757 resultados para International academic mobility
Resumo:
Tese de doutoramento, Educação (História da Educação), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2014
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Introdução – A pesquisa de informação realizada pelos estudantes de ensino superior em recursos eletrónicos não corresponde necessariamente ao domínio de competências de pesquisa, análise, avaliação, seleção e bom uso da informação recuperada. O conceito de literacia da informação ganha pertinência e destaque, na medida em que abarca competências que permitem reconhecer quando é necessária a informação e de atuar de forma eficiente e efetiva na sua obtenção e utilização. Objetivo – A meta da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) foi a formação em competências de literacia da informação, fora da ESTeSL, de estudantes, professores e investigadores. Métodos – A formação foi integrada em projetos nacionais e internacionais, dependendo dos públicos-alvo, das temáticas, dos conteúdos, da carga horária e da solicitação da instituição parceira. A Fundação Calouste Gulbenkian foi o promotor financeiro privilegiado. Resultados – Decorreram várias intervenções em território nacional e internacional. Em 2010, em Angola, no Instituto Médio de Saúde do Bengo, formação de 10 bibliotecários sobre a construção e a gestão de uma biblioteca de saúde e introdução à literacia da informação (35h). Em 2014, decorrente do ERASMUS Intensive Programme, o OPTIMAX (Radiation Dose and Image Quality Optimisation in Medical Imaging) para 40 professores e estudantes de radiologia (oriundos de Portugal, Reino Unido, Noruega, Países Baixos e Suíça) sobre metodologia e pesquisa de informação na MEDLINE e na Web of Science e sobre o Mendeley, enquanto gestor de referências (4h). Os trabalhos finais deste curso foram publicados em formato de ebook (http://usir.salford.ac.uk/34439/1/Final%20complete%20version.pdf), cuja revisão editorial foi da responsabilidade dos bibliotecários. Ao longo de 2014, na Escola Superior de Educação, Escola Superior de Dança, Instituto Politécnico de Setúbal e Faculdade de Medicina de Lisboa e, ao longo de 2015, na Universidade Aberta, Escola Superior de Comunicação Social, Instituto Egas Moniz, Faculdade de Letras de Lisboa e Centro de Linguística da Universidade de Lisboa foram desenhados conteúdos sobre o uso do ZOTERO e do Mendeley para a gestão de referências bibliográficas e sobre uma nova forma de fazer investigação. Cada uma destas sessões (2,5h) envolveu cerca de 25 estudantes finalistas, mestrandos e professores. Em 2015, em Moçambique, no Instituto Superior de Ciências da Saúde, decorreu a formação de 5 bibliotecários e 46 estudantes e professores (70h). Os conteúdos ministrados foram: 1) gestão e organização de uma biblioteca de saúde (para bibliotecários); 2) literacia da informação: pesquisa de informação na MEDLINE, SciELO e RCAAP, gestores de referências e como evitar o plágio (para bibliotecários e estudantes finalistas de radiologia). A carga horária destinada aos estudantes incluiu a tutoria das monografias de licenciatura, em colaboração com mais duas professoras do projeto. Para 2016 está agendada formação noutras instituições de ensino superior nacionais. Perspetiva-se, ainda, formação similar em Timor-Leste, cujos conteúdos, datas e carga horária estão por agendar. Conclusões – Destas iniciativas beneficia a instituição (pela visibilidade), os bibliotecários (pelo evidenciar de competências) e os estudantes, professores e investigadores (pelo ganho de novas competências e pela autonomia adquirida). O projeto de literacia da informação da ESTeSL tem contribuído de forma efetiva para a construção e para a produção de conhecimento no meio académico, nacional e internacional, sendo a biblioteca o parceiro privilegiado nesta cultura de colaboração.
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BACKGROUND: Acute treatment of ischemic stroke patients presenting more than eight-hours after symptom onset remains limited and largely unproven. Partial aortic occlusion using the NeuroFlo catheter can augment cerebral perfusion in animals. We investigated the safety and feasibility of employing this novel catheter to treat ischemic stroke patients eight-hours to 24 h following symptom onset. METHODS: A multicenter, single-arm trial enrolled ischemic stroke patients at nine international academic medical centers. Eligibility included age 18-85 years old, National Institutes of Health stroke scale (NIHSS) score between four and 20, within eight-hours to 24 h after symptom onset, and perfusion-diffusion mismatch confirmed by magnetic resonance imaging. The primary outcome was all adverse events occurring from baseline to 30 days posttreatment. Secondary outcomes included stroke severity on neurological indices through 90 days. This study is registered with ClinicalTrials.gov, number NCT00436592. RESULTS: A total of 26 patients were enrolled. Of these, 25 received treatment (one excluded due to aortic morphology); five (20%) died. Favorable neurological outcome at 90 days (modified Rankin score 0-2 vs. 3-6) was associated with lower baseline NIHSS (P < 0·001) and with longer duration from symptom discovery to treatment. There were no symptomatic intracranial hemorrhages or parenchymal hematomas. Asymptomatic intracranial hemorrhage was visible on computed tomography in 32% and only on microbleed in another 20%. CONCLUSIONS: Partial aortic occlusion using the NeuroFlo catheter, a novel collateral therapeutic strategy, appears safe and feasible in stroke patients eight-hours to 24 h after symptom onset.
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Sub-Saharan Africa in general and Ghana in particular, missed out on the Green revolution. Efforts are being made to re-introduce the revolution, and this calls for more socio-economic research into the factors influencing the adoption of new technologies, hence, this study. The study sought to find out how socio-economic factors contribute to adoption of Green revolution technology in Ghana. The method of analysis involved a maximum likelihood estimation of a probit model. The proportion of Green revolution inputs was found to be greater for the following: households whose heads had formal education, households with higher levels of non-farm income, credit and labor supply as well as those living in urban centers. It is recommended that levels of complementary inputs such as credit, extension services and infrastructure are increased. Also, households must be encouraged to form farmer-groups as an important source of farm labor. Furthermore, the fundamental problems of illiteracy must be addressed through increasing the levels of formal and non-formal education; and the gap between the rural and urban centers must be bridged through infrastructural and rural development. However, care must be taken to ensure that small-scale farmers are not marginalized, in terms of access to these complementary inputs that go with effective adoption of new technology. With these policies well implemented, Ghana can catch up with her Asian counterparts in this re-introduction of the revolution.
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Crowd-pulling names or energetic activists? On symbolic capital as a power resource in the local organizational work within the global justice movement The article explores the global emergence of local Social Forums by means of an ethnographic study of the organization of the Stockholm Social Forum. In international academic debate, the forums are often discussed as a “globalization from below” and a new deliberative democratic process. However, empirical research on the organizational process, and its power relations, has been very limited. The theoretical concept symbolic capital (Bourdieu) and concepts from conversation analysis (CA) are used to analyze how power in terms of priority of interpretation is constructed in conversations between activists with differing political backgrounds. A detailed empirical analysis is based on the case of an internal discussion about inviting keynote speakers to the local forum. The results show how transnational networks and specific knowledge about the global social forum process became symbolic capital in the organizational process. Holders of this specific form of symbolic capital gained priority of interpretation in the internal discussions. This had an impact on the practical outcome of the organizational process in terms of the symbolic framing of the Social Forum. It is argued that the social forum process produces specific forms of cultural distinctions, social hierarchies and patterns of exclusion.
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Esta dissertação examina as organizações do espaço público não-estatal e suas relações de accountability com o Estado e com outros atores da sociedade, com o propósito de avaliar as necessidades e possibilidades de regulação para a responsabilização de tais organizações no Brasil. A partir de parâmetros normativos e acadêmicos internacionais, a pesquisa busca apreciar em que medida a regulação brasileira das organizações do espaço público não-estatal assegura ― e o que é necessário para que assegure ― a accountability destas organizações perante o Estado e a sociedade, indicando os principais méritos e falhas do correspondente aparato regulatório e apresentando possibilidades para seu aprimoramento. Esta análise salienta que apesar de tais organizações terem numerosos deveres de demonstrar sua probidade administrativa e financeira e as atividades executadas, são pouquíssimas as obrigações de comprovar o cumprimento dos resultados pretendidos. Além disso, depreende-se que o Estado detém amplos poderes para fiscalizar tais organizações e aplicar-lhes sanções, mas a sociedade como um todo tem consideravelmente menos oportunidades de demandar sua accountability. Isto evidencia a importância de tais organizações ampliarem seus deveres de transparência e de assegurar a prevalência do interesse público, de modo a garantir a qualquer cidadão a prerrogativa de fiscalizar as organizações do espaço público não-estatal.
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A presença crescente de pessoas jurídicas sob o regime de direito privado exercendo funções e atividades desempenhadas por pessoas jurídicas sob o regime de direito público tem apresentado desafios importantes para o estudo do Direito. A atuação das Fundações de Apoio no auxílio às Universidades Públicas Federais brasileiras são um exemplo disso. De um fenômeno espontâneo, timidamente regulado pela Lei n.º 8.958/1994, transformaram-se em um universo diversificado, em que se questiona a sua atuação junto à Instituições Federais de Ensino Superior. Ao desempenhar funções e atividades de auxílio à Universidades Federais, executam recursos públicos orçamentários e de Agências de Fomento. O questionamento da obrigatoriedade destas entidades realizarem prévio procedimento licitatório para contratação de terceiros quando estiverem auxiliando às Universidades Federais, a necessidade de cumprimento das regras de recolhimento de recursos público à Conta Única do Tesouro Nacional e a possibilidade de contratação de pessoal sem concurso público para trabalhar nas atividades de auxílio fazem parte das controvérsias enfrentadas no trabalho. Este trabalho procurou refletir sobre este fenômeno a partir de três frentes, uma proposta de análise do fenômeno fundacional, em que fundações de apoio são compreendidas como organizações de intermediação entre universidade e empresa, um levantamento das principais questões de compatibilização entre o regime de direito público e a atuação das fundações no contexto de auxílio ao desenvolvimento tecnológico das Universidades Públicas Federais e, por fim, o estudo de um caso em que há a compatibilização entre um modelo de fundação de apoio e o regime de direito público, o caso da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Propomos um recorte específico para o estudo do auxílio realizado pelas fundações de apoio, caracterizando-as como organizações de intermediação da cooperação entre universidade e empresa, pois acreditamos que dado o conjunto significativo de transformações no papel desempenhado por universidades de pesquisa no âmbito da produção industrial, uma nova forma de leitura da intermediação é necessária para a compreensão do papel e da missão das Universidades de Pesquisa no desenvolvimento econômico do país. As universidades, além de formadoras da mão de obra especializada e da geração de conhecimento, passam a ser centros de geração de tecnologia, se aproximando da indústria, pois substituiria em parte os antigos departamentos de pesquisa e desenvolvimento de indústrias nacionais, ao mesmo tempo que também desempenharia o papel de fomentadora da geração de empresas de inovação, criando incubadoras de empresas e facilitando o intercâmbio entre seus professores e técnicos e profissionais da matriz industrial dos países. No Brasil, esta transformação se depara com um hiato importante. O país, por meio de suas Universidades Públicas é produtor de conhecimento, com um número significativo de publicações internacionais, contudo, não tem conseguido converter este conhecimento em aplicação industrial, em inovação tecnológica, medida pelo registro de patentes e pela transferência de tecnologia para a indústria. Em segundo lugar, a Lei de Inovação Tecnológica (Lei n.º 10.973/2004) como a primeira tentativa de estabelecer formas de reduzir este hiato, criou instrumentos jurídicos para permitir a cooperação entre Universidades Públicas Federais e Empresas Nacionais, posicionando as fundações de apoio como intermediadoras da relação entre Universidade e Empresa, ao lado dos Núcleos de Inovação. A Lei, por um lado, foi capaz de criar os instrumentos jurídicos para que a cooperação entre Universidade Pública e Empresa Nacional seja lícita, contudo, não enfrentou questões jurídicas importantes, além das questões sobre incidência do regime de direito público na intermediação realizada pelas fundações, também não definiu a função das fundações de apoio na captação e gestão de projetos de tecnologia, ou na gestão da propriedade intelectual e sua relação com os Núcleos de Inovação, ou a participação das fundações na formação de empresas de inovação por meio do processo de incubação de empresas nas Universidades Federais. Foi o Tribunal de Contas da União, como órgão de controle do emprego dos recursos públicos, o principal local de debate sobre as controvérsias jurídicas envolvendo a relação entre Fundações de Apoio e Universidades Federais. Em nosso entendimento, o Tribunal na Decisão n.º 655/2002, iniciou um processo de compatibilização entre a atuação das fundações de apoio e o regime de direito público, ao definir as fundações de apoio ligadas à projetos de desenvolvimento e transferência de tecnologia das Universidades Federais como organizações de intermediação, contudo, retrocedeu no Acórdão n.º 2.731/2008, ao definir de forma ampla o conceito de recurso público e recomendar aos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia que proibissem os repasses diretos de recursos de Agências de Fomento à Fundações de Apoio no âmbito federal. O caso da FAI é paradigmático, pois não apenas é um caso que reforça a nossa avaliação de que é possível haver compatibilidade entre o regime de direito público e a atuação das fundações apoio, como sinaliza para soluções de desenho institucional relevantes para a reflexão sobre a regulação das fundações de apoio no âmbito federal. A FAI como uma fundação voltada para a Universidade Federal de São Carlos é capaz de cumprir com as potencialidades de uma fundação almeja contribuir para o desenvolvimento tecnológico de Universidades Públicas Federais, uma vez que funciona como um “outro eu” da UFSCAR, um duplo positivo, executando atividades que se fossem feitas pela Universidade não teriam a mesma agilidade ou até não seriam realizadas.
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As indústrias criativas são hoje um tema de intenso debate na literatura acadêmica internacional e nas organizações públicas e governamentais. Essas indústrias nasceram como um conceito conciliador entre as indústrias culturais tradicionais, as artes criativas e as novas tecnologias de informação. O objetivo desta pesquisa foi fazer um levantamento bibliográfico sobre o tema e um mapeamento de um core dessas indústrias no país e no Estado de São Paulo. Para a realização deste mapeamento, utilizou-se de informações provenientes de fontes secundárias, como de relatórios de institutos de pesquisa, listas telefônicas e órgãos de classe. Os resultados apontam para um desenvolvimento mais pronunciado das indústrias criativas focadas em produção de bens culturais de massa, como Televisão e rádio, bem como, menos expressivamente porém, em audiovisual. No Estado de São Paulo, apenas 1,0% do PIB está associado às atividades das indústrias criativas, com esperada concentração na capital e região metropolitana. Este relatório aponta ainda algumas linhas de pesquisas futuras sobre o tema.
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Includes bibliography
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Aníbal Pinto Santa Cruz, Director of the Review since 1986, died on 3 January. His death fills us with profound grief and leaves a deep vacuum in this organization. The Economic Commission for Latin America and the Caribbean benefited for many years from the intellectual sparkle and human warmth of Mr. Pinto, who served for several years as Director of the Economic Development Division. What is more, he was one of the personalities who gave the ECLAC secretariat a clear institutional identity. The depth and clarity of his analyses of Chile and its development process were matched by his real dedication to Latin America, which inspired him to make solid and valuable contributions to the progress of ideas in our region. He belonged in his own right to the select group of those thinkers whose new categories and concepts afford others a richer vision of reality. It is not surprising, therefore, that followers and former students of his abound in the region. A person of great intellectual generosity, impatient with conventional wisdom and intolerance from all academic and political quarters, Aníbal Pinto received recognition from the international academic community, as embodied in the Raúl Prebisch IberoAmerican Prize in Economics, an honorary doctorate from the University of Campinas, Brazil, and the Chilean National Prize in the Humanities and Social Sciences for 1995. In recent months he received two further distinctions: first, a tribute from his ECLAC colleagues on the occasion of the fiftieth anniversary of the United Nations, and second, a collection of his writings published by the Universidad Nacional Autónoma de México which was presented to him in a ceremony held at the Santiago Book Fair in December 1995. ECLAC has been immensely fortunate in having among its senior officials great personalities who have left behind a legacy of values, principles and key ideas; institutionbuilders, if you will. If there is anything which distinguishes ECLAC from other United Nations bodies, it is this. Aníbal Pinto's name will undoubtedly be among those which resound the loudest. For this reason, and for his exceptional human qualities, we shall remember him with affection and admiration.
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The crisis of globalization has given renewed topicality to the idea of development as a complex process involving social and institutional changes as well as a variety of democratic learning processes. Placed at the margin of the international academic and political debate, the political economy of development can come back into its own if academics and politicians responsible for the economy are forced to think for the long term. The political economy of development needs to be twinned with politics so that what we understand by the general interest can be reconfigured in pursuit of freedom, justice and democracy. These can be the keys to turning globalization, whose essence is openness and interdependence, into an active agent in the development of national density, something that is indispensable if we are to think critically about reality and, as Prebisch taught and practised, set history on a future-creating course.
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Pós-graduação em Design - FAAC
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The research undertaken for this doctoral thesis explores the issue of teachers professionalism within pre-school institutions. The issue of early childhood professionalism has become increasingly important in the academic debate over the last decade as it is documented by a growing body of research published on the topic both nationally (Contini & Manini, 2007; Bondioli & Ferrari, 2004) and internationally (Peeters, 2008; Urban & Dalli, 2008; Urban, 2010). The study presented in this thesis aims at investigating teachers’ conceptualisations of professionalism by focusing on their understandings of educational work. The idea standing at the core of this research is that exploring the concept of professionalism from a ground-up perspective could lead to important reflections for a re-conceptualisation of professional development as a space for change directed from within institutions. The study is framed within a broadly sociological concern that inform the data analysis by contextualising the issue of early childhood professionalism in the contemporary socio-political arena. The research involves sixty teachers operating in state, municipal and private pre-school institutions located in Bologna province that took part to focus groups and interviews. The empirical materials, consisting of oral and written statements, are interpreted through phenomenographical analysis that gives account of how features of professionalism vary across the different institutional settings in which they are played out. This thesis, written in English and informed by an European research background, offers a contribution to the furthering of systemic approaches to the investigation of early childhood education professionalism in the context of the national and international academic debate.
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The article explores the developments in German-language anthropology in the past decades, focussing on the period after the 1970s. It argues that the recent history of German-language Ethnologie (social and cultural anthropology) is one of catching-up modernization. German-speaking anthropologists are increasingly involved in, and contribute to, broader theoretical debates, publish in English and in international journals, and are actively engaged in international academic networks. The paper discusses how and under what conditions of knowledge production these transformations have taken place. It analyses the changing institutional environment in which German anthropologists have worked and work today, as well as the theoretical impulses from within and outside the discipline that have given rise to the contemporary orientation of German-language anthropology as an anthropology of the 'present'. Finally, and beyond the focus on Germany, the article offers some ideas on the future of anthropology as a symmetrical social science, characterized by a continued strong reliance on field work and a high level of 'worldliness', a basic attitude of systematically shifting perspectives, the critical reflection of the social and political embeddedness of knowledge production, and an engagement with social theory across disciplinary boundaries.