1000 resultados para Poesia moderna Séc. XX


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Na Idade Mdia portuguesa, a preocupao pela salvaguarda da memria individual e da imagem social, manifestada atravs dos jacentes, dispostos sobre as arcas tumulares, teve nos bispos os primeiros cultores. So ainda do século XIII as primeiras representaes de prelados que constituem, no conjunto, um grupo muito homogneo, denotando uma clarividncia exemplar nas propostas iconogrficas. Destacam-se, pelo nmero de exemplares conservados, dois ncleos, o de Coimbra e o de vora, significando de algum modo a importncia das respectivas dioceses nesta poca. Ao nvel artstico, propriamente dito, a obra fundamental a do monumento encomendado pelo arcebispo de Braga, Dom Gonalo Pereira: nica obra de que se conhece o contrato de encomenda e os escultores seleccionados Mestres Pro e Telo Garcia , reveladora tambm de originalidades iconogrficas e possuidora de uma qualidade de execuo que a colocam como um marco das virtualidades que a escultura do século XIV vinha conhecendo em Portugal. No século XV, a representao de jacentes episcopais desaparece quase por completo, marcando, de forma significativa e algo desconcertante, o fim de um ciclo iconogrfico fundamental no contexto da tumulria medieval portuguesa e do papel activo (e pioneiro) que aquela classe social havia desempenhado no referido campo artstico.

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O presente artigo constitui uma abordagem s manifestaes da cultura visual na S de Coimbra, em contexto litrgico, durante o episcopado de Miguel Salomo (1162-1176). A problemtica em epgrafe analisada numa perspectiva de caso, relacionada com um diploma conservado, sob a forma de cpia, no Livro preto, em que se procede notificao da existncia de bens pertencentes catedral, extraviados ou indevidamente alienados, a pedido do prelado coimbro, especificando-se as etapas de construo do templo, tal como as caractersticas do altar principal, na sua relao com imagens de santos.

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Como noutros pases europeus, tambm em Portugal a arquitectura popular foi ao longo do século XX objecto privilegiado do interesse de intelectuais de extraco variada, especialmente de arquitectos e antroplogos. Esse interesse comeou por se desenvolver entre os arquitectos ligados ao movimento da Casa Portuguesa, liderado por Raul Lino. Tendo-se iniciado na viragem do século XIX para o século XX, o movimento da Casa Portuguesa estava ainda activo nos anos 1940 e 1950 e foi central tanto nas tentativas do Estado Novo de impor um estilo arquitectnico oficial, como nos modos de representao do cultura popular promovidos pelo regime. As principais ideias defendidas pelo movimento da Casa Portuguesa viriam entretanto a ser postas em causa por outras aproximaes ao tema, como aquelas que foram propostas: (a) pelo Inqurito Habitao Rural, que teve lugar no incio dos anos 1940 e foi conduzido por um grupo de engenheiros agrnomos preocupadas com as condies habitacionais existentes nas reas rurais portuguesas; (b) pelo Inqurito Arquitectura Popular em Portugal organizado no final dos anos 1950 por um grupo diversificado de arquitectos modernos hostis ao movimento da Casa Portuguesa; (c) e, finalmente, pelas pesquisas conduzidas pelo antroplogo Ernesto Veiga de Oliveira e seus colaboradores no Museu de Etnologia entre 1950 e 1960. O objectivo deste livro analisar as diferentes aproximaes arquitectura popular em cada um dos estudos mencionados como momentos de uma espcie de guerra cultural opondo diferentes vises da arquitectura e da cultura populares e distintos modos de tratamento do lao entre cultura popular e identidade nacional durante os anos do Estado Novo. As vises da ruralidade prevalecentes em cada uma destes estudos sobre arquitectura popular, as tenses entre nacionalismo e modernismo na percepo das virtualidades da arquitectura popular, as discusses sobre unidade e diversidade do pas no tocante arquitectura popular, so alguns dos tpicos que sero tratados com mais detalhe.

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Tomando a cidade de Lisboa como referncia e estabelecendo um arco temporal que parte do trabalho produzido desde o incio da dcada de 1970 por artistas como Fernando Conduto, Eduardo Nery, Artur Rosa ou Charters de Almeida, e que nos leva at s solues exploradas no contexto da Expo 98, o objectivo deste artigo analisar de que modo a problematizao do espao de implantao da obra teve expresso na Arte Pblica da capital durante a segunda metade do século XX.

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O presente estudo tem como objectivo desenvolver a Histria de vida de um conjunto de deportados enviados para Timor na sequncia das lutas sociais vividas nos finais da 1 Repblica e das revoltas reviralhistas contra a imposio da ditadura militar. Data do incio do século XVI a chegada dos primeiros missionrios portugueses a Timor mas durante séculos a presena portuguesa foi muito tnue, restringindo-se somente a missionrios, militares, funcionrios da administrao e degredados, naturais no s da Metrpole, mas tambm das restantes Colnias. Dado o contexto, a chegada de um elevado nmero de homens a Timor teve com certeza um enorme impacto. Atravs da reconstruo da Histria de vida de cada um, pretendemos compreender quais foram as consequncias disto no que respeita os contextos sociais e traos culturais locais.

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A modinha um gnero musical que se encontra nas razes musicais tanto de Portugal quanto do Brasil. Em ambos os pases a modinha vem a se caracterizar como msica nacional, mas as suas origens nos levam ao meio rural portugus dos séculos XVI e XVII e chamada moda portuguesa. Aps percorrer uma trajetria de cerca de duzentos anos, a modinha vem a desaparecer no século XX, no Brasil (enquanto em Portugal sua prtica j havia sido abandonada em meados do século XIX), mas ainda assim deixando extenso legado. A modinha se adaptou a diferentes sociedades e perodos e assimilou diversos gneros musicais, sendo de igual forma influenciada por diferentes correntes literrias. O gnero foi retratado por viajantes, religiosos, autoridades e esteve presente tanto nos saraus dos palcios da corte e dos sales das elites, quanto nas serenatas noturnas, entoadas por seresteiros. Procuramos aqui, atravs de grande variedade de fontes e documentos histricos remontar a trajetria da modinha, desde suas origens at sua dissipao, ressaltando ainda possveis desvios que possa ter tomado, ao que chamamos de veleidades.

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O presente relatrio resulta do estgio efetuado na Cmara Municipal da Chamusca. O mesmo teve como objetivo a realizao de um inventrio do patrimnio arqueolgico do concelho da Chamusca, centrado nos perodos da poca Romana Moderna, elaborando conjuntamente uma observao sobre o respetivo povoamento do territrio. O inventrio realizado compilou toda a informao identificada nas fontes bibliogrficas nos documentos da poca j publicados e nas informaes orais que se foram recolhendo. Posteriormente, procedeu-se confirmao dos dados no terreno, atravs de uma prospeo dirigida aos stios nos quais havia indcios de ocorrncias patrimoniais. O desenvolvimento deste projeto e deste tipo de investigao possibilitou a identificao/relocalizao de um nmero muito significativo de stios e potenciais stios arqueolgicos, num total de 136 stios. O seu inventrio foi sistematizado e permitiu, assim, a compilao do conhecimento do patrimnio arqueolgico deste municpio, contribuindo diretamente para a sua salvaguarda, preservao e valorizao junto da comunidade. A autarquia passou agora a ter um instrumento essencial para a definio das polticas de salvaguarda do patrimnio, bem como para a definio das estratgias de desenvolvimento do seu territrio.

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Relatrio de estgio de mestrado em Educao Pr-Escolar e Ensino do 1 Ciclo do Ensino Bsico

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O objetivo foi analisar a relao entre desempenho motor (DM) e variveis antropomtricas de crianas e adolescentes de escolas pblicas de Florianpolis. Metodologia: 300 alunos do 3 ao 5 ano e da 4 a 6 srie do Ensino Fundamental, entre os 8 e 16 anos. Os resultados vo ao encontro literatura, que indicam correlaes negativas entre DM e variveis antropomtricas em crianas e adolescentes.

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Neste trabalho, a espcie Piper hispidinervum (pimenta longa), endmica do estado do Acre, foi cultivada na regio do Vale do Itaja - SC, e sua adaptao foi avaliada em relao composio qumica do leo essencial obtido pelos processos de hidrodestilao convencional e por micro-ondas. O safrol foi identificado como o constituinte majoritrio do leo essencial desta espcie, o qual foi empregado como parmetro de avaliao da capacidade de adaptao desta planta regio sul do Brasil, j que a proposta abrange avaliar a utilizao desta espcie como fonte alternativa de safrol, em substituio a Canela Sassafrs (Ocotea odorifera), espcie muito explorada at a dcada de 90 nesta regio. As amostras da planta foram obtidas de diferentes regies do Acre e foram cultivadas na estao experimental da EPAGRI - Itaja-SC. O leo essencial das folhas forneceu um teor mdio de safrol entre 76,6% e 89,9%. A anlise por CG-DIC e CG-EM do leo com maior concentrao de safrol, apresentou os seguintes constituintes: safrol (89,93%), α-terpineno (0,35%), (E)-β-ocimeno (0,54%), terpinoleno (3,10%), valenceno (0,21%), (Z)-β-bisaboleno (1,70%) e guaiol (0,29%).

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Instituio administrada pela Misericrdia de Braga desde meados do século XVI, o hospital de S. Marcos tornou-se ao longo da Idade Moderna um importante local de tratamento ao corpo e de salvao da alma para doentes pobres, recebendo enfermos de todo o arcebispado, mas tambm de outras partes do reino e mesmo do estrangeiro. Os cuidados prestados ao corpo e alma exigiam equipas de trabalho, a aquisio de bens e uma administrao que fizesse cumprir as regras existentes. O nosso estudo procurar analisar as relaes de sociabilidade existentes no interior do hospital, a aquisio de bens, nomeadamente para as enfermarias, a cozinha e a igreja, a alimentao dos enfermos, os cuidados mdicos e a caridade dispensada a quem estava doente e era pobre. Pretende-se dar a conhecer o funcionamento e as vivncias de uma instituio que, progressivamente, foi ocupando um lugar cada vez mais importante na cidade.

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O presente trabalho identificou e mapeou as reas inundveis da Bacia do Rio Lus Alves. A bacia, de uso da terra predominantemente agrcola, possui um notvel histrico de inundaes, demandando estudos que subsidiem o planejamento e a gesto do territrio. A partir da coleta de dados pluviomtricos e fluviomtricos, associada ao processamento de dados espaciais, foi desenvolvida uma metodologia em ambiente de SIG, que possibilitou a simulao de eventos de inundao, bem como a determinao de reas de risco.

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Neste artigo desejamos entender como as secas peridicas e seu produto social, o retirante, tornaram-se a representao mais poderosa das paisagens e gentes do Nordeste brasileiro, principalmente quando observamos duas importantes fontes: a imprensa ilustrada do final do século XIX e os manuais escolares. Percebe-se nesses documentos que em ambos a imagem ratifica o discurso civilizatrio que fechava os olhos para os problemas sociais. Aps anlise documental, consideramos a cobertura da seca de 1877-1879 como um marco do nascimento do fotojornalismo no Brasil e do surgimento de uma imprensa que desejava denunciar a calamidade da seca.