616 resultados para Africana
Resumo:
Em 1471 D. Afonso V (1432-1481), rei de Portugal, decidiu voltar ao Norte de África para dar continuidade à política de expansão africana da Coroa. O alvo escolhido foi Arzila e, em Agosto de 1471, a vila foi conquistada por uma hoste portuguesa que contou com 23.000 homens de combate. Pouco estudada pela historiografia, a conquista de Arzila é meritória de um lugar de destaque fruto da sua singularidade. Foi uma campanha meticulosamente planeada que incluiu a compra de toneladas de mantimentos e armas e o recrutamento da maior hoste até então levantada em Portugal. As consequências da queda de Arzila perduraram no tempo: Tânger foi abandonada dias depois e o tratado de tréguas assinado com o sultanato de Fez consolidou presença portuguesa na região, tendo esta permanecido imperturbável até ao início do século XVI, e permitiu a D. Afonso V abandonar de vez os campos de batalha norte-africanos e dar azo às suas ambições castelhanas. O presente estudo insere-se numa lacuna historiográfica face à pouca atenção que a conquista de Arzila granjeou, até ao momento, por parte dos historiadores portugueses. Assim sendo, é estudada não apenas a conquista de Arzila, enquanto acontecimento limitado ao mês de Agosto de 1471, mas também todos os preparativos que foram levados a cabo para permitirem o sucesso da campanha, bem como as consequências da queda de Arzila, mais prolongadas no tempo. Esse estudo é escorado não só nos relatos cronísticos mas também noutras fontes de tipo narrativo e na documentação de chancelaria. É através do cruzamento das várias fontes que é possível detectar e corrigir determinadas lacunas dos cronistas e dos historiadores que os seguiram.
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Se presentan los resultados de una investigación morfotectónica del segmento continental de Cádiz a Málaga, zona occidental de interacción entre las placas africana y euroasiática. Aquí existe un sistema de 5 tipos de Unidades Territoriales (macrobloques= 2, mesobloques= 2, bloques= 29, microbloques= 44, y nanobloques= 202) en relaciones espacio-temporales actuales con una red de 29 alineaciones principales y 32 intersecciones o nudos. El 59% de los bloques es muy activo o activo, y el territorio tiene un valor de ~0.03 fracturas/km2 con 63 escarpes. Las zonas con mayor actividad están entre las localidades de Barbate-Torrecera-Sierra de las Cabras (en Cádiz) y Ronda-Embalse Gudaltela Cabras-Villalón (en Málaga). El segmento de Cádiz-Málaga tiene características similares a las de la zona colindante de Almería-Córdoba-Granada-Jaén-Murcia. Todo el trabajo sustentado en un SIG.
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Dissertação de Mestrado, Ciências Biomédicas, Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina, Universidade do Algarve, 2015
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La literatura de expresión francesa constituye una herramienta pedagógica muy útil en clase FLE. Extractos de novelas magrebís de Tahar Ben Jelloun y africanas (senegalesas y camerunesas), han permitido obtener excelentes proporcionan notables resultados por sus características y por la oralidad. La literatura contribuye al enriquecimiento lexical y al estudio de la alteridad cultural. El análisis de la estructura narrativa muestra la estructura mental de los pueblos, así como una comprensión de sus reacciones y de su identidad.La littérature francophone constitue un outil pédagogique très utile en classe FLE. Des extraits de romans maghrébins de Tahar Ben Jelloun et africains (sénégalais et camerounais) se révelent très performants de par leurs caractéristiques propres et I'oralité. Elle contribue également a l'enrichissement du vocabulaire et a l'étude de l'altérité cuIturelle. L'analyse de la structure narrative permet de découvrir autant la structure mentale des peuples que de mieux comprendre leurs réactions et leur identité.
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O Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial de produção de frutas. A produção é diversificada devido às condições climáticas do País, que permitem produzir frutas tropicais, subtropicais e temperadas. A maior parte da produção tem como destino o mercado interno e apenas 2,5% destinam-se à exportação. Com a globalização da economia e as dificuldades de monitoramento das fronteiras brasileiras, a produção agrícola está vulnerável a diversos problemas fitossanitários. A fruticultura tem sido um dos setores mais afetados pelo registro de novas pragas, que aumentam os custos de produção e comprometem a qualidade das frutas devido às injurias causadas, e pelo maior risco da presença de resíduos de inseticidas utilizados para o seu controle, além de dificultar as exportações devido às barreiras quarentenárias. Dentre essas pragas, as moscas-das-frutas têm sido uma ameaça constante. Historicamente, a primeira espécie registrada no País foi a mosca do mediterrâneo, Ceratitis capitata, em 1901. Quase 100 anos depois, em 1996, foi registrada a ocorrência da mosca da carambola, Bactrocera carambolae, no Estado do Amapá, e em 1999 foi detectado Zaprionus indianus, em São Paulo. Diferentemente das duas primeiras espécies, que são tefritídeos, Z. indianus é um drosofilídeo, mas causa os mesmos danos nos frutos. Em 2013, no Rio Grande do Sul, foi confirmada a presença da drosófila da asa manchada Drosophila suzukii, considerada uma das principais pragas das chamadas ?pequenas frutas?, que incluem morango, mirtilo, amora-preta, framboesa e cereja, mas a drosófila da asa manchada também ataca outras frutíferas, como videira, nectarineira, pessegueiro, entre outros. No Brasil, já foram constatadas perdas em morango e teme-se que o inseto possa se adaptar às nossas condições e causar perdas econômicas significativas em outros cultivos. Dada a tradição da Embrapa Clima Temperado e da Embrapa Uva e Vinho em pesquisas sobre morangueiro, este documento tem o objetivo de disponibilizar informações sobre a identificação, a bioecologia e as estratégias para o monitoramento e controle da drosófila da asa manchada, baseadas nos trabalhos realizados em outros países e nas pesquisas conduzidas pelos autores do texto.
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En el interés de alcanzar la estabilidad y promover el mantenimiento de la paz internacional, la diplomacia preventiva nace como un concepto generador de estrategias encaminadas a actuar antes, durante y después del conflicto. El siguiente documento busca analizar el funcionamiento de los instrumentos de diplomacia preventiva empleados por las Naciones Unidas en la crisis de Kosovo de 1998 y 1999. Esta crisis surgida a raíz del conflicto entre el gobierno serbio y un movimiento disidente, conocido como el Ejército de Liberación Albano-Kosovar, que pretendía darle un perfil más autónomo al territorio y a la población albano-kosovar, reveló una serie de debilidades estructurales que sigue enfrentando este mecanismo en la resolución de conflictos étnicos al interior de los Estados.
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La región de África Austral emerge como un nuevo escenario geopolítico complejo, en el que la lucha por la adquisición de los derechos de exploración, extracción y distribución de minerales estratégicos ha intensificado la presencia del número de actores estratégicos en esta zona. En este sentido, es interesante analizar el juego de poder que se desarrolla entre Estados Unidos y China con el fin de neutralizar la debilidad estratégica que representa la carencia de estos recursos naturales, esenciales para el desarrollo de sus industrias, así como también la oportunidad que representan como mecanismo para ampliar las esferas de influencia extra continental. Así pues, la presente investigación analiza a partir de la explotación de los minerales como recursos estratégicos, los efectos de la geoestrategia reciente de estos dos jugadores activos del sistema internacional contemporáneo en la relación con los Estados que conforman la región meridional del continente africano, durante el periodo 2000-2010.
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Introducción Hablar de la afroetnicidad, cabe decir que referentes étnicos fundados en la ascendencia africana, invita a precisar algunas ideas en torno al uso del término. Entendemos la etnicidad como un campo de interacción social que visibiliza a grupos étnicos, vehicula su acción y define posibilidades a su reproducción biológica, social y cultural específico que les es particular, sino fundamentalmente por la capacidad del grupo de desarrollar autoadscripción con base en esos contenidos culturales y por la posibilidad de ser reconocidos por otros en esos mismos términos…
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O texto tem por objetivo investigar a influência do espaço amazônico na construção da identidade parintinense a partir do boi-bumbá, uma manifestação folclórica brasileira resultante da união de elementos das culturas européia, africana e indígena. Considerado a base das relações socioambientais onde se materializam as práticas sociais, o território pode ser apreendido como um referencial simbólico no processo de construção da identidade social. A identidade social é percebida como uma identidade territorial quando sua construção parte do território, tanto no sentido simbólico quanto concreto. Fundamentada na análise documental e bibliográfica, é possível perceber o boi-bumbá como um território onde os atores projetam suas concepções de mundo e constroem suas concepções identitárias, representadas atualmente não apenas como identidade ribeirinha, mas como identidade amazônica. Parintins se mostra um território produzido pela cultura das relações imaginárias que envolvem o contexto amazônico. As identidades parintinenses se revelam como um conjunto de valores e papéis em constante processo de mudança e de atualização. O boi-bumbá é um espetáculo tecido com o encanto das toadas e lendas, representações de rituais indígenas e celebrações tribais povoadas por seres míticos amazônicos, uma expressão máxima da autenticidade cultural da região Norte do Brasil.
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Secondo il Report IFAD sulla povertà rurale, nel 2008, circa due terzi della popolazione africana viveva nelle aree rurali ed era in qualche modo coinvolta in attività agricole commerciali o di sussistenza (IFAD, 2011). L’agricoltura rappresenta il più importante settore economico per la popolazione africana e le donne risultano cruciali per la produzione agricola: rappresentano infatti il 62,8 per cento della forza lavoro (FAO, 2014). Dopo la crisi alimentare del 2007-2008 si è andato intensificando il fenomeno delle acquisizione di terre su larga scala in paesi del Sud del mondo, in particolare nel continente africano, da parte di multinazionali, governi, aziende nazionali e singoli soggetti privati. Questo processo è stato denominato anche land grabbing dalle principali organizzazioni internazionali e della società civile e ha avuto grande impatto mediatico a livello internazionale. L'intensificarsi del fenomeno ha portato a una progressiva perdita di controllo e accesso ad ampie porzioni di territorio da parte delle comunità locali, che non possono più disporre delle risorse naturali collegate alla terra. La cessione di ampi terreni avviene in molti casi senza trasparenza informativa, con violazione dei diritti umani e senza il consenso delle comunità che vi abitano e che coltivano tali aree, e a cui viene imposto un cambio radicale di vita. La terra è una risorsa centrale per l'identità, il sostentamento e la sicurezza alimentare di una comunità, dunque le conseguenze sono molteplici a livello sociale, culturale, economico e politico. Gli impatti sulle relazioni di genere e in particolare sulle donne delle comunità rurali risultano essere cruciali nel discorso sullo sviluppo. L’obiettivo di questo lavoro è indagare come le relazioni di genere, a seguito delle trasformazioni nella gestione della terra, si modificano amplificando squilibri già esistenti e creando conseguenze sulle logiche di potere delle comunità rurali e sulle vite delle persone che ne fanno parte.
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Este artigo tem como objetivo discutir os principais aspectos do processo de colonização de Moçambique, os embates que culminaram na guerra colonial na segunda metade do século e como esses conflitos estão representados na obra do escritor moçambicano Mia Couto. Também analisa como se dá a construção dentro da ficção de uma narrativa marcada pelo trauma das guerras e como as memórias dos personagens se entrelaçam com um imaginário coletivo e do autor sobre as guerras.
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From the 70's, Africa was a massive wave of independence process. However, such processes are not meant processes of decolonization. According with Fanon (1961) also decolonization is based not only on the territorial and political, but mostly mental. While some former colonies resist colonial hegemony still visible in the local culture, others are colluding with the colonizing process. Thus, it will analyze the subservience and resistance to colonization in Lusophone African poetry, especially with the Angolan Viriato da Cruz, with the poem MaKézú (1961) and Cape Verdian Jorge Barbosa with Prelude (1956).
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This essay aims at presenting some reflections on the compositional structure of two children literary works based on African-Brazilian theme and their implications on the elementary school reader’s background. The selected works are "The Little Kings of Congo" (2007), written by Edimilson Pereira de Almeida, and "Africa, my little Chaka" (2006) by Marie Sellier, and translated by Rose Freire D'Aguiar. Our basic principle is that, during the formative process in reading and culture, the structural organization of children's literature work comes as a factor that can trigger more or less interest from this reader under construction in the early grades. The educator who wishes to educate proficient readers should know and explore the structural, linguistic and contextual aspects from the literary text so the student can deduce their meanings. These studies are based on sociological aspects of reading, as Freire (2006) and Silva (1998), of culture in Hall (1997), of training reader through children's literature in Zilbermann (2003), Abramovich (1983), Aguiar and Bordini (1993), Cademartori (2009), Coelho (2000), among others. It is also bring into account that the school is the locus of ethno-racial diversity and the Afro-Brazilian children's literature, when present in this context and properly handled, can create opportunities to train children to be proficient readers; to give knowledge concerning the African culture and promote respect for differences, since the early school years.
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Este artigo trata de um gênero de literatura indígena, especificamente da literatura dos Maxakali, povo que vive no Vale do Mucuri em Minas Gerais, falam e escrevem na língua Maxakali, do tronco lingüístico Macro-Jê. Verificamos a existência de um gênero de poesia que agora ganha as páginas de livros publicados como subsídio para o Programa de Implantação de Escolas Indígenas de Minas Gerais. Propomos a transcriação, nos termos da teoria de Haroldo de Campos, como forma de tradução para esta poesia. E reconhecemos o Yãmîy como sendo um gênero que se estrutura segundo uma lógica paratática, muito mais que hipotática, o que o aproxima de gêneros tidos como ideogrâmicos. Para tanto, realizamos uma comparação com o gênero de poesia africana oriki, cujo mais aprofundado estudo literário foi realizado por Antônio Risério.
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Neste artigo, descrevemos e refletimos sobre experiências de pesquisa e formação de professoras e professores indígenas e afro-brasileiros, com foco nos seus múltiplos letramentos, no sentido de contribuir para a inclusão da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena na educação formal, como estabelecem as Leis 10.639/03 e 11.645/08. Através dessa reflexão, estabelecemos diálogos com autores (as) que versam sobre educação para relações étnico-raciais, linguística aplicada, letramento e literatura negra, tendo em vista a proposição de ações direcionadas por uma educação antirracismo.