977 resultados para Manuals as Topic
Resumo:
Considerando a relevância histórica e acadêmica dos Arquivos Brasileiros de Cardiologia, posto que sua indexação no MEDLINE iniciou-se em 1950, assumiu-se como hipótese que a análise das publicações de 60 anos poderia refletir as tendências evolutivas das doenças cardíacas no Brasil. Os dados do trabalho foram coletados com um programa desenvolvido para a finalidade, tornando possível a extração automática das informações do banco de dados MEDLINE. As informações do trabalho foram coletadas pesquisando-se "Arquivos Brasileiros de Cardiologia AND parâmetro selecionado em inglês". Foram arbitrados quatro grupos observacionais: (1) principais grupos de doenças do coração (doença arterial coronariana, valvulopatia cardíaca, cardiopatias congênitas e cardiomiopatias); (2) doenças relevantes na prática clínica (arritmias cardíacas, Cor Pulmonale, infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca congestiva); (3) fatores de risco cardiovascular (hipertensão arterial, diabete, dislipidemia e aterosclerose), e; (4) grupo arbitrado em função da evolução crescente das publicações sobre insuficiência cardíaca congestiva constadas nos grupos anteriores (insuficiência cardíaca congestiva, infarto do miocárdio, cardiopatia reumática e cardiopatia chagásica). Foram descritas todas as publicações dentro dos grupos estabelecidos, ressaltando-se o crescente aumento da insuficiência cardíaca e do diabete como fatores de risco. Foi possível um levantamento relativamente fácil, com auxílio do programa de computação desenvolvido para a pesquisa bibliográfica de seis décadas. Ressaltando-se as limitações do estudo, sugere-se a existência de um elo epidemiológico entre as doenças cardiológicas prevalentes no Brasil e as publicações dos Arquivos Brasileiros de Cardiologia.
Resumo:
Background:In chronic Chagas disease (ChD), impairment of cardiac autonomic function bears prognostic implications. Phase‑rectification of RR-interval series isolates the sympathetic, acceleration phase (AC) and parasympathetic, deceleration phase (DC) influences on cardiac autonomic modulation.Objective:This study investigated heart rate variability (HRV) as a function of RR-interval to assess autonomic function in healthy and ChD subjects.Methods:Control (n = 20) and ChD (n = 20) groups were studied. All underwent 60-min head-up tilt table test under ECG recording. Histogram of RR-interval series was calculated, with 100 ms class, ranging from 600–1100 ms. In each class, mean RR-intervals (MNN) and root-mean-squared difference (RMSNN) of consecutive normal RR-intervals that suited a particular class were calculated. Average of all RMSNN values in each class was analyzed as function of MNN, in the whole series (RMSNNT), and in AC (RMSNNAC) and DC (RMSNNDC) phases. Slopes of linear regression lines were compared between groups using Student t-test. Correlation coefficients were tested before comparisons. RMSNN was log-transformed. (α < 0.05).Results:Correlation coefficient was significant in all regressions (p < 0.05). In the control group, RMSNNT, RMSNNAC, and RMSNNDCsignificantly increased linearly with MNN (p < 0.05). In ChD, only RMSNNAC showed significant increase as a function of MNN, whereas RMSNNT and RMSNNDC did not.Conclusion:HRV increases in proportion with the RR-interval in healthy subjects. This behavior is lost in ChD, particularly in the DC phase, indicating cardiac vagal incompetence.
Resumo:
The classical central limit theorem states the uniform convergence of the distribution functions of the standardized sums of independent and identically distributed square integrable real-valued random variables to the standard normal distribution function. While first versions of the central limit theorem are already due to Moivre (1730) and Laplace (1812), a systematic study of this topic started at the beginning of the last century with the fundamental work of Lyapunov (1900, 1901). Meanwhile, extensions of the central limit theorem are available for a multitude of settings. This includes, e.g., Banach space valued random variables as well as substantial relaxations of the assumptions of independence and identical distributions. Furthermore, explicit error bounds are established and asymptotic expansions are employed to obtain better approximations. Classical error estimates like the famous bound of Berry and Esseen are stated in terms of absolute moments of the random summands and therefore do not reflect a potential closeness of the distributions of the single random summands to a normal distribution. Non-classical approaches take this issue into account by providing error estimates based on, e.g., pseudomoments. The latter field of investigation was initiated by work of Zolotarev in the 1960's and is still in its infancy compared to the development of the classical theory. For example, non-classical error bounds for asymptotic expansions seem not to be available up to now ...
Resumo:
O presente trabalho versa sobre a aplicação do princípio da igualdade pelo Poder Judiciário. Busca-se analisar de que maneira o mandamento constitucional de igualdade se concretiza no contexto jurídico-evolutivo enquanto princípio de norma de controle, que é justamente no âmbito em que ele é justificado pelo órgão jurisdicional. Saber até onde o juiz constitucional pode ir, conhecer seus limites de atuação, parcos ou largos, definíveis ou nubilosos, bem como o que vem contido nessa vertente do princípio que o distingue de um enunciado geral da igualdade, faz dessa dissertação um estudo interdisciplinar, mas que não deixa de ser voltado para o entendimento jurídico-normativo dessa função específica do princípio. A conhecida fórmula da proibição do arbítrio recebe uma leitura que não é inovadora, mas que almeja aferir a sua suficiência no exercício daquela função. Ou algo mais vem a ser exigido do princípio? Desde já uma resposta de tal envergadura não pode ser encontrada sem o retrato da jurisprudência respectiva. Por isso que, ao fim, e sem a pretensão de esgotamento, se optou por conhecer alguns dos julgados do Tribunal Constitucional português sobre o tema proposto. A indicação da disfunção ou não do perfil da referida Corte com a posição doutrinária só pode ser resultante da análise conclusiva sobre o tema. Fica o convite à leitura.
Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo examinar um dos meios de prova oral do processo civil, que é o depoimento da criança. Diante da existência de uma certa resistência quanto à utilização e validade deste meio de prova, foram destacados argumentos de direito probatório favoráveis à tomada do depoimento infantil, como o direito à prova no sistema da prova livre e na vertente do direito de ação e defesa, além da necessária comparação com o processo penal e o destaque aos princípios da proteção integral e do superior interesse da criança, os quais foram reforçados por outros de natureza médico-psicológica, que visaram a destacar a capacidade cognitiva da criança em recordar fatos e relatá-los. Após a desconstrução do modelo de exclusão prévia do depoimento infantil, a dissertação abordou os modelos de proteção para a audição judicial da criança, para se evitar a vitimização secundária da criança e exposição desnecessária às partes, advogados e juízes. Neste particular, foram revisados os modelos inglês do closed-circuit television - CCTV e argentino da Câmara de Gesell como paradigmas para vários outros países, inclusive o Brasil que tem incentivado o depoimento sem dano. Em derradeiro, foi examinada a valoração desse depoimento da criança, tomando-se por base a justificação lógico-racional da prova consubstanciada nos módulos de constatação, ocasião em que foi possível sublinhar que a utilização dos modelos e métodos de inquirição protetivos culminam em maior credibilidade ao depoimento da criança no processo civil e proporcionam a descoberta de falsidade voluntária ou não. Também no tópico da valoração da prova, o conteúdo do depoimento infantil vai trazer maior confiança quando conjugado com elementos intrínsecos, como a coerência do discurso e a ausência de contradições, e extrínsecos, realizado na modalidade protetiva.