983 resultados para Pequenas e médias empresas - Financiamento - São Paulo (SP)


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Portugal tem vindo a incorporar a responsabilidade social de uma forma crescente. Para além da integração nas políticas públicas, também o setor privado e a sociedade civil têm desempenhado um importante papel na evolução do conceito de responsabilidade social. Este conceito é cada vez mais vivido e partilhado pelos portugueses. A norma SA 8000 é a primeira norma auditável a nível mundial, que permite às organizações a sua certificação em Sistemas de Gestão de Responsabilidade Social. Apesar da responsabilidade social das empresas (RSE) apenas possa ser assumida pelas próprias, as partes interessadas, como os trabalhadores e os consumidores, podem ter um papel fulcral ao incentivarem as empresas a implementarem práticas socialmente responsáveis, ao nível das condições de trabalho, do meio ambiente ou dos direitos humanos. Desta forma, uma das funções da RSE é contribuir para a minimização das consequências sociais da atual crise da economia, de forma a colaborar na construção de uma sociedade mais forte, que possa evoluir para um sistema económico sustentável. Neste sentido, elaborou-se o presente estudo, tendo como principal objetivo estudar e perceber o comportamento das Pequenas e Médias Empresas (PME) já certificadas em sistemas de gestão de qualidade e/ou ambiente e/ou segurança e das PME não certificadas, no Norte de Portugal, face à responsabilidade social, nomeadamente ao nível das motivações, vantagens e obstáculos. Para tal, optou-se por realizar uma investigação quantitativa, do tipo exploratório-descritiva. O instrumento de recolha de dados selecionado foi o inquérito por questionário, sendo um dirigido às PME não certificadas e outro às PME já certificadas em sistemas de gestão de qualidade e/ou ambiente e/ou segurança. A amostra analisada é composta por 60 PME, todas localizadas na região Norte de Portugal. Os questionários foram enviados por e-mail, entre os meses de Janeiro e a primeira semana de Março de 2014 e, os seus resultados foram posteriormente analisados com recurso ao programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). No decurso desta pesquisa, e em forma de conclusão, verificou-se algum desconhecimento por parte das organizações que participaram neste estudo, relativamente à responsabilidade social. Os resultados obtidos foram muito similares entre as PME já certificadas em sistemas de gestão da qualidade e/ou ambiente e/ou segurança e as PME não certificadas, no Norte de Portugal, nomeadamente ao nível dos principais indicadores, motivações, vantagens e obstáculos na implementação da responsabilidade social. Relativamente às motivações gerais que podem influenciar na implementação de um sistema de responsabilidade social, todas as variáveis geraram concordância dos participantes. As duas variáveis que reuniram total concordância nas PME não certificadas foram o “Respeito do proprietário/ dirigente da organização pelos valores ou compromissos éticos, com vista à melhoria das condições de trabalho” e as “Pressões externas dos clientes para a implementação da responsabilidade social”. Nas PME já certificadas em sistemas de gestão da qualidade e/ou ambiente e/ou segurança, todos os inquiridos concordaram com as variáveis apresentadas, sendo a variável “Benefícios internos, relativamente ao aumento de nível de satisfação e motivação dos colaboradores”, a que obteve maior percentagem de respostas. Já quando questionados sobre se pensa implementar a curto prazo um sistema de gestão da responsabilidade social, a generalidade (93,33%) das PME já certificadas em sistemas de gestão da qualidade e/ou ambiente e/ou segurança, responderam não. Também a maioria (76,67%) das PME não certificadas em sistemas de gestão, não ponderam implementar/ certificar um sistema de gestão da responsabilidade social.

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Orientado por Mestre Anabela Ribeiro e Prof. Doutora Clara Ribeiro

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O presente estudo tem como principal objectivo caracterizar as práticas de Gestão de Recursos Humanos mais desenvolvidas em pequenas e médias empresas (PME’s) portuguesas. Para melhor contextualizar a realidade objecto de estudo, tomou-se como ponto de partida a abordagem teórica sobre as diferentes fases evolutivas do conceito e conteúdo da GRH e, consequentemente, a sua caracterização no nosso país. Adicionalmente, é analisado o papel que o departamento de recursos humanos assume no desenvolvimento da GRH no interior das PME’s através da disseminação que faz das suas diferentes práticas, previamente identificadas a partir da revisão de literatura analisada. Foi identificado um conjunto de 21 práticas de GRH como as mais comummente desenvolvidas em contexto organizacional. Conclui-se que as PME’s apresentam pouca intensidade no desenvolvimento de práticas de GRH, ao mesmo tempo que se apresentam como limitadoras do grau de intervenção do departamento de RH, no desenvolvimento dessas práticas.

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O processo de tomada de decisão é uma das fases mais importantes da gestão, pois é através da decisão que se define o futuro de uma organização. Este processo tem de estar devidamente fundamentado antes da sua implementação, com informação precisa e oportuna. Os tradicionais sistemas de informação, por sofrerem de algumas insuficiências, não se mostraram à altura do desafio que se exige. Deste modo, o Balanced Scorecard surge como uma solução exequível, pois apresenta-se como um instrumento de controlo de gestão que serve de apoio à implementação e controlo duma estratégia previamente definida, baseada na formulação de objetivos, iniciativas, metas e indicadores, distribuídos por quatro perspetivas, a financeira, clientes, processos internos e aprendizagem e desenvolvimento, relacionadas entre si por relações de causa e efeito. Neste trabalho foi desenvolvido o Balanced Scorecard para uma pequena empresa, a Vidraria Barbosa, com base na informação disponibilizada pela mesma e a interação com os seus administradores e colaboradores. De modo a fundamentar esta aplicação, foi feito um enquadramento teórico do Balanced Scorecard, e também das Pequenas e Médias empresas sendo o objeto de estudo constituído por uma PME. O modelo desenvolvido partiu dos objetivos e indicadores, estabelecidos conjuntamente com a administração da empresa e através do auxílio dos seus relatórios de gestão anuais. Depois esses objetivos foram distribuídos pelas quatro perspetivas sugeridas por Kaplan e Norton (1992) e entre elas estabeleceram-se relações de causa e efeito. Para testar a validade do modelo do Balanced Scorecard, foi simulada a sua aplicação à empresa Vidraria Barbosa, apresentada a análise de resultados até à data e sugestão de medidas/ plano de ação para aplicação futura do BSC. Neste contexto, este estudo permitiu constatar que a estratégia da Vidraria Barbosa beneficiaria com a aplicação do BSC visto poder auxiliar na sua melhor definição, assim como as ações que poderão efetuar para a prossecução dos objetivos pretendidos. A não concretização de algumas dessas metas deveu-se a fatores alheios à empresa. Uma análise de tendência comprova uma evolução positiva na generalidade dos indicadores, com algumas exceções dependentes de fatores extrínsecos, como a atual crise económica.

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Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade Municipal de São Caetano do Sul para a obtenção do título de Mestre em Administração

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The importance of small and medium enterprises for the economy of a country is fundamental because they have several strategic social and economic roles. Besides contributing to the production of national wealth, they also counterbalance the vulnerabilities of large companies providing the necessary economic balance. Socially their contribution is directly related to the lessening of unemployment, functioning also as source of stability in the community, as a means of reducing inequalities in the distribution of income among regions and economic groups, and contributes, decisively, to limit migration to urbans area. The capacity to innovate is now a key component for the survival and development of small organizations. The future today is increasingly less predictable using past parameters and the business world is more turbulent. The objective of this is to point out the need to revise the models which serve as examples for their adoption of competitive alternatives of development and to offer theoretical-practical knowledge to make possible the implementation of the innovative culture in small enterprises. It emphasizes, moreover, that in the present context, flexibility and skills to work in ambiguous situations and to find creative solutions become central concerns of businessmen and managers.

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According to Bourdieu (1994), there are social camps where the economic logic works upside down. Therefore, the expression ¿family business¿ is paradoxical because inside it resides two distinct and, sometimes, antagonistic logics: the business logic, whose goal is the profit, and the family logic, which aims at the common welfare. That is why one must consider the symbolical exchanges influences on the social relations more than in any other kind of company. Based on these concepts, this research presents an overview of the small and medium brazilian family business universe.

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A formação de redes de empresas tornou-se uma alternativa plausível para as empresas que possuem limitações de recursos, como as pequenas e médias empresas (PMEs). Entretanto, o gerenciamento das redes, por sua vez, é complexo e possui riscos referentes ao relacionamento e formação de interdependência entre empresas, o que torna a taxa de mortalidade dessas redes expressiva. Para diminuir essa taxa de mortalidade, é importante identificar quais os fatores que podem afetar a performance dessas redes, permitindo aos participantes de redes maior conhecimento sobre essa alternativa estratégica. Realizou-se, portanto, esta pesquisa, com o propósito de identificação desses fatores e verificação percepção de importância dos mesmos nas redes de PMEs do Rio Grande do Sul, estimuladas pela SEDAI ou SEBRAE. Após revisão de literatura e fase qualitativa, 55 fatores que podem afetar a performance das redes, vinculados a 10 fatores críticos de sucesso foram identificados. Além dos fatores, identificou-se 18 indicadores para medida de performance das redes. Aplicou-se, então, uma survey, que questionou a importância e a satisfação quanto aos indicadores de performance e a importância dada aos fatores previamente identificados. A amostra final estudada constou de respostas de 49 participantes de 20 redes de empresas do Rio Grande do Sul, e de respostas de 5 consultores para comparação de percepções. Entre os fatores considerados mais importantes pelos respondentes, pode-se citar a consciência da importância da cooperação e a presença de critérios claros para a seleção de novos associados. Outros aspectos foram considerados durante a análise de dados, comparando-se as diferenças de percepção dos participantes das redes, conforme sua relação com a rede, o ano de fundação e o número de participantes da rede.

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Trata do problema do descompasso das empresas industriais de menor porte, do Setor de Autopeças, abordadas dentro do período de 1915 até 1990. Apresenta o Brasil em expansão, recessão e o sistema automotivo nacional em mutação, neste período, conseqüência da modernização neste ramo, provocado pela inserção no mercado mundial das montadoras nipônicas com suas novas técnicas industriais. Caracteriza-se a década de 80, apontando os problemas que afetaram os produtores menores frente a seus clientes (montadoras, autopeças) e usuários finais. Indica também os eventos ocorridos nesta década com efeitos negativos, no mercado de comercialização de sobressalentes.

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O objetivo deste trabalho é, com base em índices já utilizados em estratégia e empreendedorismo, verificar as dimensões do desempenho de pequenas e médias empresas e analisar o peso dado por um painel de juízes a cada dimensão do desempenho. Para isto, efetuou-se uma revisão bibliográfica visando avaliar o que já havia sido discutido em relação a indicadores de desempenho em empreendedorismo e estratégia empresarial. Esta revisão resultou em um conjunto de 27 indicadores testados na base de empresas inscritas no Prêmio Empreendedor de Sucesso 2009. As respostas às 27 questões foram submetidas a uma análise fatorial exploratória e a uma análise fatorial confirmatória para verificar as dimensões propostas. Esta análise confirmou a existência de seis dimensões para o desempenho de PMEs, sendo elas: Crescimento, Lucratividade, Clientes/Mercado, Pessoas, Sociedade e Meio Ambiente. Esta resposta corrobora a teoria dos stakeholders, na qual todos os atores ligados a uma organização, que colocam seus recursos em prol dela, devem buscar algum tipo de compensação. A análise dos pesos do painel de juízes revelou que as dimensões econômico-finaceiras Lucratividade e Crescimento têm os maiores pesos, com 17% e 26%, respectivamente, mostrando a grande preocupação na satisfação dos investidores. A dimensão Clientes também possui um peso alto e representa 26% na percepção dos entrevistados, demonstrando a necessidade de que a empresa que satisfaça as necessidades de seus clientes. A dimensão Pessoas tem um peso ainda alto, representando 17%. Isto demonstra a importância que os empregados têm para o sucesso de uma organização. Em último lugar, com apenas 6% cada uma, aparecem as dimensões Sociedade e Meio Ambiente. Espera-se que a equação resultante destes pesos possa ser útil para empreendedores se guiarem na condução de seus negócios, bancos realizarem análise de crédito e investidores (venture capitalists) realizarem a avaliação de empresas (due dilligence).

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A partir de pesquisas e avaliações do mercado consumidor de barras trefiladas de aço, das tendências desse mercado, dos fornecedores de matérias primas, dos produtos substitutos e das empresas que competem nesse setor, este trabalho propõe caminhos para as pequenas e médias empresas de trefilação brasileiras, a partir de conceitos e teorias de análise e formulação de estratégias, de modo que as conduza a posições privilegiadas e sustentáveis dentro do setor.