998 resultados para Dor lombar aguda


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Introdução: Dada a difícil cicatrização do disco, devido ao baixo nível circulatório local, é comprovável a pouca evidência clínica na recuperação de hérnias discais a nível de fisioterapia, mesmo com a recorrência a cirurgia há risco de recidiva. Objectivo(s): Promover um programa de reabilitação em fisioterapia para hérnia discal lombar evitando a cirurgia, através da centralização e diminuição da dor, inflamação e reeducação da musculatura estabilizadora lombar, para desta forma recuperar a funcionalidade e bem-estar do utente. Métodos: Estudo observacional descritivo, tipo estudo de caso, de uma utente de 22 anos, com hérnia discal lombar. Na avaliação da utente foram utilizados goniómetro, testes neurodinâmicos (SLR), questionários e escalas de avaliação: Escala Visual Numérica, Escala de Avaliação de Qualidade de Vida Short Form-36V2, Questionário de Incapacidade Roland Morris. O programa consistiu na realização de 20 sessões, 3 vezes por semana, perfazendo um total 6 semanas e meia. Resultados: O estudo realizado, descreve alívio da dor, aumento das amplitudes disponíveis sem dor e a diminuição da presença de sinais radiculares na realização do SLR. O score de incapacidade diminui consideravelmente no questionário de Roland Morris, na escala de avaliação de qualidade de vida apresenta um score elevado a nível de desempenho físico, dor, saúde geral, vitalidade, função social, desempenho emocional e saúde mental. Conclusão: O programa desenvolvido na recuperação de hérnia discal lombar obteve resultados positivos, a utente atingiu os objetivos inicialmente propostos, encontrando-se apta para desempenhar as atividades da vida diária e regressar ao trabalho, sem dor lombar e irradiação.

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A apendicite aguda é a causa mais comum de dor abdominal aguda que requer intervenção cirúrgica no mundo ocidental. O diagnóstico precoce é essencial para minimizar a morbidade da doença. O uso dos métodos de imagem significou grande avanço no diagnóstico desta entidade, até então avaliada apenas com base na história clínica, exame físico e dados laboratoriais, haja vista que 20% a 33% dos pacientes apresentam sintomas atípicos. O diagnóstico é mais difícil nas crianças, nos idosos e nas mulheres em idade fértil. Os principais métodos de imagem para sua avaliação são a ultra-sonografia e a tomografia computadorizada. Os objetivos deste trabalho são: descrever a fisiopatologia da doença, comentar os principais aspectos técnicos da tomografia computadorizada, demonstrar e ilustrar os achados tomográficos e citar os principais diagnósticos diferenciais.

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O objetivo deste trabalho é descrever os principais achados em tomografia computadorizada e ressonância magnética em pacientes com dor abdominal aguda decorrente de doença inflamatória pélvica. Dois radiologistas em consenso selecionaram e analisaram exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética, realizados entre janeiro de 2010 e dezembro de 2011, de pacientes com quadro comprovado de doença inflamatória pélvica levando a um quadro de abdome agudo. Os principais achados foram coleções líquidas intracavitárias, realce anômalo na escavação pélvica e densificação dos planos adiposos anexiais. A doença inflamatória pélvica é uma das principais causas de dor abdominal em mulheres em idade reprodutiva e tem sido progressivamente diagnosticada mediante uso da tomografia computadorizada e ressonância magnética, que complementam o papel da ultrassonografia. É crucial que os radiologistas se familiarizem com os principais aspectos diagnósticos em imagem seccional desta causa comum de abdome agudo.

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OBJETIVO: avaliar a efetividade do método dos exercícios stretching global ativo (SGA) comparativamente às orientações médicas para resolver as dores lombares e/ou pélvica posterior durante a gestação. MÉTODOS: foram selecionadas 69 grávidas que apresentaram dores lombares e/ou pélvica posterior para participar de ensaio clínico prospectivo randomizado. As pacientes foram divididas aleatoriamente em dois grupos: grupo SGA, que praticou exercícios orientados pelo método SGA, e grupo ORI, que seguiu as orientações médicas. As gestantes foram acompanhadas por oito semanas. Foi utilizada a escala análogo-visual para medir a intensidade da dor e os testes de provocação de dor lombar e pélvica posterior para confirmação das mesmas. RESULTADOS: após o tratamento das grávidas que participaram dos exercícios do SGA, 61% (p<0,01) não apresentaram queixa de dor nas regiões lombar e pélvica posterior, resultado que não se observou nas gestantes do grupo ORI, que seguiu as orientações médicas e não praticou exercícios pelo método, sendo que 11% (p=0,50) apresentaram melhora. CONCLUSÕES: o método de exercícios SGA diminuiu e reduziu a intensidade da dor lombar e pélvica posterior, entretanto as orientações médicas não foram efetivas para amenizar as dores das gestantes. As algias lombares e/ou pélvica posterior da gestação não apresentaram relação significativa com a dor pré-gestacional e nem com a prática de exercício físico um ano antes da gestação atual.

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INTRODUÇÃO: A dor é um sintoma comum em pacientes com doença renal policística autossômica dominante (DRPAD), acometendo em torno de 60% dos casos. OBJETIVO: Traduzir para o português, realizar a adaptação cultural e aplicar um questionário específico de dor, desenvolvido e já validado para população americana com DRPAD. PACIENTES E MÉTODO: Realizada por uma equipe multidisciplinar a partir da versão original traduzida, a adaptação cultural implicou em poucas alterações como substituição de palavras por sinônimos ou supressão de termos não comumente utilizados em nossa cultura. Foram feitas modificações em 12 das 46 questões propostas, visando melhor compreensão pelos pacientes. Houve equivalência entre esta adaptação e a posterior retrotradução. RESULTADOS: A forma final do questionário, aplicada em 97 pacientes com DRPAD (64F/33M, 35 ± 12 anos) acompanhados no Ambulatório de Rins Policísticos da Universidade Federal de São Paulo, mostrou que 65 (67%) apresentavam dores isoladas ou associadas em várias localizações, mais frequentemente lombar (77%), seguida de abdominal (66%), cefaleia (15%) e torácica (4%). O questionário revelou que depois do antecedente familiar, a dor foi o segundo fator a contribuir para o diagnóstico de DRPAD nesta população (55% e 22% dos casos, respectivamente). DISCUSSÃO: Dados clínicos e laboratoriais dos prontuários médicos mostraram que pacientes com dor apresentavam volume renal e tamanho do maior cisto significantemente maiores do que os sem dor. CONCLUSÕES: Concluimos que a utilização de um questionário de dor especifico para população com DRPAD propiciou melhor caracterização deste sintoma, assim como sua relação com as complicações associadas que ocorrem comumente nesta população.

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To investigate the prevalence and factors associated to painful symptomatology in professional ballet dancers. Methodos: An analytical transversal cut study was performed with 141 professional ballet dancers in the main capital cities of the Brazilian Northeast. McGill`s Pain Questionnaire and the Wisconsin Brief Pain Inventory, both validated for Portuguese, were used to assess painful symptomatology. Descriptive statistical analysis of the results was carried out, followed by Student`s t-test and Pearson s correlation with pvalue < 0.05. Results: High pain tolerance levels were observed in 70.2% of the subjects, where the intensity varied from moderate to severe. Pain in the lumbar region was present in 85.8% of the individuals. Positive correlations were verified between the degree of pain intensity and activities how to dance (60,3%), general activities (32,6%), sleep (28,4%), mood (27,7%), march (20,6%) and relations with others (16,3%). Conclusions: High pain prevalence was found in professional ballet dancers in the main capital cities of the northeast, and the most affected area was the lumbar followed by knees, neck, hip and feet, with substantial interference of pain symptoms in several activities of the personal and professional lives of these people

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Introduction: Low back pain is characterized as pain between the inferior margins of the ribs to the gluteal fold, reaching about 80% of the population throughout life. Its repercussions can affect the functionality of the subjects in their daily activities. The aim was to investigate whether a relation between symptoms of pain in the lumbar region with range of motion and functional disability. Methods: We interviewed 101 subjects with a mean age of 22.61 ± 4.06 years, these 50 participants were 51 low back pain and other complaints of back pain. OS subjects were assessed for pain by Visual Analogue Scale (VAS), mobility Lumbar Schöbber test (TS), flexibility for the Test Sit and Reach (TSA) and feature the Oswestry Disability Index (IOI). For data analysis we used GraphPad Prism 5, the significance level was set at p ≤ 0.05. Results: No significant differences were found for the comparison between the TSA of the subjects with and without pain (p = 0.25), nor to compare the performance of the TS for the subjects with and without pain (p = 0.18). Conclusion: It is concluded that in cases evaluated the range of motion has no significant link with the pain but the pain in turn directly influence the functionality of them.

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Introdução. Apesar das evidências dos efeitos imunomodulatórios da morfina, não há na literatura estudos que tenham comparado a interação entre citocinas, imunidade celular (linfócitos T, B e NK) e a administração prolongada de morfina administrada pelas vias oral ou intratecal em doentes com dor crônica neuropática não relacionada ao câncer. Foram avaliados de forma transversal e comparativa 50 doentes com diagnóstico de dor lombar crônica e com presença de radiculopatia (dor neuropática) previamente operados para tratar hérnia discal lombar (Síndrome Dolorosa Pós- Laminectomia), sendo 18 doentes tratados prolongadamente com infusão de morfina pela via intratecal com uso de sistema implantável no compartimento subaracnóideo (grupo intratecal); 17 doentes tratados prolongadamente com morfina pela via oral (n=17) e 15 doentes tratados com fármacos mas sem opióides (grupo sem opioide). Foram analisadas as concentração das citocinas IL-2, IL-4, IL-8, TNFalfa, IFNy, IL-5, GM-CSF, IL-6, IL-10 e IL-1beta no plasma e no líquido cefalorraquidiano; imunofenotipagem de linfócitos T, B e células NK e avaliados os Índice de Escalonamento de Opióide (em percentagem de opióide utilizada e em mg), dose cumulativa de morfina (mg), duração do tratamento em meses, dose final de morfina utilizada (em mg), e equivalente de morfina por via oral (em mg). Resultados. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o número de linfócitos T, B e NK nos doentes com morfina administrada pelas vias IT, VO e os não usuários de morfina. Houve correlação positiva entre as concentrações de linfócitos T CD4 e o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlação negativa entre as concentrações de células NK (CD56+) e o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlação positiva entre o número de células NK (CD56+) e a dose cumulativa de morfina (em mg) administrada pelas vias intratecal e oral. Houve correlação positiva entre as concentrações de linfócitos T CD8 e a duração do tratamento em meses nos doentes tratados com morfina pela via oral. As concentrações de IL-8 e IL-1beta foram maiores no LCR do que no plasma em todos os doentes da amostra analisada. As concentrações de IFNy no LCR foram maiores nos doentes que utilizavam morfina pela via oral e nos não usuários de morfina do que nos que a utilizavam pela via intratecal. As concentrações de plasmáticas de IL-5 foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos que não a utilizavam. A concentração de IL-5 no LCR correlacionou-se negativamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal. Nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal, a concentração de IL-2 no LCR correlacionou-se positivamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA e negativamente com o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) e a dose cumulativa de morfina (em mg). As concentrações plasmáticas de GMCSF foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos não a utilizavam. A concentração de TNFalfa no LCR nos doentes tratados com morfina pela via intratecal correlacionou-se negativamente com o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg), a dose cumulativa de morfina (em mg) e dose equivalente por via oral (em mg) de morfina. A concentração plasmática das citocinas IL-6 e IL-10 correlacionou-se negativamente com a duração do tratamento (em meses) nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. O Índice de Escalonamento de Opióide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentrações no LCR de IL-2 e TNFalfa nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. O Índice de Escalonamento de Opióide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentrações no LCR de IL-2 e IL-5 nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações de IL-5 e IL-2 no LCR nos doentes tratados com morfina administrada pelas vias oral e intratecal. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações plasmáticas de IL-4 nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações plasmáticas de IL-1beta nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Conclusões: Os resultados sugerem associações entre citocinas e imunidade celular (células T , B e NK) e o tratamento prolongado com morfina administrada pela via oral ou intratecal. Estes resultados podem contribuir para a compreensão da imunomodulação da morfina administrada por diferentes vias em doentes com dor neuropática crônica não oncológica . São necessários mais estudos sobre os efeitos da morfina sobre o sistema imunológico

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A Reeducação Postural Global (RPG) é um método que promove o alongamento da musculatura estática (tónica), incluindo a intervertebral, que está constantemente em contração, originando grandes forças compressivas sobre o disco intervertebral. Apesar de ser uma modalidade de tratamento muito utilizada, existem poucos estudos que suportem a sua base teórica e a sua efetividade clínica. Objetivo: Avaliar a efetividade do método de RPG no tratamento de um caso de lombociatalgia de origem discal. Métodos: Estudo de caso clínico de um professor de 56 anos de idade, com sintomas de hérnia discal lombar no nível de L4-L5, associada a uma anterolistesis de L5, confirmada por Ressonância Magnética. A avaliação e tratamento centrou-se no método de RPG realizado ao longo de duas sessões. Na primeira sessão foi utilizada uma postura de abertura de coxofemoral em decúbito durante 30 minutos, enquanto que na segunda foi utilizada inicialmente essa postura durante 20 minutos, seguida de uma postura em fechamento de coxofemoral em carga durante 15 minutos. Foram analisados os dados relativos à avaliação postural (inspecção visual), à dor (Escala Visual Analógica), à força muscular dos peroniais e extensores dos dedos (Teste Muscular Manual), à presença de formigueiro e ao reflexo aquiliano antes e depois de cada uma das sessões. Resultados: No final das duas sessões, verificaram-se alterações na avaliação postural, principalmente com a diminuição da hiperlordose lombar e da retroversão dos ilíacos, normalização do reflexo aquiliano e da força muscular, diminuição da sensação de formigueiro e desaparecimento total da dor. Conclusão: Os resultados obtidos neste estudo sugerem que a Reeducação Postural Global foi efectiva no tratamento de um caso de lombociatalgia com origem numa hérnia discal lombar.