867 resultados para 2nd half of the 19th century
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Pós-graduação em Música - IA
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A presente dissertação pretende investigar as estratégias de mulheres, escravos, ex-escravos e homens livres, percebendo a configuração da manutenção de seu patrimônio e a administração de seu lar, a partir do viés da distribuição de bens na cidade Belém do Grão-Pará, na primeira metade do século XIX. Assim, perceber, através dos testamentos do período de 1800-1850, os espaços, papéis e encargos das mulheres e escravos na transmissão de bens. As mulheres que assumiam a manutenção do lar desempenhavam funções culturalmente masculinas e, sozinhas, passavam a prover o lar na parte econômica e educacional de suas famílias. Outro enfoque de análise refere-se à presença dos cativos nos testamentos, o que é imprescindível para esboçar um panorama do valor econômico e social dos escravos. Também, é importante compreender as diversas utilizações dos escravos para os senhores no ato da confecção do testamento. Desta forma, se procura elucidar quais critérios eram utilizados para a descrição dos bens (escravos), abordando as concessões de liberdade feitas através dos testamentos. Faz-se relevante abordar a dinâmica que envolveu homens e mulheres durante o fazer de seus testamentos. Este estudo possibilita reverberar sobre o cotidiano dos moradores da cidade de Belém do Grão-Pará e suas últimas disposições durante o ato de testar.
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O trabalho procura analisar o diário íntimo de José Vieira Couto de Magalhães, destacado político e intelectual do Brasil da segunda metade do século XIX, como registro etnográfico que ao mesmo tempo informa sobre questões prementes daquela época e evidencia o esforço de um indivíduo específico no sentido de conferir a si próprio um pouco de consistência, muito embora o diário esteja repleto de sinais de incompletude. A partir da noção do diário íntimo como prática cultural de constituição de si mesmo, faz-se uma discussão a respeito do efeito de verdade presente nesse tipo de escrita e as implicações para uso da fonte nas Ciências Sociais. Discute-se os temas mais evidentes ao longo do registro íntimo do autor: corpo, saúde e doença. Ao escrever sobre si mesmo, Couto de Magalhães evidencia o processo de educação das necessidades e das atividades corporais em muitos homens à época e, como ele dialogava com o ideal de família burguesa e higiênica que marcou o século XIX, registra a leitura de temas como homossexualismo, sonhos, casamento e medicina. O diário mostra ainda a preocupação do autor em encontrar equilíbrio entre corpo e mente, que lhe permitisse alcançar seu ideal de moderação, além do esforço em construir e legar ao futuro uma determinada imagem de si próprio.
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O Grão-Pará na primeira metade do século XIX vivenciou um período de crise política e comoções sociais. Num espaço de tempo de vinte anos a província se viu emergida em dois processos revolucionários que agitaram suas vilas e provocaram mudanças significativas, sobretudo em suas estruturas políticas e representativas, a saber, a Independência e a Cabanagem. Ambos os processos se configuraram por uma variedade de discursos políticos e projetos sociais específicos, características estas que lhes imprimiram um caráter plural, de múltiplos significados e a ideia de um movimento heterogêneo. Estas particularidades no cenário político do Grão-Pará, da Independência e da Cabanagem, nos levam a compreender estes processos pela perspectiva da multiplicidade de projetos e das ações políticas envolvidas na região do médio Amazonas. Dentre estes projetos percebemos a relevância da luta pela separação político-administrativa do Alto Amazonas da província do Grão-Pará para a criação da província do Rio Negro. Este projeto foi sustentado tanto pelos discursos da elite local, como pelos anseios das camadas populares. Para a elite local a questão de separar-se ou não do Grão-Pará era tão importante quanto separar-se ou não de Portugal o era para a elite em Belém. Contudo, se as elites lutavam para ampliar seus poderes, as camadas populares, especialmente os tapuias, muitas vezes também disputavam mais espaços, poderes e direitos. Nesse sentido, este estudo propõe-se compreender como se desenvolveram estes discursos nos processos revolucionários da primeira metade do século XIX, analisando os projetos apresentados no cenário político do Grão-Pará tendo como pano de fundo deste cenário os processos de Independência e Cabanagem.
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Pós-graduação em História - FCHS
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em História - FCLAS
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O artigo apresenta a caraterização e a análise dos ladrilhos utilizados em construções do século XVIII, na cidade de Paranaguá, no Estado do Paraná, avaliando principalmente sua composição química. Através da análise de microscópio eletrônico de varredura foi possível coletar informações que permitiram interpretações sobre a composição dessas peças. Em Paranaguá, grande parte das edificações setecentistas possui paredes em alvenaria de pedra enquanto a utilização desses ladrilhos esteve restrita às estruturas dos quadros de portas e janelas, como alternativa às vergas e umbrais de cantaria ou madeira usados em construções até a primeira metade do século XIX. Algumas ruínas existentes no centro histórico revelam fortes indícios dos materiais empregados, modo de assentamento e dimensões desses ladrilhos. Essas peças são mais delgadas do que os tijolos, ressaltando que estes elementos foram bastante empregados a partir da segunda metade do século XIX. Observando os ladrilhos a olho nu, é possível verificar a variedade de agregados que compõem as argilas. Sendo assim, este trabalho é uma contribuição para a história dos materiais e das técnicas construtivas da cidade de Paranaguá e sua relação de influências com a metrópole portuguesa, ao mesmo tempo em que permitiu apropriações e adaptações locais.
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Durch die massenmediale Zunahme von statischen und bewegten Bilder im Laufe des letzten Jahrhunderts vollzieht sich unsere lebensweltliche Wirklichkeitskonstruktion zu Beginn des 21. Jahrhunderts zunehmend über Visualisierungen, die mit den neuen Formen der Digitalisierung noch an Dynamik zunehmen werden. Mit diesen omnipräsenten visuell-medialen Repräsentationen werden meist räumliche Vorstellungen transportiert, denn Räume werden vor allem über Bilder konstruiert. Diese Bildräume zirkulieren dabei nicht als singuläre Bedeutungszuschreibungen, sondern sind in sprachliche und bildliche Diskurse eingebettet. Visuell-mediale Bild-Raum-Diskurse besitzen zunehmend die Fähigkeit, unser Wissen über und unsere Wahrnehmung von Räumen zu kanalisieren und auf stereotype Raumstrukturen zu reduzieren. Dabei verfestigt sich eine normative Ordnung von bestimmten machtvollen Bildräumen, die nicht genügend kritisch hinterfragt werden. Deshalb ist es für die Geographie von entscheidender Wichtigkeit, mediale Raumkonstruktio- nen, ihre Einbettung in diskursive Bildarchive und ihre essentialistische und handlungspraktische gesellschaftliche Wirkung zu verstehen.rnLandschaften können vor diesem Hintergrund als visuell-medial transportierte Bild-Raum-Diskurse konzeptionalisiert werden, deren gesellschaftliche Wirkmächtigkeit mit Hilfe einer visuell ausgerichteten Diskursanalyse hinterfragt werden sollte. Auf Grundlage einer zeichentheoretischen Ikonologie wurde eine Methodik entwickelt, die visuell ausgerichtete Schrift-Bild-Räume angemessen analysieren kann. Am Beispiel der Inszenierung des Mittelrheintals, wurde, neben einer diachronischen Strukturanalyse der diskursrelevanten Medien (Belletristik, Malerei, Postkarten, Druckgrafiken und Fotografien), eine Feinanalyse der fotografischen „Rheinlandschaften“ von August Sander der 1930er Jahre durchgeführt. Als Ergebnis zeigte sich, dass der Landschaftsdiskurs über das Mittelrheintal immer noch durch die gegenseitige Durchdringung der romantischen Literatur und Malerei in der ersten Hälfte des 19. Jahrhunderts und die historischen Fotografien in den ersten Jahrzehnten des 20. Jahrhunderts bestimmt ist, nicht zuletzt forciert durch die Ernennung zum UNESCO-Welterbe 2002. Der stark visuell ausgerichtete Landschaftsdiskurs trägt somit zum einen positiv konnotierte, romantisch-pittoreske Züge, die die Einheit von Mensch und Natur symbolisieren, zum anderen historisch-konservatorische Züge, die eine Mythifizierung zu einer gewachsenen, authentischen Kulturlandschaft evozieren.
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Preliminary archaeological and palynological results are presented from an early Byzantine cistern of the village Horvat Kur in eastern Lower Galilee/Israel. The rural site was settled from the Hellenistic until the Early Arab period, its synagogue was constructed shortly after 425 AD and renovated sometimes during the 2nd half of the 6th century AD. It was abandoned probably as a consequence of the earthquake of 749 AD. The intact and properly sealed cistern contained complete or fully restorable pottery. Two cooking pots from the early 5th century AD comprised sediments which was sampled for palynological purposes. Both samples, as well as a sample from the soil beneath one of the pots and a modern surface sample from the site, revealed well preserved palynomorphs in comparably high concentration showing a great potential of the cistern as a pollen archive. The pollen content points to an open, grassy semiarid landscape with an apparent scarcity of cultivars and trees in the vicinity of the site and an abundance of herbs, especially Asteraceae, which are still commonly found in modern regional vegetation.
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La tesis indaga las relaciones entre prensa periódica y cultura literaria que durante la primera mitad del siglo XIX, tanto en Chile como en el Río de la Plata, viabilizaron los procesos de formación de un imaginario y un público lector nacionales, y contribuyeron a la creación -temporal y territorialmente diferenciada- de un canon literario y estético. La tesis analiza las modalidades de construcción pública de las culturas literarias chilena y argentina ya consolidada la independencia, y especialmente los modos en que la prensa periódica incidió en los programas literarios de las respectivas élites letradas. Para ello, se estudia un amplio corpus de publicaciones periódicas que se extiende desde El Recopilador (1836) hasta El Talismán o El Corsario (1840) en el Río de la Plata, y desde El Semanario de Santiago (1842) hasta El Correo Literario (1858) o La Semana (1859) en Chile. Los límites de la periodización propuesta acompañan el itinerario de esas publicaciones de la primera mitad del siglo, y coinciden con el ingreso y la difusión de las ideas románticas que incentivaron la preocupación letrada por definir la problemática relación entre cultura y nacionalidad. El enfoque comparativo, por su parte, contempla particularidades, así como simetrías y divergencias, en la formación de imaginarios y tradiciones culturales de ambos territorios.
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En sociedades como la porteña de la primera mitad del siglo XIX, la enfermedad y la muerte atacaban preferentemente a los más débiles y entre estos los niños y niñas eran las principales víctimas. En este trabajo analizaremos someramente algunas patologías que afectaban a los niños y niñas, pero concentraremos nuestro análisis en una de las más temidas: la viruela. Una enfermedad que asoló el mundo hasta hace unas décadas y en sociedades como la porteña , constituyo un flagelo de tal naturaleza que mereció una particular atención por parte de los gobiernos, de los círculos científicos y en general de una sociedad que temía sus consecuencias y buscaba atenuar sus efectos. Analizando estas prácticas se puede advertir la innegable predisposición por parte de los porteños para preservar a su niñez del sufrimiento y de la muerte, actitudes estas, basales para aprehender como esta sociedad porteña pensaba a sus niños y niñas, es decir como concibieron a sus infancias
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Este artículo revisa modos de abordaje de las cárceles a partir de los archivos rosarinos. Mediante un recorrido por los diversos fondos documentales se formulan interrogantes que van desde las responsabilidades judiciales, policiales y ejecutivas frente al movimiento diario de la cárcel hasta la materialidad misma de sus condiciones edilicias y de su aprovisionamiento, con el objetivo de presentar cierta dinámica de funcionamiento. La exploración de fuentes judiciales permite reconstruir dichas condiciones desde las voces de quienes habitaban estos sitios. Se revisa, además, la problemática relación entre las autoridades que comprendían las jurisdicciones de los detenidos reunidos físicamente en un mismo lugar, que además era el cuartel de gendarmes
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En el presente artículo se compara la información sobre población y ocupación de las tierras de la Guardia de Luján con los datos económicos que brinda el impuesto de la Contribución Directa para la primera mitad del siglo XIX y, específicamente, para analizar la década de 1840. El objetivo es mostrar el dinamismo de esta sociedad. Si bien esta cuestión fue tempranamente advertida y luego desarrollada por trabajos de largo alcance, aquí se aportan datos desde la historia local porque posibilitan observar el proceso más detalladamente (sobre todo uno de sus rasgos característicos: la movilidad ascendente y descendente) no sólo en el largo plazo sino también en el corto. En este sentido, este trabajo aporta al estudio sobre el crecimiento económico y la distribución de la riqueza discriminando los sujetos sociales involucrados y observando la evolución de sus patrimonios