1000 resultados para Cultura e educação
Resumo:
Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR
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Pós-graduação em Educação Escolar - FCLAR
Resumo:
Pós-graduação em Psicologia - FCLAS
Resumo:
O presente estudo inscreve-se no campo das políticas públicas para a infância destacando a questão da educação infantil como um dos direitos da criança. Atualmente, a criança é reconhecida como sujeito pleno de direitos, ganhando a infância maior visibilidade na sociedade, respaldada por dispositivos legais de âmbito internacional. Em contrapartida, os discursos teóricos e a realidade de milhares de crianças em todo o mundo têm revelado o estado paradoxal da condição da criança e da efetivação dos seus direitos. Portanto, o objetivo deste estudo foi o de analisar as concepções de criança, seus direitos e educação infantil apresentadas pelas educadoras das creches de Franca, e de que forma essas categorias são manifestadas nas práticas institucionais. A construção da pesquisa, referenciada na abordagem qualitativa, teve como aporte teórico-metodológico a teoria das representações sociais e o emprego de questionários e entrevistas semiestruturadas como instrumentos metodológicos para a coleta dos dados empíricos, posteriormente analisados pela técnica da análise de conteúdo. Com base nas análises desenvolvidas, constatou-se nos discursos e nas ações das profissionais representações da criança como um sujeito marcado pela condição de vir a ser, dependente do adulto, frágil e inocente, associadas a um modelo de educação infantil escolarizante e preparatório de futuras aprendizagens. Desta forma, as representações acerca das categorias criança, direitos e educação infantil não favorecem, efetivamente, para que as crianças exerçam a condição de sujeitos de direitos e protagonistas nos espaços institucionais, e para que as creches sejam legitimadas enquanto espaços de exercício da cidadania da infância.
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O objetivo deste livro é tornar públicas reflexões, ensaios e relatos acadêmicos sobre os intrincados processos desenvolvidos para a consolidação de linhas de trabalho e formação de novos pesquisadores. Para isso, reunimos autores vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara/UNESP, convidamos a Professora Maria do Rosário Mortatti, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Ciências de Marília/UNESP e aproveitamos a oportunidade criada pelo Programa de Publicações Digitais da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UNESP, dadas as possibilidades que oferece para que essas contribuições cheguem aos leitores visados: aqueles que estão iniciando atividades de pesquisa.
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Este livro resgata o processo de elaboração, percurso e desenvolvimento da Campanha Nacional de Educação Rural (CNER), criada em 1952 e extinta em 1963, no contexto histórico que a ensejou, articulada às ideias hegemônicas do período, determinantes da ação do Estado e de setores da sociedade civil. Movimentos de organizações internacionais e a política nacional pela expansão do desenvolvimento econômico e modernização rural, aliam a educação a essas finalidades. A Campanha adota orientações pedagógicas da Educação de Base e do Desenvolvimento de Comunidade, pressupostos do funcionalismo e do neotomismo, com respaldo da Igreja Católica. Conhecimentos teóricos e técnicos pretendiam ofertar vida compatível com a dignidade humana e com os ideais democráticos para a cidadania. A pesquisa investiga os processos de conquista da cidadania, na perspectiva da contradição, ao explicitar avanços e retrocessos na relação educativa do programa. A análise considerou o conjunto de fontes documentais produzidas para e pela Campanha, como periódicos e acervo iconográfico, localizados em bibliotecas e arquivos. As categorias de análises contemplam temas emergentes para atender às demandas do campo, como: educação, habitação, saúde, lazer e promoção da educação política, para educação dos costumes, para além da alfabetização. O desenvolvimento da cidadania e da democracia pretendidas fundou-se em situações educativas pontuais e na resolução de conflitos sociais mais voltados para os indivíduos e os grupos, e menos como processos decorrentes do interior das práticas sociais. Contudo, a política foi relevante naquele contexto, pois, se não fosse a nossa cultura de descontinuidades e articulação das políticas sociais, as condições de vida e trabalho no campo poderiam ser outras.
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Nesta obra, Roberto Leme Batista analisa a ideologia da nova educação profissional no momento histórico criado e vivido pelo capitalismo globalizado. O ponto de partida da análise é a crise estrutural do capital a partir da década de 1970, que motivou a ofensiva do capital contra o trabalho como uma forma de superá-la. Batista trata a reestruturação produtiva como um dos componentes essenciais da ofensiva capitalista, explicando como se processou a transformação do conceito de qualificação para o de competências, e como a reforma da educação na década de 1990, no Brasil, assimilou essa ofensiva no âmbito da educação profissional. Para o autor, busca-se com um novo tipo de educação profissional um sujeito social palatável e útil ao capital, um trabalhador flexível e adaptável às transformações organizacionais e técnicas do capitalismo global, cujo momento predominante veio a ser o toyotismo, a experiência mais bem sucedida de flexibilização da produção e do trabalho da moderna sociedade industrial.
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As iniciativas e discussões em torno dos modelos de uma televisão cultural-educativa e/ou pública entre os anos 1960 e 1974 recebem nesta obra, de Eduardo Amando de Barros Filho uma análise histórica, algo raro na bibliografia sobre o tema. O estudo se baseia na trajetória da TV Cultura, de São Paulo, originariamente uma emissora privada ligada ao condomínio Diário e Emissoras Associados, de propriedade do empresário Assis Chateaubriand, e posteriormente adquirida pelo governo paulista. E conclui que as definições e iniciativas voltadas para a criação de uma TV como serviço público, educacional e cultural são limitadas e frágeis no país. O autor explora aspectos que envolveram a criação e o desenvolvimento da TV Cultura, tais como as visões e opiniões de órgãos de imprensa da época, os debates nos campos político e cultural, as ações que permitiram a concessão da emissora privada, a criação da Fundação Padre Anchieta, à qual a Cultura está vinculada, e sua relação com o governo de São Paulo. Dessa forma traça um painel histórico, que excede os limites das análises convencionais sobre meios de comunicação.
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Educação contemporânea - caminhos, obstáculos e travessias, organizado por Arilda Inês Miranda Ribeiro, Irineu Aliprando Tuim Viotto Filho, Monica Fürkotter e Yoshie Ussami Ferrari Leite, é um compêndio de artigos que indicam rumos para se discutir e praticar métodos educacionais mais humanizados na era contemporânea. Formadores em cursos de licenciatura e projetos de desenvolvimento profissional de professores, os autores saem do lugar comum ao falar de assuntos complexos como violência e indisciplina, educação sexual, religião, uso de tecnologias no ensino e políticas públicas para educação infantil. No caso de violência e indisciplina, por exemplo, que a maioria das dissertações acadêmicas aborda como se fossem problemas exclusivos das escolas públicas, embora ocorram igualmente nas particulares, os autores lembram que não se pode dizer que sejam questão, unicamente, de ordem econômica e social. O livro sugere que há uma perspectiva de mudança do mundo contemporâneo, uma vez que a educação representa uma possibilidade real de transformação da condição humana e da realidade objetiva, ainda que não seja a única.
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Neste trabalho a quatro mãos, Antonio Vicente Marafioti Garnica e Luzia Aparecida de Souza tentam compreender de que modo a história do ensino da Matemática influenciou os métodos didáticos atualmente empregados, principalmente na educação básica, mas também na formação e no direcionamento dos professores. De acordo com os pesquisadores, após as reformas educacionais realizadas na França na década de 1790, em grande parte sustentadas pelos ideais iluministas, elementar passou a significar introdutório, ou simples, e a caracterizar essencialmente as obras voltadas para o ensino. Ainda hoje a Matemática é, muitas vezes, tanto no Brasil como no exterior, tratada no ensino básico como uma espécie de introdução que nunca transcende a si mesma. Os autores também reuniram no livro os resultados de algumas intervenções de campo, como discussões que promoveram com crianças e seus professores acerca da influência da memória comunitária no aprendizado da Matemática e levantamento sobre a importância da oralidade para a transmissão de conhecimentos de Aritmética e Geometria.
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Edson Detregiachi Filho busca, nesta obra, identificar e compreender as razões do altíssimo índice de evasão escolar nos cursos de educação tecnológica da rede pública, que alcança 50%, e contribuir para a formulação de políticas que possam melhorar esse cenário. O livro resulta de um trabalho de campo realizado pelo autor na Faculdade de Tecnologia de Garça, uma das mais importantes da rede de faculdades estaduais de tecnologia (Fatec). Por meio, principalmente, de questionários aplicados aos alunos e depoimentos da direção, o autor levanta as principais dificuldades que os estudantes encontram ao iniciar o curso, além de sugestões que facilitariam sua permanência na escola. Também verifica como o corpo diretor percebe o problema da evasão. A hipótese defendida é que, apesar da ideologia dominante instilar conceitos com o objetivo de forjar subjetividades apontando para a necessidade e a importância da educação profissional, os alunos se deparam com dificuldades de ordem estrutural do sistema, além das dificuldades históricas inerentes à educação profissional no país. Para o autor, o embate entre as condições subjetivas a que são conduzidos os alunos e as condições objetivas com as quais eles se defrontam, fruto das contradições do sistema social, é o principal gerador das reações que conduzem à evasão escolar.
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Este livro tem como objetivo verificar se na formação dos professores na área de Educação Física há também espaço para a difusão de saberes que vão além dos conhecimentos técnico-científicos. Os autores partem do princípio de que modernamente é dado como certo que a instabilidade dos ambientes da prática docente exige dos professores mais do que conhecimentos teóricos: demanda deles também que trabalhem com elementos como a incerteza e a complexidade, diante de situações como o imprevisto, a urgência, a dispersão, a indisciplina e a dificuldade para a compreensão e a aprendizagem. Tais situações obrigariam o professor a emitir juízos e tomar decisões, quase sempre de caráter prático. A conclusão dos pesquisadores é, no entanto, de que os cursos de formação dos profissionais de Educação Física continuam privilegiando as disciplinas teóricas, e trabalham pouco os chamados saberes práticos. O estudo foi baseado em entrevistas com estudantes e professores e em análise documental e interpretativa de situações práticas do ensino da disciplina em três escolas municipais de Indaiatuba (SP). Tratou-se, portanto, de uma pesquisa de natureza qualitativa e do tipo descritiva, e não de uma investigação quantitativa
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O livro procura levantar como a disciplina Educação Física Adaptada está sendo hoje ministrada nos cursos de licenciatura e de graduação de Educação Física em universidades públicas do estado de São Paulo. O trabalho parte do princípio de que a crescente inserção das pessoas com deficiência nos diversos contextos sociais - inclusive o educacional - está a exigir também dos professores e profissionais dessa área um contato mais elaborado com esse segmento da população. Assim, os autores investigam, à base principalmente de entrevistas, como se estrutura a disciplina nos currículos universitários, no que tange à futura intervenção profissional do formando no universo constituído pelos deficientes físicos. Também averiguam se a Educação Física Adaptada interage com outras disciplinas ou está isolada nos currículos, além dos possíveis efeitos desta inter-relação sobre a formação dos alunos. A pesquisa constata que existe uma nítida preocupação entre os professores da disciplina com a necessidade de preparar os alunos - futuros profissionais - para atuar com público de perfil diversificado. Por isto, os autores sugerem que talvez fosse preciso desenvolver também conteúdos práticos em estágios supervisionados de cursos de formação e pós-graduação, semelhantes à residência médica
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Experiências pessoais influenciam as escolhas de qualquer ser humano: permeiam suas relações emocionais, tanto quanto suas decisões racionais, e estarão sempre presentes em sua vida, com significados individuais distintos. Compreender a importância das experiências e trajetórias de vida na formação de professores é a proposta desse livro. A ideia de escrevê-lo surgiu da percepção da coautora Luciana Ceregatto acerca das influências de algumas de suas experiências pessoais em sua opção pela área da Educação Física e, também, da observação das lacunas que haviam ficado ainda durante sua passagem pelo ensino básico: Notei certo descompasso entre minhas aulas da educação básica (nas quais o professor parecia descompromissado com a aula) e o que aprendi na universidade para atuar como professora de Educação Física. Amparado em amplo material de pesquisa, obtido por meio do acompanhamento de aulas e estágios dos alunos, o livro tem como objetivo identificar os aspectos mais significativos das trajetórias de vida pessoal dos estudantes, partindo do caso de uma turma (de 2008) do curso de Licenciatura em Educação Física de uma universidade pública paulista. Com essa investigação, os autores buscam descobrir como os saberes da experiência dos discentes e futuros professores se relacionam com sua prática profissional e, ainda, revelar como os espaços do ambiente universitário influenciam na formação discente inicial. Com base na análise da pesquisa, eles propõem discussões sobre a prática do ensino superior de Educação Física. Entre os temas, sugerem que se reflita sobre a afetividade como elemento para a formação inicial e uma prática pedagógica que leve em conta dois tipos de compreensão: a de vivência e a de prática de ensino planejada e reflexiva
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A proposta da autora foi a de refletir sobre a prática da Educação Musical de jovens entre 11 e 14 anos, o que fez utilizando pesquisa realizada no Colégio São José, de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Ela quis saber, principalmente, se é levada em conta a distância existente entre a realidade escolar e a realidade do jovem, tendo para isso aberto um diálogo com o universo do adolescente - a capacidade de invenção, a percepção do ambiente acústico, visual, social e cultural e o contexto escolar. O livro conduz a uma reflexão a respeito da relação professor, aluno e sociedade e ao questionamento dos modos de ser e de compreender desses públicos, assim como deixa patente a necessidade de entendimento da cultura adolescente para que as fronteiras entre escola, música e cultura jovem convivam de maneira complexa e criativa e com maiores possibilidades de diálogo. A pesquisa, qualitativa, baseou-se na teoria da complexidade aplicada à educação, tal como ela foi desenvolvida pelo filósofo francês Edgard Morin, e no uso de subsídios emprestados da Antropologia, Psicologia, Pedagogia, Artes Visuais e Educação Musical, com destaque para os trabalhos de Garcia-Canclini, Paulo Freire, Babin e H. J. e Koellreutter