961 resultados para Gestão cultural


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O título da presente dissertação sobre Lourdes Castro – Viver na sombra – poderia parecer depreciativo, especialmente tratando-se de uma artista plástica com uma obra fundamentada na luz. No entanto, pretende-se que esta metáfora designe o resultado da investigação, na medida em que foram obtidas informações que têm merecido pouca atenção de especialistas ou de estudiosos em artes plásticas. Álbuns de família é um conjunto fundamental na obra de Lourdes Castro: iniciados na década de sessenta e em contínua atualização, constituem-se como arquivos de pesquisas e informações que Lourdes Castro tem realizado sobre sombras. Álbuns de família têm vivido na sombra daquela que é uma notável carreira artística de mais de quatro décadas, com projeção e visibilidade internacionais, premiada e reconhecida, quer nacional, quer internacionalmente, com obras de inegável valor no panorama das artes plásticas portuguesa e europeia. Na dissertação Viver na sombra apresenta-se uma pesquisa na qual se analisa a relação de citações literárias arquivadas em Álbuns de família com a obra física de Lourdes Castro e o prolongamento desta obra em textos literários de vários autores que nela encontraram inspiração. Um dos resultados mais relevantes da investigação realizada é a constatação de que na sombra têm também vivido algumas obras da artista, nomeadamente um conjunto de seis plexiglas datados de 1985, realizados por encomenda para a estação dos CTT da Avenida Zarco (no Funchal), que foram objecto de registo fotográfico e que são aqui, pela primeira vez, situados, identificados e catalogados. Em paralelo com o texto da dissertação Viver na sombra, elaborou-se um web-site (que se anexa ao presente volume em Cd-Rom) que inclui parte do conteúdo da presente investigação, realizado com o objectivo de ensaiar a possibilidade de – em futuros trabalhos – se vir a concretizar um potencial museu virtual da obra de Lourdes Castro.

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O presente trabalho apresenta as bases teórico-conceituais que fundamentam o processo de construção de um objeto gráfico de comunicação sobre o mercado de arte na contemporaneidade e apresenta o desenvolvimento de sua concretização, assim como seu produto final. Trata-se da elaboração de uma ferramenta de gestão cultural com características cartográficas: A Cartografia do Sistema de Arte na Contemporaneidade – CA, é um objeto de comunicação teórico-imagético sobre o mercado de arte que tem como objetivo comunicar - de forma sintética e sinérgica, rápida, intuitiva e totalizadora - a complexidade desse sistema de arte. O método utilizado para seu desenvolvimento envolveu pesquisa bibliográfica sobre bases teóricas nas áreas de gestão, filosofia, design e comunicação (dentre outras). Envolveu também a elaboração de uma análise sobre os elementos recolhidos, os modos de operação e o estabelecimento de nexos dentro do mercado contemporâneo das artes; além da elaboração de estudos prévios e diretrizes para a construção do objeto comunicacional: Por fim, incluiu o acompanhamento e concretização do projeto em parceria com uma profissional do design. Como produto, foi desenvolvida a CA, um objeto impresso que representa graficamente a estrutura e o funcionamento do sistema. Durante a execução do projeto, identificou-se a possibilidade de construir uma complementação para detalhamento do conteúdo da CA e disponibilizá-lo ao público interessado no sistema do mercado de arte na contemporaneidade, em formato eletrônico, na world wide web, para o qual o mapa direciona seus leitores. Concluiu-se que este é um campo aberto a novos estudos, inovações e empreendimentos e continua-se a acreditar, principalmente agora que adquiriu materialidade, que a CA possa ser útil a estudantes, ao público, aos profissionais das artes e da gestão cultural que desejam conhecer o funcionamento do mercado de arte contemporâneo.

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A presente investigação de tese de mestrado em gestão cultural tem como objetivo propor um projeto de intervenção contemporânea no Mosteiro de Santa Maria da Vitória – Batalha, onde realizei o meu estágio. O contexto arquitetónico, espacial, cultural e social como suporte da prática artística, assim como a consciência e tentativa de criação de intimidade entre um monumento gótico e um objeto artístico contemporâneo são o fio condutor deste projeto. Também tem a intenção de entender qual a importância deste género de projetos no património e na sua gestão e dinamização. Enquanto projeto, foi proposto a dois artistas plásticos contemporâneos a conceção de uma instalação artística através de uma abordagem ao lugar no seu contexto arquitetónico, histórico e também social: a perceção do espaço, assim como a desmistificação da experiência dos artistas no monumento surgem como a ilustração que inicia a proposta prática deste projeto. Desta forma, procuro o envolvimento de profissionais da gestão cultural, e das artes plásticas num processo colaborativo em que cada saber é operacionalizado dialogicamente. O Mosteiro da Batalha ganha um carater de instalação experimental relevando diferentes fazeres num todo definido coletivamente; o espetador torna-se parte integrante da obra. A experiência sensorial dos artistas no Mosteiro da Batalha é a base de todo o desenvolvimento do processo construtivo da obra, no final pretende-se criar um diálogo entre o monumento e a arte contemporânea, respeitando-se mutuamente. Com o tema O monumento gótico como suporte da prática artística contemporânea pretende-se desenvolver um estudo em especial sobre o Mosteiro de Santa Maria da Vitória e intervenções site-specific nesse contexto espacial em duas perspetivas, de um lado do artista e do outro da gestão do património. Será também uma reflexão acerca da arte contemporânea como expoente simbólico do lugar.

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Dissertação de mest. em Gestão Cultural, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2005

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Dissertação de mest. em Gestão Cultural, Univ. do Algarve, Univ. de Paris - 8, 1999

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Dissertação de mest. em Gestão Cultural, Univ. do Algarve, 1998

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Dissertação de mest. em Gestão Cultural, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 1999

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Dissertação de mest. em Gestão do Património Cultural, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, Univ. de Paris VIII, 1998

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Tendo como eixo as palavras de Massey (2008) de que os “mapas atuais do tipo ocidental dão a impressão de que o espaço é uma superfície” e assumindo com esta autora a necessidade de combater esta imaginação espacial, toma-se os mapas como obras políticas, como gestos na cultura. Gesto sendo “a escolha de uma forma cultural” – filme, mapa, romance, artigo – para apreender a realidade e apreender transformando a realidade apreendida em “uma obra que funciona como a realidade pretendida” (Omar, 1997). Realidade entendida “como resultado do cruzamento de múltiplas imagens” (Vattimo, 1992), como ficção que tem efeito de verdade (Pellejero, 2009). Como exemplo desta perspectiva aponta-se a franca hegemonia dos mapas políticos do Brasil nas escolas brasileiras como gesto-estratégia que torna os alunos reféns de uma única maneira de imaginar o espaço, a saber, a maneira com que o Estado o imagina e nele exerce seu poder: a maneira político-administrativa, que visa apagar a co-existência de trajetórias conexas e desconexas num só tempo-espaço. Paralelamente aponta-se o artifício da palavra – e da idéia de – representação de tornar aquilo que é um gesto cultural em uma manifestação da realidade por si mesma, retirando-o da política.

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Nas últimas décadas, pesquisadores como Geert Hofstede e Fons Trompenaars começaram a estudar o papel da cultura nacional no desenho do controle de gestão das organizações pressupondo que a cultura nacional configura-se como fator importante na administração das empresas. A assim chamada corrente divergente propôs analisar o impacto dessas diferenças sobre os estilos de liderança, processos de negociação, gestão de pessoas, motivação e gestão de conflitos sob a premissa de que condições particulares, de maneira geral, demandam soluções específicas, que podem se tornar inadequadas se aplicadas em outros contextos. O presente estudo tem como objetivo identificar se o elemento cultural é considerado no desenho do controle de gestão das empresas estrangeiras. Para tanto, foi analisado o caso de duas organizações de controle acionário estrangeiro localizadas na cidade do Rio de Janeiro pertencentes às dimensões: alta distância hierárquica, coletivismo, feminino, alta fuga à incerteza, proposta por Hofstede. Os resultados obtidos para os casos analisados sugerem que alguns aspectos da cultura brasileira são preservados, mas em contrapartida, verifica-se uma transferência de práticas gerenciais desenvolvidas em países de culturas diversas que por conseqüência, geram alguns conflitos nas organizações.

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Esta dissertação buscou compreender o papel educativo desempenhado pela Seção de Extensão Cultural (SEC) do Museu Nacional entre os anos de 1943 a 1946, período em que o educador e signatário do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova Paschoal Lemme ocupou a chefia desta Seção. Interessou-nos estudar os aspectos que contribuíram para o fortalecimento da função educativa do Museu, buscando identificar possíveis pontos de aproximação entre as atividades museais desenvolvidas pela SEC e as aspirações pedagógicas do movimento da Escola Nova. Criada por Regimento Interno de 1941, durante a gestão institucional da antropóloga Heloísa Alberto Torres, este departamento estruturava-se em três serviços específicos: o Serviço de Exposições, o Serviço de Publicações e o Serviço de Assistência ao Ensino, nos quais se proclamava como objetivo comum a vulgarização dos conhecimentos científicos e a difusão das estratégias de um ensino dinâmico e prático dos saberes científicos. Auxiliou-nos na apreensão deste objeto o diálogo com as análises construídas por Santos (2008), Berrio (2001), Peixoto (2005), Chagas (2009), Meneses (1994) e Pessanha (1988) acerca da educação como um processo de preservação, produção e comunicação de conhecimentos constitutivos dos patrimônios culturais, consolidando-se, a partir desta perspectiva, não apenas em espaços ditos escolares de formação, mas também em espaços não formais de ensino, a exemplo dos museus e de outras instituições de Cultura. As pesquisas de Sá e Domingues (1996), Pereira (2010), Sily (2012), Sily; Santos (2011), Duarte (2004) e Rangel (2011) foram fundamentais para a compreensão das dimensões e funções educativas do Museu Nacional. Constatamos que a Seção de Extensão Cultural se constituiu entre os anos de 1943 a 1946, como um veículo de difusão dos ideais museais e pedagógicos do movimento da Educação Nova, através da publicação de periódicos destinados especialmente para o público escolar, de aulas práticas realizadas no interior do Museu Nacional, além de visitas de especialistas a instituições de ensino com o objetivo de organizar museus escolares.

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Esta tese apresenta uma proposta teórico-metodológica baseada no conceito de cultura profissional, visando à análise da dimensão cultural do trabalho técnico em gestão em saúde, que tem na categoria cultura profissional e nas suas subcategorias constitutivas trajetória, identidade social e reflexividade interativa as bases desta investigação. Neste sentido, busca compreender a dimensão cultural deste trabalho ao problematizar as questões que atravessam a vida laboral dos trabalhadores técnicos de saúde, ou seja, como eles compreendem a realidade em que vivem, quais trajetórias formativas e profissionais os levam a este lugar, quais os laços identitários os unem enquanto grupo, e também quais são seus espaços de decisão e de elaboração crítica das questões que atravessam seu cotidiano de trabalho. Num mesmo movimento, esta proposição reafirma o materialismo histórico dialético como o método de análise deste estudo, apresentando os pares dialéticos utilizados na interpretação dos dados coletados no trabalho empírico. A hipótese deste estudo é que a análise da dimensão cultural deste trabalho técnico, a partir do referencial marxista, permite captar a dinâmica interacional deste grupo e relacioná-la com as questões econômicas e políticas que afetam o trabalho na sociedade contemporânea. Os resultados encontrados indicam a pertinência desta proposta para compreensão dos conflitos e contradições que perpassam a dimensão cultural do referido trabalho, assim como o aprofundamento deste debate permite avançar num projeto de qualificação para estes trabalhadores, em torno do desenvolvimento de uma proposta de formação humana que permita criticar e transformar este trabalho, ao mesmo tempo em que reafirma o projeto de saúde pública universal

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Partindo do objeto de estudo: a gestão do currículo para a diversidade cultural é nossa intenção compreender a forma como o discurso do multiculturalismo se encontra presente nos principais documentos definidores de uma política de escola e na postura desta e dos professores, através das decisões e práticas adotadas perante uma realidade diversificada, na presença de culturas de imigrantes. A construção do saber e a análise que fazemos da forma como o currículo é gerido, seguiram um percurso assente num quadro teórico nos campos curricular e da educação intercultural, bem como nas opções metodológicas em que o estudo assenta, e às quais recorremos para a realização da componente empírica. Nesta, analisamos a forma como as escolas-alvo de estudo e os professores respondem à presença dos alunos imigrantes através das representações dos próprios alunos, seus professores e responsáveis pelas escolas; ou seja, analisamos a forma como é gerido o currículo para a diversidade cultural. /ABSTRACT - Taking the subject under study: curricular management for cultural diversity, as our starting point, our aim is to gain an understanding of the nature of multiculturalism as portrayed in the main documents that define school policy as well as in the position taken both by the school and the teachers, in the light of the decisions and practices adopted in the presence of a culturally diverse reality, immigrant cultures. The construction of a body of knowledge and the assessment we make of how the curriculum is managed, has been based on a theoretical framework in the areas of intercultural curricula and education, as well as on the choice of methodology for the study used in carrying out the empirical component In the latter, We have analysed the way in which the schools and the teachers under study responded to the presence of immigrant pupils, seen in the descriptions given by the pupils themselves, their teachers and those responsible for the schools, that is to say, we have analysed the way in which the curriculum for cultural diversity has been managed.

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Dissertação de mestrado, Psicologia Social e das Organizações, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015

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O Cadernos FGV Projetos aborda o “Cenário Cultural Brasileiro: Economia, Gestão e Sociedade”. Esta edição conta com uma entrevista da Secretária de Cultura do Rio de Janeiro, Adriana Rattes, e um depoimento do Diretor Geral de Energia e Alta Tecnologia do Itamaraty, Ministro André Corrêa do Lago. Contribuíram com artigos Eliane Costa, gerente de Patrocínios da Petrobras, Lucia Lippi, pesquisadora e professora do CPDOC, nossos coordenadores de Projetos Silvia Finguerut, Fernando Blumenschein e Enrique Saravia, do curador e crítico de artes, Paulo Herkenhoff, e o consultor Pedro Paulo Gangemi.