899 resultados para Poética del horizonte


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O objetivo dessa tese é aprofundar, a partir do discurso pós-colonial, uma crise na perspectiva teológica da libertação. Esta promoveu, na década de 1970, uma reviravolta nos estudos teológicos no terceiro mundo. Para tanto, leremos um conto de Gabriel García Márquez chamado “El ahogado más hermosodel mundo” (1968) analizando e avaliando as estratégias políticas e culturais ali inscritas. Para levar a frente tal avaliação é preciso ampliar o escopo de uma visão que divide o mundo em secular/religioso, ou em ideias/práticas religiosas e não religiosas, para dar passo a uma visão unificada que compreende a mundanalidade, tanto do que é catalogado como ‘religioso’ quanto do que se pretende ‘não religioso’. A teologia/ciências da religião, como discurso científico sobre a economia das trocas que lidam com visões, compreensões e práticas de mundo marcadas pelo reconhecimento do mistério que lhes é inerente, possuem um papel fundamental na compreensão, explicitação, articulação e disponibilização de tais forças culturais. A percepção de existirem elementos no conto que se relacionam com os símbolos sobre Jesus/Cristo nos ofereceu um vetor de análise; entretanto, não nos deixamos limitar pelos grilhões disciplinares que essa simbologia implica. Ao mesmo tempo, esse vínculo, compreendido desde a relação imperial/colonial inerente aos discursos e imagens sobre Jesus-Cristo, embora sem centralizar a análise, não poderia ficar intocado. Partimos para a construção de uma estrutura teórica que explicitasse os valores, gestos, e horizontes mundanos do conto, cristológicos e não-cristológicos, contribuindo assim para uma desestabilização dos quadros tradicionais a partir dos quais se concebem a teologia e as ciências da religião, a obra de García Márquez como literatura, e a geografia imperial/colonial que postula o realismo ficcional de territórios como “América Latina”. Abrimos, assim, um espaço de significação que lê o conto como uma “não-cristologia”, deslocando o aprisionamento disciplinar e classificatório dos elementos envolvidos na análise. O discurso crítico de Edward Said, Homi Bhabha e GayatriSpivak soma-se à prática teórica de teólogas críticas feministas da Ásia, da África e da América Latina para formular o cenário político emancipatório que denominaremos teologia crítica secular.

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Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.

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No romance O Idiota, Dostoiévski cria, por meio do príncipe Míchkin, uma personagem com as características do Cristo. Sabe-se que a Bíblia, principalmente o Novo Testamento, acompanhou o escritor desde sua infância até o momento de sua morte. O primeiro capítulo, dedicado ao referencial teórico da pesquisa, lida com o universo da linguagem. Tanto o texto literário quanto a literatura bíblica procedem do mito. Neste sen-tido, religião e literatura se tocam e se aproximam. O segundo capítulo foi escrito na intenção de mostrar como o Cristo e os Evangelhos são temas, motivos e imagens recorrentes na obra de Dostoiévski. A literatura bíblica está presente, com mais ou menos intensidade, em diversas das principais obras do escritor russo e não somente em O Idiota. A hipótese de que Dostoiévski cria um Cristo e um Evangelho por meio de O Idiota é demonstrada na análise do romance, no terceiro capítulo. A tese proposta é: Dostoiévski desenvolve um evangelho literário, por meio de Míchkin, misto de um Cristo russo, ao mesmo tempo divino e humano, mas também idiota e quixotesco. Na dinâmica intertextual entre os Evangelhos bíblicos e O Idiota, entre Cristo e Míchkin, a literatura e o sagrado se revelam, como uma presença divina. Nas cenas e na estruturação do enredo que compõe o romance, Cristo se manifesta nas ações de Míchkin, na luz, na beleza, mas também na tragicidade de uma trajetória deslocada e antinômica. O amor e a compaixão ganham forma e vida na presen-ça do príncipe, vazio de si, servo de todos.

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Este estudo trata da comunicação face a face nas organizações sob diferentes abordagens teóricas. Considera a perspectiva da simultaneidade dos meios, já que as empresas utilizam diversos canais para dialogar com seus públicos de interesse. Leva em conta o fenômeno da midiatização, que reestrutura o modo como as pessoas se relacionam na sociedade contemporânea. O objetivo geral da pesquisa é sistematizar papeis potencialmente exercidos pela interação face a face e conhecer algumas circunstâncias que envolvem sua prática nas organizações. Por se tratar de uma tese teórica, a pesquisa bibliográfica se apresenta como um dos principais procedimentos metodológicos; análises de casos empíricos e um estudo de caso desenvolvido na Embrapa Pantanal constituem situações ilustrativas. Conclui-se que a comunicação face a face nas empresas ocorre de forma simultânea e combinada a outros canais de comunicação, porém, ela proporciona resultados práticos e filosóficos ainda pouco explorados. É rara a utilização estratégica de contatos presenciais como mecanismo para estabelecer relacionamentos, conhecer as reações alheias e ajustar a comunicação, aliar o discurso corporativo às práticas empresariais e avaliar o contexto onde se desenvolvem as interações, o que pode ser decisivo para a comunicação organizacional.

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El artículo aborda la reconstrucción de las imágenes sociales del tiempo proporcionadas por una investigación cualitativa realizada en Madrid (España). Se analizan cuatro metáforas del tiempo social: a.el tiempo como un recurso para la acción social; b.el tiempo como un entorno externo al que ha de adaptarse la acción social; c.el tiempo como una parte del propio cuerpo o de la propia vida; d.el tiempo como un doble horizonte (pasado/futuro) para la intencionalidad de la acción social.

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Esta tesis analiza los procesos de configuración de la etnicidad y la movilización política de la comunidad indígena yanacona de San Agustín, ubicada en el sur del departamento del Huila (Colombia). Para ello, hemos optado por una perspectiva político-antropológica que combina varias herramientas analíticas basadas en el uso de fuentes secundarias (actas, archivos, textos, informes, etc.) y testimonios orales recopilados en el trabajo de campo a partir de entrevistas no dirigidas y de la observación directa. Los indígenas yanaconas de San Agustín, provenientes del departamento del Cauca, configuran su etnicidad en el marco de un proceso político reivindicativo a partir de dos momentos: primero, el retorno a la cultura de origen, que permite refundar el proyecto social y político que caracteriza al yanacona en el nuevo territorio y, segundo, la ampliación y recreación de sus fronteras étnicas desde la apropiación cultural y de prácticas indígenas "externas" a las de la comunidad de origen. Sin embargo, dichos procesos de configuración de la etnicidad de los yanaconas de San Agustín reactivaron y generaron conflictos con el sector mestizo del lugar —políticos, alcaldes, hacendados y campesinos—, que afectaron al desarrollo del gobierno autónomo, pero también los llevaron a construir estrategias alternas, desde su doble condición de indígenas y ciudadanos, para hacer valer sus derechos. Para conseguir su primer objetivo, sus apuestas giraron alrededor del retorno a la vida comunitaria —trabajo organizativo bajo el horizonte de la comunalidad— y la reconstrucción de su pasado cultural y la memoria colectiva. Para ello, fueron claves, por un lado, las directrices político-culturales de la "yanaconicidad" —lineamientos fundados por líderes indígenas del departamento del Cauca que buscaban la unión y reorganización política de su pueblo— y, por otro, las "mingas de pensamiento" —jornadas de socialización colectiva— en las que los mayores y mayoras fueron construyendo la memoria colectiva del grupo...

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Tomando como marco teórico la pragmática literaria y tras delimitar los conceptos de ficción y de poética y los diferentes estilos de narrar, se aborda la investigación de la poética subyacente en esta novela, a través del análisis del narrador, los personajes, el espacio y el tiempo; descubriendo como su rasgo más característico una estructura de mundos interactuantes que configuran un espejo múltiple del pacto de ficción.

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El trabajo trata de establecer una propuesta de establecimiento de periodos de las diferentes oleadas de inmigración en España a partir de elementos sociales, jurídicos y políticos que se consideran de relieve. Después se traza una hipótesis sobre como considerar el último periodo de inmigración a partir de la crisis global de 2007.

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El presente estudio tiene por objeto estudiar y analizar la vajilla y el instrumental metálico relacionados con los rituales de sacrificio y banquete funerario que se practicaron en el valle medio del Ebro durante los siglos centrales del Ier Milenio a. C. La investigación se ha centrado en la extensa información que proporciona la necrópolis de El Castillo (Castejón, Navarra), un espacio funerario que, por el momento, constituye una asombrosa excepción en un horizonte marcado por la ausencia o la parquedad de los datos.

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La escasa demanda que la carrera de bibliotecología tendría entre la población joven, especialmente entre quienes finalizan sus estudios de nivel medio, constituye en la actualidad una de las problemáticas que enfrenta el universo social de los bibliotecarios como campo disciplinar. A partir de esta situación, en el presente artículo pretendemos, por un lado, relevar características de la matrícula de la carrera de Bibliotecología en la Universidad Nacional de Córdoba (UNC) -Argentina-, tomando como fuente de información los Anuarios Estadísticos del período 2000-2014 de la mencionada universidad. Por otro, y a partir de un trabajo de campo que se hizo en once establecimientos educativos de nivel medio de la ciudad de Córdoba, abordaremos las prácticas y las percepciones que sobre la carrera de bibliotecología y la institución bibliotecaria tienen los jóvenes que cursaron en el 2015 el último año de estudios de la escuela media. La información recabada nos permite inferir que el escaso interés por estudiar bibliotecología estaría asociado a que el universo social de la bibliotecología no ocupa un lugar significativo en el horizonte perceptivo de los jóvenes de la escuela media.

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La escasa demanda que la carrera de bibliotecología tendría entre la población joven, especialmente entre quienes finalizan sus estudios de nivel medio, constituye en la actualidad una de las problemáticas que enfrenta el universo social de los bibliotecarios como campo disciplinar. A partir de esta situación, en el presente artículo pretendemos, por un lado, relevar características de la matrícula de la carrera de Bibliotecología en la Universidad Nacional de Córdoba (UNC) -Argentina-, tomando como fuente de información los Anuarios Estadísticos del período 2000-2014 de la mencionada universidad. Por otro, y a partir de un trabajo de campo que se hizo en once establecimientos educativos de nivel medio de la ciudad de Córdoba, abordaremos las prácticas y las percepciones que sobre la carrera de bibliotecología y la institución bibliotecaria tienen los jóvenes que cursaron en el 2015 el último año de estudios de la escuela media. La información recabada nos permite inferir que el escaso interés por estudiar bibliotecología estaría asociado a que el universo social de la bibliotecología no ocupa un lugar significativo en el horizonte perceptivo de los jóvenes de la escuela media.

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Palau, IV, 457, 73783 dice:"es un arreglo bien hecho de las Institutciones poéticas del P. Juvencio (Jouvency). El discurso en defensa de la poesía es traducción de un texto del Abate Massieu. El resto esta ssacado de Batteux y del P. Juan Andrés".

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Obra premiada en el certamen extraordinario abierto por la Real Academia Española en 3 de marzo de 1865 para conmemorar la generosa abnegación con que S.M. ha cedido en beneficio del Estado gran parte de su Real Patrimonio.