999 resultados para Outro absoluto
Resumo:
Foi montado um experimento em condições de campo, envolvendo clones diplóides e poliplóides de Hevea brasiliensis Muell. Arg., objetivando o estudo comparativo de balanço hídrico com base na análise dos seguintes parâmetros: potencial hídrico foliar, resistência estomática, transpiração, conteúdo percentual de água, déficit de saturação foliar, análise de microestrutura epidérmica e do índice de eficiência hídrica. De um modo geral, os resultados sugerem maior capacidade hídrica ao clone poliplóide IAC-222, conseqüente do seu maior índice de eficiência hídrica, podendo ser definido como vantajoso sobre o diplóide por se re-hidratar mais rapidamente após períodos críticos.
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Tese de Doutoramento em Ciências da Cultura - Especialidade em Culturas do Extremo Oriente
Resumo:
O projeto de investigação-intervenção aqui apresentado, denominado O outro lado da guerra colonial. Memórias na primeira pessoa, fundamenta-se nas conceções da Educação e Aprendizagem ao Longo da Vida, sendo direcionado para a área da Educação para a Saúde. Remete-nos para uma perspetiva salutogénica de saúde, de acordo com A. Antonovsky. Ao nível metodológico incorre no Paradigma da Complexidade. Utilizam-se métodos diversificados consoante os casos concretos, nomeadamente o método narrativo. Neste estudo, destacam-se as narrativas como forma de ação/intervenção junto de 11 participantes, veteranos da guerra colonial portuguesa. As narrativas foram determinantes, constituindo o modo de construção, de atribuição de significado e partilha de memórias pessoais subjetivas, que revelam perspetivas diversificadas e modos únicos de interpretar e compreender um evento histórico importante. A partir dos dados recolhidos foram-se descobrindo os Recursos Gerais de Resistência e foi-se conhecendo/reconhecendo o Sentido Interno de Coerência de cada participante, construindo-se planos de ação pessoais. Os participantes compreenderam o papel que desempenham na promoção da sua própria saúde e a importância que esta compreensão representa nas suas vidas. Neste sentido, este projeto de investigação/intervenção permitiu-nos analisar, comprender e valorizar as experiências de vida de caráter transformador que culminaram em momentos de grande aprendizagem pessoal; forneceu-nos elementos importantes para o estudo qualitativo dos veteranos de guerra, revelando dados significativos acerca das vivências da guerra colonial e acerca do modo como essas vivências influenciaram a vida dos participantes até aos días de hoje. A utilização de métodos exclusivamente qualitativos tornou-se essencial neste projeto de investigação/intervenção. Através da subjetividade discursiva tivemos acesso a mundos de significado próprios que proporcionaram um ambiente investigativo de proximidade e intimidade. Conclui-se que este estudo foi revelador porque permitiu a recolha de dados que contribuíram para a valorização das memórias pessoais mas também para a construção de futuros planos de ação e de investigação.
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O projeto de investigação-intervenção aqui apresentado, denominado O outro lado da guerra colonial. Memórias na primeira pessoa, fundamenta-se nas conceções da Educação e Aprendizagem ao Longo da Vida, sendo direcionado para a área da Educação para a Saúde. Remete-nos para uma perspetiva salutogénica de saúde, de acordo com A. Antonovsky. Ao nível metodológico incorre no Paradigma da Complexidade. Utilizam-se métodos diversificados consoante os casos concretos, nomeadamente o método narrativo. Neste estudo, destacam-se as narrativas como forma de ação/intervenção junto de 11 participantes, veteranos da guerra colonial portuguesa. As narrativas foram determinantes, constituindo o modo de construção, de atribuição de significado e partilha de memórias pessoais subjetivas, que revelam perspetivas diversificadas e modos únicos de interpretar e compreender um evento histórico importante. A partir dos dados recolhidos foram-se descobrindo os Recursos Gerais de Resistência e foi-se conhecendo/reconhecendo o Sentido Interno de Coerência de cada participante, construindo-se planos de ação pessoais. Os participantes compreenderam o papel que desempenham na promoção da sua própria saúde e a importância que esta compreensão representa nas suas vidas. Neste sentido, este projeto de investigação/intervenção permitiu-nos analisar, comprender e valorizar as experiências de vida de caráter transformador que culminaram em momentos de grande aprendizagem pessoal; forneceu-nos elementos importantes para o estudo qualitativo dos veteranos de guerra, revelando dados significativos acerca das vivências da guerra colonial e acerca do modo como essas vivências influenciaram a vida dos participantes até aos días de hoje. A utilização de métodos exclusivamente qualitativos tornou-se essencial neste projeto de investigação/intervenção. Através da subjetividade discursiva tivemos acesso a mundos de significado próprios que proporcionaram um ambiente investigativo de proximidade e intimidade. Conclui-se que este estudo foi revelador porque permitiu a recolha de dados que contribuíram para a valorização das memórias pessoais mas também para a construção de futuros planos de ação e de investigação.
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Comunicação oral, não submetida para publicação.
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Tese de Doutoramento em Psicologia Básica
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The relationship between estimated and real motor competences was analyzed for several tasks. Participants were 303 children (160 boys and 143 girls), which had between 6 and 10 years of age (M=8.63, SD=1.16). None of the children presented developmental difficulties or learning disabilities, and all attended age-appropriate classes. Children were divided into three groups according to their age: group 1 (N= 102; age range: 6.48-8.01 years); group 2 (N= 101; age range: 8.02-9.22 years); and group 3 (N=100; age range: 9.24-10.93 years). Children were asked to predict their maximum distance for a locomotor, a manipulative, and a balance task, prior to performing those tasks. Children’s estimations were compared with their real performance to determine their accuracy. Children had, in general, a tendency to overestimate their performance (standing long jump: 56.11%, kicking: 63.37%, throwing: 73.60%, and Walking Backwards (WB) on a balance beam: 45.21%), and older children tended to be more accurate, except for the manipulative tasks. Furthermore, the relationship between estimation and real performance in children with different levels of motor coordination (Köperkoordinationstest für Kinder, KTK) was analyzed. The 75 children with the highest score comprised the Highest Motor Coordination (HMC) group, and the 78 children with the lowest score were placed in the Lowest Motor Coordination (LMC) group. There was a tendency for LMC and HMC children to overestimate their skills at all tasks, except for the HMC group at the WB task. Children with the HMC level tended to be more accurate when predicting their motor performance; however, differences in absolute percent error were only significant for the throwing and WB tasks. In conclusion, children display a tendency to overestimate their performance independently of their motor coordination level and task. This fact may be determinant to the development of their motor competences, since they are more likely to engage and persist in motor tasks, but it might also increase the occurrence of unintended injuries.
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No figado de um Macacus rhesus inoculado por BEAUREPAIRE ARAGÃO com sangue deum caso benigno de febre amarella e no qual elle descreveu symptomas e lesões typicas semelhantes ás obidas por STOKES, BAUER e HUDSON pela inoculação com o virus africano no mesmo animal, encontrámos alterações nucleares da mesma natureza das assignaladas, no herpes zoster, herpes symptomatico, varicella e virus III do coelho e descriptas ora sob o nome de "inclusões acidophilas intranucleares" (LIPSCHÜTZ, GOODPASTURE), ora sob o de "degeneração oxychromatica" (LAUDA e LUGER). Alterações nucleares semelhantes da cellula hepatica encontrámos, posteriormente em 13 M. rhesus e 2 M. cynomolgus inoculados com e virus brasileiro da febre amarella o qual fôra isolado independentemente por BEAUREPAIRE ARAGÂO e depois por A. MARQUES DA CUNHA e J. MUNIZ de dois casos benignos de febre amarella, tendo sido um dos macacos injectado directamente com o sangue do doente; dois macacos foram inoculados com Aedes aegypti infectados em homem e em macaco; os animais foram anímaes empregados em passagens em serie do virus pelo macaco, e talvez esse facto explique até certo ponto, as notaveis differenças por vezes encontradas nas alterações histopathologicas do figado, visto como, em condições naturaes, o virus nunca passa directamente de homem para homem. A intensidade com que se apresenta a degeneração oxychromatica de modo algum está na dependencia das alterações do conteúdo gorduroso, necrose e necrobiose encontradas; em um caso, ella era a unica alteração presente no figado, sendo então particularmente intensa. As inclusões acidophilas intranucleares (degeneração oxychromatica) não foram encontradas em diversos M. rhesus não inoculados e mortos por causas obscuras; no entanto, em taes figados eram presentes infiltração e degeneração gordurosas associadas a alterações de necrose e necrobiose. Alguns estadios (figuras intranucleares "em borboleta" e "em ameba", v. fig. g e h, Est. colorida) sendo abundantes, facilitam, em virtude de sua configuração especial, o reconhecimento da degeneração oxychromatica em córtes feitos segundo uma technica rapida (pequenos fragmentos de figado fixados em formol aquecido a 60°C.-trinta minutos, córtes em congelação, hematoxylina, eosina, alcool absoluto, phenol-xylol-creosoto, xylol, balsamo), não tendo, afóra isso, importancia especial. Ao passo que a degeneração e infiltração gordurosa, bem como a necrose e a necrobiose da cellula hepatica apresentam variações consideraveis em sua intensidade de um para outro animal em uma passagem em serie não interrompida do virus pelo M. rhesus, chegando mesmo a faltar interamente em dois animaes cujo figado, no entanto, mostrou-se capaz de reproduzir symptomas e lesões typicas na passagem seguinte, as inclusões acidophilas intranucleares (degeneração oxychromatica), de regra, se encontram com muito maior regularidade...
Resumo:
Debate-se cada vez mais a questão da identidade. Com o sujeito pós-moderno, fragmentam-se as identidades que outrora foram consideradas sólidas e fixas. Entre essas, está a de gênero, que antes era condicionada ao aspecto biológico e no presente é entendida como uma construção cultural. Por outro lado, há abordagens que relacionam a construção identitária e o papel do consumo nesse processo. Nesse contexto, há o recente advento do metrossexual, termo que evoca uma identidade de gênero ao mesmo tempo em que se baliza em certos padrões de consumo. Com isso, no presente estudo objetivou-se investigar, por meio do consumo, a construção de uma nova identidade: a metrossexual. Para tanto, identificaram-se sujeitos com o comportamento metrossexual e realizaram-se, com eles, entrevistas em profundidade. Uma das conclusões a que se chegou foi a de que essa identidade tem na alteridade um de seus aspectos centrais. Neste artigo, apresentam-se e discutem-se esses achados.
Resumo:
Este estudo é um convite à reflexão a respeito de como o critério da alteridade - o outro como referência para os valores éticos e morais - torna-se necessário para pensar as práticas de assistência à saúde, e como transforma tais práticas, remetendo às questões da Bioética. Foi utilizada como referência a Fenomenologia Existencial.
Resumo:
Na base de qualquer reflexão sobre a(s) identidade(s), encontra-se um fecundo campo de referências revestido de pressupostos que entroncam em matrizes operatórias compósitas. O mesmo é dizer que, tratando-se de um conceito que figura no vasto panorama das ciências humanas e sociais, são-lhe naturalmente conferidas específicas categorias programáticas, refractárias, por esse mesmo facto, a um domínio conceptual redutível ao discurso de incidência monológica. Conceito [re]nobilitado essencialmente pelo discurso das ciências sociais, ao qual deve em parte a sua convalidação e utilização no panorama filosófico-social dos anos 80 do nosso século, tem sido, de um modo frequente, espartilhado em rótulos vários que, no entanto, se não o legitimam como o conceito (modulando-o, sem propriamente o descaracterizar, com texturas variáveis), pelo menos, sempre lhe reconhecem uma faceta ideológica, tornando-se por isso necessário, numa análise desse conceito, uma certa acuidade metodológica. Por outro lado, esta problemática, no nosso trabalho, não se compadece tanto com um investimento teórico em premissas coniventes com o discurso ideológico; irá circunscrever-se sobretudo a um âmbito linguístico-cultural e, em parte, literário, regido obviamente por padrões metodológicos axialmente abalizados e ratificados por esses domínios científicos. E são esses domínios que, apesar de tudo, conferem àquele conceito uma fluidez semântica e uma moldura programática, singularizada por um discurso que exalta o passado e o presente de uma comunidade — discurso esse condicionado, todavia, por um outro que salvaguarde o futuro dessa mesma comunidade. Assim, na prática, o índice que resulta da questionação desses discursos pode rastrear-se em reflexões que convergirão em duas linhas motrizes: uma, consentânea com um equacionamento da “identidade histórico-cultural”; a segunda, regida por um posicionamento linguístico-cultural. Acima de tudo, note-se bem, nunca conferiremos a este trabalho qualquer tipo de orientação de teor xenófobo ou extremista, orientações essas que criticamos profundamente. Nesse sentido, ater-nos-emos, em primeiro lugar, a um panorama limitado de questões, como, por exemplo, as que radicam no domínio da teoria da linguagem e do sujeito — o problema da unidade e da alteridade, prerrogativas conceptuais nucleares, na nossa opinião, do conceito de identidade —, as que se inferem da concepção segundo a qual o reforço da identidade nacional resulta da consciencialização de um acervo de informações que a memória cultural de uma comunidade propicia, do qual o discurso da identidade não se pode demitir, com o inconveniente de se desgastar um conjunto de figuras, episódios e vivências históricas cuja evocação potencia a união entre os indivíduos dessa comunidade. Na sequência destas reflexões, e concomitantemente, o problema da identidade, na sua feição linguística, será igualmente merecedor de alguma atenção, abordagem desde logo padronizada pelo epicentro da Língua Portuguesa, mas suscitada por um cromatismo de informações envolventes, relacionadas com a tradição histórico-linguística, com a relação linguística entre os falantes da comunidade lusófona e com o reconhecimento absoluto, por parte destes, da língua que falam como a sua língua. Por isso, a postura acalentada por uma “política da língua portuguesa” apresentou como corolário, recentemente, a constituição da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), de cunho evidentemente plural e divergente, mas sobretudo marcada com o selo da unidade linguística . O bom termo da política da Língua Portuguesa deve, contudo, ser almejado por todos os elementos dessa comunidade linguística, sem o préstimo dos quais a identidade portuguesa poderá esmorecer.
Resumo:
Na perspectiva de Dussel (1997 apud Guareschi, 2002), desenvolvida por Pedrinho Guareschi (2002), a alteridade é analisada segundo uma dimensão relacional pois, a existência do Um implica a do “Outro” dentro do contexto da relação social entre seres humanos. Por outro lado, o “outro” é construído sob duas formas: na primeira “outro” como “di-ferente”, na segunda como dis-tinto” (Dussel, 1997a apud Guareschi, 2002). Em que o “outro” como “di-ferente” provém do latim, sendo que, “dis (…) significa divisão ou negação; ferre significando levar com violência, arrastar. Nesse sentido, o diferente é o arrastado desde a identidade original e coloca-se como o oposto” (Dussel, 1997a apud Guareschi, 2002:157). Por outro lado, “outro” visto como “dis-tinto”, de dis e tinguere em latim, porém nessa concepção, ainda que ele seja um “outro”, não é “arrastado para fora”, pelo contrário, possui a sua identidade e estabelece com o “‘mesmo’ relações de diálogo, construtivas, de conversão” (Dussel, 1997a apud Guareschi, 2002:157).