999 resultados para Síndrome metabólica Mulheres
Resumo:
OBJETIVO: Analisar o significado da depresso para mulheres diagnosticadas com o transtorno e o contexto do atendimento realizado pelos psiquiatras que as acompanham. MTODOS: Estudo qualitativo realizado no municpio de Embu, na Grande So Paulo, entre agosto de 2002 e janeiro de 2003. Foram realizadas observao etnogrfica e entrevistas em profundidade com 16 mulheres diagnosticadas com depresso, pacientes de uma Unidade Bsica de Sade, e quatro psiquiatras. Aps a leitura exaustiva, os dados foram agrupados em categorias e analisados. A interpretao dos resultados baseou-se no conceito de cultura. RESULTADOS: As entrevistadas tinham ampla noo do transtorno, aceitando o tratamento com medicao. Para os psiquiatras, a depresso um termo assimilado pelo senso-comum. Todas as entrevistadas identificaram a origem da doena em eventos passados, como: morte de filho, episdios violentos ligados ao trfico de drogas, desemprego e agressividade do companheiro. A violncia era comum no cotidiano das entrevistadas, tanto fora como dentro de casa. CONCLUSES: Para essas mulheres, a depresso era uma forma de expressar sentimentos, como a infelicidade num contexto de pobreza e violncia. Os psiquiatras extrapolam as suas funes clnicas e tm um papel na reorganizao do cotidiano dessas mulheres.
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OBJETIVO: Analisar se os fatores para baixa densidade mineral ssea em mulheres idosas so os mesmos observados em outras faixas etrias. MTODOS: Realizou-se estudo transversal em amostra aleatria de pronturios de 413 mulheres brancas assistidas em servio de diagnstico por imagem, na cidade de Santos, estado de So Paulo, em 2003. Foram considerados os valores de densidade mineral ssea femoral ajustada pelo T-score. Foram investigadas as variveis: idade, ndice de massa corporal, tabagismo, consumo de lcool e leite, atividade fsica e terapia de reposio hormonal. Empregou-se regresso logstica no condicional uni e multivariada. RESULTADOS: Na amostra, 52,5% tinham at 59 anos e 47,5% tinham 60 anos ou mais. O valor mdio da densidade mineral ssea foi 0,867 g/cm (dp=0,151) para o colo do fmur. Valores significativos, ajustados pela idade foram obtidos para atividade fsica (OR ajustada=0,47; IC 95%: 0,23;0,97), ndice de massa corporal igual ou superior a 30,0 kg/m (OR ajustada=0,10; IC 95%: 0,05;0,21), etilismo (OR ajustada=7,90; IC 95%: 2,17;28,75), pouco consumo de leite (OR ajustada=3,29; IC 95%: 1,91;5,68) e reposio hormonal (OR ajustada=0,44; IC 95%: 0,21;0,90). Em mulheres idosas, massa corporal, consumo de leite e atividade fsica foram fatores de proteo independentes. CONCLUSES: Idade avanada, massa corporal, atividade fsica, consumo de leite e lcool foram importantes fatores na regulao da massa ssea. A influncia de fatores comportamentais se manteve nas mulheres em idade avanada, reforando o papel das medidas preventivas na prtica mdica e das polticas de promoo de sade voltadas ao envelhecimento saudvel.
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A Síndrome do Canal Crpico (SCC) a neuropatia compressiva mais comum do membro superior, causada pela compresso direta sobre o nervo mediano no interior do canal crpico.Os resultados deste estudo mostram em cada um dos grupos, aps a interveno, uma melhoria estatisticamente significativa da sintomatologia no G-AFN (p=0,02) e no GTRN/ EAA (p=0,004) e uma melhoria estatisticamente significativa do estado funcional no G-AFN (p=0,022). Verificamos tambm em cada um dos grupos, aps a interveno, uma melhoria estatisticamente significativa na Fora de preenso (p=0,005), na Pina polegar/dedo indicador (p=0,021), na Pina polegar/dedo mdio (p=0,026) e Pina polegar/dedo anular (p=0,026) no G-AFN, e uma melhoria estatisticamente significativa na Pina polegar/indicador (p=0,016), na Pina polegar/dedo mdio (p=0,035), na Pina polegar/dedo anular (p=0,010), na Pina trpode (p=0,005) e na Pina lateral (p=0,051) no G-TRN/EAA. Aps a interveno, no verificamos diferenas estatisticamente significativas nos valores das escalas de gravidade de sintomas (p=0,853) e de estado funcional (p=0,148) entre os grupos, mas diferenas estatisticamente significativas nos valores dos testes neurofisiolgicos (p=0,047) e fora de preenso da mo (p=0,005). Do estudo, conclumos que a utilizao da interveno articular/fascial/neural (AFN) e a interveno com tala de repouso noturna e exerccios de auto alongamento (TRN/EAA), beneficia os indivduos com SCC no severa, como nos casos incipientes, ligeiros ou moderados. Os indivduos com esta condio clnica apresentam sintomatologia caraterstica de dor, parestesia, especialmente noturna e disfuno muscular da mo. Tais manifestaes originam perda funcional com implicaes nas reas de desempenho ocupacional, nomeadamente, nas atividades da vida diria, produtivas e de lazer. O tratamento conservador na SCC no severa, como nos casos incipientes, ligeiros e moderados, apesar de controverso, recomendado. O tema suscita o nosso interesse, razo pela qual nos propomos realizar um estudo experimental em indivduos com o diagnstico clnico de SCC no severa e aplicar num grupo a interveno articular, fascial e neural (AFN) e noutro grupo a interveno com tala de repouso noturna e exerccios de auto alongamento (TRN/EAA). O estudo tem como principais objetivos, por um lado, verificar o impacto das intervenes em cada um dos grupos e, por outro lado, comparar o seu impacto entre os grupos, no que respeita gravidade de sintomas, ao estado funcional, fora de preenso da mo e fora de pinas finas. Fomos tambm comparar os resultados dos testes neurofisiolgicos (Velocidade de Conduo Motora) antes e depois da interveno AFN e da interveno com TRN/EAA, e averiguar o seu impacto nos valores da latncia motora distal e da velocidade de conduo sensitiva, entre os grupos. Identificamos tambm quais as variveis scio demogrficas e as que caraterizam a patologia que esto relacionadas com o problema em estudo e com os valores obtidos com as escalas do Boston Carpal Tunnel Questionnaire (BCTQ), no grupo articular, fascial e neural (G-AFN) e no grupo com tala de repouso noturna e exerccios de auto alongamento (G-TRN/EAA). Para a concretizao do estudo, recorremos a uma amostra de 23 indivduos de ambos os sexos do Hospital Curry Cabral, Empresa Pblica Empresarial -Centro Hospitalar de Lisboa Central (HCC, EPE -CHLC).
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OBJETIVO: Analisar a qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/Aids. MTODOS: Estudo transversal, desenvolvido em servio ambulatorial para Aids, com base em amostragem consecutiva, realizado no segundo semestre de 2002. Selecionaram-se 365 pessoas com idade >18 anos que passaram por consulta com o infectologista. As variveis sociodemogrficas, de consumo recente de drogas e as condies clnicas foram obtidas por meio de questionrios e a qualidade de vida por meio do WHOQOL-bref. RESULTADOS: Os escores dos domnios fsico, psicolgico, relaes sociais e meio ambiente apresentaram valores semelhantes. Foram observadas diferenas estatisticamente significativas das mdias nos escores do domnio meio ambiente segundo cor da pele, com os pretos e os pardos obtendo escores menores. As mulheres apresentaram escores menores nos domnios psicolgico e meio ambiente. Maior renda foi significativa na obteno de maior escore em todos os domnios de qualidade de vida, exceto no domnio relaes sociais. Os indivduos com nmero abaixo de 200 clulas CD4+/mm de sangue apresentaram menores escores no domnio fsico. Em todos os domnios, os escores foram menores com diferenas significativas para pessoas em seguimento ou com indicao de seguimento psiquitrico. CONCLUSES: Apesar de diferenas por sexo, cor da pele, renda e condies de sade mental e imunolgica, os portadores de Aids tm melhor qualidade de vida - fsica e psicolgica - que outros pacientes, mas pior no domnio de relaes sociais. Neste ltimo, podem estar refletidos os processos de estigma e discriminao associados s dificuldades na revelao diagnstica em espaos sociais e para uma vida sexual tranqila.
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Objectivos: Este estudo teve por objectivo verificar a influncia de um programa prolongado de exerccio fsico em parmetros de aptido fsica e cardiovasculares avaliados em prova de esforo mximo, em sujeitos com diagnstico recente de síndrome coronrio agudo. Mtodos: A amostra, constituda por 50 sujeitos, foi distribuda por um grupo experimental (n=25) e por um grupo controlo (n=25), tendo o grupo experimental ficado sujeito a um programa de exerccio fsico regular durante 52 semanas. Todos os indivduos realizaram duas provas de esforo mximas (PEM) em tapete rolante, uma no incio e a outra no final do protocolo experimental, tendo a primeira prova sido realizada 2-3 meses aps o evento cardaco. Nas PEM foram registados parmetros de aptido fsica (velocidade mxima, inclinao mxima do tapete e tempo de prova), dos indicadores metablicos (METs mximo) e parmetros cardiovasculares (frequncia cardaca repouso e mxima durante a prova, tenso arterial de repouso e mxima durante a prova e o duplo produto mximo e em repouso). Resultados: Comparativamente primeira prova, na segunda PEM verificou-se no grupo experimental um aumento significativo (p<0,05) dos valores absolutos dos indicadores de aptido fsica, com uma percentagem de variao destes parmetros significativamente superior do grupo controlo. No entanto, apesar do melhor desempenho fsico evidenciado pelo grupo experimental, no se verificaram diferenas significativas entre os dois grupos no que respeita aos parmetros cardiovasculares. Concluso: Os resultados permitem concluir que o programa de exerccios se revelou vantajoso para os indivduos do grupo experimental, tendo-lhes aumentado a tolerncia ao esforo fsico mximo sem uma aparente sobrecarga cardiovascular adicional.
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OBJETIVO: Analisar a prevalncia da infeco genital por papilomavrus humano (HPV) de alto risco por faixa etria e fatores associados. MTODOS: Estudo transversal com amostra de 2.300 mulheres (15-65 anos) que buscaram rastreamento para o cncer cervical entre fevereiro de 2002 e maro de 2003 em So Paulo e Campinas, estado de So Paulo. Aplicou-se questionrio epidemiolgico e realizou-se coleta cervical para citologia oncolgica e teste de captura hbrida II. As anlises estatsticas empregadas foram teste de qui-quadrado de Pearson e anlise multivariada pelo mtodo forward likelihood ratio. RESULTADOS: A prevalncia total da infeco genital por HPV de alto risco foi de 17,8%, distribuda nas faixas etrias: 27,1% (<25 anos), 21,3% (25-34 anos), 12,1% (35-44 anos), 12,0% (45-54 anos) e de 13,9% (55-65 anos). Participantes com maior nmero de parceiros sexuais durante a vida apresentaram maior freqncia da infeco. Relacionamento estvel, idade de 35 a 44 anos e ex-fumantes foram associados proteo da infeco. A infeco genital por HPV de alto risco ocorreu em 14,3% das citologias normais, em 77,8% das leses escamosas de alto grau e nos dois (100%) casos de carcinoma. CONCLUSES: A prevalncia da infeco genital por HPV de alto risco na amostra estudada foi alta. Houve predomnio de casos abaixo dos 25 anos e tendncia a um novo aumento aps os 55 anos, com maior freqncia naqueles com maior nmero de parceiros sexuais durante a vida.
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OBJETIVO: Estudar conhecimentos, comportamentos preventivos e percepes em relao ao HIV/Aids de homens e mulheres heterossexuais casados ou em unio consensual. MTODOS: Estudo exploratrio realizado no Distrito Federal, entre 2001 e 2002. Foram entrevistados 200 homens e mulheres heterossexuais (18 e 49 anos) em unio civil ou estvel, divididos em dois grupos: (I) 50 casais abordados em locais pblicos, e (II) 100 usurios de Unidade Bsica de Sade, sendo 50 mulheres e 50 homens. O instrumento para coleta de dados consistiu de questionrio semi-estruturado acerca de caractersticas demogrficas, socioeconmicas e comportamentais dos entrevistados, com 38 perguntas, das quais duas eram abertas. RESULTADOS: A distribuio etria entre os grupos foi semelhante, contudo o grupo I apresentou maior escolaridade e renda, enquanto o grupo II mostrou menor conhecimento sobre as formas de transmisso do HIV. Uso de preservativo foi igualmente citado pelos grupos como uma das formas de preveno, 14% dos entrevistados relataram seu uso regular no ltimo ano. As principais justificativas para no usar o preservativo foram "confiana no companheiro" e "incompatibilidade com parceria sexual fixa". A percepo de risco infeco foi mais freqente entre as mulheres. CONCLUSES: A populao estudada encontrava-se em situao de vulnerabilidade frente ao risco de contrair a doena, embora os entrevistados possussem conhecimento satisfatrio sobre o HIV/Aids. Suas percepes conjugais refletiam sua aculturao sobre os papis de gnero e hierarquizao da relao efetivo-sexual, que podem colaborar para que os comportamentos preventivos sejam pouco adotados.
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OBJETIVO: Analisar a histria de rastreamento citolgico anterior em mulheres que apresentaram alteraes citolgicas e confirmao histolgica para cncer cervical. MTODOS: Estudo transversal com 5.485 mulheres (15-65 anos) que se submeteram a rastreamento para o cncer cervical entre fevereiro de 2002 a maro de 2003, em So Paulo e Campinas, SP. Aplicou-se questionrio comportamental e foi feita a coleta da citologia oncolgica convencional ou em base lquida. Para as participantes com alteraes citolgicas indicou-se colposcopia e, nos casos anormais, procedeu-se bipsia cervical. Para investigar a associao entre as variveis qualitativas e o resultado da citologia, utilizou-se o teste de qui-quadrado de Pearson com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Dentre os resultados citolgicos, 354 (6,4%) foram anormais, detectando-se 41 leses intra-epitelial escamosa de alto grau e trs carcinomas; em 92,6% revelaram-se normais. De 289 colposcopias realizadas, 145 (50,2%) apresentaram alteraes. Dentre as bipsias cervicais foram encontrados 14 casos de neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 e quatro carcinomas. Referiram ter realizado exame citolgico prvio: 100% das mulheres com citologia compatvel com carcinoma, 97,6% das que apresentaram leses intra-epiteliais de alto grau, 100% daquelas com confirmao histolgica de carcinoma cervical, e 92,9% das mulheres com neoplasia intra-epitelial cervical grau 3. A realizao de citologia anterior em perodo inferior a trs anos foi referida, respectivamente, por 86,5% e 92,8% dessas participantes com alteraes citolgicas e histolgicas. CONCLUSES: Entre as mulheres que apresentaram confirmao histolgica de neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 ou carcinoma e aquelas que no apresentaram alteraes histolgicas no houve diferena estatisticamente significante do nmero de exames citolgicos realizados, bem como o tempo do ltimo exame citolgico anterior.
Prevalencia del "síndrome de quemarse por el trabajo" (burnout) en pediatras de hospitales generales
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OBJETIVO: Analizar la prevalencia del síndrome de quemarse por el trabajo (burnout) en pediatras de hospitales generales siguiendo criterios de diferentes pases. MTODOS: Estudio transversal, no aleatorio, realizado en Buenos Aires, Argentina, en 2006. La muestra la formaron 123 pediatras que trabajaban en Servicios de Pediatra de hospitales generales, 89 fueron mujeres (72,4%) y 34 hombres (27,6%). Los datos fueron recogidos mediante un cuestionario annimo y autoadministrado. El SQT fue diagnosticado utilizando el Maslach Burnout Inventory, con diferentes criterios para establecer su prevalencia. RESULTADOS: La prevalencia del SQT, vari en funcin del criterio utilizado: siguiendo los puntos de corte del manual de Estados Unidos, la prevalencia fue del 10,6% de 24,4 % siguiendo los criterios de Espaa, 37,4% siguiendo los criterios de Argentina y considerando los criterios clnicos establecidos en Holanda, el porcentaje fue del 3,2%. CONCLUSIONES: Los niveles de prevalencia variaron significativamente en funcin de los criterios aplicados debido a influencias transculturales.
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Síndrome do Tnel Carpiano (STC) uma neuropatia compressiva do nervo mediano ao nvel da articulao rdio-cubital inferior. Caracteriza-se fisiologicamente pelo aumento da presso ao nvel do canal carpiano o que desencadeia a diminuio da funo do nervo a esse nvel. Independentemente da fase de evoluo da patologia, o indivduo apresenta dfices motores e sensoriais que interferem com o desempenho dos seus diversos papis ocupacionais e, concomitantemente, com a sua Qualidade de Vida (QV). Como forma de reduzir esse impacto, existem vrias abordagens possveis, entre as quais se destaca o uso da tala nocturna de repouso. Este trabalho tem como objectivo principal definir quais os benefcios do uso da tala nocturna e o impacto manifesto na QV do indivduo com STC. Simultaneamente pretende-se definir em que medida a relao benefcio/melhoria da dor e normalizao sensitiva se relaciona com o uso da tala. Por ltimo, identificar quais as variveis sociodemogrficas que esto relacionadas ao problema em estudo e aos valores obtidos com as escalas SF-36 e PDI, nos indivduos dos grupos controlo e experimental. Para a realizao deste estudo, utilizou-se uma amostra de 46 indivduos do sexo feminino aos quais aplicouse as escalas referidas anteriormente e os Monofilamentos de Semmes-Weinstein. Os resultados obtidos com o SF-36 revelaram uma maior percepo do estado de sade no domnio Sade Geral, no grupo ao qual se aplicou a tala, sugerindo que esta interveno permite uma melhoria da QV. Simultaneamente, o PDI permitiu inferir que a aplicao da tala nocturna tem um impacto positivo no que concerne percepo do nvel da dor nas diversas actividades da vida diria e, consequentemente, na QV. No que se refere sensibilidade, os resultados obtidos no permitem afirmar que existem melhoras a este nvel. Relativamente s variveis socio-demogrficas, apenas os casos classificados como ligeiros apresentam uma melhor percepo do nvel de Sade Geral o que sugestivo de que com o evoluir da patologia h perda de QV.
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OBJETIVO: Descrever os significados que mulheres vtimas de violncia conjugal atribuem experincia dos cuidados maternos e da amamentao. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Foi realizado estudo qualitativo com 11 mulheres que sofreram violncia conjugal durante a gravidez, com idade entre 16 e 41 anos, recrutadas em um hospital do municpio do Rio de Janeiro entre os meses de janeiro e maro de 2005. Foram realizadas entrevistas em profundidade com essas mulheres e a tcnica utilizada para produzir os dados foi a histria de vida tpica complementada por roteiro semi-estruturado. ANLISE DOS RESULTADOS: A experincia de cuidar e amamentar foi expressa por sentimentos ambguos: marcadamente solitria e de momentos vistos como positivos. O desmame ocorreu precocemente para a maioria das entrevistadas. A necessidade de trabalhar fora, a falta de informao sobre amamentao e a prpria experincia de violncia foram as principais razes expostas para no prosseguirem com a amamentao. CONCLUSES: O estudo aponta a necessidade de considerar a mulher como protagonista do modelo assistencial em amamentao, construindo espaos de escuta que incluam a ateno para a violncia conjugal, bem como meios diferenciados de apoio.
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OBJETIVO: Tendo como perspectiva a prtica da integralidade, o objetivo do estudo foi analisar os fatores relacionados ateno odontolgica recebida por crianas e adolescentes com síndrome de Down. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal com 112 pares de mes com filhos sindrmicos de 3 a 18 anos, recrutados em ambulatrio de gentica de um hospital pblico, sem atendimento odontolgico local, no Rio de Janeiro (RJ), 2006. Os dados foram coletados por meio de um questionrio aplicado s mes e do exame bucal dos filhos. Para anlise dos dados utilizou-se a regresso logstica mltipla. Analisou-se a "ateno odontolgica da criana ou adolescente com síndrome de Down", em funo de caractersticas demogrficas, socioeconmicas e comportamentais. RESULTADOS: A maioria dos sindrmicos (79,5%) j tinha ido pelo menos uma vez ao dentista (IC 90%: 72,3; 87,8). A experincia odontolgica das crianas foi associada s variveis: mes que afirmaram receber orientao de algum profissional, que assiste seu filho, para que o levasse ao dentista (OR=6,1 [2,5; 15,1]), crianas/adolescentes com histria prvia de cirurgia (OR=2,5 [0,9; 7,1]) e idade entre 12 e 18 anos (OR=13,1 [2,0; 86,9]). CONCLUSES: A ateno odontolgica recebida pelas crianas e adolescentes com síndrome de Down foi relacionada orientao dos profissionais de sade que os assistem, caracterizando um atendimento integral por parte da equipe de sade.
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Este artigo foi criado na sequncia de uma sesso realizada na Casa das Dominicanas, em Ftima, do IX Colquio Internacional DISCURSOS E PRTICAS ALQUMICAS, O Cu e a Terra, Benedita - 29-30 de Maio de 2010. Foi publicado na revista do ISTA (Instituto So Toms de Aquino), n 21, Ano XIII. Lisboa. pp. 195-208. O evento teve lugar no Centro Cultural Gonalves Sapinho, e foram promotores o Instituto de S. Toms de Aquino; o TRIPLOV; Barafunda, AJCSS; e CEPSE - Cooperativa de Estudos e Interveno em Projectos Socioeconmicos.(Jos Augusto Mouro, Estela Guedes, Isabel Rufino).
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Introduo: A síndrome do conflito subacromial (SCSA) a causa mais frequente de dor no ombro. Alteraes na cinemtica escapuloumeral e na activao dos msculos escapulares tm sido identificadas em pessoas com SCSA. A mobilizao com movimento (MWM) uma tcnica de terapia manual, desenvolvida por Mulligan, que visa normalizar a cinemtica articular. Objectivos: Determinar os efeitos imediatos da MWM na dor, na amplitude de movimento (ADM) de abduo no plano da escpula (APE), e na amplitude do sinal electromiogrfico (EMG) do trapzio e grande dentado (GD), em pessoas com SCSA. Mtodos: Foram includas no estudo 24 pessoas com SCSA, divididas de forma aleatria em 2 grupos de 12, MWM e Placebo. As medidas de resultados avaliadas foram: a dor nos testes de Neer e Hawkins-Kennedy; o limiar de dor presso; a ADM de APE at ao incio da dor; e a percentagem da contraco isomtrica voluntria mxima dos msculos trapzio (superior, mdio e inferior) e GD. Resultados: A aplicao da MWM resultou numa significativa diferena, com reduo da dor, no teste de Hawkins-Kennedy (p=0,028), num aumento do limiar de dor presso (p=0,002) e da ADM de APE at ao incio da dor (p=0,010), e numa diminuio da actividade EMG do trapzio superior (TS), na fase concntrica, abaixo dos 90 (p=0,028), comparativamente ao grupo Placebo. Foi, ainda, identificada uma diminuio estatisticamente significativa da actividade EMG do TS, nas restantes fases do movimento (p<0,05), um aumento do limiar de dor presso (p<0,001) e da ADM at ao incio da dor (p=0,006) entre, antes e aps a interveno com MWM. Concluso: A MWM poder ser uma tcnica efectiva em indivduos com SCSA, pelos seus efeitos na reduo de dor, aumento de ADM at ao incio da dor e diminuio da actividade EMG do TS.
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Introduo: O síndrome patelo-femural uma das disfunes msculo-esquelticas mais comuns ao nvel do joelho. de etiologia multifatorial, sendo a rotao lateral da tbia um dos fatores contribuintes, sendo que pode potenciar alteraes da biomecnica da articulao patelo-femural por aumentar as foras de reao sobre a articulao. Brian Mulligan sugere que a tcnica para a correo da rotao lateral da tbia pode ser benfica no alvio da dor e no aumento da amplitude de flexo do joelho, em pacientes com síndrome patelo-femural, apesar da evidncia acerca da efetividade desta tcnica ser ainda escassa. Objetivo: Avaliar os efeitos da tcnica de mobilizao com movimento de rotao medial da tbio-femural com flexo do joelho, ao nvel da intensidade da dor e da amplitude de movimento de flexo do joelho, durante o agachamento, em indivduos com síndrome patelo-femural. Mtodos: Estudo experimental, com uma amostra constituda por 20 estudantes universitrios, do gnero feminino, com síndrome patelo-femural e dor ao agachamento bilateral. Estes foram distribudos aleatoriamente por dois grupos: experimental (interveno com tcnica de mobilizao com movimento) e placebo (interveno placebo). Foram avaliadas a amplitude de flexo do joelho com um gonimetro eletrnico (Biometrics) e a intensidade de dor com a Escala Visual Analgica, durante o agachamento bilateral, antes e imediatamente aps as respetivas intervenes. O nvel de significncia foi de 0,05. Resultados: A realizao da Anlise da Covarincia revelou que, relativamente intensidade da dor, foi possvel constatar que existiram diferenas significativas entre os dois grupos (p<0,001). Entre a avaliao inicial e a final, o grupo experimental diminuiu mais 2,1cm na Escala Visual Analgica do que o grupo placebo. Em relao avaliao da amplitude articular, foi possvel constatar que, existiram diferenas significativas, entre os dois grupos (p=0,004). Entre a avaliao inicial e a final, o grupo experimental teve mais 8,6 de aumento na amplitude articular do que o grupo placebo. Concluso: Para indivduos com síndrome patelo-femural, a tcnica de mobilizao com movimento para correo da rotao lateral da tbia, parece ser benfica no alvio da dor e no ganho de amplitude de flexo do joelho, analisando o movimento de agachamento bilateral.