831 resultados para Língua portuguesa Brasil Teses


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Ps-graduao em Lingustica e Língua Portuguesa - FCLAR

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Ps-graduao em Estudos Lingusticos - IBILCE

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Quando se pensa nas relaes entre Machado de Assis e Ea de Queirs comum referir-se polmica travada em torno da repercusso de O primo Baslio no Brasil. Obviamente, vrios outros aspectos podem ser considerados quando se prope uma reflexo sobre dilogos possveis entre os dois grandes autores das literaturas de língua portuguesa no sculo XIX. O nosso objetivo aqui discutir como a presena do clero e a relao com a religio so retratadas, sobretudo, em duas obras desses escritores: Dom Casmurro e A relquia.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

No Brasil, existem aproximadamente 200 línguas indgenas, dessas algumas nao foram descritas. Grosso modo, h dois troncos lingusticos (Tupi e Macro J) e existem famlias lingusticas ou línguas que nao apresentam semelhanas suficientes para serem agrupadas nos troncos lingusticos conhecidos. O objetivo deste trabalho apresentar um estudo descritivo e contrastivo em relaao aos sememas que descrevem os animais da fauna brasileira das línguas Zor e Parintintin baseado nos conceitos onomasiologicos. Com relaao ao aporte terico adotado, apoiamo-nos em Babini (2001), Barbosa (2002), Lisboa (2008) e Kurovski (2009). A metodologia consiste em pesquisa bibliogrfica e comparaao entre sememas das duas línguas com a língua portuguesa. Podemos mencionar que h elevado grau de diferenciaao entre o portugus e as duas línguas estudadas. Como exemplo, pode-se mencionar que para o falante do portugus os sememas para "peixe pintado" seriam: "peixe e gua doce", "peixe de carne saborosa", "peixe de couro" enquanto que o semema da língua zor para o mesmo peixe seria "causa a hepatite". No caso do parintintin os sememas foram avaliados a partir do sistema exogmico, que divide todos os seres e objetos em duas categorias: Myty e Kwandu (pssaros da Amaznia brasileira), tal classificaao levada em consideraao na escolha do alimento que ser consumido. Dessa forma, verificou-se que os sememas indgenas para animais representam, primordialmente, fonte de alimento e sobrevivncia, e, tambm, estao correlacionados s questoes cosmognicas e culturais. Por sua vez, os sememas de animais para o homem lusfono focam os aspectos visual e preservacionista. Por fim, cabe salientar que o estudo preliminar e os dados levantados serao empregados para a construao de um glossrio onomasiolgico da fauna brasileira

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

No Brasil, existem aproximadamente 200 línguas indgenas, dessas algumas nao foram descritas. Grosso modo, h dois troncos lingusticos (Tupi e Macro J) e existem famlias lingusticas ou línguas que nao apresentam semelhanas suficientes para serem agrupadas nos troncos lingusticos conhecidos. O objetivo deste trabalho apresentar um estudo descritivo e contrastivo em relaao aos sememas que descrevem os animais da fauna brasileira das línguas Zor e Parintintin baseado nos conceitos onomasiologicos. Com relaao ao aporte terico adotado, apoiamo-nos em Babini (2001), Barbosa (2002), Lisboa (2008) e Kurovski (2009). A metodologia consiste em pesquisa bibliogrfica e comparaao entre sememas das duas línguas com a língua portuguesa. Podemos mencionar que h elevado grau de diferenciaao entre o portugus e as duas línguas estudadas. Como exemplo, pode-se mencionar que para o falante do portugus os sememas para "peixe pintado" seriam: "peixe e gua doce", "peixe de carne saborosa", "peixe de couro" enquanto que o semema da língua zor para o mesmo peixe seria "causa a hepatite". No caso do parintintin os sememas foram avaliados a partir do sistema exogmico, que divide todos os seres e objetos em duas categorias: Myty e Kwandu (pssaros da Amaznia brasileira), tal classificaao levada em consideraao na escolha do alimento que ser consumido. Dessa forma, verificou-se que os sememas indgenas para animais representam, primordialmente, fonte de alimento e sobrevivncia, e, tambm, estao correlacionados s questoes cosmognicas e culturais. Por sua vez, os sememas de animais para o homem lusfono focam os aspectos visual e preservacionista. Por fim, cabe salientar que o estudo preliminar e os dados levantados serao empregados para a construao de um glossrio onomasiolgico da fauna brasileira

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

No Brasil, existem aproximadamente 200 línguas indgenas, dessas algumas nao foram descritas. Grosso modo, h dois troncos lingusticos (Tupi e Macro J) e existem famlias lingusticas ou línguas que nao apresentam semelhanas suficientes para serem agrupadas nos troncos lingusticos conhecidos. O objetivo deste trabalho apresentar um estudo descritivo e contrastivo em relaao aos sememas que descrevem os animais da fauna brasileira das línguas Zor e Parintintin baseado nos conceitos onomasiologicos. Com relaao ao aporte terico adotado, apoiamo-nos em Babini (2001), Barbosa (2002), Lisboa (2008) e Kurovski (2009). A metodologia consiste em pesquisa bibliogrfica e comparaao entre sememas das duas línguas com a língua portuguesa. Podemos mencionar que h elevado grau de diferenciaao entre o portugus e as duas línguas estudadas. Como exemplo, pode-se mencionar que para o falante do portugus os sememas para "peixe pintado" seriam: "peixe e gua doce", "peixe de carne saborosa", "peixe de couro" enquanto que o semema da língua zor para o mesmo peixe seria "causa a hepatite". No caso do parintintin os sememas foram avaliados a partir do sistema exogmico, que divide todos os seres e objetos em duas categorias: Myty e Kwandu (pssaros da Amaznia brasileira), tal classificaao levada em consideraao na escolha do alimento que ser consumido. Dessa forma, verificou-se que os sememas indgenas para animais representam, primordialmente, fonte de alimento e sobrevivncia, e, tambm, estao correlacionados s questoes cosmognicas e culturais. Por sua vez, os sememas de animais para o homem lusfono focam os aspectos visual e preservacionista. Por fim, cabe salientar que o estudo preliminar e os dados levantados serao empregados para a construao de um glossrio onomasiolgico da fauna brasileira

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O jornalismo um dos principais meios de oferta de temas para a discusso e formao da opinio pblica, porm depende de um sistema tcnico para ser transmitido. Durante mais de cem anos as informaes produzidas pela imprensa foram emitidas, armazenadas, transmitidas e recebidas pelos chamados veculos de comunicao de massa que utilizam a rede centralizada cujas caractersticas esto na escassez material, produo em srie e massificao. Esse sistema separa no tempo e no espao emissores e receptores criando uma relao desigual de fora em que as grandes empresas controlaram o fluxo informativo, definindo quais fatos seriam veiculados como notcia. Em 1995, a internet cuja informao circula sob a tecnologia da rede distribuda, foi apropriada pela sociedade, alterando a forma de produo, armazenamento e transmisso de informao. A tecnologia despertou a esperana de que esta ferramenta poderia proporcionar uma comunicao mais dialgica e democrtica. Mas aos poucos pode-se perceber novas empresas se apropriando da tecnologia da rede distribuda sob a qual circula a internet, gerando um novo controle do fluxo informativo. Realizou-se nessa pesquisa um levantamento bibliogrfico para estabelecer uma reflexo crtica dos diferentes intermedirios entre fato e a notcia tanto da rede centralizada como na rede distribuda, objetivando despertar uma discusso que possa oferecer novas ideias para polticas, bem como alternativas para uma comunicao mais democrtica e mais libertria.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

No Quarto Evangelho Jesus se apresenta por meio de metforas, sendo o objeto de nossa pesquisa a frase: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, que ser o ponto de partida condutor em busca da identidade do grupo joanino. No final do primeiro sculo, o grupo joanino se entende como fiis herdeiros de Jesus, agora seguidores do discpulo Joo (filho de Zebedeu), o qual caminhou com Jesus. O grupo no se apresenta alheio realidade da multiplicidade religiosa do perodo, mas est atento aos conflitos e aos caminhos divergentes para Deus. Isso nos aponta o quo identitrio o tema. A partir de uma leitura em Joo 13.33-14.31, nossa dissertao tem como objeto o modo como o grupo joanino recebe essa mensagem no imaginrio, a exterioriza e reage no cotidiano, bem como os grupos posteriores do gnosticismo como o Evangelho da Verdade da Biblioteca Copta de Nag Hammadi, elaborado a partir de leituras ulteriores que plasmam o mundo simblico imaginrio, cultivando diferentes caractersticas de pertena, gerando a identidade do grupo joanino.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

As empresas que almejam garantir e melhorar sua posio dentro de em um mercado cada vez mais competitivo precisam estar sempre atualizadas e em constante evoluo. Na busca contnua por essa evoluo, investem em projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e em seu capital humano para promover a criatividade e a inovao organizacional. As pessoas tm papel fundamental no desenvolvimento da inovao, mas para que isso possa florescer de forma constante preciso comprometimento e criatividade para a gerao de ideias. Criatividade pensar o novo; inovao fazer acontecer. Porm, encontrar pessoas com essas qualidades nem sempre tarefa fcil e muitas vezes preciso estimular essas habilidades e caractersticas para que se tornem efetivamente criativas. Os cursos de graduao podem ser uma importante ferramenta para trabalhar esses aspectos, caractersticas e habilidades, usando mtodos e prticas de ensino que auxiliem no desenvolvimento da criatividade, pois o ambiente ensino-aprendizagem pesa significativamente na formao das pessoas. O objetivo deste estudo de identificar quais fatores tm maior influncia sobre o desenvolvimento da criatividade em um curso de graduao em administrao, analisando a influncia das prticas pedaggicas dos docentes e as barreiras internas dos discentes. O referencial terico se baseia principalmente nos trabalhos de Alencar, Fleith, Torrance e Wechsler. A pesquisa transversal de abordagem quantitativa teve como pblico-alvo os alunos do curso de Administrao de uma universidade confessional da Grande So Paulo, que responderam 465 questionrios compostos de trs escalas. Para as prticas docentes foi adaptada a escala de Prticas Docentes em relao Criatividade. Para as barreiras internas foi adaptada a escala de Barreiras da Criatividade Pessoal. Para a anlise da percepo do desenvolvimento da criatividade foi construda e validada uma escala baseada no referencial de caractersticas de uma pessoa criativa. As anlises estatsticas descritivas e fatoriais exploratrias foram realizadas no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), enquanto as anlises fatoriais confirmatrias e a mensurao da influncia das prticas pedaggicas e das barreiras internas sobre a percepo do desenvolvimento da criatividade foram realizadas por modelagem de equao estrutural utilizando o algoritmo Partial Least Squares (PLS), no software Smart PLS 2.0. Os resultados apontaram que as prticas pedaggicas e as barreiras internas dos discentes explicam 40% da percepo de desenvolvimento da criatividade, sendo as prticas pedaggicas que exercem maior influencia. A pesquisa tambm apontou que o tipo de temtica e o perodo em que o aluno est cursando no tm influncia sobre nenhum dos trs construtos, somente o professor influencia as prticas pedaggicas.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A presente pesquisa busca avaliar exegeticamente o texto que se encontra na Bblia, especificamente no livro de Nmeros captulos 22-24 que relata sobre um personagem conhecido como Balao. A pesquisa tem tambm como objeto o estudo sobre o panteo de divindades relatado no mesmo texto, assim como tambm o estudo dos textos descobertos em Deir Alla, na Jordnia, que apresentam um personagem designado como Balao, possivelmente o mesmo personagem de Nm 22-24. A motivao que levou ao desenvolvimento dessa pesquisa foi o fato de se ter deparado com os conceitos dos diversos nomes divinos exibidos no texto, alm da questo do profetismo fora de Israel, assim como as possibilidades hermenuticas que se abrem para a leitura desse texto bblico. O conceito geral sempre foi o de que Israel era a nica nao onde existiam verdadeiros profetas e uma adorao a um nico Deus, o monotesmo. O que despertou interesse foi perceber, especialmente por meio da leitura dos livros bblicos, que o profetismo no se restringiu somente a Israel. Ele antecede formao do antigo Israel e j existia no mbito das terras do antigo Oriente Mdio, e que Israel ainda demorou muito tempo para ser monotesta. Quem esse Balao, filho de Beor? Estudaremos sobre sua pessoa e sua misso. Examinaremos os textos de Deir Alla sobre Balao e sua natureza de personagem mediador entre o divino e o humano. Esse personagem apresentado como um grande profeta e que era famoso como intrprete de pressgios divinos. Analisaremos a importante questo sobre o panteo de deuses que so apresentados na narrativa de Balao nomeados como: El, Elyon Elohim e Shaddai, alm de Yahweh. Entendemos, a princpio, que o texto possui uma conexo com a sociedade na qual foi criado e usando da metodologia exegtica, faremos uma anlise da narrativa em questo, buscando compreender o sentido do texto, dentro de seu cenrio histrico e social. Cenrio este, que nos apresentou esse profeta, no israelita, que profere bnos dos deuses sobre Israel e que, alm disso, pronuncia maldies sobre os inimigos desse mesmo Israel. Percebemos que, parte do texto pesquisado apresentado sob a tica de Israel sobre as outras naes. A pesquisa defende, portanto, que o texto de Nm 22-24, alm de nos apresentar um profeta fora de Israel igual aos profetas da Bblia, defende que, o panteo de divindades tambm era adorado por Israel e que tais nomes so eptetos de uma mesma divindade, no caso YHWH. Defende, tambm, um delineamento de um projeto de domnio poltico e militar de Israel sobre as naes circunvizinhas.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Estudo do processo comunicacional e o registro de fragmentos de memria do pequeno agricultor na localidade de Ribeiro Grande, regio do Vale do Paranapanema, Estado de So Paulo. Esta pesquisa tem como objetivos mostrar a realidade do pequeno agricultor; investigar sobre os processos comunicacionais que influenciam na preservao dos valores ou na perda deles, conhecer a opinio dos pequenos agricultores e moradores do municpio de Ribeiro Grande no Estado de So Paulo, sobre sua realidade, sua comunicao, seu modelo de vida e de produo, entender como se produz a comunicao no dia a dia do pequeno agricultor, e se h uma relao de proximidade com o jornal regional, sobre a existncia ou no de um meio de comunicao que trabalhe os sentimentos de pertencimento e os interesses da comunidade. A metodologia deste trabalho incorpora a pesquisa bibliogrfica, pesquisa documental e o estudo do caso de um jornal regional local, alm de entrevistas semiestruturadas com os lavradores. Conclui-se que o pequeno lavrador e seu estilo de vida na regio tratada no possui perscpectiva de futuro, imersos nas circunstancias que se encontram

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A presente dissertao tem como objetivo apresentar uma traduo comentada e anotada, para a língua portuguesa, de Il Decameroncino [O pequeno Decameron], do escritor italiano Luigi Capuana (1839-1915), obra publicada em 1901 na Itlia. Juntamente a esta traduo comentada, apresentamos um estudo sobre o papel desempenhado por Capuana tanto na literatura, quanto na cultura italiana, tendo se destacado como uma das personalidades que mais contriburam para a modernizao e a atualizao da literatura de seu pas, atravs da participao ativa nos debates que se fizeram aps o advento da Unificao Italiana.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo movido pela curiosidade quanto a como se resolvem, nas tradues do italiano para o portugus, questes de colocao pronominal. Encontramos, normal e frequentemente, na língua italiana, principalmente na língua falada, pronomes cujos equivalentes em portugus existem em gramticas normativas da língua portuguesa, mas que, na prtica, no so utilizados pelos falantes e escritores brasileiros. Encontramos, tambm, na língua italiana, um significativo nmero de verbos pronominais (como esserci, volerci, averne etc.) e um considervel nmero de verbos pronominais mltiplos (como andarsene, farcela, fregarsene etc.) que, juntamente com esses pronomes, constituem, para os professores brasileiros de italiano língua estrangeira (LE), elementos difceis de trabalhar na sala de aula. Alm disso, tais elementos tambm podem dificultar o trabalho dos tradutores, que devem fazer determinadas escolhas ao traduzi-los para o portugus. Como so traduzidos os pronomes combinados do italiano nas verses brasileiras? Ser que os portugueses, que possuem, por exemplo, tais pronomes utilizam-nos em todos os casos em que os encontramos nos textos de partida? E as partculas pronominais so simplesmente eliminadas no texto de chegada ou so substitudas? Tais aspectos, se observados e organizados, podem levar a uma melhor compreenso das duas línguas em contato e dar subsdios a estudantes, professores e tradutores. Pensando nessa dificuldade, esta pesquisa buscou e listou alguns autores e obras disponveis para consulta e analisou um corpus com cento e sessenta e trs ocorrncias de pronomes no italiano, mais sete acrscimos de pronomes no portugus brasileiro (PB) e/ou portugus europeu (PE), partindo do romance Uno, nessuno e centomila de Luigi Pirandello e suas respectivas tradues em PB e PE. Nosso objetivo consiste em encontrar respostas teis diminuio do estranhamento, por parte de um italiano, que escuta, de um brasileiro, frases sem pronomes (ainda que o italiano as entenda) e/ou a sensao de inadequao e, at mesmo, de desconforto, por parte de um brasileiro, ao produzir frases com todos os pronomes. No corpus analisado, temos uma amostra das escolhas e respectivas tradues propostas pelos tradutores para casos de pronomes reflexivos, de pronomes pessoais do caso reto, de pronomes pessoais do caso oblquo, de pronomes combinados e de partculas pronominais ne, ci e vi, com manutenes, omisses, trocas por outros pronomes (possessivos, retos, oblquos, demonstrativos) e, at mesmo, uma espcie de compensao numrica com a incluso de palavra inexistente no texto de partida.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa tem como objetivo investigar a língua portuguesa nativa e de herana sobreviventes em territrio fronteirio de língua oficial espanhola. Como locus de pesquisa selecionamos Olivena, uma cidade da Espanha em que a língua portuguesa se faz em situaes especficas de uso. A relevncia desta pesquisa traduz-se no fato de que espaos fronteirios mantm sobrepostas em espaos geogrficos contguos algumas realidades que se sobrepem: a realidade da oficialidade lingustica e a realidade do sentimento de pertena sociolingustica. Nesta tese, partimos da identificao, em trabalho de campo, da presena da língua portuguesa no territrio atualmente espanhol (mas historicamente portugus) e na constatao de que h uma flutuao de identificao-identidade lingustica. No espao geogrfico em que fizemos incurso cientfica, duas cidades sobrepem-se historicamente e duas geografias polticas, por outro lado, avizinham-se e roam-se continuamente. Ao tomar contato com essa cidade, hipotetizamos que o sentimento de pertena lingustica estaria presente entre os falantes mais velhos, que manteriam a herana de traos lusitanos em sua comunicao, mesmo ao falar o espanhol. A justificativa que, logo de chegada, j avistramos recintos comerciais com nomes portugueses e, contrariamente, no ouvamos o som lusitano nas ruas. Sabemos que o domnio espanhol numa cidade outrora portuguesa tenderia a apagar vestgios portugueses. No entanto, em grupos ntimos pressupnhamos o portugus como língua corrente. Durante o trabalho de campo, identificamos fortes valores culturais sendo empunhados como armas de resistncia entre descendentes de portugueses, fazendo correr numa velocidade acentuada a reorganizao dos valores lusitanos em redutos da cidade espanhola. Essa fora e essa velocidade pareciam ser as molas propulsoras de uma mudana lingustica muito sorrateira, que impactava o sentimento de unidade de um segmento social da comunidade sociolingustica. Isso nos inspirou a dar um passo investigativo seguinte em direo aos mais jovens, que tinham o espanhol como língua materna, mas tinham o portugus como língua de herana. pergunta central sobre a fora do portugus como língua de herana buscamos respostas por meio de duas outras questes mais indiretas feitas aos sujeitos entrevistados: ser que os mais jovens percebiam-se como portugueses? ser que os elementos culturais lusitanos presentes nas ruas eram reconhecidos como vinculados língua de herana? Foi assim que passamos a recolher pistas sobre os traos de resilincia do portugus como língua incrustada na regio espanhola de Olivena.