89 resultados para narcissism


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Este trabalho é um estudo teórico sobre o suicídio em uma perspectiva psicanalítica. O que se pretendeu foi elaborar uma visão compreensiva das motivações inconscientes presentes nos processos autodestrutivos através da retomada das observações que a este respeito estão contidas na obra de Sigmund Freud, correlacionando-as com uma ordenação de suas ideias seu pensamento em termos do desenvolvimento de Inicialmente, Freud faz apenas algumas observações esparsas sobre o suicídio, e suas contribuições posteriores repousam basicamente sobre a concepção de que os impulsos autodestrutivos revelam o sentimento de culpabilidade e a necessidade de autopunição decorrente do ódio inconsciente dirigido a pessoas queridas e do desejo, também inconsciente, de que elas morram. Com a introdução dos conceitos de narcisismo, identificação primária e ideal do ego, Freud amplia seus recursos teóricos identificando a melancolia com a autodestruição. A seguir, investiga-se o aparecimento do conceito de pulsão de morte e as modificações que este conceito acarretou na teoria do suicídio. Examina-se, ainda, a compulsão à repetição, a nova concepção de pulsão como expressão da natureza conservadora dos seres vivos, a fusão pulsional e o problema econômico do masoquismo. A extrema complexidade do fenômeno nos faz concluir que, apesar das contribuições metapsicológicas que nos permitem, à luz da psicanálise, compreender a natureza inconsciente da autodestruição não se pode prescindir, no estudo de casos individuais, de uma perspectiva que leve em conta a singularidade das motivações que contribuem para a tessitura múltipla da rede de fatores que impulsionam a busca da própria morte. A história individual, o contexto sócio-cultural, e a visão que tem do suicídio a sociedade, contribuem para a trama singular, específica e acessível à análise dos atos destrutivos.

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Empresas de negócios, que são constantemente pressionados por inovação, têm na criação de conhecimento organizacional a base para a estratégia de sobrevivência. Muito desse conhecimento acumulado é tácito, encarnado em indivíduos e incorporado pela organização, e que é de difícil articulação. A necessária justificativa de um novo conhecimento torna a sua criação um processo muito frágil. Indivíduos podem sentir-se ameaçados em compartilhar insights, intuição, novas ideias, know-how, habilidades específicas, diante de devastadores mecanismos de controle social como ridículo, difamação e opróbrio, ou pela possibilidade de mau uso de um conhecimento útil e valioso. Por outro lado, com a criança logo ao nascer, e derivado do narcisismo primário, emerge a confiança básica que acompanha o indivíduo ao longo de sua existência, e que, portanto, pode levá-lo a compartilhar seus achados. Esta pesquisa, um ensaio teórico, explorou a relação entre a confiança e compartilhamento de conhecimento tácito nas organizações. Com abordagem multidisciplinar, aderente ao pensamento complexo, incorporou referenciais teóricos advindos de trabalhos de neo-schumpeterianos (Teoria Evolucionária), da sociologia e da psicologia. O percurso metodológico contemplou a busca de artigos em base de dados, leitura de resumos de artigos, busca de autores consagrados na literatura, consulta de autores referenciados nos artigos, leitura e análise de trabalhos selecionados. Mediante análise de conteúdo, que busca identificar o que está sendo dito a respeito do tema, foram criadas as seguintes categorias de análise: inovação, poder, teoria de criação de conhecimento organizacional e confiança humana. Cada uma dessas categorias compôs um capítulo desta dissertação. Embora a escassez de pesquisas empíricas relacionadas ao tema, a análise de conteúdo dos artigos examinados permitiram concluir que a confiança interpessoal mantém relação de poder simétrico entre indivíduos e assim é capaz de acessar o conhecimento tácito enraizado na mente de indivíduos. Dessa forma, com a pesquisa aqui apresentada, espera-se ter contribuído para a literatura e práticas organizacionais relacionadas à gestão de conhecimento. Por fim, foram relatadas limitações no trabalho e sugestões para futuras pesquisas.

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A doação de órgãos é um problema de relevância social e científica, pois envolve as formas como a vida é perpetuada através do corpo de outra pessoa, especificamente por meio de seus órgãos. Quais são os fatores de resistência e de facilitação à doação de órgãos? Este artigo propõe um fator de resistência e um de facilitação. O primeiro, o narcisismo pelo próprio corpo; o segundo, o desejo de perpetuar-se a si mesmo e a vida.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Psicologia - FCLAS

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Este trabalho pretende discorrer sobre os vários signifi cados que o termo individualismo pode assumir na sociedade hipermoderna. Isso será feito a partir da elaboração de uma tipologia dos indivíduos: indivíduo pouco indivíduo; indivíduo muito indivíduo e indivíduo narcísico altruísta, mostrando que o último tipo é o que melhor expressa a sociedade de hoje: uma sociedade paradoxal na qual coabitam sentidos contrários. E é exatamente em função das contradições e paradoxos que se pode acenar com otimismo para as possibilidades do indivíduo: ele pode ser, a um só tempo, obcecado por si mesmo e sensível ao outro.

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In studies about the subjectivation process in contemporaneity and the social context in which one is inserted nowadays, the contemporary world is often characterized by the ascension of the narcissism – or individualism – and consumerism as a baseline to all other recent changes. The excessive valorization of aesthetics; the influence of media and marketing and the culture of image; the loss of the “inner side” and inter-human interchanges; against the exacerbation of the superficial and external, appear as essential transformations to the new configuration of the so called “post-modern” subjectivation process, privileged and reinforced by capitalist society. Next to them, exists an individual discontent – a malaise in the individual’s life – usually associated to an interior emptiness and general dissatisfaction in face of idealizations and self-esteem fluctuations. This work tries to understand how individuals establish affective bonds and social relationships in this contemporary context, connecting the contemporary context and relevant concepts to this study, including the idea of romantic love, narcissism and the “state of helplessness” in psychoanalysis, subject’s development and a parallel discussion with social-historical texts. The study, of a theoretical character, is located in the intersection between "individual" and "society" – a subjectivity, therefore, formed internally, within the individual, and submitted directly to social influence – and analyzes the determinants and influences that they exert upon one and another, based on critical-reflective readings and textual analysis of works in the fields of sociology, psychosociology and psychoanalysis.

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This article argues for the existence of a nomadic way of thinking, in accord with Deleuze and Guattari’s proposals throughout their “nomadology”. I will look forward to develop such an argument through of four points: the epistemological, the political, the historical and the ontological one. These four points, in set, describe what we call nomadic thought. Such reflection is defined in the observation of a dominant process that constitutes subjectivities ruled by a “capitalist axiomatic”, in our time. Such process is understood as a nomadic device involving, as its main by-product, what is called of narcissism of the difference. However, if the dominant way of becoming subjects ruled by capitalist society, in our time, is nomadic, is it still worthwhile thinking as a nomad, as pursued Deleuze and Guattari?

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The diagnosis of hearing loss (HL) in a child constitutes a crisis, includinga possible crash in parental narcissism, requiring an individual, matrimonial andfamiliar reorganization process. The mother is the main figure to devote herselfattending the baby and generally takes the most responsibilities in the processof habilitation or rehabilitation of the child, while still having to deal with her frustratedexpectations and narcissism. This study aims to investigate the effects of a deaf child’s birth on the mother’s narcissism. Here understood as a normal stage of psychosexual development of the human being, needed for life preservation, nota pathology. Five different clinical pratical studies were developed with mothers of deaf children that were diagnosed less than one year ago. The data were collected using individual semi-structured interviews and Thematic Apperception Test (TAT). Based on these studies it was found that the birth of a deaf child makes it difficult to obtain the expected narcissist satisfaction. The mother, investing all her affection and longing almost only on her child, hopes to rebuild her dream obtaining the "cure" and "normality" of her baby by submitting him/her to a cochlear implant.