997 resultados para Reino Kalliola
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Perante a crescente preocupao dos consumidores, cada vez mais exigentes com os produtos e servios que lhes so fornecidos, tm-se evidenciado esforos no sentido da aplicao prtica e coordenada de uma abordagem global e integrada da segurana alimentar com o objectivo de melhorar as normas da qualidade e reforar os sistemas de controlo em toda a cadeia alimentar, desde a explorao agrcola at ao consumidor final. Os referenciais normativos de segurana alimentar especificam os requisitos de um Sistema de Gesto da Segurana Alimentar, para organizaes da cadeia de fornecimento de produtos alimentares, que pretendam demonstrar a sua aptido para fornecer produtos seguros e o cumprimento de requisitos legais, regulamentares e de qualidade exigidos. Ao longo dos anos, diversos referenciais normativos, baseados na metodologia HACCP, foram desenvolvidos e publicados, por vrios pases e determinados sectores da cadeia alimentar. Perante a diversidade de referenciais existentes, cada vez mais, as organizaes se questionam sobre qual o referencial de segurana alimentar a implementar. Nesta dissertao, d-se uma contribuio no sentido da sistematizao dos requisitos dos referenciais de segurana alimentar com o objectivo de suportar a respectiva comparao nomeadamente o IFS Food, o BRC Food, a FSSC 22000 e, de forma indirecta, a ISO 22000. Tal deve-se necessidade de identificar o(s) referenciais de segurana alimentar a implementar numa dada organizao pertencente a um dado sector de actividade. Finalmente, procede-se realizao de um estudo sobre a representatividade, nmero de empresas certificadas, dos referenciais em anlise no mercado Nacional, Europeu e Internacional. Como concluso genrica, possvel afirmar que, embora ao nvel dos requisitos existam diferenas entre os referenciais em anlise, tambm se verificam muitas semelhanas. Prova disso o reconhecimento por parte da GFSI de vrios destes referenciais Quanto representatividade, verifica-se uma tendncia de predomnio de determinados referenciais nos pases onde foram desenvolvidos, e nos pases com os quais mantm relaes comerciais mais fortes. Refere-se o Reino Unido para a BRC, e a Alemanha e Frana para a IFS. De salientar a importante contribuio da GFSI que, atravs do reconhecimento aos diversos referenciais de segurana alimentar, realizado por uma painel de especialistas e representantes de diversos sectores (industria, distribuio e servios) est a contribuir para a respectiva harmonizao e reconhecimento mundial.
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O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a diversos campos disciplinares. Se a histria registrou o intenso intercmbio de mercadorias e idias que ocorreu entre Portugal e Brasil, a partir da descoberta do Novo Mundo, a literatura revisitou e recriou esse passado. o que se constata na obra do escritor brasileiro Joo Guimares Rosa, em que articulando a realidade e a imaginao, a natureza e o homem, o regional e o universal, o escritor de perfil naturalista ilumina a linguagem da Histria e da Cincia pela Arte. Com relao s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, a histria relata que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma Histria Natural, tendo como espao de criao cultural a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual Domenico Agostino Vandelli, correspondente de Lineu e um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias. Assim, instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista nas suas peregrinaes deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de Histria Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas. Em meio produo literria de Guimares Rosa, destacamos o conto O recado do morro, do livro Corpo de baile, lanado em 1956, para um paralelo com a Histria. Nessa fico, um narrador conta a estria de uma pitoresca expedio, formada por moradores de um vilarejo, contratados por um viajante alemo, que percorre o interior do estado de Minas Gerais. Regio de grutas, minerais, vegetao de cerrado (com diversidade em espcies comestveis e medicinais), de fazendas de gado, animais em perigo de extino e homens sbios do serto, com o uso dessa enigmtica paisagem, que o escritor vai moldar o seu recado. Atravs de um estudo comparado entre os ideais naturalistas de Vandelli (evidentes nas correspondncias trocadas com Lineu e nas Instrues aos viajantes) e do escritor Guimares Rosa (expresso de forma ficcional), destacamos a necessidade de se resgatar, nos dias atuais, seus trabalhos, como forma de se propor uma nova relao do homem com o meio ambiente. Ns, de fato, reconhecemos que Deus todo-poderoso escreveu dois livros, a natureza e a revelao [...] (Lineu, 1765) O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a percorrer interessantes caminhos da Histria, da Literatura e das Cincias da Natureza. Se a histria registrou o intenso intercmbio de produtos e idias, que ocorreu entre Portugal e Brasil, via Atlntico, a partir da descoberta do Novo Mundo, alguns escritores do Modernismo brasileiro revisitaram e recriaram esse passado. No que se refere s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, o historiador Oswaldo Munteal Filho lembra que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma Histria Natural de suas colnias, tendo como espao de criao cultural e reflexiva a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual ilustrado Domenico Agostino Vandelli, um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias no mbito da Academia. Segundo seu pensamento, era preciso munir os naturalistas com ferramentas capazes de desvendar um Brasil desconhecido do ponto de vista da cincia e ainda intocado quanto s potencialidades de seus elementos naturais. Portanto, o olhar do naturalista deveria passar, primeiro, pelo utilitrio: as virtudes das plantas medicinais, os usos dos gneros exticos, o aproveitamento do reino animal e mineral e a fertilidade das extensas terras. Reordenar a Natureza, no mais de forma alegrica, mas atravs da observao e experincia figurava-lhe como medida necessria e urgente. A par disso e instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista, nas suas peregrinaes, deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de Histria Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas (p. 483-518).
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De onde brota a inspirao para baladas de amor e canes de guerra, lendas e narrativas, tragdias e comdias? Ao longo de sculos, escritores e leitores interrogaram-se acerca do nascimento da beleza. Neste artigo, abordo essa questo intrigante, em quatro etapas: a) Examino algumas personificaes criadas por Hesodo, Homero, Lus de Cames e Federico Garca Lorca para descreverem a inspirao; b) Exploro as estratgias utilizadas por Samuel Coleridge, Salvador Dal e William Burroughs, para penetrar no reino da fantasia, o inconsciente; c) Apresento as explicaes cientficas propostas por Sigmund Freud, Carl Jung e Robert Sperry para o impulso criativo; d) Para concluir, menciono as razes que levaram Fernando Pessoa, Eugnio de Andrade e Emily Dickinson a desconfiarem da musa inspiradora, preferindo o esforo que corrige a emoo e gera a obra de arte. Seguindo uma perspectiva comparada, o meu objectivo mostrar diferentes formas de perceber a criatividade literria. Para tanto, recorro ao trabalho dos escritores e cientistas atrs mencionados e, naturalmente, minha opinio.
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Na aproximao do milnio, as funes da msica e o acesso msica esto a transformar-se rapidamente. O antroplogo Merriam sugeriu que "provavelmente no h nenhuma outra actividade humana cultural que seja to inHuente e que alcance, modele e frequentemente controle tanto o comportamento humano" (1964: 218) como a msica, e a investigao psicolgica est a comear a revelar o enorme poder que a msica pode exercer sobre as pessoas, de vrias maneiras. O meu prprio interesse reside nas funes psicolgicas da msica, que podero genericamente ser resumidas em trs domnios principais, nomeadamente as funes cognitivas, emocionais e sociais. Nesta apresentao argumenta-se que as funes sociais da msica tm sido seriamente neglicenciadas e que, na verdade, estas funes complementam as cognitivas e as emocionais em aspectos importantes. Estas consideraes devem estar no centro da educao musical. Considerando que as utilizaes da msica aumentam e se diversificam importante que os jovens estejam na linha da frente das mudanas que esto a ocorrer e que assim possam tirar o mximo partido de eventuais benefcios. Isto importantssimo sobretudo numa poca em que, pelo menos no Reino Unido, a msica est a lutar pela sua sobrevivncia como uma disciplina do currculo nacional, em resultado do pensamento recente do governo acerca da importncia das competncias bsicas, ou seja, os trs "R" (Ler, escrever, contar). Precisamos de ser capazes de mostrar que o quarto "R", "ritmo", pode promover benefcios na vida cognitiva, emocional e social das crianas, o que o torna to indispensvel como o nmero e a literacia. Esta apresentao engloba quatro reas principais. Em primeiro lugar, abordam-se as transformaes sociais e tecnolgicas que tm ocorrido na prpria msica, aproximadamente durante a ltima dcada: o aumento das redes de computadores e o uso da Internet, a miniaturizao e os custos decrescentes do equipamento pessoal de audio, o impacto do sistema MIDI, esto a exercer uma inHuncia profunda na indstria da msica e na educao musical. Em segundo lugar, referem-se algumas reas especficas de investigao em educao musical para ilustrar a importncia do contexto social, nomeadamente as preferncias musicais dos adolescentes, os trabalhos de composio de crianas realizados em grupo e o conceito de auto-identidade na formao de professores de msica. Esta breve abordagem leva a um resumo das funes sociais da msica para o indivduo, que parecem centrar-se na auto-identidade, nas relaes interpessoais e no humor. Finalmente, prope-se uma nova agenda para a investigao, centrada no contexto social.
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A presente dissertao tem como objectivo o estudo da primeira fase da institucionalizao da investigao geolgica em Portugal. So analisados os primeiros organismos responsveis pelo levantamento geolgico do territrio de Portugal continental, ou seja, a Comisso Geolgica e Mineralgica, criada em 1848 no contexto da Academia Real das Cincias de Lisboa e chefiada pelo Engenheiro francs Charles Bonnet (1816-1867), e a Comisso Geolgica do Reino, fundada em 1857 como seco dos Servios Geodsicos, no quadro do Ministrio das Obras Pblicas Comrcio e Indstria, liderada por Carlos Ribeiro (1813-1882) e Pereira da Costa (1809-1888). Sem ser efectuada uma anlise exaustiva, so ainda abordadas as reformas implementadas depois da cessao de funes da Comisso Geolgica do Reino, por se considerar a sua meno indispensvel para a compreenso das consequncias dos acontecimentos que conduziram suspenso desta instituio. Neste estudo deu-se particular relevo aos objectivos, estrutura, organizao e enquadramento institucional das Comisses Geolgicas, analisando-se as relaes estabelecidas com os organismos que as tutelavam e os factores que condicionaram o seu funcionamento, em especial aqueles que levaram suspenso da Comisso Geolgica e Mineralgica, em 1858, e extino da Comisso Geolgica do Reino, dez anos depois. No que se refere investigao da estrutura institucional das Comisses Geolgicas, foi utilizada uma abordagem proposta por Bruno Latour no quadro dos science studies, por parecer a mais adequada compreenso da estrutura e organizao das duas Comisses, e do seu enquadramento na administrao do Estado. Estas linhas orientadoras foram ainda complementadas com uma anlise das intenes e motivaes individuais dos protagonistas envolvidos, por terem sido consideradas determinantes no esclarecimento das razes que conduziram dissoluo da Comisso Geolgica do Reino. No que se refere s actividades desenvolvidas por ambas as Comisses, sero analisados os respectivos planos e mtodos de trabalho, os resultados da sua aco, as relaes internacionais dos seus membros, bem como as suas contribuies cientficas tendo em conta os padres internacionais de prtica geolgica da poca. Neste mbito, demonstra-se que a Comisso Geolgica do Reino produziu mais e melhores resultados, que se constituram num ciclo de acumulao. Para este processo, foi determinante a criao de uma rede de apoio, sobretudo no estrangeiro, que garantiu no s a aquisio de coleces, mapas, peridicos e livros, mas tambm a circulao de conhecimento e o intercmbio com instituies congneres estrangeiras, o que permitiu aos gelogos da CGR ver o seu trabalho reconhecido na comunidade cientfica internacional.
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Dissertao apresentada para obteno do grau de Doutor em Cincias da Educao/Educao e Desenvolvimento pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Cincias e Tecnologia
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RESUMO O Problema. A natureza, diversidade e perigosidade dos resduos hospitalares (RH) exige procedimentos especficos na sua gesto. A sua produo depende do nmero de unidades de prestao de cuidados de sade (upcs), tipo de cuidados prestados, nmero de doentes observados, prticas dos profissionais e dos rgos de gesto das upcs, inovao tecnolgica, entre outros. A gesto integrada de RH tem evoludo qualitativamente nos ltimos anos. Existe uma carncia de informao sobre os quantitativos de RH produzidos nas upcs e na prestao de cuidados domicilirios, em Portugal. Por outro lado, os Servios de Sade Pblica, abrangendo o poder de Autoridade de Sade, intervm na gesto do risco para a sade e o ambiente associado produo de RH, necessitando de indicadores para a sua monitorizao. O quadro legal de um pas nesta matria estabelece a estratgia de gesto destes resduos, a qual condicionada pela classificao e definio de RH por si adoptadas. Objectivos e Metodologias. O presente estudo pretende: quantificar a produo de RH resultantes da prestao de cuidados de sade, em seres humanos e animais nas upcs, do sistema pblico e privado, desenvolvendo um estudo longitudinal, onde se quantifica esta produo nos Hospitais, Centros de Sade, Clnicas Mdicas e Dentrias, Lares para Idosos, Postos Mdicos de Empresas, Centros de Hemodilise e Clnicas Veterinrias do Concelho da Amadora, e se compara esta produo em dois anos consecutivos; analisar as consequncias do exerccio do poder de Autoridade de Sade na gesto integrada de RH pelas upcs; quantificar a produo mdia de RH, por acto prestado, nos cuidados domicilirios e, com um estudo analtico transversal, relacionar essa produo mdia com as caractersticas dos doentes e dos tratamentos efectuados; proceder anlise comparativa das definies e classificaes de RH em pases da Unio Europeia, atravs de um estudo de reviso da legislao nesta matria em quatro pases, incluindo Portugal. Resultados e Concluses. Obtm-se a produo mdia de RH, por Grupos I+II, III e IV: nos Hospitais, por cama.dia, considerando a taxa de ocupao; por consulta, nos Centros de Sade, Clnicas Mdicas e Dentrias e Postos Mdicos de Empresas; por cama.ano, nos Lares para Idosos, considerando a sua taxa de ocupao; e por ano, nas Clnicas de Hemodilise e Veterinrias. Verifica-se que a actuao da Autoridade de Sade, produz nas upcs uma diferena estatisticamente significativa no aumento das contratualizaes destas com os operadores de tratamento de RH. Quantifica-se o peso mdio de resduos dos Grupos III e IV produzido por acto prestado nos tratamentos domicilirios e relaciona-se esta varivel dependente com as caractersticas dos doentes e dos tratamentos efectuados. Comparam-se os distintos critrios utilizados na elaborao das definies e classificaes destes resduos inscritas na legislao da Alemanha, Reino Unido, Espanha e Portugal. Recomendaes. Apresentam-se linhas de investigao futura e prope-se uma reflexo sobre eventuais alteraes de aspectos especficos no quadro legal portugus e nos planos de gesto integrada de RH, em Portugal. ABSTRACT The problem: The nature, diversity and hazardousness of hospital wastes (HW) requires specific procedures in its management. Its production depends on the number and patterns of healthcare services, number of patients, professional and administration practices and technologic innovations, among others. Integrated management of HW has been developping, in the scope of quality, for the past few years. There is a lack of information about the amount of HW produced in healthcare units and in the domiciliary visits, in Portugal. On the other hand, the Public Health Services, embracing the Health Authoritys power, play a very important role in managing the risk of HW production to public and environmental health. They need to use some indicators in its monitorization. In a country, rules and regulations define hospital waste management policies, which are confined by the addopted classification and definition of HW. Goals and Methods: This research study aims to quantify the production of HW as a result of healthcare services in human beings and animals, public service and private one. Through a longitudinal study, this production is quantified in Hospitals, Health Centers, Medical and Dental Clinics, Residential Centers for old people, Companies Medical Centers and Veterinary and Haemodyalisis Clinics in Amadoras Council, comparing this production in two consecutive years. This study also focus the consequences of the Health Authoritys role in the healthcare services integrated management of HW. The middle production of HW in the domiciliary treatments is also quantified and, with a transversal analytic study, its association with patients and treatments characteristics is enhanced. Finally, the definitions and classifications in the European Union Countries are compared through a study that revises this matters legislation in four countries, including Portugal. Results and Conclusions: We get the middle production of Groups I+II, III and IV: HW: in Hospitals, by bed.day, bearing the occupation rate; by consultation, in Health Centers, Medical and Dental Clinics and Companies Medical Centers; by bed.year in Residential Centers for old people, considering their occupation rate; by year, in Veterinary and Haemodyalisis Clinics. We verify that the Health Authoritys role produces a significative statistical difference in the rise of the contracts between healthcare services and HW operators. We quantify the Groups III and IVs wastes middle weight, produced by each medical treatment in domiciliary visits and relate this dependent variable with patients and treatments characteristics. We compare the different criteria used in the making of definitions and classifications of these wastes registered in German, United Kingdom, Spain and Portugals laws. Recommendations: Lines of further investigation are explaned. We also tender a reflexion about potential changes in rules, in regulations and in the integrated plans for managing hospital wastes in Portugal. RSUM Le Problme. La gestion des dchets d'activits hospitalires (DAH) et de soins de sant (DSS) exige des procdures spcifiques en raison de leur nature, diversit et dangerosit. Leur production dpend, parmi dautres, du nombre dunits de soins de sant (USS), du type de soins administrs, du nombre de malades observs, des pratiques des professionnels et des organes de gestion des USS, de linnovation technologique. La gestion intgre des DAH et des DSS subit une volution qualitative dans les dernires annes. Il existe un dficit dinformation sur les quantitatifs de DAH et de DSS provenant des USS et de la prestation de soins domiciliaires, au Portugal. Dautre part les Services de Sant Publique, y compris le pouvoir de lAutorit de Sant, qui interviennent dans la gestion du risque pour la sant et pour lenvironnement associ la production de DAH et de DSS, ont besoin dindicateurs pour leur surveillance. Dans cette matire le cadre lgal tablit la stratgie de gestion de ces dchets, laquelle est conditionne par la classification et par la dfinition des DAH et des DSS adoptes par le pays. Objectifs et Mthodologie. Cet tude prtend: quantifier la production de DAH et de DSS provenant de la prestation de soins de sant, en tres humains et animaux dans les USS du systme public et priv. travers un tude longitudinal, on quantifie cette production dans les Hpitaux, Centres de Sant, Cliniques Mdicales et Dentaires, Maisons de Repos pour personnes ges, Cabinets Mdicaux d Entreprises, Centres dHmodialyse et Cliniques Vtrinaires du municipe d Amadora, en comparant cette production en deux ans conscutifs; analyser les consquences de lexercice du pouvoir de lAutorit de Sant dans la gestion intgre des DAH et des DSS par les USS; quantifier la production moyenne de DAH et de DSS dans la prestation de soins domiciliaires et, avec un tude analytique transversal, rapporter cette production moyenne avec les caractristiques des malades et des soins administrs; procder l analyse comparative des dfinitions et classifications des DAH et des DSS dans des pays de lUnion Europenne, travers un tude de rvision de la lgislation relative cette matire dans quatre pays, Portugal y compris. Rsultats et Conclusions. On obtient la production moyenne de DAH et des DSS, par Classes I+II, III et IV: dans les hpitaux, par lit.jour, en considrant le taux doccupation; par consultation, dans les Centres de Sant, Cliniques Mdicales et Dentaires et Cabinets Mdicaux d Entreprises par lit.an dans les Maisons de Repos pour personnes ges en considrant le taux doccupation; et par an, dans les Cliniques dHmodialyse et Vtrinaires. On constate que lactuation de lAutorit de Sant produit dans les USS une diffrence statistiquement significative dans laccroissement de leurs contractualisations avec les oprateurs de traitement de DAH et de DSS. On quantifie le poids moyen des dchets des Classes III et IV produit par acte de prestation de soins domicile et on rapporte cette variable dpendante avec les caractristiques des malades et des soins administrs. On compare les diffrents critres utiliss dans llaboration des dfinitions et des classifications de ces dchets inscrites dans la lgis
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Arquivos de Medicina 1998; 12(4): 246-248
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Nesta tese estudamos os efeitos de contgio financeiro e de memria longa causados pelas crises financeiras de 2008 e 2010 em alguns mercados acionistas internacionais. A tese composta por trs ensaios interligados. No Ensaio 1, recorremos teoria das cpulas para testar a existncia de contgio e revelar os canais investor induced de transmisso da crise de 2008 aos mercados da Blgica, Frana, Holanda e Portugal (grupo NYSE Euronext). Conclumos que existe contgio nestes mercados, que o canal portfolio rebalancing o mecanismo mais importante de transmisso da crise, e que o fenmeno flight to quality est presente nos mercados. No Ensaio 2, usando novamente modelos de cpulas, avaliamos os efeitos de contgio provocados pelo mercado acionista grego nos mercados do grupo NYSE Euronext, no contexto da crise de 2010. Os resultados obtidos sugerem que durante a crise de 2010 apenas o mercado portugus foi objeto de contgio; alm disso, conclui-se que os efeitos de contgio provocados pela crise de 2008 so claramente superiores aos efeitos provocados pela crise de 2010. No Ensaio 3, abordamos o tema da memria longa atravs do estudo do expoente de Hurst dos mercados acionistas da Blgica, E.U.A., Frana, Grcia, Holanda, Japo, Reino Unido e Portugal. Verificamos que as propriedades de memria longa dos mercados foram afetadas pelas crises, especialmente a de 2008 que aumentou a memria longa dos mercados e tornou-os mais persistentes. Finalmente, usando cpulas mais uma vez, verificamos que as crises provocaram, em geral, um aumento na correlao entre os expoentes de Hurst locais dos mercados foco das crises (E.U.A. e Grcia) e os expoentes de Hurst locais dos outros mercados da amostra, sugerindo que o expoente de Hurst pode ser utilizado para detetar efeitos de contgio financeiro. Em sntese, os resultados desta tese sugerem que comparativamente com perodos de acalmia, os perodos de crises financeiras tendem a provocar ineficincia nos mercados acionistas e a conduzi-los na direo da persistncia e do contgio financeiro.
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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obteno do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, perfil Gesto e Sistemas Ambientais
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Trabalho de projeto apresentado Escola Superior de Comunicao Social como parte dos requisitos para obteno de grau de mestre em Audiovisual e Multimdia.
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Dissertao para Obteno do Grau de Mestre em Engenharia Civil Estruturas e Geotecnia pela Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa
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Trazer a matria romanesca para o palco tem sido uma das mais dilectas tentaes do drama contemporneo. Em Portugal, h um universo de um romancista em particular que tem despertado o interesse de alguns criadores teatrais: Gonalo M. Tavares (n.1970). Sendo tambm um dramaturgo, no romance que a excelncia superlativa da sua escrita se tem afirmado e tem sido reconhecida. Neste artigo abordo dois espectculos que partiram de romances de Gonalo M. Tavares que fazem parte do ciclo O Reino-Livros Pretos: Sobreviver, encenado por Lcia Sigalho /Sensurround, apresentado no S. Luiz Teatro Municipal (Lisboa), em Fevereiro de 2006; e Jerusalm, encenado por Joo Brites / Teatro o bando, apresentado no Centro Cultural de Belm (Lisboa), em Outubro de 2008. Sobreviver, de Sigalho, foi o resultado de um trabalho de escrita cnica, realizado pela encenadora e pelo colectivo de actores, sobre os livros pretos de Gonalo M. Tavares Um homem: Klaus Klump, A mquina de Joseph Walser e Jerusalm (e tambm um excerto de O senhor Brecht). Jerusalm, de Brites partia da obra homnima de M. Tavares, estando a sua matriz performativa mais prxima da narrativa original. A dramaturgia do espectculo construa-se sobre a mesma cartografia de horror e mal que o romance habitava. Havia, contudo, um mpeto no sentido de poder expandir os significados do texto e encontrar ecos de guerra e violncia noutras latitudes.
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RESUMO - reconhecido o impacto negativo e prejudicial que o tempo de espera tem para radioterapia sobre o controlo tumoral e a taxa de sobrevida, bem como a importncia de estabelecer tempos mximos para o incio do tratamento, de forma a garantir o cumprimento de uma boa prtica. O presente projecto de investigao tem o objectivo de construir e validar uma grelha de observao, como instrumento de recolha de dados, que se pretende no futuro aplicar, de forma a poder contribuir para o estudo sobre o tempo de espera para radioterapia em Portugal. Para alcanar o objectivo proposto, optou-se pela metodologia usada por Drinkwater e Williams na re-auditoria efectuada no Reino Unido pelo Royal College of Radiologists, em 2007, sobre os tempos de espera para radioterapia. A grelha de observao elaborada foi baseada na grelha utilizada por Drinkwater e Williams, na reviso da literatura, e tendo em considerao a realidade portuguesa. Aps a anlise das respostas dos peritos, ao questionrio de avaliao e adequao do instrumento realidade portuguesa, parece existir concordncia na adequao do instrumento, o que nos permite afirmar a possibilidade da aplicao do mesmo nos centros de radioterapia de Portugal. --- --------------------------------ABSTRACT - It is recognized the negative impact that radiotherapy waiting time have in tumour control and survival, as well the importance of establish maximum waiting times for the start of the treatment, in the sense to guarantee a good practice. The present investigation project aim is to build and validates a data collection tool, which pretends to apply in the future, in the sense to contribute for the study of the radiotherapy waiting time in Portugal. To accomplish the project aim, we chose the method used by Drinkwater and Williams in the re-audit performed in United Kingdom for the Royal College of Radiologists, in 2007, about the radiotherapy waiting time. The data collection tool built was based on the data collection tool used by Drinkwater and Williams, on the literature review and taking in account the Portuguese reality. After the analyse of the experts answers, it seems to exist agreement about the adequacy of the data collection tool, which allow us to claim the possibility of the tool application at radiotherapy centres, in Portugal.
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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Histria e Arqueologia da Expanso e dos Descobrimentos Portugueses.