1000 resultados para Sociedade anônima, discursos, ensaio, conferências, Brasil


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INTRODUO: A febre amarela uma arbovirose prevenvel por uma vacina eficaz e segura. MTODOS: Acompanhamento clnico prospectivo de 49 pessoas que receberam uma superdosagem equivocada de vacina contra febre amarela, durante o surto de 2009, em uma localidade rural do Vale do Rio Pardo, no interior do Rio Grande do Sul. RESULTADOS: Durante os 45 dias de acompanhamento clnico, em apenas 1 (2,1%) caso houve a manifestao de um possvel viscerotropismo agudo leve, como evento adverso ps-vacinal. CONCLUSES: No grupo de pessoas acompanhadas, aps a superdosagem de vacina antiamarlica, percebeu-se a quase total inexistncia de eventos adversos.

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INTRODUO: Piraj da Silva fez contribuio magnfica helmintologia ao descrever ovos de Schistosoma mansoni nas fezes de um paciente, no Estado da Bahia e a morfologia de vermes adultos. MTODOS: Neste estudo, apresentamos uma avaliao microscpica das lminas montadas e depositadas na Coleo Helmintolgica do Instituto Oswaldo Cruz. A tcnica empregada nesta nova anlise foi a microscopia de varredura a laser confocal. RESULTADOS: Na parte anterior dos vermes adultos machos, observamos ventosas com musculatura bem desenvolvida e clulas germinativas dentro dos lobos testiculares. Visualizamos, tambm, espinhos localizados na regio mediana do canal ginecforo. Na superfcie dorsal, encontramos tubrculos e feixes musculares transversais e longitudinais. Em relao ao aparelho reprodutivo feminino, pudemos distinguir um ovo no interior do tero e o ovrio alongado com clulas germinativas. As glndulas vitelnicas estavam restritas parte posterior das fmeas conectadas por um ducto vitelnico curto. CONCLUSES: As caractersticas morfolgicas so similares as estudadas anteriormente por Piraj da Silva com vermes frescos. Alm disso, este estudo demonstra a importncia de se depositar espcimes nas colees helmintolgicas abrindo possibilidade de novos estudos com estas lminas.

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INTRODUO: Com o avano no controle da transmisso vetorial e por transfuso sangunea da doena de Chagas, as formas alternativas de transmisso ganharam relevncia. Este artigo de opinio discute a importncia de cada uma dessas modalidades e as medidas para sua preveno. MTODOS: Foi realizada uma reviso bibliogrfica sobre os mecanismos de transmisso do Trypanosoma cruzi atravs de modalidades alternativas, vigentes no Brasil, e as possibilidades de sua preveno. Foram consultadas as bases de dados PubMed e BVS. RESULTADOS: Foram identificadas 25 publicaes que discutiam as modalidades alternativas de transmisso da doena de Chagas. CONCLUSES: A transmisso oral, pela ingesto de alimentos contaminados, tem sido o modo de transmisso predominante no Brasil nos ltimos anos. Os demais modos alternativos de transmisso so de ocorrncia menos frequente. importante conhecer essas ocorrncias, sobretudo agora que a veiculao vetorial do parasita est controlada. Conforme os conhecimentos atuais foram apresentadas medidas preventivas, de acordo com cada uma das situaes consideradas.

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INTRODUO: Foi feito um acompanhamento das gestantes tratadas para tuberculose multidroga resistente (TB-MDR) durante a gravidez, em Campinas, Estado de So Paulo, no perodo de 1995 a 2007. MTODOS: No estudo retrospectivo, foram includas pacientes com cepa resistente, pelo menos isoniazida e rifampicina e gravidez em qualquer momento, durante o tratamento. Os casos receberam esquema individualizado baseado nos padres de resistncia medicamentosa e nos antecedentes de tratamento de cada paciente. RESULTADOS: Sete gestantes apresentaram resistncia a duas ou mais drogas. Trs j estavam grvidas, antes do incio do tratamento e quatro engravidaram depois. Duas estavam com Aids, uma foi a bito e em outra ocorreu falncia de tratamento. Todas apresentaram tuberculose avanada com achados radiolgicos graves e para cinco pacientes o tempo mdio da converso do escarro foi de quatro meses. Duas gestantes foram curadas. Dois recm-nascidos foram infectados com o HIV por suas progenitoras. CONCLUSES: O resultado do tratamento foi insatisfatrio e a superviso direta imperativa na TB-MDR durante a gestao. O planejamento familiar deve ser fortemente recomendado.

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INTRODUO: No Estado do Amazonas, os dados sobre a prevalncia dos gentipos do vrus da hepatite C ainda so escassos. MTODOS: Os gentipos do VHC foram determinados em 69 pacientes da Fundao de Medicina Tropical do Amazonas - FMT-AM. O RNA do VHC foi detectado pela tcnica de RT-PCR, utilizando-se iniciadores HC11/HC18 para a regio 5'no traduzida. RESULTADOS: Dos 69 pacientes, 65,2% era do sexo masculino e 34,8% do feminino. O gentipo 1 foi o mais prevalente, seguidos dos 3 e 2. CONCLUSES: Estes dados sugerem que Manaus uma porta de entrada do vrus VHC no Estado do Amazonas.

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Consideram-se habituais em doena de Chagas humana os mecanismos vetorial, transfusional e congnito de transmisso. Acidental, oral e por transplantes so ditos alternativos. Possibilidades como por outros vetores, sexual, criminal e por secreo de marsupiais so consideradas excepcionais. A preveno dos mecanismos alternativos, incluindo o congnito, est hoje consensuada: TRANSMISSO CONGNITA: deteco precoce do caso e seu tratamento especfico. Se possvel comear, no pr-natal com sorologia de gestantes. Quando vivel, pesquisar parasitologicamente o RN de mes reagentes, tratando-se imediatamente os que resultarem positivos. Sendo negativos, sorologia convencional aos 8 meses de vida, tratando imediatamente os que estiverem reagentes. TRANSMISSO ACIDENTAL: Usar treinamento e equipamentos de proteo. Se acidente, desinfeco local, sorologia convencional e inicio de tratamento especfico por dez dias. Reviso da sorologia em 30 dias, seguindo-se o tratamento at a dose total, no caso de reao positiva. TRANSPLANTES DE RGOS: sorologia prvia no doador e receptor. Sendo o primeiro positivo e o segundo negativo, evitar o transplante ou tratar especificamente o doador por 10 dias antes da cirurgia e o receptor nos dez dias subsequentes mesma. TRANSMISSO ORAL: de modo geral, higiene alimentar e cozimento de carnes de possveis reservatrios. Hoje se recomenda a deteco precoce e tratamento imediato do caso, com intensa busca ativa entre os circunstantes mais prximos do paciente.

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Discute-se o controle dos transmissores da doena de Chagas, no Estado de So Paulo, e as atividades que levaram eliminao do Triatoma infestans. So destacados os fatores coadjuvantes as aes de controle, particularmente o xodo rural. A partir de 1965, o combate tomou a forma de uma verdadeira campanha, com fases distintas em funo das alteraes epidemiolgicas, experincia adquirida e presso dos custos. Aps 25 anos de trabalho a campanha foi considerada encerrada, com a eliminao dos focos da espcie do planalto paulista. Porm, em funo da possibilidade da reintroduo de Triatoma iinfestans(transporte passivo) e da presena, em diversas localidades, de exemplares de espcies vetoras semidomiciliares (Triatoma sordida e Panstrogylus megistus) as atividades de controle no foram interrompidas. Em consequncia, continuam em andamento as aes de vigilncia entomolgica.

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Um inqurito de soroprevalncia de doena de Chagas foi realizado em amostra representativa da populao com idade at cinco anos de toda a rea rural brasileira, exceto o Estado do Rio de Janeiro. Foram estudadas 104.954 crianas, que tiveram amostras de sangue coletadas em papel de filtro e submetidas a testes de screening pelas tcnicas de imunofluorescncia indireta (IFI) e ELISA em um nico laboratrio. Todas as amostras com resultados positivos ou indeterminados, juntamente com 10% daquelas com resultados negativos, foram enviadas para um laboratrio de referncia e a submetidas a novos testes por IFI e ELISA, alm de western blot TESA (Trypomastigote Excreted Secreted Antigen). Para as crianas com resultado final positivo foi agendada uma re-visita para coleta de sangue venoso do prprio participante e das suas mes e familiares. Da avaliao do conjunto de testes resultaram 104 (0,1%) resultados positivos, dos quais apenas 32 (0,03%) foram confirmadas como infectadas. Destas, 20 (0,02%) com positividade materna concomitante (sugerindo transmisso congnita), 11 (0,01%) com positividade apenas na criana (indicativo de provvel transmisso vetorial), e uma criana positiva cuja me havia falecido. Em 41 situaes ocorreu confirmao apenas nas mes, sugerindo transferncia passiva de anticorpos maternos; em 18 a positividade no se confirmou nem nas crianas nem nas suas mes; e em 13 no foi possvel a localizao de ambas. As 11 crianas que adquiriram a infeco por provvel via vetorial distriburam-se predominantemente na regio nordeste (Piau, Cear, Rio Grande do Norte, Paraba e Alagoas), acrescidas de um caso no Amazonas e um no Paran. Dos 20 casos com provvel transmisso congnita sobressaiu-se o Rio Grande do Sul, com 60% deles, representando este o primeiro relato de diferenas regionais na transmisso congnita da doena de Chagas no Brasil, possivelmente relacionada existncia de Trypanosoma cruzi grupo IId e IIe, atualmente classificados como TcV e TcVI. Os resultados deste inqurito apontam para a virtual inexistncia de transmisso de doena de Chagas por via vetorial no Brasil em anos recentes, resultante da combinao dos programas regulares e sistemticos de combate molstia e de mudanas de natureza socioeconmica observadas no pas ao longo das ltimas dcadas. Por outro lado, reforam a necessidade de manuteno de um programa de controle que garanta a consolidao deste grande avano.

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O jornalismo e os meios de comunicao adquiriram uma importncia social muito relevante na construo social da realidade. fundamental discutir o papel dos media como um dos principais fruns de discusso em sociedades democrticas. Desde o advento da democracia moderna, os meios de comunicao tm assumido grande destaque no que diz respeito constituio de espaos para o exerccio da cidadania. Alguns autores quase que fundem as ideias de espao pblico e media, em funo de a sociedade se ter tornado extraordinariamente complexa, no sendo mais possvel, fisicamente, assegurar um processo efetivamente democrtico atravs de espaos fsicos comunicacionais (de discusso e interao sociais face a face). Os media, nomeadamente atravs do jornalismo, podem contribuir para o desenvolvimento da sociedade com a difuso de informaes, a troca de opinies e a promoo de debates. Podem, desta forma, contribuir para a construo da cidadania por meio de aes educativas e informativas que conduzam o sujeito reflexo e ao. Partindo da compreenso de que a cidadania construda no mbito da relao das pessoas com a sociedade em que vivem, entendemos que a base para o exerccio da cidadania a formulao de opinies sobre os assuntos relevantes para a vida dos indivduos. No nosso trabalho analisamos exatamente a relao entre cidadania e rdio. A escolha deste medium deve-se ao facto de a rdio ser um dos primeiros veculos de comunicao de massa e, embora alguns tericos tenham declarado a sua morte, a rdio sobrevive e continua a ter uma presena importante nas sociedades. Para alm disso, consideramos a rdio como um veculo privilegiado para a promoo da cidadania, uma vez que rene um conjunto de elementos favorveis a esse fim, dentre eles: a proximidade com o pblico e a linguagem utilizada. Assim, a nossa inteno foi compreender como a rdio, hoje, manifesta o seu potencial, enquanto parte integrante dos mass media, de modo a prestar o seu contributo ao desenvolvimento da cidadania. A sua programao contribui para o entendimento do mundo indispensvel formao de opinies sobre questes relevantes ao exerccio a cidadania? Para responder a essa questo estudmos as grelhas de programao de rdios em Lisboa e em Braslia, nos anos 2011 e 2012, e realizmos entrevistas com os respetivos diretores. Tambm realizmos grupos de focos, no contexto de diversas organizaes sociais, para compreender a relao dos cidados com a rdio. O nosso objetivo foi analisar a contribuio da rdio para o processo de formao de opinio sobre temas sociais relevantes cidadania, atravs de um estudo comparado nas cidades de Braslia e Lisboa, assim como verificar se a programao quotidiana das rdios em estudo promove uma aproximao aos cidados e se os mesmos reconhecem e definem a programao como correspondendo s suas necessidades de informao. Observmos que a rdio continua a ter um grande potencial cvico, mas neste momento, de um modo geral, a sua programao pouco contribui para a promoo de uma cidadania efetiva ou, para sermos mais incisivos, ela desmerece mesmo esse seu potencial.

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Neste volume est reunida a maior parte das comunicaes apresentadas, em Novembro de 2000, no terceiro ciclo de conferncias organizadas pelo Ncleo Cientfico de Estudos Medievais da Faculdade de Cincias Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Assunto pouco estudado em Portugal, o da relao da sociedade medieval com o mundo animal, este encontro procurou abranger tpicos to diversificados como o das heranas mentais, o dos quotidianos e o das imagens, smbolos e discursos mediadores das concepes da fauna e da natureza.

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RESUMO: O Brasil em 2001 aprovou a Lei de Sade Mental, n 10.216, e vem implantando um conjunto de regulamentaes focado na ateno integral sade e nos Direitos Humanos. Esta pesquisa descritiva tem como intuito conhecer e identificar o contedo desta lei, objetivando analisar a abrangncia e adequao desse contedo a partir do Checklist da OMS (2005) destinado a assegurar os Direitos Humanos assinados em protocolos internacionais. Para tal, um grupo focal foi constitudo com diferentes atores envolvidos com a sade mental no Brasil, em dois encontros, com at duas horas cada. O grupo realizou um debate sobre o contedo da Lei 10.216/01, o Checklist foi o roteiro e norteador dos debates, tendo sido considerado minuciosamente cada ponto de checagem da lei. Ao final, buscou-se uma resposta-consenso do grupo a cada item. Optou-se ainda por observar outros dois dados complementares: os discursos pblicos do deputado Paulo Delgado e a as recomendaes da IV Conferncia Nacional de Sade Mental. A apreciao dos dados foi conduzida por meio de anlise de contedo, pela qual foi possvel identificar 16 temas (a partir dos 27 itens do Checklist) e organiz-los em quatro categorias de anlise: Terico-Conceitual, Tcnico-Assistencial, Jurdico-Poltico e Sociocultural. Ficou evidente que o contedo da Lei, em geral, est adequado por conseguir operar e sustentar boa parte das questes da Sade Mental no Brasil. O texto em si garante e promove os direitos das pessoas com sofrimento mental. Foi possvel identificar recomendaes para a gesto federal, movimento social e outros atores, tanto para aplicar e interpretar coerentemente a Lei quanto para qualificar a legislao que se desdobra a partir dela. Ficou evidente a importncia da CRPD Convention on the Rights of Persons with Disabilities, cuja aplicao sade mental tem sido pouco debatida no Brasil.-----------------ABSTRACT: In 2001 Brazil approved the Mental Health Law, number 10.216 and has been implanting, a group of regulations focused on the attention to health and Human Rights. This descriptive research intends to get to know and identify the contents of the above mentioned law, in order to analyze its scope and conformity to the OMS Checklist (2005) in assuring the Human Rights signed in international protocols. For such a proposition, a focal checking group was formed by different actors involved in mental health in Brazil, in two meetings, during average to two hours each. The group has realized a debate on the contents of the Law 10.216/2001, the Checklist from OMS, was the script and the north for the debates considering each check point of the law. At the end, a consensual group answer was given to each of the items on the checklist. Decided to observe two other complementary data: the public speeches by Deputy Paulo Delgado and the recommendations of the IV National Conference on Mental health. The Data appreciation, conducted through the analysis of the contents: it was possible to identify 17 themes (based on the 27 items on the Checklist) and organize them into four categories: Theoretical-Conceptual, Technical-Assistance, Legal-Politics and Sociocultural. It is clear that generally the laws content is adequate; it can operate and sustain a big part of the mental health issues in Brazil. The text itself ensures and promotes the rights of the ones with mental disorder. It was possible to identify recommendations for the federal management, social movement and other actors, both to apply and interpret the law consistently as to qualify the legislation that unfolds from it. It was evident the importance of the Convention on the Rights of Persons with Disabilities-CRPD, whose application to mental health have been little debated in Brazil.

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Os efeitos da mundializao do capital e as implicaes do neoliberalismo reconfiguraram os mercados e geraram alteraes no comportamento dos indivduos. Esses novos cenrios de produo do social alteram as definies dos papis dos atores tradicionais e conduzem-nos ao questionamento do sentido das suas aes. Assim, interessa-nos, particularmente, analisar a corresponsabilidade das empresas no desenvolvimento social e humano e no processo de transformao social. Essa reflexo obriga-nos a tecer consideraes sobre a definio do estatuto econmico das empresas e as suas finalidades ticas, ou a articulao entre, por um lado, os constrangimentos de gesto que pesam sobre as empresas a curto prazo e o plano singular e, por outro lado, as suas funes econmicas a mdio e a longo prazo e o plano do conjunto da sociedade. Esta discusso tem sido feita dentro dos esforos de teorizao sobre a responsabilidade social das empresas (RSE). O presente estudo busca contribuir para uma discusso sobre o significado desta responsabilidade. Para tal, fizemos um inventrio das dimenses associadas na literatura s prticas de RSE a partir das quais construmos uma tipologia das diferentes modalidades de responsabilidade que podem ser invocadas. Procurmos perceber como, e em que medida, as dimenses em que so promovidas como marcas da responsabilidade social das empresas se encontram distribudas em tecidos econmicos comuns, ou seja, tecidos econmicos significativos de um ponto de vista intencional ou compreensivo e representativos, ao mesmo tempo, no plano extensivo, de prticas responsveis nos planos da equidade e da justia social. Esta orientao justifica-se pelo facto de, para alm do conhecimento de prticas emblemticas, o nosso estudo visa a compreenso de contextos socioeconmicos marcados por grandes disparidades na distribuio dos indicadores de equidade econmica e de justia social e onde, portanto, prticas empresariais responsveis poderiam ter um significado e um efeito importantes na perspetiva da transformao das situaes. Na realizao da pesquisa emprica, optmos pela regio Norte de Minas Gerais, no Brasil. Optmos, ainda, pelo setor do txtil, tendo em conta: a sua importncia para a regio; a sua interdependncia entre nveis de responsabilidade diferentes; a grande abrangncia das atividades econmicas envolvidas; a distribuio da atividade por empresas de diferentes dimenses e escalas e o nmero importante de trabalhadores abrangidos. Esta escolha do setor e do territrio possibilitou a considerao de diferentes vetores de anlise: os modos de produo; as dimenses de empresas; os nveis de implicao no processo de globalizao; os modos de insero na economia; os setores implicados na cadeia produtiva; os tipos de trabalho responsvel e irresponsvel. Neste estudo, procura-se identificar as prticas responsveis, de acordo com a tipologia que construmos, com intuito de elencar quais tm sido as boas (ou ms) prticas das empresas no Norte de Minas na perspetiva da RSE. Isto significa que, em oposio s modalidades de prtica que se ajustam definio de RSE, se perfilam outras que no obedecem aos critrios da certificao, existindo ainda muitas que poderemos considerar de irresponsabilidade, luz dos valores ticos e de justia social promovidos pelo label RSE.

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Esta tese se concentra na participao das crianas no jornalismo feito para elas. Buckingham (2009) entende que as crianas devem exercer os seus direitos de participao, estabelecidos na Conveno sobre os Direitos da Criana (1989), tambm na rea da produo miditica. Isto significa que as crianas devem dizer, para os produtores e legisladores de mdia, os seus desejos e sugestes, crticas e concordncias, alm de produzir contedos prprios. Para o investigador britnico, isso est relacionado ao que ele chama de direito das crianas representao, garantia que no est abarcada pela Conveno. O objetivo desse novo direito seria o de que as crianas no s sejam ouvidas mas tambm criem e defendam melhores formas de representao das infncias contemporneas, atravs da participao nos canais de mdia. Alm disso, as representaes das crianas apresentadas no discurso jornalstico so parte do quadro social e cultural que forma o que entendemos por infncia contempornea (e que a distingue do que ser adulto). A imprensa voltada especificamente para as crianas pode entender melhor o cotidiano dos meninos e meninas e, atravs de representaes da(s) infncia(s) mais complexas, pode lembrar sociedade que as crianas tambm esto envolvidas em questes gerais, como a organizao cultural e socioeconmica de suas cidades, de seus pases ou do mundo expandindo o conceito de infncia aceito atualmente. Os canais de participao oferecidos pelos meios de comunicao e as novas formas de comunicao que as crianas tm sua disposio, atravs da internet, so possveis formas de assegurar o direito defendido por Buckingham. Mas as crianas tm vindo a utilizar as novas formas digitais de participao para se comunicar com os jornalistas que escrevem para elas? Existe um interesse voluntrio das crianas neste tipo de participao? So comentrios enviados diretamente por elas ou por seus responsveis, preocupados com os contedos dos veculos que oferecem aos seus filhos, netos e alunos? Para responder a essas questes, analisamos 515 cartas e e-mails enviados para duas revistas feitas para crianas, no Brasil (Cincia Hoje das Crianas) e em Portugal (Viso Jnior), em 2013-14. Entrevistamos ainda crianas de nove a 16 anos de idade em ambos os pases. Analisando a amostra de mensagens, vimos que os leitores (a maioria crianas, e no adultos responsveis por elas) escrevem intensamente para ambas as revistas e que eles esto usando mais o e-mail para esta atividade embora no Brasil no tenham abandonado completamente o papel quando a comunicao gerada na escola. Nesse pas, o uso da internet por crianas nas escolas menor do que em Portugal. Como concluses, entendemos que a integrao digital no tende a aumentar a comunicao on-line com essas revistas de papel, porm ela expande as fontes de informao acessadas pelas crianas ainda que elas nem sempre consigam diferenciar entretenimento de informao jornalstica. Esses meninos e meninas, voluntariamente ou incentivados pelos professores (aparentemente no por pais ou colegas), veem o espao para publicao de cartas do leitor nas revistas como uma plataforma por meio da qual podem intervir na oferta editorial. Mas isso acontece de forma reforadora, ou seja, pedindo mais do que eles j veem e apreciam. Acreditamos ser necessrio investimento em literacia midiria, atravs da mediao dos pais e da escola, para estimular as crianas a pedirem um jornalismo melhor, de uma forma que elas ainda nem sabem ser possvel. //

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A qualidade protéica da dieta consumida por pré-escolares de uma creche de Manaus (AM) foi avaliada por meio de ensaio experimental com ratos machos da linhagem Wistar, recém-desmamados, por um período de 14 dias. Os índices utilizados foram: Cômputo Químico (CQ), Coeficiente de Eficácia Protéica (CEP), Razão Protéica Líquida (RPL), Coeficiente de Digestibilidade Aparente (CDap) e Digestibilidade Protéica Corrigida pelo Escore Aminoacídico (PDCAAS). Do ponto de vista químico e biológico, a proteína da dieta testada apresentou qualidade inferior à ração padrão à base de caseína, mas ao compará-la com a ração aprotéica, apresentou melhor resultado. Isso indica a necessidade de melhoria na formulação dos cardápios fornecidos, objetivando garantir a oferta adequada de todos os aminoácidos essenciais ao crescimento e desenvolvimento das crianças.

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Sementes de azedinha (Oxalis hirsutissima Mart. & Zuc.) apresentam um baixo percentual de germinação, dificultando a propagação dessa espécie medicinal, tão utilizada pelas populações tradicionais da região contra as inflamações oculares. Sementes coletadas de uma população nativa em Poconé, no Estado de Mato Grosso, foram submetidas a dois ensaios de quebra de dormência. No primeiro foram usados 12 tratamentos: pré-embebição em água por 24, 36, 48, 69 e 96 horas, imersão em acetona por 10 e 40 minutos, imersão em ácido clorídrico por 10 e 40 segundos, imersão em álcool etílico 96° por 10 e 40 segundos, e sem pré-tratamento. No segundo ensaio foram usados 14 tratamentos: imersão em água quente (70 ºC) por 20, 40, 60 e 300 segundos; em água muito quente (85 ºC) por 20, 40, 120 e 300 segundos, em água fervendo (100 °C) por 10, 20,40, 120 e 300 segundos, e sem pré-tratamento. A imersão em ácido clorídrico por 40 segundos diferiu estatisticamente dos demais, e mesmo assim a porcentagem de germinação foi baixa (47%). A imersão em água quente (70 ºC) por 300 segundos e em água muito quente (85 ºC) por 40 segundos mostraram os melhores resultados, com 89 e 92% de germinação, respectivamente. A água fervendo (100 ºC) por 300 segundos reduziu a percentagem de germinação a 4%.