961 resultados para Costa atlántica
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El río Grande de la Magdalena marcó la historia del Caribe colombiano. Las grandes ciudades de la región nacieron y crecieron a sus orillas y vivieron a merced de sus caprichos. En un país enmarcado por cordilleras intransitables, la única vía de penetración y el camino más seguro para cualquier proceso de intercambio político o comercial era el cauce del río. Salir hacia las costas implicaba ciertas dificultades, pero remontar para llevar el comercio, la información o para el tránsito humano resultaba un proceso mucho más largo, costoso y complicado. Era necesario acudir a los bogas y subir el cauce con tracción humana, en contra de la corriente (Posada Carbó, 1989; Nichols, 1973).
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Este trabajo es el resultado del proyecto de investigación financiado por Colciencias y la Universidad del Rosario, que incorporó la Cátedra Viva Intercultural, constituyéndose así un escenario para el intercambio de saberes y constumbres propias de las comunidades étnicas de nuestro país. Un espacio en el que se reconocen afrocolombianos, indígenas, gitanos, y raizales, y se analiza su realidad social y la jurisprudencia que garantiza la efectividad de sus derechos. El presente texto contiene un estudio metodológico para consolidar el proceso de enseñanza de los saberes tradicionales de las comunidades étnicas en el aula universitaria. Es un documento guía para las futuras cátedras étnicas, dirigido a estudiantes, docentes y a entidades gubernamentales y ONG que trabajen por el respeto de la diversidad étnica de Colombia.El presente texto contiene un estudio metodológico para consolidar el proceso de enseñanza de los saberes tradicionales de las comunidades étnicas en el aula universitaria. Es un documento guía para las futuras cátedras étnicas, dirigido a estudiantes, docentes y a entidades gubernamentales y ONG que trabajen por el respeto de la diversidad étnica de Colombia.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Os estudos neste trabalho acrescentam diversas informações sobre simulídeos (Diptera: Simuliidae) do leste do estado do Pará, Brasil. Tem como objetivo avaliar a distribuição geográfica das espécies; elaborar uma chave para a identificação de pupas de simulídeos do leste paraense; estimar a riqueza de espécies; avaliar a atividade hematofágica diurna; avaliar a relação dos fatores limnológicos e meteorológicos com as populações de simulídeos e outros insetos aquáticos associados; registrar o estado de conservação e similaridade de três áreas (Atlântico-Nordeste, Serras das Andorinhas e Carajás), baseadas em um protocolo ambiental e nas espécies de piuns. Foram registradas 14 espécies: S. nigrimanum, S. incrustatum, S. minusculum, S. quadrifidum, S. limbatum, S. perflavum, S. iracouboense, S. rorotaense, S. spinibranchium, S. subpallidum, S. pertinax, S. subnigrum, S. brachycladum e S. goeldii. Chave de identificação baseada nas pupas dessas espécies foi elaborada. Estes dados são inéditos e as espécies de interesse em saúde pública (S. nigrimanum, S. crustatum, S. rorotaense, S. minusculum, S. subnigrum e S. pertinax) foram encontradas em diversos ambientes, com ampla distribuição e registros de novas ocorrências no Pará e Amazônia Oriental. Estudou-se a hematofagia de S. rorotaense, S. minusculum e S. pertinax nos meses de janeiro, abril, agosto e dezembro de 2006, na Serra das Andorinhas. Estas atividades de ataque foram correlacionadas principalmente à temperatura e umidade relativa do ar, exibindo dois picos de atividades, um pela manhã e outro pela tarde. A preferência por regiões do corpo de humanos também foi estudada. Os simulídeos e entomofauna aquática associada dos sistemas aquáticos foram ordenados em dois grupos e correlacionaram em maior ou menor grau à vazão, velocidade, profundidade, largura, alcalinidade e ferro, em ambas as regiões estudadas (Costa Atlântica-Nordeste e Tocantins-Araguaia). Registrou-se ainda que o meio ambiente apresenta-se bem conservado na Serra das Andorinhas, mas bastante alterado na Serra dos Carajás e em localidades da Costa Atlântica-Nordeste. A maior similaridade na composição das espécies de simulídeos foi observada entre as Serras das Andorinhas e Carajás, seguida pela similaridade com Costa Atlântica-Nordeste.
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Na zona costeira, sedimentos, água e organismos interagem intensamente. Nas costas equatoriais dominadas por maré os manguezais são abundantes. Estas áreas são conhecidas por sua importância ecológica. No caso dos manguezais da costa atlântica da América do Sul o caranguejo-uçá Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) se destaca por sua relevância ecológica e econômica, sendo que altas densidades deste organismo são encontradas na zona costeira amazônica. O presente estudo investiga a distribuição de sedimentos nos manguezais de Bragança (costa Amazônica, Brasil) e suas correlações com a vegetação e a distribuição do caranguejo-uçá. Quarenta e sete amostras de sedimento foram avaliadas, assim como caranguejos de 8 destas áreas foram coletados, onde o tipo dominante de vegetação foi também identificado. Os resultados demonstram que os sedimentos superficiais, assim como no extrato 0,8 a 1 m de profundidade, na área são principalmente compostos por silte (59%), incluindo em média 21% de areia e 20% de argila. O tipo de vegetação predominante foi significativamente correlacionado com a abundância e tamanho/peso dos caranguejos. As características sedimentares também foram substancialmente diferentes dependendo da vegetação. Áreas dominadas por Avicennia germinans tiveram mais areia e argila que as áreas dominadas por Rizophora mangle, onde a fração silte prevalece grandemente e os caranguejos eram significativamente maiores e mais abundantes. Os resultados demonstraram que sedimentos, invertebrados bentônicos e vegetação estão intimamente relacionados nos manguezais e devem ser estudados de maneira integrada.
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A região Noroeste da Província Borborema apresenta uma diversidade de corpos graníticos de natureza e evolução tectônica diversificadas, do Paleoproterozoico ao Paleozoico, com maior incidência relacionada ao Neoproterozoico e alojamento em diferentes fases da orogenia Brasiliana. Um desses exemplos é o Granito Chaval, que representa um batólito aflorante próximo à costa Atlântica do Ceará e Piauí, intrusivo em ortognaisses do Complexo Granja e supracrustais do Grupo Martinópole. Ele é, em parte, coberto por depósitos cenozoicos costeiros e rochas sedimentares paleozoicas da Bacia do Parnaíba. O Granito Chaval tem como característica marcante a textura porfirítica, destacando-se megacristais de microclina, em sienogranitos e monzogranitos, e outras feições texturais/estruturais de origem magmática, Essas permitiram interpretar sua evolução como de alojamento relativamente raso do plúton, conduzido por processos de cristalização fracionada, mistura de magmas com fluxo magmático e ação gravitacional em função da diferença de densidade do magma, levando à flutuação e ascensão de megacristais de microclina no magma residual, com alojamento de leucogranitos e pegmatitos nos estágios finais da evolução deste plutonismo. Por outro lado, em toda a metade Leste do plúton, encontra-se um rico acervo de estruturas tectógenas de cisalhamento, relacionada à implantação da Zona de Cisalhamento Transcorrente Santa Rosa, que levou a transformações tectonometamórficas superpostas às feições magmáticas, as quais atingiram condições metamórficas máximas na fácies anfibolito baixo. Cartograficamente, foram individualizados três domínios estruturais em que estão presentes uma gama de variações petroestruturais do Granito Chaval, sejam feições texturais/estruturais ígneas e tectônicas. As rochas plutônicas foram deformadas e modificadas progressivamente à medida que se dirige para Leste, no qual as rochas mudam-se para tonalidades mais escuras do cinza e os processos de cominuição e recristalização dinâmica reduzem, progressivamente, a granulação grossa desses granitos bem como o tamanho dos fenocristais para dimensões mais finas, mantendo-se suas características porfiroides. Desse modo, a trama milonítica se torna evidente, acentuando-se ao atingir a porção principal da Zona de Cisalhamento Transcorrente Santa Rosa. Como principais feições estruturais, destacam-se extinção ondulante forte; encurvamento e segmentação de cristais; geminação de deformação; rotação de cristais; microbudinagem; foliação anastomosada, inclusive S-C; lineação de estiramento; formas amendoadas de porfiroclastos, fitas e folhas de quartzo e recristalização. Os produtos desses processos de cisalhamento resultam na formação de protomilonitos, milonitos e ultramilonitos. Essas faixas miloníticas representam os locais de maior concentração da deformação, por isso é possível acompanhar progressivamente suas modificações texturais e mineralógicas, configurando uma sequência clássica de deformação progressiva heterogênea, por cisalhamento simples, em condições frágil-dúctil e dúctil. O alojamento do Granito Chaval aconteceu no final do Criogeniano (aproximadamente 630 Ma) e pode ser interpretado como magmatismo sin a tardi-tectônico em relação ao evento Brasiliano. O processo de cisalhamento que gerou a Zona de Cisalhamento Transcorrente Santa Rosa se formou nos incrementos finais da deformação de uma colisão continental em um sistema de cavalgamento oblíquo, em que se edificou o Cinturão de Cisalhamento Noroeste do Ceará, devido ao extravasamento lateral de massas crustais em fluxo dúctil acontecido no final da orogenia Brasiliana no Noroeste da Província Borborema.
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El Nº3 consta de una síntesis del II Seminario Internacional "La Interdisciplina en el Ordenamiento Territorial" organizado por CIFOT y realizado en Abril del 2003. Se presenta también el Proyecto realizado por el CIFOT en Río Negro para el Gobierno de dicha provincia, a través de un contrato de subvención suscripto con la Comisión de las Comunidades Europeas (UE) y el Poder Ejecutivo Provincial. Se trata del primer Observatorio Ambiental realizado en las zonas costeras de Argentina y uno de los pocos en América Latina. Oficialmente se lo denomina Diseño e Implementación de un Observatorio del Ecosistema Litoral y Monitoreo de la Biodiversidad y pertenece al programa de Ordenamiento y Protección de los Recursos Naturales de la costa Atlántica de Río Negro, Argentina.
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La provincia de Río Negro, Argentina, firma con la Unión Europea un acuerdo de cooperación para la realización del diseño e implementación de un Observatorio del ecosistema litoral y monitoreo de la biodiversidad con miras a establecer las bases para un desarrollo sustentable de la costa atlántica rionegrina. Este proyecto fue elaborado por el Instituto CIFOT y fue desagregado en las siguientes áreas de trabajo: Modelo de Información Espacial, Indicadores ambientales y página web. Los productos finales se obtienen mediante el análisis de variables dentro de un sistema integrado de SIG y Percepción remota, lo que permite evaluar el patrimonio humano natural y productivo, así como las tendencias del comportamiento de ecosistema costero y marino para poder construir un modelo de gestión integral del territorio. Los resultados de cada área de trabajo se integran en el primer Observatorio Ambiental en Argentina, a través de un prototipo de funcionamiento sustentado en un modelo de gestión que contempla la interacción entre el gobierno, entidades educativas y ONGs. El Observatorio permite la toma de decisiones a partir de datos reales en tiempo y forma, como también es la base para la elaboración del plan de ordenamiento de área costera de Río Negro y de un plan de manejo litoral atlántico.
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Uno de los objetivos del Programa de Ordenamiento y Protección de los Recursos Naturales de la Costa Atlántica de Río Negro es promover experiencias innovadoras, vinculadas a la protección del patrimonio natural y cultural del litoral costero rionegrino. Dentro de este marco, el objetivo general es establecer las bases para un desarrollo sustentable. Esto no es posible, si no se acompaña de una fuerte sensibilización ambiental dirigida a diferentes sectores sociales respecto de los valores que representa este ecosistema costero, actividad desarrollada en el marco del Proyecto Desarrollo de una Política de Sensibilización ambiental. La implementación de una estrategia de Educación Ambiental que permita generar en la comunidad una mayor capacidad para comprender el ambiente y que contribuyan a valorar el patrimonio natural y cultural, es el eje fundamental para alcanzar el desarrollo sustentable de la región. Es por ello que se plantea el objetivo de generar una política integral de sensibilización ambiental que permita incluir la temática ambiental en los diferentes sectores sociales y modalidades del sistema educativo. Para lograrlo se realiza el Primer Seminario Taller sobre Diseño de una Política de Capacitación y Sensibilización Ambiental, que es el primer paso que permitió generar las bases de una propuesta de una Política Integral de Sensibilización Ambiental. Posteriormente se realiza una encuesta dirigida a la comunidad en general y a docentes en la que se propone analizar cada una de las problemáticas ambientales reconocidas a la luz de cuatro variables: muy grave, grave, leve y no conoce/no contesta. No fue intención realizar un análisis profundo y detallado de las variables sino resaltar grandes rasgos que permitan establecer comparaciones para su ordenamiento y tratamiento. También la se realiza un Curso para Docentes que brinda el marco propicio para la Formulación e Implementación de una Política de Sensibilización Ambiental. Otra actividad es la organización de un concurso anual "Conozcamos Nuestras Costas" dirigido a la comunidad educativa, en el que participaron activamente 430 alumnos pertenecientes a las tres localidades costeras. Se elabora y distribuye materiales de sensibilización ambiental elaborados luego de un trabajo de diagnóstico, recopilación de información y material fotográfico. El mismo se organizó en sets de 10 juegos cada uno (rompecabezas, libro de imágenes, memotest, entre otros), cuyo contenido es de flora y fauna, áreas de mayor sensibilidad ecológica y los principios de conservación. Por último se realiza un Taller para la Cooperación en la Prevención y Mitigación de Impactos Ambientales en la Costa Atlántica. Como resultado de este taller se obtuvo una Red de Alerta y Comunicación, que contribuya a la formalización y fortalecimiento de la ya existente. La creación de un Centro de un Coordinación Ambiental (CCA) que tendría su sede en la Dirección de Defensa Civil.
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El Proyecto “Centro de Recuperación y Valorización de Vida Silvestre " integra el grupo de proyectos bajo la denominación de Experiencias Innovadoras pertenecientes al Programa de Ordenamiento y Protección de Los Recursos Naturales de la Costa Atlántica de Río Negro. Tiene como objetivos la rehabilitación de ejemplares de la fauna silvestre con problemas de adaptación al medio o dañados por la acción del hombre, y su valorización mediante la implementación en el lugar de un programa de educación ambiental. Integra a su vez el grupo de Proyectos que componen el Proyecto 5: Monitoreo, Control y Recuperación del Ecosistema Litoral. El Centro de Recuperación y Valorización de Vida Silvestre junto al Proyecto 6: Centro de Sensibilización Ambiental, tienen como sede la Ciudad de Viedma, e implantados en un predio previamente refuncionalizado y cedido en uso para ese fin, propiedad de la Sociedad Rural de Viedma, conformarán un complejo con objetivos recreativo ambientales cuya función será recepcionar los visitantes y turistas que ingresan al Corredor de la Costa Atlántica.
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En la década de 1990 se presentó un nuevo contexto para el turismo argentino: la Convertibilidad permitió a los sectores beneficiados con el modelo neoliberal realizar sus prácticas turísticas en destinos extranjeros u optar por destinos nacionales reacondicionados para que sean representativos de la postmodernidad y para distanciarse de la otredad popular. La costa atlántica está representada como el territorio turístico más popular de la Argentina, identificado con la masividad desde la década de 1940. Este se ha transformado a partir de la década de 1990, en congruencia con el modelo turístico postfordista que se apoya en una mayor diversificación de ambientes y de consumidores, siendo el resultado la fragmentación social y espacial de los escenarios turísticos de la costa. El presente trabajo explora las formas en que se han desplegado las nuevas prácticas turísticas en las últimas dos décadas, definiendo el término neoexclusividad turística como una reinterpretación del turismo de elite de fines de siglo XIX ligado a la filosofía de la Generación del 80. Para tal fin se han identificado los actores representativos del modelo, sus racionalidades, prácticas y formas de sociabilidad propias de la neoexclusividad; y los nuevos escenarios y paisajes que se construyen en la costa bonaerense. Como instrumentos metodológicos se realizaron entrevistas, encuestas, observación in situ, analogías con otros casos y estudios del paisaje socializado
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En la década de 1990 se presentó un nuevo contexto para el turismo argentino: la Convertibilidad permitió a los sectores beneficiados con el modelo neoliberal realizar sus prácticas turísticas en destinos extranjeros u optar por destinos nacionales reacondicionados para que sean representativos de la postmodernidad y para distanciarse de la otredad popular. La costa atlántica está representada como el territorio turístico más popular de la Argentina, identificado con la masividad desde la década de 1940. Este se ha transformado a partir de la década de 1990, en congruencia con el modelo turístico postfordista que se apoya en una mayor diversificación de ambientes y de consumidores, siendo el resultado la fragmentación social y espacial de los escenarios turísticos de la costa. El presente trabajo explora las formas en que se han desplegado las nuevas prácticas turísticas en las últimas dos décadas, definiendo el término neoexclusividad turística como una reinterpretación del turismo de elite de fines de siglo XIX ligado a la filosofía de la Generación del 80. Para tal fin se han identificado los actores representativos del modelo, sus racionalidades, prácticas y formas de sociabilidad propias de la neoexclusividad; y los nuevos escenarios y paisajes que se construyen en la costa bonaerense. Como instrumentos metodológicos se realizaron entrevistas, encuestas, observación in situ, analogías con otros casos y estudios del paisaje socializado
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Desde el siglo VIII hasta prácticamente el siglo XX, los molinos de marea han sido una fuente de desarrollo de las zonas en las que estaban implantados. En toda la costa atlántica de Europa, y posteriormente en América, se desarrollaron estos ingenios conectados por su naturaleza con los puertos. En ellos se procesaban materia prima que tenía su origen o destino en dichos puertos. La aparición de otras fuentes de energía más económicas y eficaces supuso la decadencia paulatina de estos ingenios, hasta la práctica desaparición de un buen número de ellos. En los últimos años, tanto instituciones privadas como públicas, especialmente ayuntamientos han mostrado un interés en conservar estos ingenios ya sea como edificación singular en el que se desarrollen distintos negocios, o como museos o “centros de interpretación” en los que se explica el funcionamiento del molino y su relación con la comarca de influencia. Este nuevo interés por el tema, unido a la necesidad de buscar nuevas fuentes de energías renovables para dar cumplimento a las condiciones del Tratado de Kyoto motivan la necesidad de un estudio de la aplicación de la energía minihidráulica a los antiguos molinos. En el presente documento se ha procedido en primer lugar a describir la historia de los molinos de marea y a continuación a localizarlos en cada provincia para identificar los posibles puntos de producción de energía. Seguidamente se procedió a identificar los diferentes tipos de turbinas aplicables a estos casos, de los que se han elegido dos de ellos, uno de ellos consolidado y el otro en fase experimental, para determinar y analizar la tendencia de determinadas magnitudes financieras en función de la carrera de marea. Las conclusiones resultantes de este análisis han sido que el sistema de funcionamiento mediante el flujo de la marea es menos productivo que mediante reflujo y que la altura de marea en las costas españolas limita considerablemente la rentabilidad de la inversión. Esta circunstancia obliga a hacer un estudio de viabilidad muy detallado de cada uno de los casos. Las investigaciones futuras en este campo se deben encaminar hacia el desarrollo de un nuevo tipo de miniturbina con una mayor regulación para obtener un mayor rendimiento, teniendo en cuenta, además, que el estuario de un molino de marea puede ser además un excelente banco de pruebas. Por otro lado, la posible producción de energía puede ser un elemento a estudiar dentro de un sistema de generación distribuida en el ámbito de una smart-city. From the eighth century until practically the twentieth century, the tide mills have been a source of development of the areas in which they were implanted. Across the Atlantic coast of Europe, and subsequently in America, these devices were developed and connected by its nature with the nearby ports. In these places the raw material, with its origin and destination from these ports, were processed. The emergence of other sources of energy more economic and efficient caused the gradual decline of these devices which led to the disappearance of a large number of them. In recent years, both private and public institutions, especially municipalities, have shown interest in preserving these devices as singular buildings, or as museums or "visitor centers" where the process of milling is explained and also its relationship with the region of influence. This renewed interest in the subject, coupled with the need of finding new sources of renewable energy in order to comply with the conditions of the Kyoto Treaty, has created the need for a study of the possible implementation of small hydro power in the old mills. In the present document, first we have proceeded to describe the history of the tide mills and afterwards we have located them in the Spanish provinces to identify the possible locations of energy generation. In the next step, we proceeded to identify the different types of turbines suitable to these cases, and we have been selected two of them. The first one is consolidated and the second one is in an experimental phase. With these pair of turbines we have determined and analyzed the outcome of certain financial data depending on the tidal range. The conclusions drawn from this analysis are that operating the system by the flow tide is less productive than by ebb tide. The limited height of tide in the Spanish coast considerably limits the return on investment. This outcome forces potential investors to make a very detailed analysis of each case study. Future researches in this field should be guided towards the development of a new type of mini turbine with more regulation for a higher performance, taking into account also that the basin of a tidal mill can also be an excellent test place. Furthermore, the potential energy output can be a factor to consider in a distributed generation system within a smart city.
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En la década de 1990 se presentó un nuevo contexto para el turismo argentino: la Convertibilidad permitió a los sectores beneficiados con el modelo neoliberal realizar sus prácticas turísticas en destinos extranjeros u optar por destinos nacionales reacondicionados para que sean representativos de la postmodernidad y para distanciarse de la otredad popular. La costa atlántica está representada como el territorio turístico más popular de la Argentina, identificado con la masividad desde la década de 1940. Este se ha transformado a partir de la década de 1990, en congruencia con el modelo turístico postfordista que se apoya en una mayor diversificación de ambientes y de consumidores, siendo el resultado la fragmentación social y espacial de los escenarios turísticos de la costa. El presente trabajo explora las formas en que se han desplegado las nuevas prácticas turísticas en las últimas dos décadas, definiendo el término neoexclusividad turística como una reinterpretación del turismo de elite de fines de siglo XIX ligado a la filosofía de la Generación del 80. Para tal fin se han identificado los actores representativos del modelo, sus racionalidades, prácticas y formas de sociabilidad propias de la neoexclusividad; y los nuevos escenarios y paisajes que se construyen en la costa bonaerense. Como instrumentos metodológicos se realizaron entrevistas, encuestas, observación in situ, analogías con otros casos y estudios del paisaje socializado
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This paper discusses some aspects of hunter-gatherer spatial organization in southern South Patagonia, in later times to 10,000 cal yr BP. Various methods of spatial analysis, elaborated with a Geographic Information System (GIS) were applied to the distributional pattern of archaeological sites with radiocarbon dates. The shift in the distributional pattern of chronological information was assessed in conjunction with other lines of evidence within a biogeographic framework. Accordingly, the varying degrees of occupation and integration of coastal and interior spaces in human spatial organization are explained in association with the adaptive strategies hunter-gatherers have used over time. Both are part of the same human response to changes in risk and uncertainty variability in the region in terms of resource availability and environmental dynamics.