998 resultados para lutas no campo
Resumo:
Os organizadores do V FÓRUM NORDESTINO DE MUSEOLOGIA indicaram-me para discussão o tema: O CAMPO DE ATUAÇÃO DA CIÊNCIA MUSEOLÓGICA. Sem nenhuma combinação prévia decidi, assumindo o ônus dessa decisão, alterar de forma singela o tema proposto, passando a denominá-lo de O CAMPO DE ATUAÇÃO DA MUSEOLOGIA. E explico porque. Considero pouco produtiva a discussão em torno de uma possível aplicação da categoria ciência à museologia, e isto porque, apesar dos esforços de diversos intelectuais, a demarcação nítida do que é ou não é ciência não está totalmente definida e é passível de ideologização. Interessa-me muito mais perceber e discutir os fundamentos epistemológicos da museologia independentemente do fato de ela ser considerada uma ciência, uma prática, uma arte ou uma disciplina - como particularmente prefiro considerá-la. Assim, extraindo os artigos e as preposições fiquei reduzido a três pontos fundamentais para o desenho dessa palestra: CAMPO - ATUAÇÃO - MUSEOLOGIA.
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"Cuidado. Há um morcego na porta principal. Cuidado. Há um abismo na porta principal." Assim cantava Jards Macalé no final da década de 60. Naquela ocasião, beirando a casa dos trinta, Batman morcegava alheio ao movimento estudantil, às lutas dos negros e das mulheres e às aventuras e rebeldias dos hippies. Batman estava engajado na defesa dos valores da civilização ocidental, na defesa do capital e do consumo. Hoje, o homem morcego - um pouco mais envelhecido, solitário e experiente - invade as casas, as ruas, as escolas, os postos de gasolina, os carros, em uma palavra: a vida. O símbolo de Batman não aparece apenas nos céus de Gothan City, mas também nos copos, cadernos, borrachas, chaveiros, plásticos de propaganda eleitoral, camisas, camisetas, camisinhas, bermudas, mochilas, bonés, ténis, vídeos e filmes. É a batmania. Em relação ao filme Batman deixo aos críticos e aos cinéfilos a discussão em torno da fotografia, dos efeitos especiais, do desempenho dos atores, da trilha sonora e da maquilagem, para me deter na tentativa de nele identificar um campo de interesse para uma abordagem museológica.
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Foi com prazer que recebi o convite para participar do XV Congresso Nacional de Museus, promovido pela Associação Brasileira de Museologia, para apresentar as minhas reflexões sobre um tema que considero da maior relevância, qual seja “A Formação do Museólogo e o seu Campo de Atuação”, inserindo-o no tema geral proposto para este evento, “Museu & Museologia para o Século XXI – perspectivas para Países Periféricos”. Agradeço, pois, aos colegas organizadores do evento, pela possibilidade de troca, de avaliação da formação dos profissionais, para a qual estamos contribuindo, ao tempo em que, estamos, também, tendo a oportunidade de avaliar a nossa atuação.
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O presente trabalho procura, inicialmente, fazer um breve momento da história da Educação Especial no Brasil, com o interesse de ressaltar a sua evolução. Em seguida, iremos dar ênfase ao perfil do professor na educação inclusiva e às políticas públicas voltadas para esta modalidade de educação. Para dar suporte metodológico à temática, fundamentamos-nos em Mantoan (2002); Carvalho (2008); Mazzota (2005); Mittler (2003); Stainback & Stainback (1999). No que se refere ao método histórico da pesquisa fundamentamos-nos em Minayo (2009), para a utilização das fontes e das técnicas para a realização deste trabalho. Sendo este um estudo de caso, fomos a campo, observamos e registramos fatos de um grupo social, utilizamos entrevistas semiestruturadas com o gestor da escola, professores e pais dos alunos. Consultamos livros, revistas e documentos, além das observações informais, tudo isso com a intenção de esclarecer e fundamentar o nosso trabalho. A instituição onde realizamos esta pesquisa é a Escola Caminho do Saber, que faz parte da rede particular de ensino e atua na perspectiva da educação inclusiva. O seu trabalho de inclusão deu início em 1991, quando pela primeira vez recebeu um aluno com deficiência e desde então vem criando expectativas para a educação inclusiva em Sergipe. Quanto à aprendizagem, a escola trabalha com a exploração das potencialidades dos alunos, de certo que para a perspectiva da inclusão, a instituição precisa fazer algumas adequações para atender a todos os alunos. Quanto ao convívio com as diversidades, a escola se mostra capaz de favorecer um cotidiano saudável, mesmo tendo que enfrentar desafios. O nosso interesse em relação a este trabalho é contribuir para que esta temática possa criar novas expectativas à sociedade e que outras pessoas possam se interessar por este assunto, dando continuidade no que se refere a iniciativas e lutas civis em busca de conquistas de direitos das pessoas com deficiências. Contudo, entendemos que toda mudança provoca anseios e inquietações, mas os desafios na educação são diários, e isto faz com que os professores reflitam e busquem novas estratégias para, juntamente com os alunos, desenvolver um processo de aprendizagem proveitoso. Por fim, mostraremos os resultados da pesquisa e as considerações finais.
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A preocupação central desta pesquisa foi compreender como a literatura popular de cordel, em contexto global, tem contribuído, através da interdisciplinaridade, para o processo de ensino-aprendizagem voltado para o cotidiano e a cultura dos alunos de uma escola rural. A pesquisa foi desenvolvida com 03 professores e 09 alunos do ensino fundamental I de uma escola rural, pertencente à rede municipal de Mossoró RN. Na busca por respostas em torno do objeto pesquisado, foi realizada uma abordagem qualitativa. No primeiro momento, foi feita a observação de campo, onde todos os detalhes eram anotados em um diário de campo, e em seguida foram realizadas as entrevistas e a análise dos dados, esta guiada pela análise de discurso. Os resultados demonstraram que no contexto atual globalizado, a literatura popular de cordel, é um importante instrumento para educação e quando inserido na sala de aula, contribui para o resgate de saberes, valorizando o cotidiano e a cultura local. Sendo assim, o cordel pode ser visto como um instrumento integrador, onde o professor, de forma interdisciplinar, consegue realizar o diálogo com outras disciplinas, diminuindo as barreiras do conhecimento, favorecendo a superação da fragmentação atual entre os saberes.
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Estes apontamentos acerca de uma história da religião no Brasil tem como foco uma metodologia historiográfica que se ocupe das religiosidades no campo religioso brasileiro. Partimos das leituras e provocações advindas de nomes importantes da historiografia brasileira e apresentamos algumas cenas importantes do movimento religioso-social no Brasil, que podem proporcionar um diálogo fecundo e interdisciplinar no âmbito do Ensino Religioso.
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A educação não pode se caracterizar como sendo algo que estabelece diferenças e prioridades levando-se em consideração as vantagens de grupos de alunos que possuem excelente estrutura familiar, melhores condições de vida e freqüentam escolas particulares, com toda infraestrutura de ensino e dotadas de recursos didáticos avançados em detrimento de uma maioria da população que freqüenta escola pública, recebe ensino de péssima qualidade e ainda tem que trabalhar para sobreviver. Mesmo que sejam questionadas, tais diferenças existem, estão comprovadas e identificadas nos diversos relatórios e dados a respeito da educação e do sistema educacional brasileiro, principalmente os de caráter público. Os reflexos das distorções sociais e das dificuldades de acesso à escola púbica retratam uma realidade cruel acerca de um percentual considerável de alunos que tentam fazer da educação um instrumento de melhoria da qualidade de vida, superação de obstáculos e das dificuldades enfrentadas com a exclusão social, se forem retratados os aspectos sócio-culturais e econômicos. Em um contexto que envolve a realidade educacional dos alunos da Unidade Escolar José Olimpio da Paz, as dificuldades são visíveis, entretanto a superação dos obstáculos e das dificuldades se dá pelo comprometimento dos alunos em participar ativamente do processo ensino-aprendizagem no intuito de melhorarem e aumentarem cada vez mais seus conhecimentos, ao mesmo tempo em que o envolvimento dos professores em promover educação com qualidade, fazendo de sua prática pedagógica um instrumento de luta pelas transformações educacionais, culturais e sociais da comunidade, com foco direcionado para a melhoria da qualidade de vida dos alunos através da educação e da aprendizagem contribui, também e de modo decisivo, para a obtenção de resultados positivos através dos quais todos tenham razões de ganho com o envolvimento compromissado com educação de qualidade.
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O turismo rural é um sector económico e social em pleno crescimento, o que justifica que um número cada vez maior de operadores, (nomeadamente promotores e investidores) comecem a interessar-se por este. No entanto, as organizações e as prestações do turismo rural sofrem de fraquezas crónicas, em matéria de definição da produção e de concretização da distribuição, ou seja, a forma como estas colocam os seus produtos no mercado é insuficiente. É conveniente, portanto, reflectir sobre o assunto e contribuir, mesmo que de uma forma modesta, para a alteração desta paisagem díspar para melhor responder às necessidades de desenvolvimento do mundo rural. Na maior parte dos casos o turismo rural reduz-se ao agro-turismo (acolhimento turístico nas explorações agrícolas), englobando o turismo verde, com locais tranquilos e alternativos ligados ao campo. Pretende-se que o turismo rural exista, se desenvolva, agrade, para que se distinga do turismo de massas. É por tudo isto que os citadinos cada vez mais ávidos de particularidades procuram o campo, a natureza e a ruralidade que são locais seguros e tranquilizadores. Neste contexto, surgem novas unidades de turismo em espaço rural e actividades de complementaridade, como a Unidade Casa da Fonte Velha, objecto do presente projecto, contribuindo para o reforço da oferta turística local e regional, assim como para um desenvolvimento económico, social e ambiental do concelho onde se insere.
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Esta tesis tiene el objetivo de establecer si el proyecto de explotar el Campo Drago de Petroproducción es viable financieramente, considerando la estimación técnica inicial de sus pequeñas reservas probadas de petróleo que alcanzan 3.131.816 barriles de petróleo, que serán producidas con dos pozos y facilidades de producción mínimas. En el primer capítulo se ha desarrollado y definido los principales conceptos de la Ingeniería de Petróleos, de las matemáticas financieras y de la información necesaria para analizar la viabilidad financiera de un proyecto petrolero como éste, pero dimos un especial énfasis a los tipos de crudo y a sus precios en el mercado mundial, sobre todo las variables que influyen en el precio final de éstos y la proyección de precios del crudo WTI de la Energy Information Administratión del Gobierno de los Estados Unidos. También se ha incluido una generalización del enfoque de las principales corrientes de la filosofía económica ambiental. En el segundo capítulo se abordan los aspectos técnicos y las premisas para calcular el Petróleo Original en Sitio (POES) y las reservas probadas del Campo Drago, que es el total del producto calculado en barriles que vamos a vender en el lapso de nueve años. En el tercer capítulo se determinan los escenarios para el precio del crudo con las inversiones, los costos operativos, ingresos, egresos e impuestos; es decir todo el modelo de flujo de caja que será analizado con la utilización de los métodos financieros de la TIR Y VAN para determinar si el proyecto es viable financieramente para Petroproducción. También se realiza un análisis cualitativo de los aspectos ambientales en el supuesto que el proyecto no se realice y finalmente se plantean las conclusiones y recomendaciones respectivas sobre la viabilidad del proyecto.
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El artículo discierne sobre el ámbito de cobertura o el campo problemático del Derecho económico. El autor trata de proveer ciertos elementos que ayuden a disipar la incertidumbre situada alrededor de la disciplina. Para afrontar la tarea señala algunos antecedentes que muestran las interacciones existentes entre la organización estatal, el derecho y la economía, y destaca los fundamentos económicos del comportamiento del Estado a través de los tiempos, desde el liberal hasta el actual, que en el caso ecuatoriano, a partir de la Constitución Política de la República (1998), está concebido con un sistema económico basado en el libre mercado pero sin soslayar el aspecto humano (economía social de mercado). Este artículo también busca dar cuenta de la aparición del Derecho económico en países europeos y en algunos pertenecientes al entorno americano, así como de diversos intentos por arribar a una definición de la disciplina, señalando sus principales características, contenidos, clasificación y ámbito de aplicación.
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Examina procesos de formación del Estado en el campo de la Sierra ecuatoriana y en la ciudad de Quito. Asi, no trata tanto del Estado y la nación en una región especifica, sino que presenta un contraste general entre la formación del Estado en áreas rurales y urbanas de la Sierra. El artículo explora la desigual capacidad del Estado para reforzar su legitimidad e imponer un proyecto de regulación moral en estos dos muy diferentes contextos.
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Este artículo analiza la manera en que las nuevas políticas culturales e identitarias del movimiento indígena del Ecuador han venido desarrollando, recuperando y (re)creando nuevas formas de conocimiento y de agencia social. Al destacar la construcción de marcos epistemológicos tanto indígenas como interculturales que desafían las geopolíticas de conocimiento dominante y el disciplinamiento de la subjetividad, el artículo demuestra qué está actualmente en juego con la pregunta: ¿Qué conocimiento?
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Esta investigación tiene como objetivo analizar la ventaja de la administración y explotación petrolera en el Campo Sacha, por parte de Operaciones Río Napo Compañía de Economía Mixta, ORNCEM, como estrategia de inversión, para lo cual se hace un análisis del: marco jurídico en el que se encuentra inmersa esta contratación; el rendimiento en la producción de acuerdo al contrato de servicios específicos; tipo de inversión (maquinaria) que la empresa utiliza en la extracción; y, se mide el nivel de producción en el Campo Sacha, mediante la cuantificación del petróleo extraído. En la primera parte, se realiza un resumen del manejo del petróleo a partir de 1972 hasta la actualidad, así como también se describe la política petrolera aplicada por los gobiernos, desde la administración del doctor Oswaldo Hurtado hasta la administración del economista Rafael Correa. En la segunda, se analiza el entorno jurídico en el contexto de los recursos naturales especialmente del petróleo, en el marco de la Ley de Hidrocarburos y de la Constitución de la República del Ecuador. Y en la tercera, se analiza la producción en el campo Sacha, adjudicada a ORNCEM mediante el contrato de servicios específicos y de acuerdo a sus dos contratos modificatorios. Se concluye con algunas consideraciones que se deben tomar en cuenta y que llaman a la reflexión cuando se proponen y ejecutan contratos cuyo beneficio no es el mejor para el país.
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La educación en el Ecuador se ha considerado desde diversas aristas o puntos de vista: como el pilar fundamental de la cultura ecuatoriana y el factor del crecimiento y desarrollo, como una estrategia de inversión e instrumento de progreso técnico, así como también como la oportunidad de mejorar la calidad de vida de la comunidad. Existen hechos importantes que evidencian la necesidad de mejorar el sistema educativo en general, a través de la rendición de cuentas y la aplicación de un nuevo modelo educativo que permita detectar los logros y problemas pedagógicos con el aprendizaje en el bachillerato; los estudios sobre la calidad de la educación revelan dificultades que tienen los graduados en el bachillerato, al momento de definir su situación futura, sea en los estudios superiores o en la inserción al mundo del trabajo. El capítulo I de la investigación realizada, es un análisis del sistema educativo ecuatoriano: bases legales, estructura y cambios que se han venido produciendo en la Educación Básica y el Bachillerato; el capítulo II enfoca temas sobre las características del bachillerato, los establecimientos educativos y su responsabilidad en la formación de los futuros ciudadanos; y, el capítulo III se refiere a encuestas a los actores educativos, en cuanto a su propuesta, aplicación, resultados y proyecciones del bachillerato. El trabajo es un procesamiento de criterios sobre las expectativas y aspiraciones del bachillerato, y en base, a los resultados obtenidos, se extraen conclusiones y proponen recomendaciones como estrategias de mejoramiento y reestructuración de los currículos del bachillerato, ya sean en Ciencias o Técnicos.
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La tesis estudia el proceso de construcción del arte como noción moderna en el Ecuador aproximadamente entre 1850 y 1925. Este proceso consistió en el desarrollo inicial de formas modernas de teorización, instituciones de estímulo, de formación, de valoración y de legitimación del arte, así como de la producción artística misma. El argumento central de la tesis es que fue un proyecto que siguió la lógica de la modernidad, que se erigió a costa de excluir o minimizar a otras nociones y prácticas artísticas, como la producción de las minorías, y, con ello, conservó patrones de colonización del conocimiento. Se parte de entender el arte como una construcción social que, sin embargo, como otras disciplinas y formas de conocimiento nacidas en la modernidad, fue imaginada como un universal abstracto. El análisis del tema desde las geopolíticas del conocimiento muestra que la universalización de la noción de arte ocultó su lugar de enunciación y la convirtió en la única legítima, desplazando a un lugar de subalternidad a otras nociones y a otras prácticas artísticas. Ello demuestra que el proyecto moderno era también colonial, pues funcionó a través de dualidades, oposiciones, inclusiones y exclusiones. En la tesis se conecta este proyecto de modernidad/colonialidad del arte con los procesos de construcción del Ecuador como un Estado-nación moderno que busca incorporarse al proyecto civilizatorio, progresista y modernizador con el fin de legitimarse en el escenario mundial. Así, tanto el encumbramiento del arte como institución moderna, como las imágenes que se produjeron, representaron las metas y contradicciones de este proyecto. En forma la pintura de comienzos del siglo XX era moderna, en tema representaba la población indígena como su opuesto: fija en el tiempo y en el espacio, neutralizada simbólicamente como actor social en la sociedad moderna.