896 resultados para resource-based view of the firm
Resumo:
O mercado de eletroeletrônicos de consumo (EC) é um importante segmento da indústria mundial, marcado por acirrada competição entre grandes empresas, que buscam inovação contínua. Nesse universo, destaca-se o televisor, que vem se desenvolvendo cada vez mais, principalmente com o advento das novas tecnologias. Atualmente, os aparelhos com tela LCD (Liquid Cristal Display) estão entre os mais procurados por consumidores. O rápido ganho de mercado de algumas companhias, a queda de participação de outras e o significativo aumento da demanda caracterizam o mercado de televisores LCD. Por conseguinte, a aplicação dessa tecnologia gera incertezas para as organizações atuantes nessa indústria e, assim, muitas delas optam por diferentes níveis de verticalização em sua produção, ou por não acreditarem em um ciclo de vida longo do produto, ou por apresentarem limitações no orçamento, ou, ainda, por não possuírem conhecimento para desempenhar todos os processos da cadeia produtiva. A Philips Eletroeletrônicos de Consumo do Brasil é uma das empresas que apresentam queda expressiva de participação nesse mercado, não conseguindo responder ao crescimento da demanda com a mesma eficiência de seus concorrentes. Considerando-se tal observação, o objetivo neste trabalho é investigar se a perda de competitividade da companhia está relacionada ao intenso processo de terceirização de sua manufatura, especificamente do painel para televisor LCD. O trabalho de investigação embasa-se na teoria dos Custos Econômicos de Transação (Transaction Costs Economics - TCE) e na teoria da Visão Baseada em Recursos da Empresa (Resource-based View of the Firm - RBV), as quais, quando aplicadas em conjunto, podem oferecer uma ampla compreensão dos impactos das decisões que envolvem as fronteiras das organizações. A pesquisa também se fundamenta em entrevistas com executivos da Philips, atuantes nas áreas de gestão de operações e gerência de negócios, cujas considerações permitem verificar como a empresa compreende a terceirização de ativos e os possíveis riscos inerentes a esse processo. Os resultados revelam que existem fortes indicativos de que o modelo de terceirização de painéis LCD adotado pela Philips gera impacto negativo na competitividade da companhia, afetando, além de sua produção, o controle de parte de sua cadeia de valor.
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Esta dissertação analisa como as estratégias de entrada de mercado adotadas por uma organização privada de saúde contribuíram para a formação dos recursos e capacidades dos seus novos empreendimentos e para o desempenho desses negócios. Para tanto, este trabalho recorre a revisão bibliográfica sobre Entrada de Mercado e Teoria dos Recursos da Firma (RBV) e aplica um estudo de caso no Fleury S.A., apoiado em entrevistas semi-estruturadas com os altos executivos da organização. Os empreendimentos Check-up, Hospital-Dia e a Holding NKB são estudados em profundidade e evidenciam características distintas de entrada, que variam conforme os laços de ligação com o Fleury: por meio do crescimento interno, da formação de uma Joint Venture e da criação de uma Spin-off. Como resultados, verifica-se a convergência da literatura de Entrada de Mercado e RBV, em que os recursos e capacidades do potencial entrante têm um importante impacto no modo de entrada, bem como em sua performance pós-entrada de mercado. Por outro lado, a inexperiência no novo mercado e as analogias equivocadas foram observadas como as principais responsáveis pela entrada inapropriada em um novo mercado.
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A pesquisa teve como objetivo geral analisar as principais razões pelas quais as empresas públicas paulistas utilizam coaching e mentoring como práticas de compartilhamento de conhecimento. No ano de 2009, foi instituído pelo governador do Estado de São Paulo, o decreto nº 53.963 que instituiu a Política de Gestão do Conhecimento e Inovação para as empresas públicas. Kuniyoshi e Santos (2007) realizaram uma pesquisa, na qual identificaram práticas e iniciativas de gestão do conhecimento adotadas por algumas empresas, dentre elas, coaching e mentoring. As práticas são processos que necessitam de investimento não somente financeiro, mas de tempo e pessoas adequadas, por serem processos mais complexos, instigam a investigação de ações no contexto organizacional de empresas públicas. Este estudo busca contribuir para o desenvolvimento de estudos na área pública. O método utilizado neste estudo de abordagem qualitativa é do tipo exploratória. O objeto desta pesquisa foram as empresas públicas paulistas, que, atualmente, somam 21. Foi realizado estudo de caso, com entrevista e análise documental em duas destas empresas, A Sabesp, empresa do segmento de saneamento de água e esgoto, teve como objetivo analisar a prática de coaching e, o Instituto de Pesquisa Tecnológicas (IPT), referência nacional em metrologia, teve como objetivo analisar a prática de mentoring. Uma vez que não existem práticas exclusivas à Gestão do Conhecimento, e o sucesso de uma prática está relacionado ao contexto na qual está inserida. No caso da Sabesp, a prática de coaching é utilizada como uma das atividades dentro de dois programas, visando desenvolver o capital humano como força competitiva. O IPT teve como objetivo da aplicação do programa de mentoring, especificamente, o compartilhar conhecimento tácito. Foi constatado que as práticas de coaching e mentoring podem ser utilizadas como recurso capaz de tornar a empresa singular perante as demais, mesmo empresas públicas não tendo foco em competitividade, mas utilizam o conhecimento de forma estratégica para melhorar a qualidade de atendimento à sociedade.
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Este estudo teve como objetivo principal analisar a relação entre a Liderança Transformacional, a Conversão do Conhecimento e a Eficácia Organizacional. Foram considerados como pressupostos teóricos conceitos consolidados sobre os temas desta relação, além de recentes pesquisas já realizadas em outros países e contextos organizacionais. Com base nisto identificou-se potencial estudo de um modelo que relacionasse estes três conceitos. Para tal considera-se que as organizações que buscam atingir Vantagem Competitiva e incorporam a Knowledge-Based View possam conquistar diferenciação frente a seus concorrentes. Nesse contexto o conhecimento ganha maior destaque e papel protagonista nestas organizações. Dessa forma criar conhecimento através de seus colaboradores, passa a ser um dos desafios dessas organizações ao passo que sugere melhoria de seus indicadores Econômicos, Sociais, Sistêmicos e Políticos, o que se define por Eficácia Organizacional. Portanto os modos de conversão do conhecimento nas organizações, demonstram relevância, uma vez que se cria e se converte conhecimentos através da interação entre o conhecimento existente de seus colaboradores. Essa conversão do conhecimento ou modelo SECI possui quatro modos que são a Socialização, Externalização, Combinação e Internalização. Nessa perspectiva a liderança nas organizações apresenta-se como um elemento capaz de influenciar seus colaboradores, propiciando maior dinâmica ao modelo SECI de conversão do conhecimento. Se identifica então na liderança do tipo Transformacional, características que possam influenciar colaboradores e entende-se que esta relação entre a Liderança Transformacional e a Conversão do Conhecimento possa ter influência positiva nos indicadores da Eficácia Organizacional. Dessa forma esta pesquisa buscou analisar um modelo que explorasse essa relação entre a liderança do tipo Transformacional, a Conversão do Conhecimento (SECI) e a Eficácia Organizacional. Esta pesquisa teve o caráter quantitativo com coleta de dados através do método survey, obtendo um total de 230 respondentes válidos de diferentes organizações. O instrumento de coleta de dados foi composto por afirmativas relativas ao modelo de relação pesquisado com um total de 44 itens. O perfil de respondentes concentrou-se entre 30 e 39 anos de idade, com a predominância de organizações privadas e de departamentos de TI/Telecom, Docência e Recursos Humanos respectivamente. O tratamento dos dados foi através da Análise Fatorial Exploratória e Modelagem de Equações Estruturais via Partial Least Square Path Modeling (PLS-PM). Como resultado da análise desta pesquisa, as hipóteses puderam ser confirmadas, concluindo que a Liderança Transformacional apresenta influência positiva nos modos de Conversão do Conhecimento e que; a Conversão do Conhecimento influencia positivamente na Eficácia Organizacional. Ainda, concluiu-se que a percepção entre os respondentes não apresenta resultado diferente sobre o modelo desta pesquisa entre quem possui ou não função de liderança.
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El sector hotelero, productor primario del sector turístico, tiene una gran relevancia para la economía española. Sin embargo, está inmerso en un entorno global y está sujeto a fuertes cambios. Por lo tanto, ante esta situación de incertidumbre, el sector hotelero debe identificar y analizar cuáles son sus fuentes de ventaja competitiva para mejorar su competitividad futura y adaptarse correctamente a los retos de su entorno. En este estudio, realizado desde la Teoría de Recursos, se argumenta la importancia de las instalaciones hoteleras y se ofrecen múltiples razones para que sean consideradas fuente de ventaja competitiva para mejorar la capacidad de competir de los hoteles. De esta forma, en esta investigación empírica, se realiza un estudio descriptivo del nivel de desarrollo de las instalaciones hoteleras y se demuestra que tienen un impacto significativo sobre el desempeño que alcanzan los hoteles de tres a cinco estrellas de toda España.
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A pesquisa teve como objetivo geral analisar as principais razões pelas quais as empresas públicas paulistas utilizam coaching e mentoring como práticas de compartilhamento de conhecimento. No ano de 2009, foi instituído pelo governador do Estado de São Paulo, o decreto nº 53.963 que instituiu a Política de Gestão do Conhecimento e Inovação para as empresas públicas. Kuniyoshi e Santos (2007) realizaram uma pesquisa, na qual identificaram práticas e iniciativas de gestão do conhecimento adotadas por algumas empresas, dentre elas, coaching e mentoring. As práticas são processos que necessitam de investimento não somente financeiro, mas de tempo e pessoas adequadas, por serem processos mais complexos, instigam a investigação de ações no contexto organizacional de empresas públicas. Este estudo busca contribuir para o desenvolvimento de estudos na área pública. O método utilizado neste estudo de abordagem qualitativa é do tipo exploratória. O objeto desta pesquisa foram as empresas públicas paulistas, que, atualmente, somam 21. Foi realizado estudo de caso, com entrevista e análise documental em duas destas empresas, A Sabesp, empresa do segmento de saneamento de água e esgoto, teve como objetivo analisar a prática de coaching e, o Instituto de Pesquisa Tecnológicas (IPT), referência nacional em metrologia, teve como objetivo analisar a prática de mentoring. Uma vez que não existem práticas exclusivas à Gestão do Conhecimento, e o sucesso de uma prática está relacionado ao contexto na qual está inserida. No caso da Sabesp, a prática de coaching é utilizada como uma das atividades dentro de dois programas, visando desenvolver o capital humano como força competitiva. O IPT teve como objetivo da aplicação do programa de mentoring, especificamente, o compartilhar conhecimento tácito. Foi constatado que as práticas de coaching e mentoring podem ser utilizadas como recurso capaz de tornar a empresa singular perante as demais, mesmo empresas públicas não tendo foco em competitividade, mas utilizam o conhecimento de forma estratégica para melhorar a qualidade de atendimento à sociedade.
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Este estudo teve como objetivo principal analisar a relação entre a Liderança Transformacional, a Conversão do Conhecimento e a Eficácia Organizacional. Foram considerados como pressupostos teóricos conceitos consolidados sobre os temas desta relação, além de recentes pesquisas já realizadas em outros países e contextos organizacionais. Com base nisto identificou-se potencial estudo de um modelo que relacionasse estes três conceitos. Para tal considera-se que as organizações que buscam atingir Vantagem Competitiva e incorporam a Knowledge-Based View possam conquistar diferenciação frente a seus concorrentes. Nesse contexto o conhecimento ganha maior destaque e papel protagonista nestas organizações. Dessa forma criar conhecimento através de seus colaboradores, passa a ser um dos desafios dessas organizações ao passo que sugere melhoria de seus indicadores Econômicos, Sociais, Sistêmicos e Políticos, o que se define por Eficácia Organizacional. Portanto os modos de conversão do conhecimento nas organizações, demonstram relevância, uma vez que se cria e se converte conhecimentos através da interação entre o conhecimento existente de seus colaboradores. Essa conversão do conhecimento ou modelo SECI possui quatro modos que são a Socialização, Externalização, Combinação e Internalização. Nessa perspectiva a liderança nas organizações apresenta-se como um elemento capaz de influenciar seus colaboradores, propiciando maior dinâmica ao modelo SECI de conversão do conhecimento. Se identifica então na liderança do tipo Transformacional, características que possam influenciar colaboradores e entende-se que esta relação entre a Liderança Transformacional e a Conversão do Conhecimento possa ter influência positiva nos indicadores da Eficácia Organizacional. Dessa forma esta pesquisa buscou analisar um modelo que explorasse essa relação entre a liderança do tipo Transformacional, a Conversão do Conhecimento (SECI) e a Eficácia Organizacional. Esta pesquisa teve o caráter quantitativo com coleta de dados através do método survey, obtendo um total de 230 respondentes válidos de diferentes organizações. O instrumento de coleta de dados foi composto por afirmativas relativas ao modelo de relação pesquisado com um total de 44 itens. O perfil de respondentes concentrou-se entre 30 e 39 anos de idade, com a predominância de organizações privadas e de departamentos de TI/Telecom, Docência e Recursos Humanos respectivamente. O tratamento dos dados foi através da Análise Fatorial Exploratória e Modelagem de Equações Estruturais via Partial Least Square Path Modeling (PLS-PM). Como resultado da análise desta pesquisa, as hipóteses puderam ser confirmadas, concluindo que a Liderança Transformacional apresenta influência positiva nos modos de Conversão do Conhecimento e que; a Conversão do Conhecimento influencia positivamente na Eficácia Organizacional. Ainda, concluiu-se que a percepção entre os respondentes não apresenta resultado diferente sobre o modelo desta pesquisa entre quem possui ou não função de liderança.
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Literature describing the notion and practice of business models has grown considerably over the last few years. Innovative business models appear in every sector of the economy challenging traditional ways of creating and capturing value. However, research describing the theoretical foundations of the field is scarce and many questions still remain. This article examines business models promoting various aspects of sustainable development and tests the explanatory power of two theoretical approaches, namely the resource based view of the firm and transaction cost theory regarding their emergence and successful market performance. Through the examples of industrial ecology and the sharing economy the author shows that a sharp reduction of transaction costs (e.g. in the form of internet based systems) coupled with resources widely available but not utilised before may result in fast growing new markets. This research also provides evidence regarding the notion that these two theoretical approaches can complement each other in explaining corporate behaviour.
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A szerző tanulmányában az intellektuális tőke (mint kulcsfontosságú stratégiai erőforrás) és a stratégiaimenedzsment-szakirodalom közötti kapcsolattal foglalkozik, mégpedig elsősorban a stratégiai menedzsment oldaláról közelítve a kérdést. Mindeközben nem feledkezik meg a stratégiaicél-elérés támogatását kiemelt célul tűző menedzsmentkontroll és a szervezeti magatartás szempontjairól sem. Elsősorban a stratégiai szakirodalomban jelentős szerepet játszó erőforrás-alapú megközelítések (RBV – resource based view of the firm) és az intellektuális tőke közötti kapcsolatra fókuszál, azt vizsgálja, hogy a nem tárgyiasult stratégiai erőforrások (vagy más szóval intellektuális tőke) egyre szembetűnőbb megjelenése az értékteremtést befolyásoló tényezőket elemző kutatásokban miként értelmezhető az erőforrás-alapú stratégiai elméletek szempontjából.
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En la sociedad actual del conocimiento las universidades tienen la responsabilidad de generar conocimiento e innovaciones para ofrecer soluciones a problemas de comunidades de interés. Para lograrlo las universidades deben enfocarse en su activo más importante, su capital intelectual. Hasta ahora las investigaciones relacionadas con el capital intelectual y la innovación en las universidades, son limitadas a pesar de ser un elemento estratégico para la dirección de estas organizaciones, ya que estos aspectos le representan valor en el tiempo, por tanto esta investigación busca establecer cuál es la relación que existe entre el capital intelectual y la innovación en la Universidad CES. El objetivo de esta investigación era identificar el grado de relación entre capital intelectual e innovación en la Universidad CES. La metodología del estudio, es un estudio cuantitativo, de tipo descriptivo explicativo, con un diseño transversal, que permitió establecer el efecto del capital intelectual sobre la innovación de la Universidad CES. La población del fueron los directivos, líderes de los grupos de investigación y los coordinadores de investigación de la Universidad CES. Según los resultados obtenidos, este estudio determinó que el capital intelectual no tiene una relación estadísticamente significativa con la innovación personal de la Universidad CES y se determinó también que las tres dimensiones del capital intelectual tienen una relación estadísticamente significativa con los resultados de la innovación en la Universidad CES. El principal aporte de este estudio fue ofrecer evidencias sobre el capital intelectual como una de las principales fuentes de innovación para la Universidad.
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This paper extends the resource-based view (RBV) of the firm, as applied to multinational enterprises (MNEs), by distinguishing between two critical resource dimensions, namely relative resource superiority (capabilities) and slack. Both dimensions, in concert with specific environmental conditions, are required to increase entrepreneurial activities. We propose distinct configurations (three-way moderation effects) of capabilities, slack, and environmental factors (i.e. dynamism and hostility) to explain entrepreneurship. Using survey data from 66 Canadian subsidiaries operating in China, we find that higher subsidiary entrepreneurship requires both HR slack and strong downstream capabilities in subsidiaries, subject to the industry environment being dynamic and benign. However, high HR slack alone, in a dynamic and benign environment, but without the presence of strong capabilities, actually triggers the fewest initiatives, with HR slack redirected from entrepreneurial experimentation towards complacency and inefficiency. This paper has major implications for MNEs seeking to increase subsidiary entrepreneurship in fast growing emerging markets.
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Effective public policy to mitigate climate change footprints should build on data-driven analysis of firm-level strategies. This article’s conceptual approach augments the resource-based view (RBV) of the firm and identifies investments in four firm-level resource domains (Governance, Information management, Systems, and Technology [GISTe]) to develop capabilities in climate change impact mitigation. The authors denote the resulting framework as the GISTe model, which frames their analysis and public policy recommendations. This research uses the 2008 Carbon Disclosure Project (CDP) database, with high-quality information on firm-level climate change strategies for 552 companies from North America and Europe. In contrast to the widely accepted myth that European firms are performing better than North American ones, the authors find a different result. Many firms, whether European or North American, do not just “talk” about climate change impact mitigation, but actually do “walk the talk.” European firms appear to be better than their North American counterparts in “walk I,” denoting attention to governance, information management, and systems. But when it comes down to “walk II,” meaning actual Technology-related investments, North American firms’ performance is equal or superior to that of the European companies. The authors formulate public policy recommendations to accelerate firm-level, sector-level, and cluster-level implementation of climate change strategies.
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Principal Topic: It is well known that most new ventures suffer from a significant lack of resources, which increases the risk of failure (Shepherd, Douglas and Shanley, 2000) and makes it difficult to attract stakeholders and financing for the venture (Bhide & Stevenson, 1999). The Resource-Based View (RBV) (Barney, 1991; Wernerfelt, 1984) is a dominant theoretical base increasingly drawn on within Strategic Management. While theoretical contributions applying RBV in the domain of entrepreneurship can arguably be traced back to Penrose (1959), there has been renewed attention recently (e.g. Alvarez & Busenitz, 2001; Alvarez & Barney, 2004). This said, empirical work is in its infancy. In part, this may be due to a lack of well developed measuring instruments for testing ideas derived from RBV. The purpose of this study is to develop a measurement scales that can serve to assist such empirical investigations. In so doing we will try to overcome three deficiencies in current empirical measures used for the application of RBV to the entrepreneurship arena. First, measures for resource characteristics and configurations associated with typical competitive advantages found in entrepreneurial firms need to be developed. These include such things as alertness and industry knowledge (Kirzner, 1973), flexibility (Ebben & Johnson, 2005), strong networks (Lee et al., 2001) and within knowledge intensive contexts, unique technical expertise (Wiklund and Shepard, 2003). Second, the RBV has the important limitations of being relatively static and modelled on large, established firms. In that context, traditional RBV focuses on competitive advantages. However, newly established firms often face disadvantages, especially those associated with the liabilities of newness (Aldrich & Auster, 1986). It is therefore important in entrepreneurial contexts to expand to an investigation of responses to competitive disadvantage through an RBV lens. Conversely, recent research has suggested that resource constraints actually have a positive effect on firm growth and performance under some circumstances (e.g., George, 2005; Katila & Shane, 2005; Mishina et al., 2004; Mosakowski, 2002; cf. also Baker & Nelson, 2005). Third, current empirical applications of RBV measured levels or amounts of particular resources available to a firm. They infer that these resources deliver firms competitive advantage by establishing a relationship between these resource levels and performance (e.g. via regression on profitability). However, there is the opportunity to directly measure the characteristics of resource configurations that deliver competitive advantage, such as Barney´s well known VRIO (Valuable, Rare, Inimitable and Organized) framework (Barney, 1997). Key Propositions and Methods: The aim of our study is to develop and test scales for measuring resource advantages (and disadvantages) and inimitability for entrepreneurial firms. The study proceeds in three stages. The first stage developed our initial scales based on earlier literature. Where possible, we adapt scales based on previous work. The first block of the scales related to the level of resource advantages and disadvantages. Respondents were asked the degree to which each resource category represented an advantage or disadvantage relative to other businesses in their industry on a 5 point response scale: Major Disadvantage, Slight Disadvantage, No Advantage or Disadvantage, Slight Advantage and Major Advantage. Items were developed as follows. Network capabilities (3 items) were adapted from (Madsen, Alsos, Borch, Ljunggren & Brastad, 2006). Knowledge resources marketing expertise / customer service (3 items) and technical expertise (3 items) were adapted from Wiklund and Shepard (2003). flexibility (2 items), costs (4 items) were adapted from JIBS B97. New scales were developed for industry knowledge / alertness (3 items) and product / service advantages. The second block asked the respondent to nominate the most important resource advantage (and disadvantage) of the firm. For the advantage, they were then asked four questions to determine how easy it would be for other firms to imitate and/or substitute this resource on a 5 point likert scale. For the disadvantage, they were asked corresponding questions related to overcoming this disadvantage. The second stage involved two pre-tests of the instrument to refine the scales. The first was an on-line convenience sample of 38 respondents. The second pre-test was a telephone interview with a random sample of 31 Nascent firms and 47 Young firms (< 3 years in operation) generated using a PSED method of randomly calling households (Gartner et al. 2004). Several items were dropped or reworded based on the pre-tests. The third stage (currently in progress) is part of Wave 1 of CAUSEE (Nascent Firms) and FEDP (Young Firms), a PSED type study being conducted in Australia. The scales will be tested and analysed with a random sample of approximately 700 Nascent and Young firms respectively. In addition, a judgement sample of approximately 100 high potential businesses in each category will be included. Findings and Implications: The paper will report the results of the main study (stage 3 – currently data collection is in progress) will allow comparison of the level of resource advantage / disadvantage across various sub-groups of the population. Of particular interest will be a comparison of the high potential firms with the random sample. Based on the smaller pre-tests (N=38 and N=78) the factor structure of the items confirmed the distinctiveness of the constructs. The reliabilities are within an acceptable range: Cronbach alpha ranged from 0.701 to 0.927. The study will provide an opportunity for researchers to better operationalize RBV theory in studies within the domain of entrepreneurship. This is a fundamental requirement for the ability to test hypotheses derived from RBV in systematic, large scale research studies.
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The Resource Based View (RBV) of strategic management has been criticized for relying on inconsistent assumptions of rationality, and mutually inconsistent underlying hypotheses. In this paper, I outline how these critiques can be addressed by re-building RBV on a sense-making foundation. The core notions from sense-making of bounded cognition, retrospective sense-making, incrementalism, loose coupling, causal maps and organizational paradigm are introduced. These are then used to propose a re-construction of key RBV constructs, extending some conceptual discussions, and providing for a conceptually consistent formulation. Implications for the use of RBV as a theory and future research are discussed.
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Farms and rural areas have many specific valuable resources that can be used to create non-agricultural products and services. Most of the research regarding on-farm diversification has hitherto concentrated on business start-up or farm survival strategies. Resource allocation and also financial success have not been the primary focus of investigations as yet. In this study these specific topics were investigated i.e. resource allocation and also the financial success of diversified farms from a farm management perspective. The key question addressed in this dissertation, is how tangible and intangible resources of the diversified farm affect the financial success. This study’s theoretical background deals with resource-based theory, and also certain themes of the theory of learning organisation and other decision-making theories. Two datasets were utilised in this study. First, data were collected by postal survey in 2001 (n = 663). Second, data were collected in a follow-up survey in 2006 (n = 439). Data were analysed using multivariate data analyses and path analyses. The study results reveal that, diversified farms performed differently. Success and resources were linked. Professional and management skills affected other resources, and hence directly or indirectly influenced success per se. In the light of empirical analyses of this study, tangible and intangible resources owned by the diversified farm impacted on its financial success. The findings of this study underline the importance of skills and networks for entrepreneur(s). Practically speaking all respondents of this study used either agricultural resources for non-farm businesses or non-farm resources for agricultural enterprises. To share resources in this way was seen as a pragmatic opportunity recognised by farmers. One of the downsides of diversification might be the phenomenon of over-diversification, which can be defined as the situation in which a farm diversifies beyond its optimal limit. The empirical findings of this study reveal that capital and labour resource constrains did have adverse effects on financial success. The evidence indicates that farms that were capital and labour resource constrained in 2001 were still less profitable than their ‘no problems’ counterparts five years later.