898 resultados para Língua portuguesa Semântica - Teses
Resumo:
O objeto de estudo deste trabalho so as estruturas em língua portuguesa padro em que ocorre a chamada indeterminao do sujeito. A partir da anlise de textos do gnero entrevista, publicados na Revista Veja (seo 'pginas amarelas'), analisam-se as principais caractersticas sintticas, semânticas, pragmticas e discursivas do sujeito indeterminado. Admitindo que a linguagem permite ao homem interpretar o mundo em que vive, busca-se apresentar os mecanismos de indeterminao do sujeito como uma forma de referenciao indeterminada. Para tanto, foram investigadas, criticamente, as principais noes de sujeito e de sua indeterminao, em diversos estudiosos da língua portuguesa, desde pocas remotas at os dias atuais, comparando-se os critrios (sintticos, semnticos, mrficos e discursivos) apresentados nesses estudos. A partir da anlise do corpus, verifica-se que os diversos mecanismos de indeterminao possuem graus especficos e que se podem permutar. Alm disso, fica patente que h tipos verbais afins a certas estruturas de sujeito indeterminado. Desse modo, a referenciao indeterminada construda a partir do lugar sinttico sujeito caracteriza-se como poderosa estratgia discursiva
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A designao verbo pronominal bastante recorrente na descrio gramatical e lexicogrfica brasileira. Apesar disso, a conceituao e as anlises das construes rotuladas assim nem sempre apresentam rigor cientfico, uma vez que em geral no se esclarecem quais so os critiros para a incluso de dada construo no rol dos verbos pronominais. O resultado disso que estruturas de comportamento semntico e sinttico bastantes variados so identificadas como comuns. Este trabalho apresenta uma anlise das construes pronominais que aparecem no romance Vidas Secas, do escritor alagoano Graciliano Ramos com a discriminao delas em subtipos semnticos e sintticos. Para tanto, procedemos ao estudo de processos relacionadas a essas estruturas. So eles: a reflexividade, a passividade, a ergatividade e a medialidade. Antes disso, porm, faz-se uma reviso bibliogrfica da descrio das construes pronominais na tradio gramatical e lexicogrfica brasileira. So examinados dez gramticas consagradas e cinco dicionrios de ampla circulao. O objetivo desse estudo foi verificar a maneira como as estruturas em questo so tratadas nas referidas obras a fim de julgar a coerncia das anlises. Tomamos como referencial terico para a distribuio das construes pronominais os subtipos criados por Kemmer, conforme expostos por Camacho (2003) assim como a anlise das construes pronominais de Zorrraquino (1979).
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O papel da língua portuguesa (LP) em contexto migratrio no tem ocupado as agendas investigativas; os estudos existentes no focam a natureza da LP dentro das prprias Associaes nem a forma como elas colidem ou so consistentes com as representaes dos membros das comunidades e com as representaes dos professores e lusodescendentes que circulam dentro das prprias Associaes. Neste estudo, colocamos o enfoque no ensino-aprendizagem da LP em contexto associativo em Frana (regio parisiense) - mais concretamente, na transmisso de uma histria e de uma língua ao longo de trs geraes de lusodescendentes, tendo como referncia um territrio de origem real ou imaginrio. Visamos, em particular, mais em concreto, mostrar como a LP, em contacto com outra língua, evolui de forma mais ou menos (des)equilibrada, criando um sistema lingustico hbrido que o ensino-aprendizagem, em contexto alargado, procura preencher. As relaes entre prticas langagires e processos de identificao dos jovens da regio parisiense foram analisadas na dialctica do Mesmo e do Outro com o principal intuito de problematizar a forma como os lusodescendentes vivem as representaes lingusticas de (des)valorizao que o Outro concebe e lhes reenvia. Os dois plos de referncia identitria o pas de origem da famlia e a Frana parecem atrair-se e repelir-se. Para alm disso, da anlise das referidas prticas langagires, sobressai um bricolage identitrio e lingustico permanente, que se acomoda a uma vivncia por vezes difcil de assumir. Procedemos identificao dos diferentes factores: o estatuto da LP em contexto associativo e as suas dimenses ideolgicas; os objectivos do ensino-aprendizagem; o perfil lingustico do lusodescendente e a construo do conhecimento profissional dos professores que a leccionam, que informa e fundamenta as suas prticas, o que vem configurar um processo de elevada complexidade. No mbito desta investigao mista (qualitativa e quantitativa), levada a cabo, desde 2003, , assim, nossa inteno, evidenciar a produtividade da investigao sobre esta temtica, no sentido de problematizar a consciencializao do ensino-aprendizagem da LP. Como concluses principais salientamos o papel inquestionavelmente relevante das Associaes no desenvolvimento das competncias de compreenso e comunicao em LP, mas que carecem de reconhecimento e de apoio oramental. Estas so objecto de diversas polmicas, acusadas de serem a causa do encerramento de turmas de portugus no sistema educativo oficial francs e catalogadas de excluso e isolamento. Este ensino-aprendizagem quer valorizar a partilha de um contexto sociocultural que permite aos lusodescendentes a interaco e a comunicao como tambm uma certa valorizao da identidade cultural portuguesa extra muros. As Associaes trabalham a motivao dos lusodescendentes para que estes no abandonem nem a língua nem a cultura. Terminamos procurando, de algum modo, dar um contributo, quanto ao ensino da LP, na valorizao e promoo do seu ensino nas Comunidades.
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Numa Sociedade do Conhecimento como a nossa, a leitura de importncia capital para o exerccio efetivo da cidadania e a Escola um dos espaos privilegiados para a formao de leitores competentes. Conhecido o deficiente domnio da compreenso leitora evidenciado pela populao portuguesa em geral e pelos estudantes em particular, necessrio repensar as prticas pedaggico-didticas associadas ao ensino e aprendizagem da compreenso na leitura e convert-las em instrumentos de motivao para a leitura e de aquisio e desenvolvimento de competncias neste domnio e no reduzi-la a uma mera aprendizagem escolar. Enquadrado pela evoluo da epistemologia cientfica e pelo seu impacto no desenho atual da Didtica de Línguas, este estudo visa contribuir para a implementao de um ensino/aprendizagem da língua portuguesa efetivamente direcionado para o desenvolvimento de competncias transversais em compreenso na leitura. Para o fundamentar teoricamente e para melhor podermos analisar e problematizar os dados a recolher, procurmos compreender as caractersticas da sociedade atual e os desafios que lana Escola, bem como as linhas de base da atual conceo de Educao e sua relao com os atuais contextos sociais. Refletimos tambm sobre o estatuto e papel da língua portuguesa no contexto do sistema de ensino portugus, a importncia da compreenso na leitura numa abordagem transversal do ensino e da aprendizagem da língua portuguesa e o papel do manual escolar na motivao para a leitura e na aquisio e desenvolvimento de competncias neste domnio. Atravs da anlise de manuais de Língua Portuguesa para os trs ciclos do Ensino Bsico, procurmos determinar em que medida estes vo ao encontro das diretrizes que definem um ensino/aprendizagem da língua portuguesa orientado para o desenvolvimento de competncias transversais em compreenso na leitura e definir princpios que possam contribuir para a sua transformao, tornando-os mais adequados consecuo desses objetivos. Os mesmos princpios podero promover e fundamentar uma seleo mais criteriosa dos manuais a adotar. Do ponto de vista metodolgico, estamos perante um estudo de natureza qualitativa. Recorremos anlise documental, como tcnica de recolha de dados, e, para a levar a cabo, construmos uma grelha, tendo em conta os princpios definidos pela literatura da especialidade e as diretrizes propostas pela poltica educativa portuguesa para o desenvolvimento de competncias transversais em compreenso na leitura. Para o tratamento dos dados, recorremos anlise de contedo. Os resultados obtidos demonstram que, de um modo geral, os projetos editoriais analisados promovem um paradigma de ensino da compreenso na leitura que condiciona a conscincia, o sentido crtico e a criatividade dos sujeitos-leitores e que no d resposta s expectativas sociais. Para que os manuais de Língua Portuguesa contribuam efetivamente para o desenvolvimento de competncias transversais em compreenso na leitura, o seu ensino explcito no deve centrar-se s nos textos literrios, nem na transmisso de interpretaes consagradas destes, que os alunos tm de memorizar. Devero antes apostar mais em estratgias didticas concretizadas atravs de atividades que envolvam os alunos em situaes de leitura mais prximas da vida quotidiana, em que estes possam desempenhar um papel mais ativo, assumir maior responsabilidade no seu prprio processo de aprendizagem e interagir com diversos tipos de textos, para assim adquirirem estratgias de leitura adequadas e saberem mobiliz-las e utilizlas de acordo com as circunstncias concretas em questo.
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Apesar da língua portuguesa ser utilizada por mais de 240 milhes de pessoas em todo o mundo, a sua presena no domnio das cincias biomdicas mais fraca do que o expectvel [1, 2]. A comunicao da cincia faz-se atravs da publicao em revistas cientficas principalmente das que so indexadas em fontes secundrias (bases de dados cientficas), pois esta ser a forma destes peridicos ganharem visibilidade. As fontes secundrias tm um processo de seleco de revistas muito rigoroso e existem diversos vises resultantes desse processo, nomeadamente geogrficos e idiomticos. De acordo com os critrios de seleo de revistas para indexao em bases de dados internacionais, um dos requisitos para a indexao de uma revista o seu elevado nmero de citaes. Estudos anteriores permitem perceber que revistas em portugus no tm grande visibilidade (no so indexadas), porque raramente so citadas, mas revistas em portugus raramente so citadas, porque no so visveis (no so indexadas) [3-8]. Com este trabalho pretende-se compreender qual o padro de citao atual de revistas biomdicas de língua portuguesa, tendo-se identificado alguns peridicos biomdicos, de origem brasileira e portuguesa, nas reas da cirurgia, medicina clnica, enfermagem, ginecologia e obstetrcia e sade pblica. Assim apresentam-se j alguns resultados preliminares do estudo efetuado.
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Dissertao de Mestrado em Cincia Poltica e Relaes Internacionais.
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pp. 345-352
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Tese a apresentar para o cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Lingustica Especialidade de Lexicologia, Lexicografia e Terminologia
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Relaes Internacionais, Especialidade de Estudos Polticos de rea
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O presente relatrio visa dar conta de como, hoje, se concebem, organizam e se articulam as estruturas de Defesa, Segurana e Proteo Civil a nvel municipal (municpio de Lisboa). Tratase de um novo modelo integrado de Segurana, Proteo e Socorro que agrega meios de coordenao e de deciso num nico espao. Com a implementao deste modelo, pretendese que as Foras de Segurana, Proteo e Socorro das cidades, suportadas por um sistema nico de comunicaes de acionamento de meios das respetivas estruturas, possam garantir uma resposta operacional mais clere e coordenada. Relevamse tambm neste modelo a dimenso infraestrutural, a estratgia de interveno, associada dimenso humana nos planos de atuao individual, local e Municipal e a importncia que os exerccios/simulacros fornecem s foras de interveno, aos Agentes de Proteo Civil (APC) e ao pblico em geral. Este modelo, porque assenta em processos de coconstruo de decises e porque respeita as variveis de contexto, poder constituir um referencial e um guia importante para as cidades capitais de Língua Portuguesa, que integram a Unio das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), enquanto fator motivador de desenvolvimento sustentado.
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Este trabalho pretende refletir sobre o ensino da escrita e apresentar estratgias que visem a sua promoo e melhoria. composto por dois captulos; no primeiro fala-se da pertinncia do ensino da escrita no contexto atual, faz-se uma viagem pelas metodologias de ensino das línguas e pelos programas de ensino da língua portuguesa e da língua espanhola. Apresentam-se tambm algumas das dificuldades sentidas pelos alunos na expresso escrita e fala-se do papel dos pais, da escola, dos professores e dos prprios alunos para as colmatar. No segundo captulo, d-se a conhecer a Escola Bsica D. Fernando II, local onde foi realizado o trabalho de campo, faz-se a caracterizao da turma que acolheu a prtica de ensino supervisionada, apresentam-se as atividades realizadas com os alunos e faz-se uma reflexo sobre os resultados obtidos.
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O presente relatrio o resultado de um estgio curricular no Secretariado Executivo da Comunidade de Pases de Língua Portuguesa. Este teve como propsito complementar o mestrado em Cincias Polticas e Relaes Internacionais, sob a forma de componente no letiva, em conjunto com o presente relatrio. No relatrio encontra-se uma descrio da Comunidade dos Pases de Língua Portuguesa, sua poltica de segurana alimentar e a sua campanha pela erradicao da fome e insegurana alimentar e nutricional, Juntos Contra a Fome, de forma a introduzir o contexto em que foi desenvolvido o estgio. Posteriormente feita uma contextualizao do prprio estgio e uma descrio do mesmo, incluindo como se desenvolveram as atividades dentro do mesmo. avanada uma inicial avaliao de Juntos Contra a Fome atravs de uma limitada reviso bibliogrfica e de dados recolhidos atravs da distribuio de um questionrio dentro do Secretariado Executivo. Atravs da anlise dos dados recolhidos possvel explorar possveis relaes entre seis variveis estabelecidas para o propsito deste relatrio.
Resumo:
Este estudo pretende analisar o processo da reintroduo da Língua Portuguesa no Sistema Educativo timorense e a forma como, em articulao com as diversas línguas nacionais, tem contribudo para a consolidao da identidade lingustica e sociocultural do povo de Timor-Leste, atravs de um melhor conhecimento das suas línguas, culturas e tradies. Neste sentido, nosso objetivo identificar a trajetria da língua portuguesa no Sistema Educativo de Timor-Leste desde a sua chegada ilha, nos meados do sculo XVI e tendo sido inicialmente língua de Evangelizao, depois como língua de administrao e de instruo. No seu convvio com as línguas timorenses, ao contrrio do que se tem passado com outras línguas, a língua portuguesa coexistiu com estas línguas no decorrer de cerca de quinhentos anos. Do seu convvio no paraso lingustico, como lhe chama Soares (2014), deu-se a transmisso de valores lingustico-culturais atravs do emprstimo de novos termos sobretudo na rea da religio, da administrao, sade, educao, entre outras. Este enriquecimento lingustico foi um fator importante que deixou marcas profundas, tendo contribudo para estabelecer a diferena sobretudo no perodo conturbado da ocupao indonsia. O ttum que era utilizado como língua veicular at chegada dos missionrios foi a que mais beneficiou com este contacto e enriquecimento, sendo ambas reconhecidas pela Constituio do pas com o estatuto de línguas oficiais. O processo da sua reintroduo no Sistema Educativo timorense passou por uma fase no menos difcil em virtude da longa interrupo no perodo da ocupao indonsia, em que foi totalmente banida do sistema educativo, tendo sido substitudo pela língua indonsia. Hoje est a ser retomada como língua de escolarizao e reconhecida pelo artigo 13 da Constituio do pas como língua oficial a par do ttum, pois a convivialidade desta língua com as línguas nacionais timorenses e o reconhecimento pela Constituio do pas tambm alargou os seus horizontes para alm das fronteiras como membro da CPLP, usufruindo de todos os benefcios atribudos a esta comunidade. A publicao da Lei de Bases da Educao assegurou o estatuto destas línguas, tendo assim adquirido maior visibilidade. A língua portuguesa assume a funo de língua escrita, assumindo o ttum a funo da oralidade assim como as demais línguas nacionais, uma vez que a cultura timorense essencialmente oral. Estas funes podero ser assumidas com o apoio de uma formao eficiente e adequada dos docentes, pois o domnio lingustico deficiente por parte do professor ter tambm impacto menos positivo nos alunos. Na LBE tambm dado um especial enfoque formao de professores do Ensino Bsico, sobretudo na rea da língua portuguesa, uma vez que se pretende atingir os ODMs a mdio prazo, em 2015 e a longo prazo, em 2030. A formao contnua dos professores, assegurada pelo INFORDEPE, que no seno a prossecuo da formao inicial, pode ser vista como forma de criar condies para a sua constante atualizao cientfica, pedaggica e didtica, de forma a responder s exigncias impostas pela LBE e pelo Regime de Carreira Docente. Alm disso, os docentes tambm tero oportunidade de se atualizar e adquirir as competncias necessrias para o desempenho das suas funes na preparao da nova gerao, exposta a novos desafios e novos obstculos que nem sempre sero fceis de ser ultrapassados. A introduo das línguas maternas no incio da escolaridade bsica proposta pelo Projeto Educao Multilingue baseada no Ensino da Língua Materna que est em funcionamento em trs distritos do pas tem por objetivo criar as condies mnimas de forma a apoiar aprendizagem das crianas, facilitando a sua assimilao nos nveis mais avanados, uma vez que nem todas as crianas chegam escola com domnio da(s) língua(s) de escolarizao. Apesar destas vantagens, porm, necessrio pensar melhor e ter em conta outros fatores, entre eles, a falta de professores com formao nestas línguas. Sabemos que, de facto, o projeto pode trazer benefcios porque constitui no s a forma de evitar o desaparecimento das referidas línguas por serem ainda maioritariamente grafas, mas tambm cria uma aproximao entre a escola e as crianas e as prprias famlias, mas necessita de ser melhor pensado. Isto porque a carncia de professores especializados nas diferentes línguas que necessitam de formao e capacitao pode ainda constituir um elevado custo para o Estado.
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Atravs da observao desenvolvida durante o estgio curricular no FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa procuro compreender de que forma a conjuntura poltica nos pases seleccionados para competio na 6. Edio deste Festival (Angola, Brasil, Cabo Verde, Moambique e Portugal) influencia a cinematografia apresentada e discutida durante o mesmo. Sublinhando a relevncia de acompanhar a construo de uma identidade cultural para a unio dos povos de língua portuguesa, aprofundo neste documento as preocupaes presentes em cada um e introduzidas nas respectivas produes cinematogrficas: desde as migraes, as guerras, o meio ambiente, a sade, o sistema poltico vigente, a relao entre tradio e modernidade, entre outras. Ao aliar o conhecimento poltico adquirido na licenciatura em Cincia Poltica e Relaes Internacionais (FCSH-UNL) e a sensibilidade analtica para as questes cinematogrficas conquistada durante a componente lectiva deste mestrado, tenho em considerao a relao entre o cinema nacional e os grandes acontecimentos poltico-sociais, incindido sobre a dimenso subjectiva e auto-reflexiva do cinema como esforo para construo de uma identitria nacional.
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Hoje, nenhuma língua est livre de influncias de outra língua; fruto da facilidade com que os homens interagem. Uma das consequncias desta interaco reside na influncia da língua de uns sobre a de outros, o que geralmente ocorre com interferncia da língua materna (LM) do indivduo na sua segunda língua (LS). Para abordar este fenmeno realizmos em Benguela um estudo que consistiu no levantamento e anlise de algumas expresses activas no dia-a-dia dos Benguelenses para detectar elementos de interferncia do Umbundu no Portugus, como resultado da coabitao das duas línguas e desta forma contribuir para estudos lingusticos que visem esclarecer os processos inerentes a coabitao entre linguas africanas e europeias. Para o efeito, levamos a cabo uma anlise das expresses inventariadas para melhor compreender as razes que concorrem para ocorrncia de tais interferncias, as quais se converteram num dos principias elementos na caracterizao do portugus falado naquela regio de Angola. Assim, na nossa condio de docentes, se torna absolutamente necessrio identificar estes fenmenos, j que eles constituem parte integrante da nossa tarefa quotidiana de orientao das aprendizagens em Portugus.