1000 resultados para Conhecimentos - atitudes e prática em saúde
Resumo:
Tese submetida como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Psicologia Aplicada Especialidade em Psicologia Clínica
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Este trabalho consiste na elaboração do Relatório Final do Estágio Curricular, realizado como parte integrante e conclusiva do curso de Mestrado em Treino Desportivo pela Faculdade de Motricidade Humana. O Estágio desenvolveu-se no Real Sport Clube, nomeadamente no escalão de Juniores A na época de 2014/2015 tendo como objetivos favorecer a integração e consolidação, no contexto da prática, os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso. O presente relatório está estruturado em diferentes capítulos, ao longo dos quais se apresentam as atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular. O propósito é descrever e refletir sobre as atividades desenvolvidas ao longo da época, pretendendo-se realizar uma avaliação de todo o trabalho desenvolvido e os conhecimentos dele derivado, ao descrever e analisar criticamente as duas dimensões. O relatório tem inicio com uma revisão da literatura que suporta a prática profissional, composta por três áreas: a área 1 diz respeito à organização e gestão do processo de treino e competição, onde são abordadas as tarefas relativas à conceção dos ciclos de treino, condução das sessões e controlo da competição bem como algumas informações relativas ao plantel de Juniores A do RSC. Na área 2 é apresentado um estudo de investigação realizado com recurso a dispositivos GPS que nos apresenta resultados relativos às distâncias percorridas pelos diferentes atletas em jogos oficiais e por último, a área 3 ilustra os dois eventos realizados direcionados para a formação continua dos treinadores de futebol. O Estágio Curricular mostra-se, neste sentido, uma ótima oportunidade de aprendizagem e promotor da aquisição e desenvolvimento de competências profissionais e pessoais, de atitudes e resolução de problemas pedagógicos, por forma a constituir o ponto de partida para uma futura integração no mercado de trabalho.
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A Ordem dos Enfermeiros (OE) aprovou em Assembleia Geral de 2007 uma proposta de alteração estatutária em termos de regulação e desenvolvimento profissional. Surge assim o Modelo de Desenvolvimento Profissional (MDP) que traz uma nova dimensão à certificação de competências de enfermeiro e enfermeiro especialista. Se até aqui a OE certificava estas competências a partir dos documentos académicos apresentados, a partir desta alteração a certificação passa por uma prática tutelada de exercício profissional e só depois de dará a atribuição do título profissional. O Exercício Profissional Tutelado (EPT) só poderá ocorrer em serviços de saúde com idoneidade formativa acreditada pela OE. Para determinar esta idoneidade formativa dos contextos de prática clínica de enfermagem, é construído um referencial, que parte do documento “Padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem”, tendo como eixo organizador o enunciado descritivo sobre “A organização dos cuidados de enfermagem”. Este trabalho reflete o estágio realizado num contexto de prática clínica (Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados) onde foi feita uma avaliação em termos de idoneidade formativa. De Abril a Junho de 2011 foi feita observação documental e da prática de enfermagem, aplicada uma grelha de avaliação de idoneidade formativa e entrevistado o enfermeiro chefe. Os resultados apresentados são de não evidência de idoneidade formativa, após o que se tentou estabelecer um Plano de Acção, para cumprimento dos critérios estabelecidos para a certificação. Com base no mesmo enunciado, a organização dos cuidados de enfermagem, foram delineadas algumas intervenções que, a seu tempo, poderão certificar esta unidade para a prática do exercício profissional tutelado. Destacamos o necessário envolvimento de todos os elementos de enfermagem, com uma condução de liderança forte e motivadora, no sentido criar um contexto de prática clínica congruente com as orientações da OE para a certificação e, em simultâneo, melhorar a qualidade dos cuidados de enfermagem prestados.
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A aprendizagem em contexto de prática clínica, decorre com uma particularidade distinta em relação à aprendizagem formal em sala de aula, uma vez que o contexto social e espacial difere na complexidade de cada uma. A formação em enfermagem, constitui assim, um papel determinante no crescimento do estudante, conferindo-lhe a possibilidade de afirmação profissional, através da estruturação e consolidação dos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, permitindo-lhe assim, o desenvolvimento de novas competências técnico-práticas, num contexto de ambiente real. De forma a fundamentar todo este processo, torna-se necessário recorrer a um planeamento estratégico, racional e estrutural das acções que foram desenvolvidas. Imperatori (1993: 28), afirma que o planeamento da saúde tem como principais fases do seu processo os seguintes aspectos: o diagnóstico da situação, a definição de prioridades, a selecção de estratégias, a elaboração de programas e projectos, a preparação da execução e a avaliação. Um manual de Integração é um elemento facilitador do processo de acolhimento e integração de novos colaboradores numa determinada organização. Foram reconhecidas melhorias bastante significativas, nomeadamente na estrutura bem organizada e planificação do ensino clínico. Com o Manual de Integração, todos os ensinos clínicos a realizar são uniformes, permitindo assim, uma melhoria dos cuidados prestados pelos estudantes
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O entendimento dos processos de construção da saúde dos solos amazônidas, considerados em sua grande maioria como mineralogicamente pobres, é uma das formas dos agricultores se tornarem soberanos em relação a insumos externos, químicos e dispendiosos, valorizar seus conhecimentos populares e construir a base necessária para a implantação ou otimização de qualquer sistema produtivo. Neste contexto, faz-se necessário produzir, resgatar, sistematizar e integrar conhecimentos científicos e populares sobre manejos agroecológicos que promovam a construção e a manutenção do solo e sobre indicadores da saúde do solo. Este trabalho visa apresentar as metodologias participativas utilizadas pelo Projeto Ajuri Agroflorestal da EMBRAPA Amazônia Ocidental em conjunto com os parceiros da Rede Maniva de Agroecologia para apropriar os agricultores da Associação de Produtores Orgânicos do Amazonas (APOAM) de conhecimentos e manejos agroecológicos de construção da saúde do solo amazônida.
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O presente relatório de estágio encontra-se inserido no curso de Mestrado de Saúde Mental e Psiquiatria ministrado pela Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria e compila todas as atividades desenvolvidas ao longo dos ensinos clínicos em dois contextos diferentes da prática: comunidade e internamento de Psiquiatria. Os ensinos clínicos permitiram a aprendizagem de novos saberes e o desenvolvimento de competências de enfermagem especializada através da realização de diversas intervenções e da sua análise crítico-reflexiva. No ensino clínico em contexto comunitário as intervenções tiveram como principal objetivo a promoção de saúde mental, através da realização das consultas de enfermagem (consulta de saúde mental), na qual foram desenvolvidas diferentes intervenções de proteção/promoção de saúde mental e prevenção da doença mental. Foram ainda realizadas sessões em contexto escolar acerca de temas como o álcool, bullying, drogas, sexualidade e tomada de decisões na adolescência. No ensino clínico em contexto de internamento de Psiquiatria o principal foco foi o acompanhamento do doente com doença mental, utilizando diversas estratégias de treino de competências sociais nas pessoas internadas. Foi realizado um estudo de caso, relativo a um utente internado em contexto hospitalar, com o diagnóstico de doença bipolar. A doença bipolar é uma doença mental caracterizada pela oscilação do humor que varia entre a mania e a depressão, afetando negativamente a vida do individuo, bem como dos familiares à sua volta. Ao longo do internamento foi possível formular diagnósticos de enfermagem, através de entrevistas realizadas a este utente e planear intervenções como a Psicoeducação em relação à adesão ao regime terapêutico, por se encontrar comprometida. As intervenções (Psicoeducação) revelaram-se eficazes tendo o utente demonstrado maior conhecimento sobre a sua doença e compreendido a importância da adesão ao regime terapêutico.
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O presente relatório evidencia os principais contributos do estágio, no âmbito do Curso do Mestrado em Enfermagem à Pessoa em Situação Critica, realizado num Serviço de Urgência, numa Unidade de Cuidados Intensivos e no Bloco Operatório, para o desenvolvimento de competências clínicas especializadas na assistência à pessoa em situação crítica a vivenciar processos de saúde/doença. Tem por objetivos documentar a aprendizagem efetuada durante os estágios, através da capacidade de síntese e análise crítico-reflexiva. Como metodologia, apresenta o método descritivo e reflexivo. Estruturalmente, é constituído por três partes. O primeiro capítulo consiste numa reflexão sobre a aquisição de competências, de seguida uma caraterização dos contextos da prática clínica e por fim, face aos vários domínios de competências a adquirir/desenvolver, são apresentadas as competências e descritas as atividades realizadas, através da reflexão das situações vivenciadas, fundamentada em referenciação bibliográfica. A segunda parte consiste numa revisão sistemática da literatura. Descreve o processo de ensino/aprendizagem como estratégia, não só para o desenvolvimento de competências, mas também como meio para a partilha de informação proveniente da experiência profissional. Relata as atividades direcionadas à pessoa adulta, idosa e família, de acordo com a ética e deontologia profissional. Evidencia as dificuldades encontradas como momentos de aprendizagem e de reflexão, no âmbito das estratégias de comunicação com a família, e na utilização dos sistemas de informação em enfermagem. Expõe a importância da prática baseada na evidência, através da realização de uma revisão sistemática da literatura, segundo a análise de protocolos, normas e procedimentos de forma a verificar a sua validação científica, promovendo cuidados de saúde de qualidade e práticas seguras. Conclui que o Estágio proporcionou a aquisição/desenvolvimento de conhecimentos e habilidades para a tomada de decisão na prestação de cuidados globais e humanizados ao doente/família, no contexto da área de especialização, valorização pessoal e profissional, com vista à melhoria da qualidade dos cuidados prestados.
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Introdução: O transporte de crianças em ambulâncias terrestres é uma problemática ainda insuficientemente investigada em todo o mundo. Neste contexto pretende-se conhecer as medidas de segurança usadas no transporte de crianças em ambulâncias terrestres e identificar o conhecimento dos profissionais acerca das medidas a adotar para este tipo de transporte. Materiais e Métodos: Estudo quantitativo, exploratório descritivo. A análise das medidas de segurança usadas no transporte de crianças tem por base as recomendações da National Highway Traffic Safety Administration. Aplicado um questionário a 135 enfermeiros e bombeiros/tripulantes de ambulâncias portuguesas baseado em 4 possíveis situações de transporte e abrangendo 5 faixas etárias pediátricas. Resultados: Os profissionais adotam uma grande variedade de medidas de segurança na prática havendo uma diferença significativa entre a forma como transportam as crianças e o modo que consideram ser o ideal. Os resultados da avaliação do transporte situam-se mais próximos dos níveis de segurança aceitáveis do que dos níveis recomendados como ideais. Verifica-se que mulheres, profissionais graduados e enfermeiros de pediatria transportam as crianças em ambulâncias com mais segurança. Discussão e Conclusões: Muitos profissionais desconhecem as possibilidades de transporte seguro para as crianças nem conhecem recomendações para este tipo de transporte. A dispersão apurada na forma como o transporte é efetuado e os resultados obtidos sugerem a necessidade de regulamentação deste transporte, de investimento na formação dos profissionais e de sensibilização das instituições de saúde para a importância do uso de sistemas de retenção para crianças durante o seu transporte. Palavras chave: Transporte de Pacientes; Ambulâncias; Acidentes; Criança; Medidas de Segurança.
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Nem todas as infeções associadas aos cuidados de saúde são evitáveis, todavia, uma proporção significativa pode ser prevenida se conseguirmos envolver os profissionais de saúde na adoção de boas práticas no contexto da prevenção e controlo de infeção, nomeadamente as precauções padrão. Não obstante, reconhece-se que ainda permanece como um desafio a identificação de mecanismos promotores da adesão dos profissionais às práticas recomendadas, apesar da evidência científica (Costa, Noriega & Fonseca, 2010). Considerando a importância da adesão dos enfermeiros às precauções padrão, pretendeu-se identificar o estado da arte numa unidade de saúde, os fatores que a influenciam e em que medida se adequa às necessidades e expectativas dos profissionais a formação desenvolvida. Objetivos ï§ Identificar os índices de adesão dos enfermeiros às práticas de prevenção e controlo de infeção à luz das precauções padrão; ï§ Identificar fatores que influenciam a adesão às boas práticas no contexto da prevenção e controlo de infeção; ï§ Identificar a adequação às expectativas e necessidades dos profissionais, do programa formativo desenvolvido. Metodologia Este estudo quali-quantitativo, desenvolvido sob o método da investigação-ação privilegiou a presença do investigador no contexto. Começámos pelo diagnóstico de situação, cruzando informação decorrente da observação e conversas informais com os enfermeiros dos serviços de internamento, com a taxa de formação em prevenção e controlo de infeção (27,7% a 31 de Dezembro de 2009). Segundo o Departamento de Formação Contínua, esta ação tinha pendente mais de 100 inscrições de enfermeiros. Em resposta às necessidades de formação manifestas pelos profissionais, durante o ano de 2010 desenvolvemos seis ações de formação subordinadas ao tema "Prevenção e Controlo de Infeção". Em Dezembro de 2010, a taxa de formação de enfermeiros em prevenção e controlo de infeção passou a ser de 61,88%. No plano formativo desenvolvido privilegiámos a metodologia ativa e introduzimos três workshops, subordinados ao tema da Higiene das Mãos, Máscaras e Respiradores e Luvas. Sendo o público-alvo os enfermeiros dos serviços de internamento, seguiu-se a colheita de dados, com recurso à observação participante e à entrevista semi-estruturada. Os dados obtidos foram tratados manualmente. Apresentação e Discussão Os índices de adesão dos enfermeiros às precauções padrão foram categorizados de acordo com a seguinte escala: adesão insatisfatória - 0% a 25%; razoável - 26% a 50%; satisfatória - 51% a 75%; muito satisfatória - 76% a 100%. No que respeita à higiene das mãos, o índice global de adesão foi de 18%, com diferenças significativas entre os vários momentos. Esta prática foi insatisfatória nos momentos "antes do contacto com o doente", "após o contacto com o ambiente do doente" e "antes de procedimentos assépticos ou limpos". No momento "após o risco de contacto com fluidos orgânicos" foi evidenciado o melhor índice de adesão (41%). À semelhança do estudo de Randle, Arthur & Vaughan (2010), este momento é o que evidencia maior adesão por parte dos profissionais, sendo explicado em função da maior perceção do risco de exposição a fluidos orgânicos. No decorrer das entrevistas aos enfermeiros, os profissionais associam a baixa adesão em relação à higiene das mãos à carência de estruturas adequadas (disponibilidade de lavatórios e localização dos dispensadores de soluto alcoólico, percebidos como insuficientes), o excesso de trabalho e a formação dos profissionais, mas não sobre a sua própria perceção do risco. O uso de luvas tem sido identificado como fator de não adesão à higiene das mãos em virtude do sentimento de falsa segurança que induz nos profissionais (Pittet, 2000; De Wandel, Maes,Labreau, Vereecken & Blot,2010). No contexto observado, este também poderá ser um fator com influência negativa, em particular no momento "antes do contacto com o doente", uma vez que em 43% das situações observadas os enfermeiros usaram luvas. Em relação ao EPI, o índice de adesão foi de aproximadamente 56% (74% no uso de luvas, 43% nas máscaras e respiradores, 54% nas batas e aventais), indiciando tendência para a correta utilização das luvas. Contudo, este EPI é também sobre utilizado, nomeadamente em procedimentos que não implicam o seu uso (avaliação de tensão arterial ou o manuseamento de roupa limpa). Por outro lado, observou-se que os enfermeiros não usaram luvas na maioria dos procedimentos de colheita de sangue. A conformidade de adesão às boas práticas na utilização de material corto-perfurante foi de aproximadamente 83%, assim como para a colocação de doentes. Nas medidas de controlo ambiental, o índice de adesão foi de aproximadamente 67% ( gestão de derrames ou salpicos de matéria orgânica 32%, gestão de resíduos hospitalares foi de 70%, cuidados com a roupa hospitalar aproximadamente 100%, transporte de doentes 63% e controlo de visitas com 75%). Apesar de nas entrevistas os enfermeiros identificarem a importância da prevenção e controlo de infeção para a segurança do doente, na observação das práticas evidenciou-se um cuidado maior na adesão às recomendações que nos protegem da exposição a fluidos orgânicos, e uma menor perceção do risco em procedimentos que efetivamente protegem o outro, tais como: a higiene das mãos antes de procedimentos asséticos ou limpos, luvas mudadas entre procedimentos no mesmo doente, o uso de máscara em procedimentos que exigem assepsia. Nos cuidados no manuseamento e acondicionamento de corto-perfurantes verificámos a total adesão dos profissionais nos padrões "os profissionais não passam de mão em mão corto-perfurantes" e "os profissionais acondicionam todos os corto-perfurantes em contentores rígidos". Não obstante, quando o contentor não se encontra na zona da prestação de cuidados, frequentemente os enfermeiros transportam o picante nas mãos para o contentor, habitualmente localizado nas salas de medicação. No que respeita à colocação de doentes, a adesão foi muito satisfatória, sendo cumpridas as medidas de isolamento dos doentes com infeção identificada por microrganismo multirresistente. De certa forma, com este cuidado associa-se também o bom nível de adesão em relação à restrição de visitas. Na gestão de derrames de matéria orgânica, os enfermeiros, delegam nos assistentes operacionais. Porém, enquanto responsável pela segurança do ambiente do doente, o enfermeiro deverá assumir um papel de orientador nesta prática. Nos cuidados com o acondicionamento de resíduos hospitalares a avaliação global do nível de adesão dos profissionais é bom, não obstante, gostaríamos de relembrar que a conformidade com o preconizado implicaria a sua triagem junto ao local de produção. A não adesão observada no que respeita às medidas de higiene respiratória/etiqueta da tosse, um conjunto de medidas simples e que fazem uma significativa diferença na transmissão da infeção respiratória, merece particular atenção e investimento. De entre os fatores identificados pelos enfermeiros com influência na adesão às precauções padrão, estão as crenças pessoais, a formação, o excesso de trabalho e fatores estruturais. O excesso de trabalho foi o fator mais referido pelos enfermeiros como influenciador na adesão às práticas, numa perspetiva limitativa. As dinâmicas de trabalho têm-se revelado como uma importante barreira a esta adesão, bem como as limitações estruturais da organização. Finalmente, no que respeita à formação desenvolvida, os aspetos mais valorizados na experiência formativa dos profissionais foram as mesas de trabalho e as visitas do enfermeiro de controlo de infeção, percebidas como um complemento à formação. Apesar de as entrevistas evidenciarem um reflexo positivo da formação desenvolvida, quer seja na sensibilização dos profissionais para a prevenção e controlo de infeção, quer seja pelas mudanças nas práticas ou atitudes, os profissionais referiram a formação in loco e a continuidade do plano formativo como oportunidades de melhoria. O estudo de Alves, Duartes, Paula, Moraes, & Coutinho (2007), corrobora a ideia que os comportamentos e atitudes dos profissionais não são compatíveis com o conhecimento que os profissionais possuem. Tal poderá ser reflexo de falhas no processo de formação dos profissionais que se agravam com as limitações de ordem estrutural e logística das unidades de saúde a que pertencem. Conclusão Pese embora uma adesão satisfatória dos enfermeiros às precauções padrão, e um processo de formação referido como importante e necessário, emerge a imprescindibilidade do desenvolvimento de novas estratégias. Promover informação de retorno aos profissionais acerca das práticas, adequar as estruturas e repensar estratégias formativas que estimulem a adesão às boas práticas e melhorar/desenvolver a cultura de prevenção, sob pena de compromisso da segurança do doente e do profissional.
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A Gestão de Recursos Humanos é uma área que nos últimos anos se tem vindo a destacar, possibilitando uma empresa a prosperar ou não. Assim, desde que as estratégias organizacionais sofreram uma redefinição, os recursos humanos das empresas são vistos como uma fonte de vantagem competitiva. Este Trabalho Final de Mestrado faz uma descrição das atividades desenvolvidas, segundo o plano elaborado, no estágio académico durante 6 meses, com vista ao desenvolvimento pessoal, mas acima de tudo profissional e de experiência na área dos Recursos Humanos, através do qual se visa a aquisição e o desenvolvimento de conhecimentos e aptidões de prática organizacional numa organização de saúde. A metodologia utilizada foi do tipo observação participante e a análise da teoria para melhor entender e agir diligentemente nas tarefas em que se participa. O trabalho final seguirá a forma de um Relatório de Estágio e consequentes críticas que possam ter surgido durante o mesmo; Abstract: The Human Resources Management in a Health Organization The Human Resource Management is an area that in recent years has emphasized, enabling a company to prosper or not. So, since the organizational strategies suffered a redefinition, human resources companies are seen as a source of competitive advantage. This Master Final Work is a description of activities, according to the plan drawn up in the academic internship for 6 months with a view to personal development, but above all professional and experience in the field of Human Resources, through which it aims the acquisition and development of knowledge and skills of organizational practice in a healthcare organization. The methodology used was the type participant observation and analysis of the theory to better understand and act diligently on the tasks in which they participate. The final work will follow the form of an internship report and subsequent criticism that may have arisen in the meantime.
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Neste módulo de Educação em Saúde, você terá a oportunidade de aproximar os conhecimentos ao contexto do processo de trabalho da Estratégia Saúde da Família. Neste sentido, as três unidades apresentadas articulam conteúdos que se referem tanto aos modelos de educação em saúde quanto aos aspectos diretamente envolvidos nas práticas educativas em saúde, em especial, as metodologias problematizadoras, como estratégia para o desenvolvimento de práticas educativas críticas e emancipatórias. Esperamos que este módulo possa contribuir e motivá-lo a refletir sobre os modos de pensar e fazer educação em saúde, como também instrumentalizá-lo para as mudanças tanto de sua prática educativa quanto da realidade da comunidade.
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O objeto coloca a importância do trabalho com grupos nas ações de saúde coletiva na ESF, justamente por possibilitar o diálogo, a troca de experiências e a construção de conhecimentos, inclusive sendo fundamental por desenvolver ações dirigidas a pais, cuidadores e familiares da criança, porém, mostra que a dificuldade é envolver a família nesse processo. Mostra ainda uma lista de ações coletivas em saúde bucal que possibilitam o acompanhamento das famílias desde o período do nascimento da criança e os principais objetivos dessas ações focadas na família. Cita ainda outra forma importante de monitoramento, o registro em prontuário médico, já que em muitos casos os prontuários médico e odontológico são separados. Ressalta ainda a importância da Equipe de Saúde Bucal garantir que em todas as fases do desenvolvimento da criança haja acesso às ações de saúde bucal. Termina considerando que a existência de problemas bucais pode ser considerada um indicador de contexto potencialmente gerador de outros problemas de saúde, incentivando o profissional à investigação e busca da integralidade na prática. Unidade 4 do módulo 5 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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O objeto começa destacando que o rastreamento é uma boa prática de atendimento à saúde. Também chamado de screening, termo utilizado na literatura internacional, explica que é definido como o exame de indivíduos assintomáticos para a identificação presuntiva de doença ou marcadores de doença não reconhecida anteriormente. Segue detalhando que a detecção de problemas, antes mesmo de o indivíduo apresentar sintomas, permitiria instituir o tratamento em fases ainda mais iniciais, diminuindo a morbidade e a mortalidade devidas à doença, e faz um alerta que o rastreamento não é inócuo e sua indicação pelo médico de família deve ser baseada na literatura científica vigente. Ressalta que um exame para ser aplicável no rastreamento deve ser seguro, relativamente barato e aceitável pela população, ter sensibilidade e especificidade comprovadas, além de relação custo/efetividade favorável. Faz uma apresentação com recomendações à respeito da Saúde do Adulto. Finaliza salientando que ainda são poucas as doenças que hoje têm indicação de rastreamento, mas é crescente a procura por exame pelos indivíduos assintomáticos. Unidade 4 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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Este objeto inicia abordando a vigilância epidemiológica na prática dos serviços de saúde pelo seu conceito exposto na Lei Orgânica da Saúde de 1990, explica que ela por muito tempo não passou apenas de observação sistemática, de como as campanhas de erradicação da malária e varíola transformaram-na em uma etapa de um programa, mas que após a eliminação do risco, ela era desativada e ainda apresenta um quadro com destaques para as fases de 1960, 1975 quando foi instituído o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica e 1990, quando surge o SUS. Enfatiza que a prioridade passa a ser o fortalecimento dos sistemas municipais de vigilância epidemiológica, com autonomia para priorizar seus problemas de saúde. Segue detalhando quais são as suas funções, explanado sobre a coleta de dados e a força e o valor da informação inerente em sua fidedignidade, a responsabilidade de conduzir uma boa investigação epidemiológica e lembra que a principal fonte de dados é a notificação compulsória de doenças. Explica o que é esta notificação e quais as doenças que deverão estar relacionadas na lista de notificação, além dos critérios de seleção para que estas constem na lista. Termina explicando que apesar de haver subnotificação no Brasil, existem normas técnicas para uniformizar os procedimentos, a entrada de dados e as informações de cada doença, como são elaboradas e divulgadas. Unidade 2 do módulo 16 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.