963 resultados para expressões faciais


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Trabalhos anteriores têm revelado vieses no reconhecimento de emoções e padrões diferenciais de ativação cerebral no transtorno de ansiedade social. No presente estudo, foi investigada a atribuição de emoções a faces neutras em 22 indivíduos com ansiedade social e 20 voluntários controles. Através do método da escolha forçada, participantes atribuíram emoções de alegria, medo, raiva ou tristeza a faces neutras. Verificou-se que homens e mulheres com ansiedade social atribuíram mais frequentemente emoções de raiva e tristeza às faces neutras, respectivamente. A atribuição de raiva por homens pode estar associada à tendência masculina em detectar sinais de hostilidade no ambiente social, enquanto que o aumento na atribuição de tristeza pelas mulheres pode estar associado à facilitação na identificação de emoções negativas. Os resultados sugerem que a ansiedade social afeta diferentemente os sexos e têm implicações importantes sobre o uso da face neutra como condição de base ou controle nas neurociências comportamentais.

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Introdução: O objetivo do estudo foi investigar se há associação entre déficits na capacidade de reconhecimento de emoções faciais e déficits na flexibilidade mental e na adequação social em pacientes com Transtorno Bipolar do tipo I eutímicos quando comparados a sujeitos controles sem transtorno mental. Métodos: 65 pacientes com Transtorno Bipolar do tipo I eutímicos e 95 controles sem transtorno mental, foram avaliados no reconhecimento de emoções faciais, na flexibilidade mental e na adequação social através de avaliações clínicas e neuropsicológicas. Os sintomas afetivos foram avaliados através da Escala de Depressão de Hamilton e da Escala de Mania de Young, o reconhecimento de emoções faciais através da Facial Expressions of Emotion: Stimuli and Tests, a flexibilidade mental avaliada através do Wisconsin Card Sorting Test e a adequação social através da Escala de Auto- Avaliação de Adequação Social. Resultados: Pacientes com Transtorno Bipolar do tipo I eutímicos apresentam uma associação de maior intensidade comparativamente aos controles entre o reconhecimento de emoções faciais e a flexibilidade mental, indicando que quanto mais preservada a flexibilidade mental, melhor será a habilidade para reconhecer emoções faciais Neste grupo às correlações de todas as emoções são positivas com o total de acertos e as categorias e são negativas com as respostas perseverativas, total de erros, erros perseverativos e erros não perseverativos. Não houve uma correlação entre o reconhecimento de emoções faciais e a adequação social, apesar dos pacientes com Transtorno Bipolar do tipo I eutímicos apresentar uma pior adequação social, sinalizando que a pior adequação social não parece ser devida a uma dificuldade em reconhecer e interpretar adequadamente as expressões faciais. Os pacientes com Transtorno Bipolar do tipo I eutímicos não apresentam diferenças significativas no reconhecimento de emoções faciais em relação aos controles, entretanto no subteste surpresa (p=0,080) as diferenças estão no limite da significância estatística, indicando que portadores de transtorno bipolar do tipo I eutímicos tendem a apresentar um pior desempenho no reconhecimento da emoção surpresa em relação aos controles. Conclusão: Nossos resultados reforçam a hipótese de que existe uma associação entre o reconhecimento de emoções faciais e a preservação do funcionamento executivo, mais precisamente a flexibilidade mental, indicando que quanto maior a flexibilidade mental, melhor será a habilidade para reconhecer emoções faciais e melhorar o desempenho funcional do paciente. Pacientes bipolares do tipo I eutímicos apresentam uma pior adequação social quando comparados aos controles, o que pode ser uma consequência do Transtorno Bipolar que ratifica a necessidade de uma intervenção terapêutica rápida e eficaz nestes pacientes

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Este trabalho avalia a influência das emoções humanas expressas pela mímica da face na tomada de decisão de sistemas computacionais, com o objetivo de melhorar a experiência do usuário. Para isso, foram desenvolvidos três módulos: o primeiro trata-se de um sistema de computação assistiva - uma prancha de comunicação alternativa e ampliada em versão digital. O segundo módulo, aqui denominado Módulo Afetivo, trata-se de um sistema de computação afetiva que, por meio de Visão Computacional, capta a mímica da face do usuário e classifica seu estado emocional. Este segundo módulo foi implementado em duas etapas, as duas inspiradas no Sistema de Codificação de Ações Faciais (FACS), que identifica expressões faciais com base no sistema cognitivo humano. Na primeira etapa, o Módulo Afetivo realiza a inferência dos estados emocionais básicos: felicidade, surpresa, raiva, medo, tristeza, aversão e, ainda, o estado neutro. Segundo a maioria dos pesquisadores da área, as emoções básicas são inatas e universais, o que torna o módulo afetivo generalizável a qualquer população. Os testes realizados com o modelo proposto apresentaram resultados 10,9% acima dos resultados que usam metodologias semelhantes. Também foram realizadas análises de emoções espontâneas, e os resultados computacionais aproximam-se da taxa de acerto dos seres humanos. Na segunda etapa do desenvolvimento do Módulo Afetivo, o objetivo foi identificar expressões faciais que refletem a insatisfação ou a dificuldade de uma pessoa durante o uso de sistemas computacionais. Assim, o primeiro modelo do Módulo Afetivo foi ajustado para este fim. Por fim, foi desenvolvido um Módulo de Tomada de Decisão que recebe informações do Módulo Afetivo e faz intervenções no Sistema Computacional. Parâmetros como tamanho do ícone, arraste convertido em clique e velocidade de varredura são alterados em tempo real pelo Módulo de Tomada de Decisão no sistema computacional assistivo, de acordo com as informações geradas pelo Módulo Afetivo. Como o Módulo Afetivo não possui uma etapa de treinamento para inferência do estado emocional, foi proposto um algoritmo de face neutra para resolver o problema da inicialização com faces contendo emoções. Também foi proposto, neste trabalho, a divisão dos sinais faciais rápidos entre sinais de linha base (tique e outros ruídos na movimentação da face que não se tratam de sinais emocionais) e sinais emocionais. Os resultados dos Estudos de Caso realizados com os alunos da APAE de Presidente Prudente demonstraram que é possível melhorar a experiência do usuário, configurando um sistema computacional com informações emocionais expressas pela mímica da face.

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Neste trabalho de investigação procurei analisar a comunicação do bebé até à aquisição da linguagem verbal. A investigação foi realizada na Instituição C&D numa sala de berçário, com dez crianças, com idades compreendidas entre os cinco e os doze meses de idade. Com o intuito de conhecer as diferentes formas de comunicação que os bebés utilizam na creche, observei e registei o dia-a-dia destas crianças durante os quatro meses de estágio. Ao longo do processo de pesquisa fiz um levantamento bibliográfico relacionado com esta temática. Como procedimento metodológico, recorri à metodologia qualitativa e como instrumento de recolha de dados, às Notas de Campo. Através da observação empírica foi possível constatar, que o principal meio de comunicação dos bebés é constituído por um conjunto de ações que antecedem a linguagem verbal. Neste sentido, o trabalho de investigação está estruturado a partir da apresentação do desenvolvimento teórico e metodológico da pesquisa, seguindo-se a análise de dados realizada a partir das Notas de Campo. Nas considerações finais, pude verificar que é através dos risos, olhares, choros, gestos, balbucios, movimentos e expressões faciais que os bebés comunicam antes da aquisição da linguagem verbal.

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Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.

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Dissertação de Mestrado, Neurociências Cognitivas e Neuropsicologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2016

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Post-transplantation lymphoproliferative disorders (PTLD) arise in the immunosuppressed and are frequently Epstein-Barr virus (EBV) associated. The most common PTLD histological sub-type is diffuse large B-cell lymphoma (EBV+DLBCL-PTLD). Restoration of EBV-specific T-cell immunity can induce EBV+DLBCL-PTLD regression. The most frequent B-cell lymphoma in the immunocompetent is also DLBCL. ‘EBV-positive DLBCL of the elderly’ (EBV+DLBCL) is a rare but well-recognized DLBCL entity that occurs in the overtly immunocompetent, that has an adverse outcome relative to EBV-negative DLBCL. Unlike PTLD (which is classified as viral latency III), literature suggests EBV+DLBCL is typically latency II, i.e. expression is limited to the immuno-subdominant EBNA1, LMP1 and LMP2 EBV-proteins. If correct, this would be a major impediment for T-cell immunotherapeutic strategies. Unexpectedly we observed EBV+DLBCL-PTLD and EBV+DLBCL both shared features consistent with type III EBV-latency, including expression of the immuno-dominant EBNA3A protein. Extensive analysis showed frequent polymorphisms in EBNA1 and LMP1 functionally defined CD8+ T-cell epitope encoding regions, whereas EBNA3A polymorphisms were very rare making this an attractive immunotherapy target. As with EBV+DLBCL-PTLD, the antigen presenting machinery within lymphomatous nodes was intact. EBV+DLBCL express EBNA3A suggesting it is amenable to immunotherapeutic strategies.

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We have characterized the LCC15-MB cell line which was recently derived from a breast carcinoma metastasis resected from the femur of a 29-year-old woman. LCC15-MB cells are vimentin (VIM) positive, exhibit a stellate morphology in routine cell culture, and form penetrating colonies when embedded in three-dimensional gels of Matrigel or fibrillar collagen. They show high levels of activity in the Boyden chamber chemomigration and chemoinvasion assays, and like other invasive human breast cancer (HBC) cell lines, LCC15-MB cells activate matrix-metalloproteinase-2 in response to treatment with concanavalin A. In addition, these cells are tumorigenic when implanted subcutaneously in nude mice and recolonize bone after arterial injection. Interestingly, both the primary lesion and the bone metastasis from which LCC15-MB were derived, as well as the resultant cell line, abundantly express the bone matrix protein osteopontin (OPN). OPN is also expressed by the highly metastatic MDA-MB-435 cells, but not other invasive or noninvasive HBC cell lines. Expression of OPN is retained in the subcutaneous xenograft and intraosseous metastases of LCC15-MB as detected by immunohistochemistry. Both VIM and OPN expression have been associated with breast cancer invasion and metastasis, and their expression by the LCC15-MB cell line is consistent with its derivation from a highly aggressive breast cancer. These cells provide a useful model for studying molecular mechanisms important for breast cancer metastasis to bone and, in particular, the implication(s) of OPN and VIM expression in this process.

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Lipopolysaccharide (LPS) is a critical virulence determinant in Pasteurella multocida and a major antigen responsible for host protective immunity. In other mucosal pathogens, variation in LPS or lipooligosaccharide structure typically occurs in the outer core oligosaccharide regions due to phase variation. P. multocida elaborates a conserved oligosaccharide extension attached to two different, simultaneously expressed inner core structures, one containing a single phosphorylated 3-deoxy-D-manno-octulosonic acid (Kdo) residue and the other containing two Kdo residues. We demonstrate that two heptosyltransferases, HptA and HptB, add the first heptose molecule to the Kdo1 residue and that each exclusively recognizes different acceptor molecules. HptA is specific for the glycoform containing a single, phosphorylated Kdo residue (glycoform A), while HptB is specific for the glycoform containing two Kdo residues (glycoform B). In addition, KdkA was identified as a Kdo kinase, required for phosphorylation of the first Kdo molecule. Importantly, virulence data obtained from infected chickens showed that while wild-type P. multocida expresses both LPS glycoforms in vivo, bacterial mutants that produced only glycoform B were fully virulent, demonstrating for the first time that expression of a single LPS form is sufficient for P. multocida survival in vivo. We conclude that the ability of P. multocida to elaborate alternative inner core LPS structures is due to the simultaneous expression of two different heptosyltransferases that add the first heptose residue to the nascent LPS molecule and to the expression of both a bifunctional Kdo transferase and a Kdo kinase, which results in the initial assembly of two inner core structures.

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Bacterial FtsE gene codes for the ATP-binding protein, FtsE, which in complex with the transmembrane protein, FtsX, participates in diverse cellular processes. Therefore, regulated expression of FtsE and FtsX might be critical to the human pathogen, Mycobacterium tuberculosis, under stress conditions. Although ftsX gene of M. tuberculosis (MtftsX) is known to be transcribed from a promoter inside the upstream gene, ftsE, the transcriptional status of ftsE gene of M. tuberculosis (MtftsE) remains unknown. Therefore, the authors initiated transcriptional analyses of MtftsE, using total RNA from M. tuberculosis cells that were grown under stress conditions, which the pathogen is exposed to, in granuloma in tuberculosis patients. Primer extension experiments showed the presence of putative transcripts, T1, T2, T3, and T4. T1 originated from the intergenic region between the upstream gene, MRA_3135, and MtftsE. T2 and T3 were found initiated from within MRA_3135. T4 was transcribed from a region upstream of MRA_3135. RT-PCR confirmed co-transcription of MRA_3135 and MtftsE. The cloned putative promoter regions for T1, T2, and T3 elicited transcriptional activity in Mycobacterium smegmatis transformants. T1, T2, and T3, but no new transcript, were present in the M. tuberculosis cells that were grown under the stress conditions, which the pathogen is exposed to in granuloma in tuberculosis patients. It showed lack of modulation of MtftsE transcripts under the stress conditions tested, indicating that ftsE may not have a stress response-specific function in M. tuberculosis.

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Chemokines help to establish cerebral inflammation after ischemia, which comprises a major component of secondary brain injury. The CXCR4 chemokine receptor system induces neural stem cell migration, and hence has been implicated in brain repair. We show that CXCR1 and interleukin-8 also stimulate chemotaxis in murine neural stem cells from the MHP36 cell line. The presence of CXCR1 was confirmed by reverse transcriptase PCR and immunohistochemistry. Interleukin-8 evoked intracellular calcium currents, upregulated doublecortin (a protein expressed by migrating neuroblasts), and elicited positive chemotaxis in vitro. Therefore, effectors of the early innate immune response may also influence brain repair mechanisms.

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Monografia (especialização) – Curso de Parlamento e Direito, Câmara dos Deputados, Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento (Cefor), 2015.

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Este estudo tem como temática a espiritualidade de pessoas que vivem com HIV/Aids e como objetivo geral analisar as expressões da espiritualidade de pessoas que vivem com HIV/Aids no contexto das construções representacionais acerca da própria síndrome, com vistas à proposição de uma reflexão acerca do cuidado de enfermagem como uma tecnologia que pode estimular esta dimensão humana. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, baseada nas abordagens processual e estrutural da Teoria das Representações Sociais. Quanto à metodologia, possui duas etapas: na primeira, participaram 30 pessoas com HIV/Aids em atendimento ambulatorial de um Hospital Municipal do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados através de entrevistas semi-estruturadas e analisados através da análise de conteúdo de Bardin. Na segunda, participaram 100 pessoas atendidas no hospital supracitado. Os dados foram coletados através da técnica de evocações livres e analisados a partir do software EVOC. A partir da análise das entrevistas, emergiram cinco categorias denominadas: do sofrimento à dificuldade de encontrar sentido diante do diagnóstico; dando a volta por cima: o encontro de sentidos; da dificuldade de adesão ao tratamento à esperança de cura; os relacionamentos como forma de expressão da espiritualidade; e a presença da religiosidade no viver com HIV/Aids. Percebe-se que a descoberta diagnóstica é marcada por intenso e inevitável sofrimento, relacionado principalmente à representação social da Aids ligada à morte e à discriminação. Por outro lado, após o impacto do diagnóstico positivo, os participantes encontram um sentido para a vida, passando a ressignificá-la. A dificuldade de adesão é vista como uma vivência prejudicada da espiritualidade. Ressalta-se a esperança na cura, divina ou não-divina e há expressões de espiritualidade nos relacionamentos consigo mesmo, com o outro e com o divino. A religiosidade também se faz presente no viver com HIV/Aids principalmente para explicar a origem da Aids no mundo. Quanto à estrutura representacional da Aids, foram analisadas, comparativamente, as evocações do grupo geral, e as relacionadas ao sexo e à religião dos participantes. O possível núcleo central do grupo geral é composto pelas palavras medo, morte, tristeza e vida, elementos afetivos que também foram identificados nas entrevistas. A estrutura representacional do sexo feminino se sobrepõe a do grupo geral, diferindo-se da dos homens, que assume um caráter mais racional. Conclui-se que o sofrimento relacionado ao impacto do diagnóstico pode levar à dificuldade de encontrar sentido para a vida e, portanto, de vivenciar a espiritualidade. Ainda assim, esta dificuldade passa a ser substituída, com o tempo, por um encontro de sentido para se viver, levando a uma ressignificação da vida. A estrutura representacional permitiu a visualização de como os elementos relacionados à espiritualidade se organizam. Observa-se um processo de transformação das representações sociais da síndrome, que coincide com a presença da espiritualidade. Destaca-se o papel do enfermeiro na promoção do cuidado espiritual à pessoa com HIV/Aids.

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Com vistas à conceptualização do conceito de BANDIDO em 32 expressões com a estrutura bandido de x, descrevemos, nesta dissertação, os modelos cognitivos idealizados subjacentes à construção de sentido de tais expressões, postulando-lhes um caráter de modelo cognitivo complexo, nos termos de Lakoff (1987), produtivo na língua. Constituem ainda o arcabouço teórico deste estudo a Teoria da Mesclagem Conceptual (FAUCONNIER e TURNER, 2002) e a Teoria da Metáfora Conceptual (LAKOFF e JOHNSON, 1980). A análise das construções bandido de x foi realizada a partir de 137 comentários retirados da internet e definições elaboradas por 15 alunos do ensino fundamental; 18 do ensino médio e 20 alunos do ensino superior. Os alunos que colaboraram com a pesquisa definiram 24 expressões bandido de x. A pesquisa obedeceu ao procedimento qualitativo de análise dos dados, no qual observamos as diferentes interpretações dadas para as expressões, fundamentando-as a partir dos processos cognitivos envolvidos no sentido das mesmas. Assim com base na análise dos comentários de internautas e nas definições de alunos, propomos quatro processos de conceptualização para as expressões bandido de x: (a) conceptualização com base em modelos cognitivos proposicionais, em que x é um locativo interpretado como lugar de origem ou de atuação do bandido bandido de morro, bandido de rua, bandido de cadeia ; (b) conceptualização com base em modelos esquemático-imagéticos, em que observamos a atribuição de uma espécie de escala ao sentido atribuído à construção, culminando em diferentes status para a categoria BANDIDO DE X, subjacente a expressões bandido de primeira/segunda/quinta categoria/linha; (c) conceptualização de BANDIDO DE X com base em modelos metonímicos, em que x é uma peça do vestuário/calçado/acessório, de modo a interpretar o BANDIDO como pertencendo a uma categoria que costuma utilizar determinada peça de roupa, acessório ou calçado bandido de colarinho branco, bandidos de farda, bandido de chinelo ; (d) conceptualização de BANDIDO DE X com base em modelos metafóricos, em que x é um conceito abstrato que pode ser entendido como um objeto possuído pelo bandido, de forma a caracterizá-lo pela maneira de agir ou expertise bandido de conceito, bandido de atitude, bandido de fé. Acreditamos, assim, na possibilidade de descrição de padrões que regem a conceptualização de BANDIDO DE X, cujos sentidos alcançados por meio de modificadores revelam a produtividade e complexidade do modelo cognitivo BANDIDO