752 resultados para NK-solu


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Células tumorais desenvolvem diversas estratégias para escapar da identificação e eliminação pelo sistema imune. Dessa forma, a investigação dos mecanismos envolvidos na comunicação celular no microambiente tumoral e na desregulação local do sistema imune é crítica para uma melhor compreensão da progressão da doença e para o desenvolvimento de alternativas terapêuticas mais eficazes. Nós aqui demonstramos que SIGIRR/IL-1R8, um importante regulador negativo de receptores de Interleucina-1 (ILRs) e receptores do tipo Toll (TLRs), apresenta expressão aumentada em uma linhagem celular epitelial mamária transformada pela superexpressão do oncogene HER2 e em tumores primários de mama, e promove o crescimento tumoral e metástase através da modulação da inflamação associada ao câncer e da atenuação da resposta imune antitumoral. Observamos que IL-1R8 tem sua expressão correlacionada com HER2 em tecidos mamários e sua alta expressão é fator de pior prognóstico em câncer de mama de baixo grau. Notavelmente, níveis aumentados de IL-1R8 foram observados especialmente nos subtipos HER2+ e Luminais de tumores de mama, e sua expressão aumentada em células epiteliais de mama transformadas por HER2 diminui a ativação da via de NF-κB e a expressão de diferentes citocinas pro-inflamatórias (IL-6, IL-8, TNF, CSF2, CSF3 e IFN-β1). Meio condicionado de células transformadas por HER2, mas não de variantes celulares com o gene IL-1R8 silenciado, induz a polarização de macrófagos para o fenótipo M2 e inibe a ativação de células NK. Em um modelo murino transgênico de tumorigênese espontânea mediada por HER2, MMTV-neu, verificamos que a deficiência de IL-1R8 (IL-1R8-/-neu) retardou o aparecimento de tumores e reduziu a incidência, a carga tumoral e a disseminação metastática. Contudo, não foram observadas diferenças significativas no crescimento tumoral quando animais IL-1R8-/-neu receberam medula óssea de animais IL-1R8+/+, confirmando um papel importante da expressão de IL-1R8 em células não hematopoiéticas na tumorigênese da mama. Tumores IL-1R8+/+neu apresentaram maiores níveis de citocinas pró-inflamatórias como IL-1β e VEGF, e menores níveis da citocina imunomodulatória IFN-γ. Além disso, tumores que expressavam IL-1R8 apresentaram menor infiltrado de células NK maduras, células dendríticas (DCs) e linfócitos T-CD8+ e um maior infiltrado de macrófagos M2 e linfócitos T-CD4+. Coletivamente, esses resultados indicam que a expressão de IL-1R8 em tumores de mama pode representar um novo mecanismo de escape da resposta imune e suportam IL-1R8 como potencial alvo terapêutico.

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Diversos biomateriais podem ser aplicados como suportes na imobilização de células totais de fungos filamentosos ou enzimas isoladas, visando a manutenção e o prolongamento da atividade enzimática em processos biocatalíticos. Exemplos promissores de biomateriais são a fibroína da seda e o alginato de sódio. A fibroína é um material protéico com alta estabilidade térmica, elasticidade, resistência à tensão, não sofre ataque microbiano, baixo custo de purificação e alta tenacidade, o alginato é um biopolímero versátil, devido a suas propriedades gelificantes em soluções aquosas. Assim, neste trabalho empregou-se micélios do fungo derivado de ambiente marinho, Penicillium citrinum CBMAI 1186, livres e imobilizados em biopolímeros (fibra de algodão, fibra de fibroína da seda e fibra de paina) na biorredução quimiosseletiva, regiosseletiva e enantiosseletiva da ligação α,β-C=C de enonas α,β-, α,β,γ,δ- e di-α,β-insaturadas previamente sintetizados pela a reação de condensação aldólica. Foi possível a utilização do fungo P. citrinum CBMAI 1186 na redução quimiosseletiva, regiosseletiva e enantiosseletiva da ligação dupla carbono-carbono de sistemas α,β-insaturados. A imobilização do fungo P. citrinum CBMAI 1186 em biopolímeros (algodão, fibroína da seda, paina e quitosana) permitiu a prolongamento da atividade celular do fungo. O protocolo desenvolvido foi capaz de obter compostos até então descritos apenas por síntese clássica. Também foi realizado reações de resolução enzimática de derivados de haloidrinas por diferentes lipases microbianas de: Pseudomonas fluorescens, Candida cylindracea, Rhizopus niveus e Aspergillus niger. A lipase de P. fluorescens foi imobilizada em esferas de fibroína do bicho da seda (método 1, via adsorção) e em blenda com alginato de cálcio (método 2, via encapsulação) em diferentes condições, tais como, variação de solvente, variação da quantidade de enzima imobilizada e tempo de reação. As condições otimizadas foram empregadas em diferentes haloidrinas, rendendo elevados excessos enantioméricos (ee > 99%) e alta razão enanantiomérica (E > 200) para os produtos acetilados. Foi possível desenvolver um protocolo simples, barato e prático para a síntese enantiosseletiva de haloidrina reforçando a versatilidade da fibroína e do alginato como suportes de imobilização para catalisadores heterogêneos. Também foi possível utilizar a lipase imobilizada (método 2) na reação de transesterificação para obtenção do biodiesel etílico. As melhores condições para o bom funcionamento do biocatalisador foram: 30% do biocatalisador, 20% de n-hexano, relação óleo e etanol de 1:4 a 32 ºC por 48 h em agitação magnética (400 rpm). Essas condições permitiram a formação de 42% de rendimento do biodiesel etílico. O biocatalisador apresentou algumas limitações reacionais, tais como, fragilidade frente a elevadas temperaturas (> 32 ºC) e prolongado tempo de agitação magnética. Porém, permaneceu apto no meio por 4 ciclos consecutivas. Conclui-se que os biomateriais (fibroína, alginato e quitosana) podem ser utilizados como alternativas versáteis na imobilização de micélios de fungos filamentoso e de enzimas isoladas para aplicações em biocatalíticas.

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Introdução. Apesar das evidências dos efeitos imunomodulatórios da morfina, não há na literatura estudos que tenham comparado a interação entre citocinas, imunidade celular (linfócitos T, B e NK) e a administração prolongada de morfina administrada pelas vias oral ou intratecal em doentes com dor crônica neuropática não relacionada ao câncer. Foram avaliados de forma transversal e comparativa 50 doentes com diagnóstico de dor lombar crônica e com presença de radiculopatia (dor neuropática) previamente operados para tratar hérnia discal lombar (Síndrome Dolorosa Pós- Laminectomia), sendo 18 doentes tratados prolongadamente com infusão de morfina pela via intratecal com uso de sistema implantável no compartimento subaracnóideo (grupo intratecal); 17 doentes tratados prolongadamente com morfina pela via oral (n=17) e 15 doentes tratados com fármacos mas sem opióides (grupo sem opioide). Foram analisadas as concentração das citocinas IL-2, IL-4, IL-8, TNFalfa, IFNy, IL-5, GM-CSF, IL-6, IL-10 e IL-1beta no plasma e no líquido cefalorraquidiano; imunofenotipagem de linfócitos T, B e células NK e avaliados os Índice de Escalonamento de Opióide (em percentagem de opióide utilizada e em mg), dose cumulativa de morfina (mg), duração do tratamento em meses, dose final de morfina utilizada (em mg), e equivalente de morfina por via oral (em mg). Resultados. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o número de linfócitos T, B e NK nos doentes com morfina administrada pelas vias IT, VO e os não usuários de morfina. Houve correlação positiva entre as concentrações de linfócitos T CD4 e o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlação negativa entre as concentrações de células NK (CD56+) e o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlação positiva entre o número de células NK (CD56+) e a dose cumulativa de morfina (em mg) administrada pelas vias intratecal e oral. Houve correlação positiva entre as concentrações de linfócitos T CD8 e a duração do tratamento em meses nos doentes tratados com morfina pela via oral. As concentrações de IL-8 e IL-1beta foram maiores no LCR do que no plasma em todos os doentes da amostra analisada. As concentrações de IFNy no LCR foram maiores nos doentes que utilizavam morfina pela via oral e nos não usuários de morfina do que nos que a utilizavam pela via intratecal. As concentrações de plasmáticas de IL-5 foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos que não a utilizavam. A concentração de IL-5 no LCR correlacionou-se negativamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal. Nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal, a concentração de IL-2 no LCR correlacionou-se positivamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA e negativamente com o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) e a dose cumulativa de morfina (em mg). As concentrações plasmáticas de GMCSF foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos não a utilizavam. A concentração de TNFalfa no LCR nos doentes tratados com morfina pela via intratecal correlacionou-se negativamente com o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg), a dose cumulativa de morfina (em mg) e dose equivalente por via oral (em mg) de morfina. A concentração plasmática das citocinas IL-6 e IL-10 correlacionou-se negativamente com a duração do tratamento (em meses) nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. O Índice de Escalonamento de Opióide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentrações no LCR de IL-2 e TNFalfa nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. O Índice de Escalonamento de Opióide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentrações no LCR de IL-2 e IL-5 nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações de IL-5 e IL-2 no LCR nos doentes tratados com morfina administrada pelas vias oral e intratecal. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações plasmáticas de IL-4 nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações plasmáticas de IL-1beta nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Conclusões: Os resultados sugerem associações entre citocinas e imunidade celular (células T , B e NK) e o tratamento prolongado com morfina administrada pela via oral ou intratecal. Estes resultados podem contribuir para a compreensão da imunomodulação da morfina administrada por diferentes vias em doentes com dor neuropática crônica não oncológica . São necessários mais estudos sobre os efeitos da morfina sobre o sistema imunológico

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Os ésteres de ftalato (PAEs) são compostos produzidos em grandes quantidades, amplamente utilizados industrialmente como agentes plastificantes. Seus resíduos são lixiviados pela água tornando-se poluentes orgânicos persistentes (POPs) no meio ambiente aquoso, além de apresentar características de interferência endócrina. O dietil ftalato (DEP) é frequentemente encontrado nas amostras ambientais, pois possui elevada solubilidade na água e pode ser gerado durante a degradação de outros PAEs. Assim, este trabalho teve como objetivo a degradação do dietil ftalato em meio aquoso por método eletroquímico utilizando um ânodo dimensionalmente estável (ADE) comercial representado como Ti/Ru0,3Ti0,7O2 em uma célula do tipo filtro-prensa. As eletrólises foram de 120 minutos contendo uma concentração inicial de 100,3 mg L-1 de DEP, pH inicial igual a 3, a temperatura em 25 °C e vazão em 250 mL min-1. Os experimentos foram feitos utilizando planejamento fatorial do tipo 32 com duas réplicas no ponto central, apresentando como variáveis independentes a densidade de corrente (10, 25 e 40 mA cm-2) e o logaritmo em base 10 da forca iônica do eletrólito suporte, NaCl e Na2SO4 (µ = 0,05, 0,15 e 0,5 mol L-1), com o intuito de estudar o efeito da densidade de corrente, concentração e natureza do eletrólito para determinar a melhor condição de degradação do dietil ftalato. O monitoramento da concentração do DEP foi feito com cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e a mineralização foi acompanhada pelas análises de carbono orgânico total (COT). Foram obtidas maiores porcentagens de remoção e mineralização com uso das maiores densidades de corrente e na presença de altas concentrações de NaCl em comparação com Na2SO4. Dessa maneira, se obteve remoção de 63,2 % e mineralização de 63,9 % em solução 0,5 mol L-1 NaCl e densidade de corrente de 40 mA cm-2, enquanto que para Na2SO4 (µ = 0,5 mol L-1) e 40 mA cm-2 foi removido 51,3 % e mineralizado 53,0 % de DEP. O mecanismo de degradação de DEP foi determinado em meio de NaCl e Na2SO4, através de CLAE-MS nas condições citadas anteriormente, identificando-se os íons moleculares de m/z 149 e 177 em ambos eletrólitos, correspondentes ao anidrido ftálico protonado e ao aduto do anidrido ftálico com C(2)H(5)(+) respectivamente, íons característicos da fragmentação do DEP, além do íon m/z 239 em Na2SO4 correspondente ao dietil 3-hidroxiftalato. A degradação do DEP acontece através da cadeia alifática.

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El sistema inmune es el sistema de defensa del organismo involucrado en la protección frente a microorganismos patógenos y neoplasias. Este sistema está formado por una gran variedad de células y moléculas capacitadas para reconocer específicamente estructuras moleculares o antígenos y desarrollar una respuesta inmune que conduce a su eliminación. Sin embargo, en ocasiones esta respuesta puede estar alterada provocando enfermedades derivadas de respuesta insuficiente (inmunodeficiencias, infección, neoplasias), o de respuesta excesiva (alergia, autoinmunidad, rechazo de trasplantes). La estrategia terapéutica utilizada para restaurar el correcto funcionamiento de la respuesta inmune, estimulándola o suprimiéndola, se conoce como inmunomodulación. Para lograr la inmunomodulación se utilizan agentes inmunomoduladores de naturaleza muy variada que incluyen sustancias sintéticas, recombinantes y de origen natural. Dentro de este último grupo cabe destacar a los inmunomoduladores diseñados con el objetivo de estimular mecanismos de inmunidad natural. A este grupo pertenece el fármaco español Inmunoferon®. Se trata de un inmunomodulador oral que ha demostrado capacidad para normalizar la función efectora de las células accesorias y fagocíticas, de las células NK y de los linfocitos T. Simultáneamente, inhibe la producción de TNF-α y modula la producción de otras citoquinas reguladoras (IL-1, IL-2, IL-12, IFN- γ). Se ha empleado en enfermedades diversas, como la hepatitis B crónica, la enfermedad pulmonar obstructiva crónica, la estomatitis aftosa y la inflamación muscular, entre otras. El principio activo de la especialidad Inmunoferon® es una asociación no covalente de polisacárido/proteína absorbida sobre una matriz estabilizante de sulfato y fosfato cálcicos. El polisacárido es un glucomanano de la pared de Candida utilis y el componente proteico procede de semillas no germinadas de ricino (Ricinus communis). Hasta el presente, el desconocimiento total de la naturaleza de este componente proteico ha impedido estudiar y conocer en profundidad la compleja farmacología de este fármaco...

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Índice, resumen, conclusiones y bibliografía de la memoria del Máster en Optometría Clínica y Visión, Programa formativo en Biomedicina y Tecnologías para la vida.

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To validate clinically an algorithm for correcting the error in the keratometric estimation of corneal power by using a variable keratometric index of refraction (nk) in a normal healthy population.

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Human adipose mesenchymal stem cells are a heterogeneous population, where cell cultures derived from single cell-expanded clones present varying degrees of differential plasticity. This work focuses on the immunomodulatory/anti-inflammatory properties of these cells. To this end, 5 single cell clones were isolated (generally called 1.X and 3.X) from 2 volunteers. Regarding the expression level of the lineage-characteristic surface antigens, clones 1.10 and 1.22 expressed the lowest amounts, while clones 3.10 and 3.5 expressed more CD105 than the rest and clone 1.7 expressed higher amounts of CD73 and CD44. Regarding cytokine secretion, all clones were capable of spontaneously releasing high levels of IL-6 and low to moderate levels of IL-8. These differences can be explained in part by the distinct methylation profile exhibited by the clones. Furthermore and after lipopolysaccharide stimulation, clone 3.X produced the highest amounts of pro-inflammatory cytokines such as IL-1β, while clones 1.10 and 1.22 highly expressed IL-4 and IL-5. In co-culture experiments, clones 1.X are altogether more potent inhibitors than clones 3.X for proliferation of total, CD3+T, CD4+T and CD8+T lymphocytes and NK cells. The results of this work indicates that adipose stem cell population is heterogeneous in cytokine production profile, and that isolation, characterization and selection of the appropriate cell clone is a more exact method for the possible treatment of different patients or pathologies.

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This paper shows, by means of Kronecker’s theorem, the existence of infinitely many privileged regions called r -rectangles (rectangles with two semicircles of small radius r ) in the critical strip of each function Ln(z):= 1−∑nk=2kz , n≥2 , containing exactly [Tlogn2π]+1 zeros of Ln(z) , where T is the height of the r -rectangle and [⋅] represents the integer part.

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Purpose. To evaluate theoretically in normal eyes the influence on IOL power (PIOL) calculation of the use of a keratometric index (nk) and to analyze and validate preliminarily the use of an adjusted keratometric index (nkadj) in the IOL power calculation (PIOLadj). Methods. A model of variable keratometric index (nkadj) for corneal power calculation (Pc) was used for IOL power calculation (named PIOLadj). Theoretical differences ($PIOL) between the new proposed formula (PIOLadj) and which is obtained through Gaussian optics (PIOL Gauss) were determined using Gullstrand and Le Grand eye models. The proposed new formula for IOL power calculation (PIOLadj) was prevalidated clinically in 81 eyes of 81 candidates for corneal refractive surgery and compared with Haigis, HofferQ, Holladay, and SRK/T formulas. Results. A theoretical PIOL underestimation greater than 0.5 diopters was present in most of the cases when nk = 1.3375 was used. If nkadj was used for Pc calculation, a maximal calculated error in $PIOL of T0.5 diopters at corneal vertex in most cases was observed independently from the eye model, r1c, and the desired postoperative refraction. The use of nkadj in IOL power calculation (PIOLadj) could be valid with effective lens position optimization nondependent of the corneal power. Conclusions. The use of a single value of nk for Pc calculation can lead to significant errors in PIOL calculation that may explain some IOL power overestimations with conventional formulas. These inaccuracies can be minimized by using the new PIOLadj based on the algorithm of nkadj.

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Purpose: To calculate theoretically the errors in the estimation of corneal power when using the keratometric index (nk) in eyes that underwent laser refractive surgery for the correction of myopia and to define and validate clinically an algorithm for minimizing such errors. Methods: Differences between corneal power estimation by using the classical nk and by using the Gaussian equation in eyes that underwent laser myopic refractive surgery were simulated and evaluated theoretically. Additionally, an adjusted keratometric index (nkadj) model dependent on r1c was developed for minimizing these differences. The model was validated clinically by retrospectively using the data from 32 myopic eyes [range, −1.00 to −6.00 diopters (D)] that had undergone laser in situ keratomileusis using a solid-state laser platform. The agreement between Gaussian (PGaussc) and adjusted keratometric (Pkadj) corneal powers in such eyes was evaluated. Results: It was found that overestimations of corneal power up to 3.5 D were possible for nk = 1.3375 according to our simulations. The nk value to avoid the keratometric error ranged between 1.2984 and 1.3297. The following nkadj models were obtained: nkadj= −0.0064286r1c + 1.37688 (Gullstrand eye model) and nkadj = −0.0063804r1c + 1.37806 (Le Grand). The mean difference between Pkadj and PGaussc was 0.00 D, with limits of agreement of −0.45 and +0.46 D. This difference correlated significantly with the posterior corneal radius (r = −0.94, P < 0.01). Conclusions: The use of a single nk for estimating the corneal power in eyes that underwent a laser myopic refractive surgery can lead to significant errors. These errors can be minimized by using a variable nk dependent on r1c.

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This paper proves that the real projection of each simple zero of any partial sum of the Riemann zeta function ζn(s):=∑nk=11ks,n>2 , is an accumulation point of the set {Res : ζ n (s) = 0}.

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The aim of this study was to obtain the exact value of the keratometric index (nkexact) and to clinically validate a variable keratometric index (nkadj) that minimizes this error. Methods: The nkexact value was determined by obtaining differences (DPc) between keratometric corneal power (Pk) and Gaussian corneal power (PGauss c ) equal to 0. The nkexact was defined as the value associated with an equivalent difference in the magnitude of DPc for extreme values of posterior corneal radius (r2c) for each anterior corneal radius value (r1c). This nkadj was considered for the calculation of the adjusted corneal power (Pkadj). Values of r1c ∈ (4.2, 8.5) mm and r2c ∈ (3.1, 8.2) mm were considered. Differences of True Net Power with PGauss c , Pkadj, and Pk(1.3375) were calculated in a clinical sample of 44 eyes with keratoconus. Results: nkexact ranged from 1.3153 to 1.3396 and nkadj from 1.3190 to 1.3339 depending on the eye model analyzed. All the nkadj values adjusted perfectly to 8 linear algorithms. Differences between Pkadj and PGauss c did not exceed 60.7 D (Diopter). Clinically, nk = 1.3375 was not valid in any case. Pkadj and True Net Power and Pk(1.3375) and Pkadj were statistically different (P , 0.01), whereas no differences were found between PGauss c and Pkadj (P . 0.01). Conclusions: The use of a single value of nk for the calculation of the total corneal power in keratoconus has been shown to be imprecise, leading to inaccuracies in the detection and classification of this corneal condition. Furthermore, our study shows the relevance of corneal thickness in corneal power calculations in keratoconus.

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Purpose: The aim of this study was to analyze theoretically the errors in the central corneal power calculation in eyes with keratoconus when a keratometric index (nk) is used and to clinically confirm the errors induced by this approach. Methods: Differences (DPc) between central corneal power estimation with the classical nk (Pk) and with the Gaussian equation (PGauss c ) in eyes with keratoconus were simulated and evaluated theoretically, considering the potential range of variation of the central radius of curvature of the anterior (r1c) and posterior (r2c) corneal surfaces. Further, these differences were also studied in a clinical sample including 44 keratoconic eyes (27 patients, age range: 14–73 years). The clinical agreement between Pk and PGauss c (true net power) obtained with a Scheimpflug photography–based topographer was evaluated in such eyes. Results: For nk = 1.3375, an overestimation was observed in most cases in the theoretical simulations, with DPc ranging from an underestimation of 20.1 diopters (D) (r1c = 7.9 mm and r2c = 8.2 mm) to an overestimation of 4.3 D (r1c = 4.7 mm and r2c = 3.1 mm). Clinically, Pk always overestimated the PGauss c given by the topography system in a range between 0.5 and 2.5 D (P , 0.01). The mean clinical DPc was 1.48 D, with limits of agreement of 0.71 and 2.25 D. A very strong statistically significant correlation was found between DPc and r2c (r = 20.93, P , 0.01). Conclusions: The use of a single value for nk for the calculation of corneal power is imprecise in keratoconus and can lead to significant clinical errors.

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Candida albicans is the most frequent etiologic agent that causes opportunistic fungal infections called candidiasis, a disease whose systemic manifestation could prove fatal and whose incidence is increasing as a result of an expanding immunocompromised population. Here we review the role of interferon-gamma (IFN-γ) in host protection against invasive candidiasis. This cytokine plays an essential role in both the innate and adaptive arms of the immune response to candidiasis. We focus on recent progress on host-pathogen interactions leading to the production of IFN-γ by host cells. IFN-γ is produced by CD4 Th1, CD8, γδ T, and natural killer (NK) cells, essentially in response to both IL-12 and/or IL-18; more recently, a subset of C. albicans-specific Th17 cells have been described to produce both IL-17 and IFN-γ. IFN-γ plays an important role in the regulation of the immune system as well as in the control of the infectious process, as it is required for optimal activation of phagocytes, collaborates in the generation of protective antibody response, and favors the development of a Th1 protective response.