910 resultados para Jornalismo narrativo


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O jornalismo e os meios de comunicação adquiriram uma importância social muito relevante na construção social da realidade. É fundamental discutir o papel dos media como um dos principais fóruns de discussão em sociedades democráticas. Desde o advento da democracia moderna, os meios de comunicação têm assumido grande destaque no que diz respeito à constituição de espaços para o exercício da cidadania. Alguns autores quase que fundem as ideias de espaço público e media, em função de a sociedade se ter tornado extraordinariamente complexa, não sendo mais possível, fisicamente, assegurar um processo “efetivamente” democrático através de espaços físicos comunicacionais (de discussão e interação sociais face a face). Os media, nomeadamente através do jornalismo, podem contribuir para o desenvolvimento da sociedade com a difusão de informações, a troca de opiniões e a promoção de debates. Podem, desta forma, contribuir para a construção da cidadania por meio de ações educativas e informativas que conduzam o sujeito à reflexão e à ação. Partindo da compreensão de que a cidadania é construída no âmbito da relação das pessoas com a sociedade em que vivem, entendemos que a base para o exercício da cidadania é a formulação de opiniões sobre os assuntos relevantes para a vida dos indivíduos. No nosso trabalho analisamos exatamente a relação entre cidadania e rádio. A escolha deste medium deve-se ao facto de a rádio ser um dos primeiros veículos de comunicação de massa e, embora alguns teóricos tenham declarado a sua morte, a rádio sobrevive e continua a ter uma presença importante nas sociedades. Para além disso, consideramos a rádio como um veículo privilegiado para a promoção da cidadania, uma vez que reúne um conjunto de elementos favoráveis a esse fim, dentre eles: a proximidade com o público e a linguagem utilizada. Assim, a nossa intenção foi compreender como a rádio, hoje, manifesta o seu potencial, enquanto parte integrante dos mass media, de modo a prestar o seu contributo ao desenvolvimento da cidadania. A sua programação contribui para o entendimento do mundo indispensável à formação de opiniões sobre questões relevantes ao exercício a cidadania? Para responder a essa questão estudámos as grelhas de programação de rádios em Lisboa e em Brasília, nos anos 2011 e 2012, e realizámos entrevistas com os respetivos diretores. Também realizámos grupos de focos, no contexto de diversas organizações sociais, para compreender a relação dos cidadãos com a rádio. O nosso objetivo foi analisar a contribuição da rádio para o processo de formação de opinião sobre temas sociais relevantes à cidadania, através de um estudo comparado nas cidades de Brasília e Lisboa, assim como verificar se a programação quotidiana das rádios em estudo promove uma aproximação aos cidadãos e se os mesmos reconhecem e definem a programação como correspondendo às suas necessidades de informação. Observámos que a rádio continua a ter um grande potencial cívico, mas neste momento, de um modo geral, a sua programação pouco contribui para a promoção de uma cidadania efetiva – ou, para sermos mais incisivos, ela desmerece mesmo esse seu potencial.

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A presente dissertação tem como objetivo primário discutir uma questão que tem sido pouco desenvolvida no âmbito dos Estudos de Tradução: a tradução e a reescrita de textos relacionados com a homossexualidade. O estudo tem por base a análise linguística do tema da homossexualidade em duas fontes diferentes: um texto literário em inglês (e a respetiva tradução para português) e textos jornalísticos em inglês (e as respetivas reescritas para português), com o objetivo de assinalar caraterísticas específicas da representação desta temática em duas formas diferentes de expressão escrita e em duas línguas diferentes, considerando também a sua tradução. Assim, esta observação de uma “linguagem sobre a homossexualidade” em ambas as línguas em estudo e nos dois registos diferentes tem em conta um contexto intercultural. A análise dos textos e do seu conteúdo linguístico não resulta apenas numa discussão teórica no âmbito dos Estudos de Tradução; tem como resultado adicional a composição de um glossário inglês-português de termos relativos à homossexualidade.

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O interesse pela área de investigação de tradução em jornalismo aumentou após o projeto Translation in Global News da Universidade de Warwick em 2006. No entanto, esta é uma área ainda pouco explorada pelos Estudos de Tradução, tal como afirma van Doorslaer (2010), e como se pode comprovar no contexto português, pelo número escasso de trabalhos publicados. O presente estudo pretende analisar o processo de tradução em contexto jornalístico recorrendo, para tal, a uma metodologia com base nas abordagens cognitivas em Estudos de Tradução. Através da gravação de ecrã, foi possível observar, em tempo real, o processo de criação do texto jornalístico de jornalistas da redação do jornal online Observador. Desta maneira, procura-se enquadrar o conceito de transedição, proposto por Stetting (1989). Além disso, espera-se compreender a pertinência das abordagens cognitivas enquanto ferramentas que permitem melhor compreender os processos mentais tradutórios e a aplicabilidade das estratégias propostas por Hursti (2001) na tradução em jornalismo.

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O objetivo da investigação para a produção do relatório de estágio, passa por perceber os contornos do dia-a-dia dos jornalistas correspondentes em Portugal, as dificuldades que, por vezes, esta profissão fomenta e as implicações de fazer jornalismo num país com pouco interesse noticioso a nível internacional. Diariamente abrimos o jornal, acedemos a notícias digitais ou ouvimos reportagens na rádio, mas nunca sabemos quem é o rosto por detrás da notícia. Excetuando os pivôs dos telejornais e programas de informação, o jornalista é um cidadão desconhecido que trabalha para o seu leitor e para o seu ouvinte. Também o jornalista correspondente trabalha todos os dias com o mesmo objetivo. Mas, neste caso, há uma distinção: o seu ouvinte está num país diferente, talvez até do outro lado do mundo. Os jornalistas correspondentes em Portugal são profissionais que, todos os dias, produzem informação para outros países sobre nós, a nossa cultura, a nossa política, os nossos problemas e/ou as nossas conquistas. Neste relatório, o objetivo primordial é descobrir quem é este correspondente, que vive longos anos no nosso país, nunca se tornando parte dele.

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A revista de bordo é um produto editorial bem conhecido do passageiro aéreo. Ela faz parte do universo da aviação há várias décadas, servindo tanto o propósito de distrair os passageiros com medo de voar, como o de veicular artigos de viagem de qualidade a amantes deste tipo de narrativa. Mas a crise financeira de 2008 e o aumento do preço do petróleo começaram a mudar a maneira como os gestores das companhias aéreas olham para este produto tão familiar aos passageiros. O novo século traz novos desafios e põe em causa a continuação deste tipo de publicação, pelo custo que representa para as companhias e para o meio ambiente. Mas a evolução da tecnologia e a crise que o próprio jornalismo atravessa na transição para o online podem conter a chave para este problema. Uma publicação de bordo nativa digital pode oferecer potencialidades únicas aos passageiros, ao mesmo tempo que lidera o caminho da inovação jornalística.

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Na fundamentada opinião de Javier del Moral1, a fonte de informação é “uma pessoa, um grupo de pessoas, organizadas ou não, que foram testemunhas ou conhecem os factos que o jornalista vai converter em notícia, de maneira direta (informação verbal) ou mediante a entrega de documentos”. O autor refere ainda que estes dois tipos de fontes se complementam. Desta forma, são um elemento central no processo de investigação, quer ao nível do jornalismo, quer ao nível dos órgãos de polícia criminal. Ambas as instâncias, para desenvolverem um trabalho aprofundado, necessitam de ter por base diversas informações, sendo estas fornecidas pelas fontes. Quanto mais credíveis forem as fontes, mais credíveis são as informações. A presente dissertação pretende averiguar qual o papel desenvolvido pelas fontes na investigação judiciária e na investigação jornalística. Tentaremos, ao longo deste estudo, perceber que diferenças existem entre aquelas que são as fontes da comunicação e aquelas que são as fontes da Justiça. Existirão semelhanças entre ambas? Podem os dois sistemas funcionar como fonte um do outro? É a estas perguntas que procurámos dar resposta. Queremos ainda identificar os cuidados necessários no relacionamento com as fontes de informação. E entender como é que estas podem contribuir para a produção da verdade jornalística e para a concreta realização da Justiça. Não deixaremos de parte um olhar abrangente sobre o relacionamento entre o sistema da Justiça e os Media. Uma relação que ao longo dos anos se tem revelado conflituosa, distante de uma comunicação possível, mas estritamente necessária ao funcionamento de uma sociedade democrática. Para que esta dissertação estivesse à luz daquilo que acontece atualmente nas redações e nos tribunais, entrevistámos agentes da Justiça e dos Media, que nos apresentam a sua visão sobre as fontes, sobre o segredo de justiça e sobre o jornalismo judiciário. Por fim e a título de ilustração, elaborámos um estudo de caso sobre a Tragédia do Meco, onde analisaremos dois dos principais jornais diários portugueses: o Correio da Manhã e o Público. O objetivo é verificar o tratamento jornalístico-­‐judiciário que foi feito durante a primeira semana do acontecimento.

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O presente relatório consiste na apresentação da minha experiência enquanto estagiária, na secção de sociedade da redacção RTP – Rádio e Televisão de Portugal, em Lisboa. O estágio curricular teve a duração de três meses com início a 1 de setembro de 2014 e término a 28 de Novembro de 2014. Além de narrar as tarefas desempenhadas na redacção, este trabalho analisa também o destaque conferido ao caso mediático intitulado por Operação Marquês realizado pelo serviço público de televisão. Para o efeito, foi necessário sublinhar os principais aspectos teóricos, no intuito de contextualizar o estudo de caso na investigação. A execução do relatório teve como objectivo concluir a componente não lectiva do mestrado em Jornalismo, o qual frenquento na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

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Both culture coverage and digital journalism are contemporary phenomena that have undergone several transformations within a short period of time. Whenever the media enters a period of uncertainty such as the present one, there is an attempt to innovate in order to seek sustainability, skip the crisis or find a new public. This indicates that there are new trends to be understood and explored, i.e., how are media innovating in a digital environment? Not only does the professional debate about the future of journalism justify the need to explore the issue, but so do the academic approaches to cultural journalism. However, none of the studies so far have considered innovation as a motto or driver and tried to explain how the media are covering culture, achieving sustainability and engaging with the readers in a digital environment. This research examines how European media which specialize in culture or have an important cultural section are innovating in a digital environment. Specifically, we see how these innovation strategies are being taken in relation to the approach to culture and dominant cultural areas, editorial models, the use of digital tools for telling stories, overall brand positioning and extensions, engagement with the public and business models. We conducted a mixed methods study combining case studies of four media projects, which integrates qualitative web features and content analysis, with quantitative web content analysis. Two major general-interest journalistic brands which started as physical newspapers – The Guardian (London, UK) and Público (Lisbon, Portugal) – a magazine specialized in international affairs, culture and design – Monocle (London, UK) – and a native digital media project that was launched by a cultural organization – Notodo, by La Fábrica – were the four case studies chosen. Findings suggest, on one hand, that we are witnessing a paradigm shift in culture coverage in a digital environment, challenging traditional boundaries related to cultural themes and scope, angles, genres, content format and delivery, engagement and business models. Innovation in the four case studies lies especially along the product dimensions (format and content), brand positioning and process (business model and ways to engage with users). On the other hand, there are still perennial values that are crucial to innovation and sustainability, such as commitment to journalism, consistency (to the reader, to brand extensions and to the advertiser), intelligent differentiation and the capability of knowing what innovation means and how it can be applied, since this thesis also confirms that one formula doesn´t suit all. Changing minds, exceeding cultural inertia and optimizing the memory of the websites, looking at them as living, organic bodies, which continuously interact with the readers in many different ways, and not as a closed collection of articles, are still the main challenges for some media.

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As redes sociais estão a mudar a forma como os leitores acedem a conteúdos noticiosos e interagem com eles, não só recomendando notícias como facilitando conversas. Hoje, o Facebook é parte do quotidiano de um quinto da população mundial. Mas poderá esta rede social ser um canal de distribuição de notícias online? Esta investigação a que nos propomos tem por base o estudo de caso do Correio da Manhã, um dos jornais portugueses com maior circulação em papel e que se tornou líder no digital, em grande parte, graças à sua estratégia nas redes sociais. A análise e a aplicação de conceitos sobre o uso do Facebook, com vista ao aumento das audiências de um site noticioso, permitem tirar conclusões, quantitativas e qualitativas, sobre a problemática em questão. Como podem as publicações jornalísticas tirar melhor partido do Facebook? Deverá o jornalismo digital especializar-se na distribuição de notícias através das redes sociais? Quais as estratégias a aplicar para incrementar as audiências de um website através do Facebook como canal de distribuição? Neste contexto, pretendeu-se fazer uma análise sobre a forma como os meios de comunicação social estão a usar o Facebook para uma abordagem das melhores práticas jornalísticas nesta rede social. É nosso propósito examinar o papel das notícias no Facebook e a forma como os jornalistas se devem comportar, numa tentativa de criar regras para se tirar o melhor proveito do Facebook em função das audiências

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Mémoire numérisé par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal

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La recherche, construction et révision de l’identité nationale ont très longtemps constitué les éléments propulseurs de la production littéraire et intellectuelle de Porto Rico. Pourtant vers le milieu des années 90, un nouveau consensus émerge entre les écrivains qui revendiquent massivement la fin de la littérature en tant que lieu d’où forger la conscience nationale et refuse le leadership intellectuel qui avait jusqu’alors définit le travail littéraire. Les auteurs qui commencent à se manifester à ce moment se désintéressent du nationalisme comme thème littéraire. Le militantisme politique et la volonté de confrontation, modes représentationnels caractéristiques de la génération antérieure, disparaissent pour laisser place à une écriture exploratoire, centrée sur ses propres procédés, et apparemment apolitique. Une telle perte d’ancrages nationaux et territoriaux est significative de la conscience exacerbée que possèdent ces écrivains de la complexité des dynamiques culturelles qui régissent le monde postmoderne et globalisé, ainsi que de la « valeur » et de la position « marginale » qu’on leur attribue dans l’écologie mass-médiatique culturelle actuelle. La production narrative de Mayra Santos-Febres est paradigmatique de ces changements. J’aborde dans son écriture une série de dispositifs métalittéraires, autoréflexifs, « érographiques », et historiographiques qui, bien qu’ils résistent à une catégorisation homogène, démontrent un même intérêt pour des phénomènes interstitiels. En me basant sur les concepts de liminalité, principalement depuis la perspective de Victor Turner et d’écriture auto-réflexive (Patricia Waugh, Linda Hutcheon), j’analyse le positionnement liminal qu’assume Santos-Febres dans la structure culturelle globalisée actuelle, et la façon dont sa prise de position, également liminale, c’est-à-dire, sa prise de parole et son engagement se traduisent par un rapprochement narcissique à l’exercice littéraire autant dans les formes qu’elle crée qu’au niveau sémantique, narratif et discursif. Le premier chapitre analyse les contes « Dilcia M. » et « Acto de Fe » (Pez de vidrio) comme témoignages de l’érosion du patriotisme et militantisme antérieur; « La escritora» (Pez de vidrio) qui marque pour l’auteure un passage vers une esthétique centrée sus ses propres procédés créatifs; et le roman Cualquier miércoles soy tuya qui dramatise le positionnement assumé par les écrivains dans la chaine culturelle globalisée actuelle. Le second chapitre aborde la configuration des corps, espaces urbains et de l’écriture dans El cuerpo correcto qui, à travers une exubérance sexuelle/textuelle, projette des variantes réactualisées de la traditionnelle dichotomie corps/écriture. Le troisième chapitre se penche sur la configuration du travesti dans Sirena Selena vestida de pena. J’y propose de voir le travestisme, le boléro et l’écriture comme un triple exercice métalittéraire. Le dernier chapitre aborde le procédé de re-signification littéraire des images sédimentées de subordination et d’infériorité de sujet « noir ». Nuestra Señora de la Noche se penche sur la re-signification de l’hyper-sexualisation et « exotisation » qui a cimenté la construction de « l’immoralité » de la femme noire. Fe en disfraz aborde le sadomasochisme comme espace de re-signification des schèmes de domination et soumission inscrits dans l’histoire esclavagiste de Porto Rico et du trauma qui origine, et subsiste, d’une telle hiérarchie.

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Este es el tercero de los proyectos literarios que realizan los IES Poeta Julián Andújar (Santomera - Murcia) y de Manuel Tárraga Escribano (San Pedro del Pinatar - Murcia) coordinados por los profesores de los departamentos de lengua castellana y literatura y que han cubierto los géneros litararios narrativo, descriptivo, epistolar o periódistico y dramático, en esta ocasión de la mano de Lorca.

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Abordar los procesos de ense??anza-aprendizaje desencadenados mediante la tradici??n oral en contextos propios de actividad y trabajo dentro de espacios geogr??ficos asturianos con diferentes ecosistemas dominantes. Tal objetivo se plantea tomando en consideraci??n los siguientes aspectos: a) Describir la estructura y los contenidos de aprendizaje con los que afrontan su vida cotidiana grupos diferentes de actividad primaria en Asturias; b) Analizar los elementos de la cultura de transmisi??n oral que configuran las percepciones e interacciones de comprensi??n compartida en distintos espacios geogr??ficos asturianos; c) Comparar e interpretar la incidencia de los impactos culturales actuales en la transmisi??n oral vinculada a las pauta de vida tradicionales; d) Determinar las implicaciones de las estructuras de pensamiento conformadas en funci??n de la tradici??n oral y del contexto ecol??gico con los aspectos did??ctico-pedag??gicos de la ense??anza. Selecci??n muestral de escenarios naturales y culturales en d??nde destaca la pervivencia de elementos culturales y actividades transmitidas oralmente. Este trabajo se aborda a trav??s de las percepciones, experiencias e historias de vida narradas por m??s de 370 personas distribuidas en 14 concejos de la Comunidad Asturiana. La estrategia metodol??gica que orienta el plan de investigaci??n se denomina M??todo de Abordaje en alusi??n a las pautas de acercamiento del investigador a los escenarios de investigaci??n. Esta metodolog??a 'adhoc' es una s??ntesis pr??ctica del estudio de casos y el m??todo biogr??fico-narrativo. El estudio se desarrolla a lo largo de tres fases diferenciadas entre si: documental-exploratoria, descriptivo-anal??tica y evaluativo- postevalautiva. Las estrategias utilizadas en la recogida de informaci??n son: la observaci??n, revisi??n documental de fuentes escritas relevantes sobre la tradici??n oral, cuestionarios y entrevistas. Las ??reas tem??ticas que conforman el contenido de los cuestionarios/entrevistas son: la cultura marinera asturiana, agroganader??a tradicional, los r??os, los ribere??os y la pesca, la medicina tradicional, tecnolog??a y tradici??n y la transmisi??n de la cultura. La validaci??n de los datos obtenidos se realiza a trav??s de un proceso de triangulaci??n y evaluaci??n constructiva. 1) Las tradiciones culturales se transmiten en gran medida a trav??s de la oralidad. 2) La cultura tradicional est?? basada en conocimientos, percepciones y conductas reproducidas dial??cticamente por sus miembros. 3) La tradici??n no es ??nica ni estancada. Las nuevas generaciones reproducen las partes de la tradici??n cultural incorporando elementos nuevos y sustituyendo otros. 4) Las actividades primarias de producci??n desarrolladas por las personas entrevistadas son realizadas como recurso de subsistencia tanto en el campo como en el establo o la mar. 5) Las actividades de agricultura, ganader??a y pesca se ense??an y aprenden de manera oral y generan entre sus practicantes una cultura basada en la transmisi??n oral de conocimientos y formas de vida caracterizadas por: asociarse para emprender tareas en com??n, utilizar la transmisi??n oral para ense??ar y aprender los conocimientos b??sicos para trabajar, estar informados, disfrutar del ocio y de la salud, aportar un vocabulario espec??fico rico en giros y variantes ling????sticas que enriquecen la cultura del pa??s, asimilar las nuevas tendencias culturales sin menoscabar su apego hacia las experiencias de vida desarrolladas seg??n la tradici??n oral.

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Resumen tomado de la publicación

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Explorar el significado de la experiencia de trabajar como orientador u orientadora. Comprender lo que significa y ha significado ser orientador u orientadora como identidad profesional para las personas que han ejercido y ejercen este trabajo. Contrastar la reconstrucción procedente del análisis de la normativa con la vivencia de los y las profesionales, para conocer y comprender el proceso de desarrollo de la orientación y la generación de un nuevo perfil profesional como es el de orientador u orientadora. Reconstruir el proceso de generalización de la orientación educativa en Andalucía, basándose en toda la normativa y disposiciones legales, especialmente desde la creación de los primeros servicios de orientación en 1977. Componer una cronología de toda la normativa educativa que ha afectado a la orientación educativa en Andalucía, sobre todo a partir de 1970. Reconstruir el proceso de implantación y desarrollo de la orientación en Andalucía desde el análisis de las vivencias de quienes protagonizaron este proceso, los orientadores y orientadoras. Conocer cómo ha evolucionado el perfil profesional del orientador y orientadora y cuáles son los indicadores que lo definen en la segunda década del siglo XXI. Se trata de un estudio cualitativo, pues utiliza un conjunto de técnicas e instrumentos tales como la entrevista en profundidad, los relatos autobiográficos y el grupo de discusión. Con respecto al método está dentro del método narrativo-biográfico con pluralidad en las fuentes y pretensión compartida. Se estudia concretamente el caso de algunos de los y las profesionales de Málaga. Se recogen las opiniones de algunos de los orientadores y orientadoras de Málaga, a la vez que se analiza toda la normativa que ha afectado a la orientación en el sistema educativo andaluz, en contraste con las vivencias de los y las profesionales que protagonizaron dicho proceso. El diseño de trabajo de este tipo de investigación es flexible por naturaleza y por tanto, siempre provisional, pues ha de irse ajustando a los devenires del proceso de investigación. Pasa por varios planteamientos de diseño, los que se han ajustado a las dinámicas que genera la recogida de información, así como la consulta de bibliografía y de normativa. Para recoger las opiniones de estos y estas profesionales se utilizan entrevistas con profundidad, para acercarse a la trayectoria profesional de doce profesionales, mediante catorce sesiones de entrevista, con una duración aproximada de veinte horas de grabación de las mismas. También se emplean ocho relatos autobiográficos realizados por los propios orientadores y orientadoras, además de un grupo de discusión final, en el que se reunió a seis profesionales. De esta forma, la investigación empírica de este trabajo recoge las aportaciones de veintidós profesionales de la orientación. El grupo de discusión tuvo lugar en el departamento de orientación de un instituto de Málaga. Los y las integrantes del grupo de discusión son en total seis, ya que se considera un número adecuado de participantes. Se cuenta con un total de veintidós informantes, en diferentes grados de participación, esto supone contar con casi el ocho por ciento de la población total de orientadores y orientadoras de la provincia de Málaga. En este caso se trabaja con rigor, contrastando, a modo de triangulación, los datos procedentes de las entrevistas a los y las informantes, los relatos autobiográficos y el grupo de discusión, con los recogidos en los textos, como la normativa o actas de congresos y jornadas. La identidad profesional de los orientadores y orientadoras sigue siendo un asunto pendiente, en primer lugar a causa de la formación, si bien la mayoría de los y las profesionales acceden a la orientación desde las titulaciones de Psicología, Psicopedagogía y Pedagogía o Ciencias de la Educación, es cierto que la administración educativa sólo pide como requisito de acceso una licenciatura, sin importar cuál sea la especialidad. Este hecho demuestra el escaso valor que la administración educativa da a la formación inicial del profesorado cuando accede al cuerpo de secundaria, lo que no ocurre en las etapas de infantil y primaria, donde es requisito imprescindible la titulación de maestro o maestra. La formación universitaria inicial resulta insuficiente para los y las profesionales de la orientación. Las trayectorias profesionales de los orientadores y orientadoras son tan diversas que es difícil encontrar nexos para el establecimiento de una identidad común. Mayoritariamente, los orientadores y orientadoras acceden a la orientación por motivación intrínseca y se sienten muy comprometidos con su trabajo. Los y las profesionales de la orientación están demasiado preocupados y preocupadas por su aceptación dentro del sistema educativo. La administración educativa se ha servido de los y las profesionales de la orientación para implantar innovaciones. Los y las profesionales de la orientación son un recurso en los centros para la mejora de la calidad. Las condiciones de trabajo de los y las profesionales de la orientación en infantil y primaria no posibilitan actuaciones de calidad. Cada generación de profesionales de la orientación ha cumplido una misión histórica en el desarrollo de la orientación en el sistema educativo.