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Esta pesquisa teve por objetivo identificar o conhecimento e percepção de professores universitários, médicos, sobre a acupuntura. Utilizou-se a abordagem qualitativa, realizando-se 15 entrevistas individuais com professores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza, Ceará, de junho a dezembro de 2010. O tempo médio de ensino desses professores na UFC foi de 22 anos, e a idade média de 55 anos.Observou-se que a maior parte dos entrevistados não buscava espontaneamente informações sobre acupuntura; poucos conheciam alguma contraindicação;e os que indicavam a acupuntura o faziam para alívio de dores; a quase totalidade apresentou opinião favorável ao oferecimento da acupunturaa usuários do SUS, bem como à sua inclusão na grade curricular como disciplina optativa ou como assunto coadjuvante em disciplinas afins. No entanto, poucos entrevistados admitem abordar este tema em sala de aula como terapêutica equivalente às opções alopáticas. Constatou-se que os professores demonstram interesse em práticas não convencionais e reconhecem a importância da inserção dessa temática nos currículos dos cursos de Medicina.

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Atualmente, intensificam-se as discussões a respeito da educação em saúde, principalmente em relação aos agentes comunitários de saúde (ACS), para os quais a capacitação deve ser constante. Este estudo tem como objetivo relatar a experiência de capacitação de ACSs a respeito do tema câncer cérvico-uterino. A escolha do tema abordado baseou-se em sua relevância e na necessidade concreta dos ACSs observados, que não se sentiam empoderados com relação ao assunto. Diante disso, nove acadêmicos de Medicina e Enfermagem, monitores do PET-Saúde da Universidade de Brasília (UnB), realizaram encontros com ACSs dos municípios de Ceres e Santa Isabel (GO), com o intuito de fornecer a esses profissionais mais informações e técnicas para que a abordagem das usuárias em relação ao exame colpocitologico fosse bem-sucedida. A metodologia utilizada foi a integração entre educação bancária e educação dialógica, a fim de que elas se complementassem para alcançar melhores resultados. Foi evidenciado êxito, uma vez que os ACSs demonstraram ter assimilado o conteúdo e ter organizado os conceitos e puderam aplicá-los de forma criativa, envolvendo-se com o aprendizado e acrescentando a ele as suas vivências próprias em relação ao conhecimento aprendido.

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INTRODUÇÃO: Marketing médico é um assunto controverso, principalmente no que concerne a princípios éticos. Portanto, frente à competição acirrada de mercado, é necessário o preparo profissional. Conhecer a percepção dos alunos de Medicina pode auxiliar na estruturação de alternativas de capacitação. METODOLOGIA: Inicialmente, identificaram-se crenças sobre marketing médico através de grupo focal composto por 12 alunos. Com base nesses dados, dez afirmações para avaliar atitudes foram aplicadas aos alunos de uma Faculdade de Medicina pública brasileira. RESULTADOS: Observou-se falta de clareza sobre o conceito de marketing, preocupação com princípios éticos e necessidade de marketing no mercado competitivo. Na fase de aplicação, foram obtidas 280 respostas de diversos estágios do curso. Apenas 16,8% admitiram contato com o tema. Houve clareza sobre ética em relação ao paciente, influenciada positivamente pela progressão no curso, mas houve divergência na ética entre profissionais. CONCLUSÕES: Marketing médico é uma área pouco compreendida e relegada ao currículo oculto, sendo influenciada por transposições inadequadas de métodos didáticos destinados à comunicação profissional para a população leiga. Novos métodos de ensino, como a educação tutorial, podem ser uma alternativa para lidar com essas situações.

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Este estudo objetivou investigar a associação entre a Síndrome de Burnout e o desempenho acadêmico de estudantes da primeira à quarta série de um curso de graduação em Medicina. O comprometimento emocional dos alunos variou conforme a série, com diferenças significativas para os componentes da síndrome entre alunos com notas acima e abaixo da média, sendo o primeiro ano o mais afetado. Isto indica que, no curso estudado, a implantação da reforma curricular não foi um fator de proteção para a Síndrome de Burnout. Constatou-se também associação entre a síndrome e o rendimento acadêmico dos estudantes em disciplinas da primeira e da segunda série. São necessários estudos longitudinais sobre o assunto para confirmar as tendências encontradas e esclarecer a interferência de fatores que não puderam ser abordados neste estudo, considerado preliminar.

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Realizou-se estudo descritivo e transversal com 242 alunos matriculados no internato em medicina de duas universidades públicas e duas faculdades privadas em Teresina, Piauí. Foi aplicado questionário semiestruturado para conhecer como a sexualidade humana foi ensinada nos cursos médicos. A taxa de resposta ao questionário foi de 86,3%. O ensino da sexualidade foi identificado por 95,2% dos alunos em algum momento do curso. As disciplinas que mais falaram sobre o assunto foram: ginecologia (91,9%), psiquiatria (55,3%), psicologia médica (30,6%) e urologia (24,1%). A sexualidade foi tema de aula em apenas 8,4% dos relatos, mas foi comentada em outras aulas, como: câncer (70,9%), aborto (67,5%), DST e HIV/Aids (67%). Quando o docente falou sobre sexualidade, enfatizou as disfunções sexuais (84,1%), com menor evidência para homossexualidade (50%) e direitos sexuais e reprodutivos (40,6%). Os alunos apontaram influências positivas do ensino da sexualidade na graduação (96,1%). Esses dados indicam que a sexualidade foi ofertada com destaque para a discussão de aspectos biológicos e de doenças associadas à sexualidade, com menor ênfase na construção social do tema e orientação sexual.

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Pesquisa realizada em um programa de hemodiálise de um hospital público universitário do Rio de Janeiro investigou percepções de um grupo de médicos em relação à religiosidade de seus pacientes frente à doença e ao tratamento. Foi usada como base teórica a Teoria das Representações Sociais de Moscovici e a metodologia quali-quantitativa de análise do discurso do sujeito coletivo (DSC). Os discursos revelaram o reconhecimento da presença e da importância das crenças religiosas no contexto da assistência médica, sendo elas valorizadas como um recurso psicológico tanto no enfrentamento das dificuldades da doença e do tratamento, no caso dos pacientes, quanto no enfrentamento das situações difíceis vividas no exercício profissional, no caso dos médicos. Também evidenciaram a existência de dificuldades em conversar sobre o assunto com os pacientes e o silêncio sobre ele entre os colegas médicos. Os resultados encontrados indicam a necessidade de maior elaboração reflexiva sobre o assunto no grupo investigado, carência de maior investimento educacional na formação médica no que se refere às questões religiosas e maior divulgação, entre os médicos, de trabalhos publicados sobre o assunto.

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O presente ensaio traz como objetivo geral uma reflexão sobre a ecologia médica e uma discussão sobre os seres humanos, profissionais de saúde e suas relações como meio ambiente. A pesquisa, de caráter descritivo e exploratório, buscou na literatura e na internet, por meios dos unitermos "Ecologia Médica" e "Medical Ecology", subsídios para discutir e refletir sobre a relação homem, meio ambiente e profissionais da saúde. Estudiosos do assunto afirmam que os médicos clínicossão treinados para tratar problemas que ocorrem em nível individual e não estão devidamente preparados para trabalhar no nível do ecossistema. Da mesma forma, outros profissionais da saúde e da vigilância sanitária e ambiental,como enfermeiros, biomédicos, farmacêuticos e biólogos, também não possuem, em suas grades curriculares de graduação, componentes que tragam reflexões e ensinamentos sobre profilaxia e controle de doenças no âmbito da ecologia médica. Os profissionais da saúde, principalmente de Medicina e Enfermagem, devem estar preparados para uma análise critica dos desafios apresentados nesta área, para que sejam agentes de mudanças e profundas transformações no processo saúde, meio ambiente e prevenção de doenças humanas, com base nos princípios e reflexões da ecologia médica.

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Assim como em qualquer comunidade, fatores estressantes estão presentes no dia a dia dos acadêmicos de Medicina, impactando sua qualidade de vida. Como um desdobramento da experiência pedagógica na disciplina Saúde e Sociedade, do curso de Medicina da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), um grupo de alunos decidiu investigar o tema, a fim de conhecer a própria percepção sobre o assunto. A partir de um grupo focal e com base em parâmetros adotados pelo Grupo de Qualidade de Vida da OMS, foram analisados fatores que têm determinado a qualidade de vida dos acadêmicos de Medicina. O principal elemento considerado na qualidade de vida do estudante de Medicina da Ufop é uma extensa carga horária curricular, frequentemente associada a uma carga excessiva de atividades extracurriculares, que limitam práticas de esporte, lazer e qualidade de sono. Outro ponto considerável é a precária relação dos alunos com a infraestrutura da cidade. Considera-se o grande desafio que se apresenta à adequação do programa do curso às diretrizes curriculares nacionais sem prejuízo das condições necessárias à saúde física e mental dos graduandos.

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Na edição de volume 38, número 2, versão online desta revista, Corsi e colaboradores apresentaram um texto muito elegante sobre os fatores que influenciam os alunos na escolha da especialidade médica. Este tema vem sendo abordado com grande frequência nas discussões do nosso Curso de Prática Educativa em Medicina, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, coordenado pelos professores Manfroi e Machado. A respeito deste assunto, temos algumas considerações sobre a nova geração de profissionais médicos e sua relação com o autodesenvolvimento profissional.

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Este trabalho analisou a percepção dos fabricantes do Polo Moveleiro de Ubá, MG, quanto à utilização da madeira de eucalipto para a fabricação de móveis. A crescente restrição ambiental ao uso de madeiras provenientes de florestas nativas tem estimulado a utilização da madeira de reflorestamento, principalmente a de eucalipto. Foram entrevistadas 17 empresas do segmento de sala de jantar, 21 do segmento de cama e 6 do segmento de móveis sob encomenda. A experiência de uso da madeira de eucalipto foi constatada em 43,2% das empresas, sendo os principais fatores que influenciaram seu uso: o fato de a madeira ser proveniente de floresta plantada e ter características uniformes, além da escassez de madeira oriunda de florestas nativas. Das empresas que nunca usaram a madeira de eucalipto, 88% já ouviram falar das suas potencialidades, mas não usavam porque tinham pouco conhecimento sobre o assunto, faltavam fornecedores, não havia demanda por parte dos consumidores e consideravam alto o preço dessa madeira. Conclui-se que a maioria das empresas tinha interesse em usar a madeira de eucalipto no futuro, desde que tenha maiores informações e que o preço seja acessível.

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A iniciativa de legislar sobre técnicas de restauração é recente no Brasil e, de acordo com as informações disponíveis, inédita no mundo, havendo controvérsias sobre a conveniência dessa legislação. Na tentativa de trazer luz ao debate, desenvolveu-se análise crítica da Resolução da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, que normatiza o reflorestamento heterogêneo de áreas degradadas. Considerou-se que a norma se baseia em pressupostos que não encontram respaldo em experimentação científica, uma vez que o entendimento dos processos ecológicos envolvidos na restauração está longe de ser suficientemente completo para permitir legislar, com segurança e detalhamento, sobre o assunto. Adicionalmente, considerou-se que nem os profissionais que elaboram projetos nem os que atuam no licenciamento e fiscalização detêm o conhecimento necessário para aplicar a norma. Entende-se ainda que o rigor das normas cerceia a criatividade e a iniciativa do cientista e do restaurador e, assim, constitui barreira a mais a dificultar a descoberta de soluções inovadoras e, especialmente, a retardar a expansão das áreas restauradas. Do ponto de vista da conservação da biodiversidade, considera-se que a indução de demanda comercial de material biológico de espécies raras ou ameaçadas, prevista na Resolução, pode colocar em risco a conservação das populações naturais dessas espécies, que deveriam ser alvo de programas específicos. Não parece, em suma, que a instituição dessa Resolução tenha contribuído para acelerar o ritmo de ampliação das áreas restauradas e tampouco para aumentar a probabilidade de sucesso das iniciativas de restauração.

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A compactação do solo tem sido assunto de intensivas pesquisas nos últimos anos; no entanto, os mecanismos que implicam o processo de compactação dos solos agrícolas, ainda permanecem pouco conhecidos. A contribuição do tamanho de agregados do solo, bem como o efeito do teor de água e da pressão normal aplicada na compactação e pressão de pré-compactação do solo, foi investigada em um Nitossolo Vermelho eutrófico. Amostras de solo deformado, constituídas por agregados menores que 2,5 mm e de 9,3 a 19,4 mm, foram submetidas a ensaio de compressão uniaxial drenado. O índice de vazios e a pressão de pré-compactação foram avaliados. Os resultados obtidos mostram que o tamanho de agregados teve efeito no processo de compactação do solo. A mudança da compactação do solo pode ser prevista em função do estado inicial do solo, da pressão aplicada e do teor de água.

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O uso da vazão natural permite representar as condições naturais existentes na bacia e sua evolução ao longo dos anos; entretanto, por ser este um assunto de preocupação recente, pouco se conhece sobre o impacto do uso dessas vazões em estudos hidrológicos. Tendo em vista a importância do conhecimento das vazões naturais, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do uso destas vazões em relação às vazões observadas para a bacia do Paracatu. O impacto do uso das vazões naturais foi estimado para as vazões média de longa duração e as mínimas (Q7,10 e Q95), sendo feitas uma análise pontual e uma espacial. A análise pontual foi feita nas seções onde se localizam as estações fluviométricas; já a espacial engloba toda a hidrográfica da bacia do Rio Paracatu, onde as vazões foram obtidas por meio da equação de regionalização. Os impactos do uso das vazões naturais em substituição às vazões observadas verificados na bacia do Paracatu podem ser considerados inexpressivos para a estimativa da vazão média de longa duração e de razoável expressividade para a estimativa das vazões mínimas.

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O fígado é o órgão mais comumente lesado nos traumatismos abdominais; no entanto, com freqüência a laparotomia revela ausência de sangramento ativo, limitando-se a intervenção à limpeza e drenagem da cavidade. Em função deste aspecto e do fato de que a maioria das lesões hepáticas é de menor gravidade, surgiu a opção do tratamento não-operatório. Esta conduta representa hoje a terapêutica de escolha nas lesões hepáticas em doentes conscientes e estáveis do ponto de vista circulatório. A experiência mostra que é um método seguro, efetivo e com excelentes resultados. Neste artigo, os autores fazem uma revisão e análise crítica do assunto, discutindo os critérios de seleção dos doentes, a avaliação e os riscos e complicações do tratamento não-operatório do trauma hepático.

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OBJETIVO: Com base na literatura e estatística pessoal sobre os resultados da Fundoplicatura "Nissen Rossetti" sem ligadura dos vasos curtos(FNR) no tratamento cirúrgico de pacientes com Doença do Refluxo Gastro-esofágico(DRGE) e Esôfago de Barrett (EB), idealizou-se este trabalho com o objetivo de comparar, através de pH metria prolongada pós-operatória e dados clínicos, os resultados desta cirurgia com os alcançados com a Fundoplicatura de Nissen "Longa" com ligadura dos vasos curtos (FNL). MÉTODO: Durante o período de maio de 2000 e março de 2003, foram avaliados, no pós operatório, 28 pacientes com DRGE e EB, dos quais 12 submetidos a FNR(grupo I) e 16 a FNL(grupo II). Valorizou-se os sintomas, surgimento de disfagia pós-operatória e a persistência do refluxo ácido após a cirurgia, medido através da pH metria pós-operatória. RESULTADOS: Ambas as cirurgias aliviaram os sintomas de pirose e regurgitação no segundo dia de pós-operatório. A disfagia transitória ocorreu mais frequentemente nos casos de FNR que FNL, 41%(6) e 6,25%(1) respectivamente. Disfagia permanente não foi observada em nenhum dos dois grupos. A pH metria pós- operatória seis meses após as cirurgias mostrou que os pacientes do grupo I não ficaram totalmente protegidos do refluxo, com 25% de pH metrias positivas, enquando os do grupo II ficaram quase que totalmente protegidos, com 6,25% de exames positivos. CONCLUSÕES: Embora seja um estudo preliminar e com um período curto de observação, chamamos a atenção para a lembrança do perigo que representa o refluxo persistente após a cirurgia, para um paciente com esôfago de Barrett e apresentamos uma proposta de fundoplicatura longa e frouxa, ou seja diferente da tendência atual(válvula curta e frouxa) para o tratamento cirúrgico dos pacientes com esôfago de Barrett, que acreditamos merecer uma reflexão por parte dos cirurgiões e estudiosos do assunto.