1000 resultados para Portugal História Séc. XVIII
Resumo:
Fundao para a Cincia e a Tecnologia (FCT), Fundao Millennium bcp, Ministrio da Cultura, Instituto dos Museus e da Conservao
Resumo:
A progressiva descoberta de um vasto nmero de painis com aspectos iconogrficos similares, nas reservas do Museu Nacional do Azulejo, permitia supor estarmos perante um conjunto coerente para revestimento de um espao religioso. O conjunto, pintado a azul de cobalto sobre branco, possui a invulgar particularidade de integrar grandes flores com ptalas coloridas a violeta de mangans e apoiadas em ps verdes, obtidos pela mistura de amarelo de antimnio com a dominante azul. O estudo do conjunto j conhecido, a que se associam novos elementos recentemente descobertos ao abrigo do projecto Devolver ao olhar, permitiu compreender a articulao de todos os elementos e revelar um notvel e original programa iconogrfico, nico nas intenes e representaes que encerra.
Resumo:
Recenso de: "Arquitecturas pintadas. Del Renacimiento al siglo XVIII". 2011. Madrid: Fundacin Thyssen Bornemisza y Fundacin Caja Madrid.
Resumo:
Assumimos como principal objectivo deste estudo identificar e caracterizar as representaes sociais dos mdicos acerca da fisioterapia e dos fisioterapeutas. O enquadramento conceptual, epistmico e metodolgico principal do estudo resultou da articulao entre a Teoria das Representaes Sociais e a Anlise do Discurso, valorizando os contributos da psicologia social e da sociologia, respectivamente, para o estudo dos grupos e dos processos de profissionalizao. Os participantes deste estudo foram mdicos das especialidades de Medicina Interna e de Medicina Geral e Familiar, num total de 10, repartidos igualitariamente pelo contexto hospitalar e do centro de sade. Para a recolha dos elementos de anlise, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas atravs da anlise de discurso. A anlise dos discursos dos mdicos de ambas especialidades, permitiu caracterizar as suas representaes sociais acerca da fisioterapia e dos fisioterapeutas, as quais partilham a maioria dos contedos. Os fisioterapeutas so representados enquanto profissionais com alguma especificidade tcnica, geradora de resultados observveis e teis, mas a sua actividade considerada subsidiria dos especialistas de Medicina Fsica e Reabilitao. Esta representao articula dimenses aparentemente positivas como a posse de diplomas superiores e a eficcia das intervenes com a associao a um conjunto de reas de interveno que no cobrem a definio internacional da fisioterapia e as competncias dos fisioterapeutas, salientando as fases da reabilitao e preveno secundria, sobretudo nas patologias osteo-articulares, cardio-respiratrias e neurolgicas, sobretudo junto dos idosos. Relativamente caracterizao das prticas profissionais especficas, os mdicos salientam a terapia manual e, como sinal de progresso, o uso de tecnologias, constituindo-se como um recurso vlido, mas cuja recomendao ou prescrio pensada como uma segunda escolha, depois ou antes de recorrer farmacologia ou em substituio da cirurgia. Para construrem as suas representaes, os mdicos socorrem-se da comparao com o padro da profisso mdica e do que a torna dominante ao expressarem que a fisioterapia actual cientfica, tecnicamente moderna e com validao acadmica. Uma das concluses importantes deste estudo a de que a disponibilidade de um reportrio positivo para representar os fisioterapeutas no impede, forosamente, que estes sejam pensados pelos mdicos como um grupo dominado; pelo contrrio, a segurana quanto sua posio de grupo dominante pode dispensar o recurso a traos negativos como estratgia de defesa de um estatuto e de um territrio exclusivo, para o qual tm contribudo anos de história e a eficcia das medidas polticas das ltimas dcadas. Os resultados deste estudo podero contribuir para uma compreenso aprofundada das representaes sociais que os mdicos possuem acerca da fisioterapia e dos fisioterapeutas em Portugal, e da sua potencial influncia nos diferentes contextos de interveno e nas actuais relaes com os mdicos.
Resumo:
A história da arte no contexto portugus rejeitou durante muito tempo os desafios que as abordagens feministas colocaram disciplina, internacionalmente, desde a dcada de 1970. O feminismo vivido em Portugal durante esse perodo tentava ainda assegurar direitos bsicos de igualdade jurdica entre mulheres e homens, inexistente at dcada de 1970. E isto tambm pode ajudar a explicar a escassa inscrio terica do feminismo no interior da academia. Para l da globalizao e circulao do conhecimento, a história da arte continua muito dependente das diferentes tradies historiogrficas nacionais. Em certos pases, como o Reino Unido ou os Estados Unidos da Amrica, a história da arte fez uso dos instrumentos tericos do feminismo para se questionar a si prpria. Ou seja, perante a ausncia do feminino, questionou os prprios paradigmas da disciplina aqueles que invisibilizaram o feminino mas tambm aqueles que nunca questionaram porque que a feminino era invisvel. Como que as abordagens feministas podem passar a integrar a história da arte portuguesa sem possuir uma genealogia, uma história feita das transformaes e crticas tericas que os prprios feminismos experimentaram ao longo de vrias dcadas naqueles contextos em que foram mais debatidos? Ser que nos podemos apropriar das respostas sem antes termos feito as perguntas?
Resumo:
A recente descoberta de dois magnficos desenhos para o alado do Palcio Real a construir em Campo de Ourique levantam, pela erudio das suas opes arquitectnicas como pela sua superlativa qualidade esttica, uma srie de questes sobre a cultura arquitectnica e o desenho de arquitectura em Portugal, nos meados do século XVIII. Sendo um conjunto indissocivel, um dos desenhos apresenta a data de 1760 com a assinatura, algo inusitada, do Capito Dionizio de S. Dionizio, figura de pouco relevo na conjuntura dos arquitectos da Casa Real implicados nas grandes obras de renovao da cidade de Lisboa ps terramoto. Perante este personagem pouco conhecido pretendemos neste texto apresentar uma primeira abordagem abrindo, num futuro, um debate alargado sobre o quadro conceptual de influncias de que o elevado nvel artstico destes desenhos, sem paralelo na poca, d testemunho.
Resumo:
Fundao para a Cincia e a Tecnologia (FCT), Fundao Millennium bcp
Resumo:
Inclui dossier tamtico As Filipinas nos séculos XVI e XVII: governo do entreposto e relaes com os territrios da sia, coord. Elsa Penalva e Juan Gil
Resumo:
Esta tese de doutoramento tem como campo de estudo o grafismo e a ilustrao produzidos em Portugal durante os anos 40 do século XX. Ela foca a sua anlise em quatro reas de investigao: a) publicidade; b) grafismo e ilustrao de jornais, revistas e livros; c) grafismo editorial produzido pelo Secretariado da Propaganda Nacional; d) grafismo de algumas publicaes editadas por ocasio das exposies de Paris (1937), Nova Iorque e So Francisco (1939), e a Exposio do Mundo Portugus (1940). Atravs da pesquisa de fontes primrias jornais, revistas, livros, anncios, cartazes, material publicitrio vrio em conjuo com textos e artigos da poca procurmos fazer uma História do Design Grfico em Portugal que tivesse em considerao no s a esttica do material grfico criado mas tambm a conjuntura histrica, econmica, sociolgica e ideolgica em que esse material apareceu. Comparmos o grafismo realizado para as instituies pblicas e aquele feito para as empresas privadas para concluir que h pontos de contacto entre os dois no s por os artistas serem quase sempre os mesmos mas tambm porque o mesmo discurso ideolgico permeava tanto a propaganda do Estado Novo quanto a produo comercial ainda que houvesse a resistncia de outras propostas estticas e imaginrios, como o surrealismo e o neo-realismo. Antnio Ferro, director do Secretariado da Propaganda Nacional, soube aproveitar o talento de um ncleo de artistas para a criao de uma identidade visual para Portugal, uma identidade que sintetizasse elementos da arte popular com um enquadramento moderno. Atravs de mltiplas actividades essa identidade foi sendo desenvolvida e replicada mas nas oportunidades de trabalho e experimentao dadas aos artistas modernistas portugueses que reside o verdadeiro legado de Antnio Ferro para o Design Grfico portugus.
Resumo:
O I Congresso de História do Movimento Operrio e dos Movimentos Sociais em Portugal visou recuperar, fomentar e divulgar a história do trabalho, categoria central de anlise na compreenso das sociedades humanas, do movimento operrio, dos movimentos sociais e dos conflitos sociais do Portugal contemporneo
Resumo:
Com o presente trabalho estudamos a Primeira Repblica do ps-guerra (1919-1926), procurando compreender o sentido histrico desses anos atribulados, caracterizados por uma permanente instabilidade governativa e pelo desassossego dos agentes sociais. Defendemos existir uma explicao que torna os ltimos anos do regime republicano, aparentemente caticos, compreensveis: semelhana de outros pases europeus, a especificidade dos anos 20 portugueses reside num fenmeno de polarizao poltica da sociedade, na mobilizao e organizao de foras mediante os quadrantes da esquerda e da direita modernas. Concretamente, o nosso objecto de estudo consiste na esquerda republicana, um campo que se autonomizou dentro do republicanismo durante o ps-guerra, e no bloco radical, conceito analtico sob o qual englobamos manifestaes heterclitas (partidrias, armadas, intelectuais, unitrias) do fenmeno de polarizao poltica esquerda.
Resumo:
As transformaes operadas no mundo contemporneo, em especial no que respeita s estruturas do poder, sua maior autonomizao e diferenciao, tiveram particulares reflexos ao nvel dos Parlamentos e das funes que prosseguem. Desde a sua origem, no passado século XIII, atualidade, grandes acontecimentos, clivagens e factos histricos esto presentes na sua linha evolutiva. A democratizao do regime parlamentar e a legitimidade outorgada atravs de eleies democrticas e concorrenciais so um marco mpar na sua história. A complexidade das sociedades hodiernas catapultou o Poder Executivo em detrimento do Parlamento, enquanto rgo legislativo por excelncia. Tal circunstancialismo levou, no ao proclamado declnio dos Parlamentos, mas a reformas estruturantes. Outras e mais importantes funes seriam prosseguidas. Se as iniciativas legislativas e a definio das polticas pblicas passaram a ser quase um exclusivo do Governo, havia que desenvolver e ampliar, por parte dos Parlamentos, os instrumentos de controlo, fiscalizao e escrutnio da ao governativa. Entre os clssicos instrumentos de controlo avulta o Inqurito Parlamentar, materializado em Comisses Parlamentares de Inqurito, dotadas de poderes especiais para recolha de informao e para investigao. No seu percurso parlamentar, tambm as Comisses de Inqurito foram sendo alvo de constantes aperfeioamentos, de ordem constitucional, legal e regimental. A excessiva partidarizao da atividade parlamentar de outrora e sobretudo a confuso entre o governo e o partido que o sustentava a nvel parlamentar, o confronto desequilibrado de meios entre as maiorias e as minorias, levaram a um reposicionamento do inqurito parlamentar enquanto garante do direito das minorias. No sendo expectvel que as grandes iniciativas de controlo sejam tomadas pelo partido maioritrio, cabe oposio esse papel. Em Portugal, diminuta era a tradio do instituto do inqurito parlamentar, razo porque foi efmera e sem resultado a sua utilizao no tempo da monarquia constitucional. O regime democrtico, abraado com o 25 de abril de 1974, relanou o rgo de soberania Parlamento e estabeleceu prioridades. At ao amadurecimento da democracia viveram-se tempos mais conturbados mas de grande aprendizagem. O inqurito Parlamentar, a partir da reviso constitucional de 1982, passou conceptualmente a integrar um dos meios mais relevantes da fiscalizao poltica. , pois, o levantamento exaustivo e a anlise das Comisses Parlamentares de Inqurito no Portugal democrtico, perodo de 1976-2015, o objetivo a que nos propomos neste estudo.
Resumo:
O presente relatrio resultou do estgio efetuado na DGPC, no mbito da componente no-letiva do Mestrado em Arqueologia. O seu propsito centrou-se no Inventrio e Georreferenciao das manifestaes funerrias rupestres medievais, enquadradas na regio do Centro de Portugal. Este trabalho possibilitou a atualizao e introduo de inmeras ocorrncias, respeitantes a sepulturas e necrpoles escavadas na rocha, na base de dados da DGPC o Endovlico. A concretizao deste objetivo assentou essencialmente na consulta de bibliografia especializada, assim como de relatrios tcnico-cientficos. Ao constar do Endovlico, a informao inserida afigura-se como um contributo para o conhecimento e divulgao deste tipo de patrimnio medieval, auxiliando, inevitavelmente, no que concerne sua salvaguarda e proteo. O processamento e sistematizao da vasta informao inventariada e georreferenciada possibilitou o desenvolvimento de uma anlise, na perspetiva das sepulturas escavadas na rocha como fenmeno funerrio alto-medieval. Esta permitiu a criao de uma imagem, ainda que incompleta, dos tipos de agrupamentos existentes e da relao entre as sepulturas e as zonas envolventes, com lugar numa parte do territrio de Viseu.
Resumo:
Relatrio de estgio de mestrado em Educao Pr-Escolar e Ensino do 1 Ciclo do Ensino Bsico
Resumo:
Bajo los auspicios reformadores del Marqus de Pombal, los nuevos estatutos de la Universidad de Coimbra, ratificados por el rey Jos I en junio de 1772, representaron una importante revisin de los principales estudios en Portugal. Hacia un largo tiempo que los Estatutos de la Universidad de Coimbra no fueron revisados, y la revisin de los Estatutos de 1559 (rey Sebastin), 1591 (el rey Felipe I de Portugal, II de Castilla) y 1653 (rey Joo IV), se observa que, en comparacin con ms de dos siglos de vigencia del mismo modelo con modificaciones ms o menos limitados, los Estatutos de 1772 traen un nuevo pensamiento y un nuevo impulso mediante la promocin, en particular, de la educacin y el desarrollo de las Ciencias exactas y naturales y la valoracin del mtodo experimental. Al mismo tiempo, en Espaa, el rey Carlos III, renuncia a imponer un nico modelo de estudios de todas las universidades. En ambos casos, el portugus y el espaol, la urgencia de las reformas es mas aguda pues que los jesuitas fueron expulsados de los territorios en 1759 y 1767, respectivamente; y tanto precursores como mentores quieren estas reformas para abrir las universidades a la ciencia moderna y el humanismo de la Ilustracin. La renovacin de los contenidos y mtodos de enseanza en Coimbra fue notoria, con la preocupacin notable con la investigacin, lo que no era muy comn en la poca. Haba tambin una preocupacin con las necesidades de la sociedad en una forma muy prctica (habiendo sido en la poca construido el Observatorio Astronmico, el Laboratorio de Fsica, etc.). Al mismo tempo, la universidad de Coimbra tuvo como profesores dos matemticos notables, Jos Anastcio da Cunha y Jos Monteiro da Rocha. En Espaa tambin fueron importantes los ensayos de renovacin de los mtodos, de apertura a la ciencia de la poca, de conexin con las realidades de la sociedad espaola, de coordinacin de esfuerzos para conformar una comunidad universitaria espaola. En esta comunicacin se hace una discusin de comparacin entre las dos reformas ibricas.