809 resultados para Mulheres Saúde e Higiene
Resumo:
Introduo A presena de mulheres no transporte rodovirio de cargas tem sido cada vez mais crescente e as repercusses do trabalho na vida das motoristas de caminho ainda so desconhecidas pela comunidade cientfica. Objetivo - Caracterizar e analisar o trabalho de mulheres motoristas de caminho e suas repercusses sobre sua saúde, a partir do relato de homens e mulheres motoristas de caminho. Metodologia - O estudo com abordagem qualitativa utilizou a tcnica do grupo focal, entrevistas individuais e observao no participante. Os grupos focais foram realizados em uma empresa transportadora localizada no estado de So Paulo e as entrevistas individuais em evento realizado na cidade de Itupeva/SP. Em oito encontros, grupos de motoristas de caminho, discutiram a temtica trabalho e saúde conduzida por meio de questes semiabertas. As mesmas questes foram utilizadas para as entrevistas individuais. Os relatos foram gravados, sendo o contedo das gravaes transcrito e analisado por meio da metodologia Anlise de Contedo de Bardin. A partir dos dados obtidos, construram-se as seguintes categorias: A trajetria profissional de motoristas de caminho; As mulheres no Transporte Rodovirio de Cargas; O trabalho; Um momento inesquecvel na profisso e A saúde das mulheres motoristas na estrada. Resultados Tornar-se motorista de caminho, para a maioria das mulheres, ocorreu por acaso, ou devido uma necessidade financeira, ou a falta de perspectiva de emprego. Para as mulheres no Transporte Rodovirio de Cargas, o cotidiano de trabalho das profissionais est atravessado por aspectos como: a fora fsica; dvidas e preconceitos quanto sua orientao sexual; o desafio em conciliar a vida dentro e fora do caminho; conflitos na vida conjugal decorrentes da vida profissional; a discriminao sexual e a necessidade do reconhecimento no trabalho, bem como a falta de infraestrutura dedicada s trabalhadoras nas empresas e postos de parada nas rodovias brasileiras. O momento inesquecvel nesta profisso, considerado por homens e mulheres, foi a primeira viagem. Os impactos do trabalho sobre a saúde das trabalhadoras recaram sobre dores lombares e na coluna; problemas relacionados ao sono; necessidade de recorrer ao uso de drogas como anfetaminas e cocana para manterem-se acordadas durante o trabalho; estresse; infeco urinria e uso ininterrupto de anticoncepcionais. Concluses - A insero das mulheres no transporte rodovirio de cargas desafia empresas e a infraestrutura existente nas rodovias do pas a acompanharem as transformaes sociais no mundo do trabalho, incluindo as demandas de um novo perfil de trabalhadoras. Descritores: trabalho, gnero, saúde, motoristas de caminho.
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Trata-se de estudo descritivo, exploratrio, transversal, quantitativo, realizado com mulheres em tratamento quimioterpico para neoplasias de mama, em Aracaju-Sergipe-Brasil. O objetivo foi avaliar a qualidade de vida relacionada saúde (QVRS) destas mulheres que apresentaram reaes adversas ps quimioterapia. Foram utilizados instrumentos contendo dados scio demogrficos, clnicos e teraputicos, European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire-Core30 e formulrio de registro de toxicidades dos antineoplsicos. Na anlise dos dados, foram utilizados anlise descritiva, clculos de percentual, teste de Shapiro-Wilk, coeficiente de correlao de Pearson ou de Spearman, teste de ANOVA ou Kruskal-Wallis. Os resultados mostraram dados de 206 mulheres, a partir da segunda sesso de quimioterapia, com mdia de idade de 53,1 anos, maioria procedente de Sergipe, com Carcinoma Ductal Infiltrante, estadiamento III. A maioria realizou cirurgia oncolgica, no realizaram radioterapia devido grande fila de espera, o protocolo de quimioterapia mais comum foi TAC (docetaxel, doxorrubicina e ciclofosfamida). Quanto s reaes adversas, a maioria no apresentou alteraes hematolgicas e metablicas no momento da coleta das informaes, nas alteraes funcionais, a fadiga foi presente em 80,8% dos casos, de forma moderada. Nas alteraes gastrintestinais, diarreia, constipao, mucosite, nusea, vmito e dor abdominal foram citadas pela maioria. Nas alteraes dermatolgicas, a alopecia, hiperpigmentao na pele, alteraes nas unhas, prurido na pele, descamao e eritema multiforme foram citadas pelas entrevistadas. Nas alteraes cardiovasculares, hipotenso e HAS sobressaram-se. Nas alteraes neurolgicas, neuropatia perifrica, perda da audio e zumbido foram comuns. Os resultados da avaliao da QVRS foram analisadas luz do referencial terico de Ferrel et al. (1995) com os seguintes resultados: mdia do escore 76,01; escalas funcionais apresentaram escore baixo, com aspectos fsico, emocional, cognitivo, funcional e social bastante afetados aps o tratamento, o desempenho de papis e funo emocional foram os mais prejudicados; na escala de sintomas, os domnios mais prejudicados foram: dificuldades financeiras, fadiga e insnia. Na anlise de correlao, o escore geral da QVRS apresentou correlao estatisticamente significante com a quantidade de reaes adversas na medula ssea. Em todos os casos estatisticamente significantes o domnio emocional apresentou correlaes positivas e o domnio dor, correlaes negativas. A idade apresentou correlao estatisticamente significante e negativa com os domnios fsico e dificuldades financeiras e positiva com perda de apetite. Pelo procedimento de comparaes mltiplas, as diferenas ocorreram entre os estados civis casado e separado e tambm casado e solteiro, entre as religies catlica e evanglica, entre os ensinos fundamental e mdio e entre mdio e superior; para a extenso da doena os domnios dor e insnia apresentaram diferenas estatisticamente significantes entre as categorias de extenso. Para renda mensal, os domnios fisico, desempenho de papel, emocional, constipao e dificuldades financeiras apresentaram diferenas estatisticamente significantes entre as categorias de renda. Nos domnios fisico, desempenho de papel e emocional as diferenas ocorreram entre as faixas de 1 a 3 e mais de 6 salrios. Concluiu-se que as reaes adversas causadas pelo tratamento antineoplsico com quimioterapia afetaram de algum modo as pacientes, causando dficits em vrios domnios, prejudicando assim sua QVRS
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Esta dissertao resultado de uma pesquisa-interveno cuja produo de dados ocorreu com o Grupo Condutor Regional da Rede Cegonha (GCR) no DRS III de Araraquara - SP, parte do Projeto de Pesquisa para o Sistema nico de Saúde (PPSUS): O processo de implantao da rede de ateno saúde materno infantil no DRS III de Araraquara: a ateno bsica como ordenadora da ateno em rede. Nosso objetivo foi compreender este coletivo como espao de Educao Permanente em Saúde (EPS) para a institucionalizao dessa Rede, e tambm caracterizar a EPS no territrio de abrangncia deste DRS, compreender suas fragilidades-potencialidades e tambm os processos de EPS produzidos no interior do GCR para a implementao da Rede Cegonha (RC), diante de desafios como a reduo da morbimortalidade materno infantil e o atendimento integral e humanizado a mulheres e crianas. Esta pesquisa qualitativa compreendeu a anlise de documentos e a pesquisa-interveno, utilizando mtodo cartogrfico, e a produo dos dados ocorreu no ano de 2014 com os integrantes do GCR e outros pesquisadores PPSUS. As anlises tiveram como referenciais o Processo de Trabalho em Saúde e conceitos do movimento institucionalista, das correntes da Anlise Institucional e da Esquizoanlise. Esta pesquisa de cunho cartogrfico explorou o contexto scio-histrico da EPS e da RC no DRS III e paisagens que compem o mapa do aprendizado no que chamamos Rede-rizoma, entremeadas por anlises de implicaes e aprendizados na experincia, tanto de construo da pesquisa como da RC. Nos planos do rizoma houve momentos de aprendizado significativo, ecos nos municpios, interferncias da pesquisa-interveno, dentre outros componentes de tessitura da rede que envolveram seus atores, seus pontos de conexo, de tenso, de apoio. Nesse emaranhado quente e frio, interessou-nos explorar as singularidades do encontro e os movimentos de foras instituintes e do institudo com o compromisso de entender a EPS como ferramenta de trabalho para a institucionalizao da RC. Percebemos a existncia de microprocessos de institucionalizao disparados no cotidiano do GCR, caracteristicamente paralisantes e mobilizadores, como a importncia da participao social, ainda tmida, as tenses com a imobilidade municipal, as fragilidades-potencialidades dos recursos humanos e financeiros, e tambm resultados que refletem em alargamento e participao de novos atores, cooperao intermunicipal, fortalecimento dos Grupos Condutores Municipais da rede cegonha e uma gesto estadual disposta a deflagrar processos de formao participativos. Trata-se de movimentos que se revelaram em implicaes de mltiplas bifurcaes e em processos de EPS que se fazem de forma mutante, conformando a rede-rizoma
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Trata-se de estudo de interveno tipo antes e depois, no qual o sujeito seu prprio controle, fator que permite identificar os efeitos na adeso ao tratamento e controle dos nveis glicmicos. Teve como objetivo avaliar a contribuio da consulta de enfermagem na adeso ao tratamento do diabetes mellitus tipo 2, em uma Unidade Saúde da Famlia, de acordo com o \"Protocolo de atendimento as pessoas com diabetes mellitus,\" em Ribeiro Preto, SP. A coleta de dados foi realizada no perodo de setembro de 2014 a janeiro de 2015. O trabalho foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, SP, sob Parecer n 648.970. Participaram 31 pessoas com diabetes mellitus, por meio de trs consultas de enfermagem, na unidade de saúde e no domiclio, com intervalo de um ms entre as trs consultas de todos os participantes. Foi utilizado um roteiro contendo variveis sociodemogrficos e clnicas e o teste de Medida de Adeso ao Tratamento. Para a anlise da adeso, durante e aps a interveno, utilizou-se a estatstica descritiva e o teste de Mann- Whitney; para a comparao do antes e aps a interveno, utilizou-se o teste de Wilcoxon; para anlise de correlao com as variveis numricas, o coeficiente de correlao de Spearman e o teste Q de Cochran, para a comparao dos exames nos momentos anterior, durante e posterior interveno. Os resultados mostraram que os participantes tinham entre 33 e 79 anos, sendo 58,1% do sexo feminino; 71% tinham companheiro; renda familiar de 1 a 3 salrios-mnimos (83,9%); 80,6% referiram ser profissionalmente inativos (aposentados, pensionistas ou do lar); mdia de 5,68 anos de estudo e predomnio de menos de 8 anos de estudo (67,7%). Em relao aos valores da presso arterial sistmica constatou hipertenso arterial sistmica grau I em 25,8% das pessoas com diabetes mellitus, 90,3% com ndice de massa corporal apresentando excesso de peso, quanto circunferncia abdominal, 32,2% dos homens estavam com valores maiores que 102 cm e 45,2% das mulheres com valores acima de 88 cm. A avaliao dos ps, com uso do monofilamento Semmes-Weinstein de 10g, apresentou 9,7% das pessoas com diabetes mellitus com p em risco para ulcerao e diminuio ou ausncia de sensibilidade ttil pressrica protetora dos ps. O tempo de diagnstico do diabetes mellitus tipo 2 variou entre 1 a 39 anos, predominando as comorbidades hipertenso arterial (83,9%), dislipidemia (58,1%) e obesidade (41,8%). Quanto aos exames laboratoriais, observa-se que, em 64,5% da populao estudada, os nveis da glicemia de jejum estavam acima de 100 mg/dL , ocorrendo pequena reduo para 61,3% nos casos de pessoas com diabetes mellitus durante a interveno e se manteve aps. No que se refere glicemia ps-prandial, os casos das pessoas com diabetes mellitus com valores iguais ou acima de 160 mg/dL, antes da interveno era de 45,2% e durante e aps a interveno caiu para 38,7%. Em contrapartida, aumentou o nmero de pessoas com diabetes mellitus durante e aps a interveno, com valores da glicemia ps-prandial abaixo de 160 mg/dL, de 54,8% para 61,3%. E, em relao hemoglobina glicada, foi observado que em 61,3% das pessoas com diabetes mellitus os valores antes da interveno eram iguais ou acima de 7%. Durante a interveno, caiu para 19,3% e aps a interveno o nmero de pessoas com diabetes mellitus, com a hemoglobina glicada igual ou superior a 7%, chegou a 38,7%. Quanto aos valores abaixo de 7%, observou-se aumento de 38,7% antes da interveno para 80,6 e 61,3% respectivamente, durante e aps a interveno, com diferena estatisticamente significante (p< 0,001). As pessoas com diabetes mellitus desse estudo, apresentaram 83,87% de adeso ao tratamento antes da interveno, e esses escores subiram para 96,78% aps a interveno, fato corroborado pelo teste de Wilcoxon que mostrou escores estatisticamente significantes (p<0,001), entre antes e aps a interveno. Esse estudo contribui para ressaltar a importncia do enfermeiro, enquanto integrante da equipe multiprofissional, seguindo as orientaes do \"Protocolo de atendimento ao indivduo com diabetes\", tanto no atendimento individual quanto em grupo, reorganizando o processo de trabalho, contribuindo para maior adeso ao tratamento e controle dos nveis glicmicos, ao minimizar a fragmentao e assegurar a continuidade na assistncia, por meio de abordagem integral ao diabtico
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de extrema importncia estudar a relao entre capacidade funcional e saúde bucal relacionado qualidade vida, para auxiliar nos fatores intervenientes tanto no cuidado odontolgico como em outras reas de ateno saúde do idoso, alm de adequar planos de tratamento as reais necessidades de cada indivduo, proporcionando melhor qualidade de vida. O objetivo desse estudo foi investigar a capacidade funcional e saúde bucal relacionada qualidade de vida do idoso. Foram includos na pesquisa idosos acima de 65 anos que residem em rea de cobertura da Estratgia Saúde da Famlia de Bauru. Foram investigadas, atravs de entrevistas, as variveis capacidade funcional (ndice de Katz), saúde bucal relacionada qualidade de vida (OHIP-14), condies socioeconmicas e comorbidades. Foram excludos da pesquisa idosos que apresentavam alteraes de compreenso e expresso da comunicao, Para a realizao da anlise estatstica foi utilizado o Teste de Pearson ao nvel de significncia de 0,05 e a Regresso Linear Multivariada, ao nvel de significncia de p 0,01. Participaram da pesquisa 238 idosos com 65 anos ou mais, sendo que 56,3% tinham entre 65 e 74 anos e 43,7% tinham 75 anos ou mais, a mdia geral de idade foi 74,5 anos. Quanto ao sexo, 55,5% eram mulheres, houve predominncia da raa branca (65,1%). Quanto a varivel capacidade funcional, 8,8% apresentaram incapacidade funcional intermediria ou severa. Sobre os aspectos socioeconmicos, 61,3% dos idosos apresentaram renda mensal de at dois salrios mnimos, 88,2% eram aposentados ou pensionistas, 68,9% tinham algum grau de escolaridade e 57,1% eram casados ou mantinham uma unio estvel. Quanto a saúde bucal relacionada qualidade de vida, 20,6% dos entrevistados se sentiram desconfortveis para mastigar alguns tipos de alimentos. A hipertenso arterial foi a comorbidade mais relatada pelos entrevistados (75,6%). As dimenses dificuldade para mastigar (0,21; p<0,05) e necessidade de parar as refeies (0,21; p<0,05) do instrumento OHIP-14 apresentaram correlao estatisticamente significante com o ndice de Katz. Atravs da anlise multivariada, foi observado que quanto maior a incapacidade menos o idoso se preocupa com a saúde bucal. A alimentao um aspecto importante da vida diria de qualquer pessoa, especialmente o idoso que apresenta doenas crnicas em maior quantidade e severidade conforme o envelhecimento acontece. Alm disso, a incapacidade apresentou tendncia de aumento com a idade, no entanto a literatura no permite concluir que o envelhecimento em si seja causa da incapacidade funcional. A maior limitao do estudo se relaciona ao prprio desenho epidemiolgico, pois o estudo transversal no permite inferncias de causalidade, no entanto a amplitude do grupo etrio nesta pesquisa permite observar tendncias sobre a capacidade funcional e a saúde bucal relacionada qualidade de vida em idosos. A incapacidade funcional aumentou com a idade e apresentou tendncia de maior impacto negativo na saúde bucal relacionada a qualidade de vida dificultando a realizao de refeies.
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A adeso ao tratamento ocorre quando o conselho mdico ou de saúde coincide com o comportamento do indivduo, ao uso de medicamentos, cumprimento da dieta e mudanas no estilo de vida, no sendo, portanto, um ato no passivo do paciente. Em pacientes com hipertenso arterial sistmica a adeso ao tratamento pode ser definida como o grau de cumprimento das medidas teraputicas indicadas, sejam elas medicamentosas ou no, com o objetivo de manter a presso arterial em nveis pressricos normais. A no adeso em pacientes com doenas crnicas em tratamento a longo prazo em pases desenvolvidos em mdia de 50%, revelando a importncia de serem avaliados os motivos que levam a esse comportamento. O estudo teve como objetivo avaliar a no adeso em idosos hipertensos de uma unidade pblica de saúde de Ribeiro Preto - SP. Trata-se de um estudo de corte transversal, desenvolvido com uma amostra de 196 pessoas. A coleta de dados ocorreu entre agosto de 2014 at junho de 2015, aps aprovao do Comit de tica em Pesquisa. Para essa etapa foram utilizados os instrumentos Brief Medication Questionnaire, Medical Outcomes Studies 36-item Short Form Survey, Escore de Risco Global e Escore de Risco pelo Tempo de Vida. Aps a coleta dos dados, as entrevistas foram codificadas, os dados foram tabulados e foi realizada a anlise estatstica descritiva e de correlao. Como resultado, constatou-se que houve predomnio de mulheres, com idade mdia de 69,4 anos, casados/unio estvel, no moravam sozinhos, com 1,85 pessoas na casa em mdia, de cor branca, com ensino fundamental incompleto, renda de at dois salrios mnimos e aposentados/pensionistas, atendidos pelo SUS. Apresentaram hbitos de vida razoveis, sem predomnio de consumo de bebidas alcolicas, tabagismo, uso excessivo de sal e sedentarismo. A mais frequente comorbidade associada HAS foi a dislipidemia. Foi observado elevado predomnio de fatores de risco cardiovasculares como obesidade abdominal, obesidade geral, comorbidades, razo de lipdeos e fatores agravantes como protena c reativa ultrassensvel, microalbuminria e sndrome metablica. A maioria da amostra foi classificada como sendo portador de risco cardiovascular alto aps estratificao do risco. A percepo da qualidade de vida relacionada saúde foi considerada baixa na maioria principalmente devido a limitaes emocionais. A no adeso esteve presente em quase metade dos idosos, relacionada principalmente complexidade da farmacoterapia e dificuldade em lembrar sobre o uso de seus medicamentos. No foi observada correlao entre a no adeso e as variveis estudadas. Conclui-se que o comportamento de no adeso observado no esteve relacionada s variveis estudadas nessa amostra e que so necessrias intervenes urgentes para reduzir o risco cardiovascular e prevenir doenas cardiovasculares e mortalidade, bem como melhora da percepo da qualidade de vida relacionada saúde.
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O tabagismo um problema de saúde pblica em todo o mundo. Entre as mulheres, devido ao aumento da prevalncia comparada aos homens, o tabagismo feminino tem merecido ateno. Para o enfrentamento, necessrio entender o fenmeno e criar estratgias mais adequadas que incluam aspectos emocionais e sociais da dependncia do tabagismo. Este estudo buscou descrever os esquemas cognitivos, sintomas de ansiedade e depresso de 112 mulheres que procuraram tratamento para cessao do tabagismo e sua relao com o insucesso do tratamento. A coleta de dados incluiu roteiro de entrevista estruturada e escalas validadas para a populao brasileira que tm o objetivo de avaliar os esquemas cognitivos, sintomas de ansiedade e de depresso, e aspectos da dependncia do cigarro. O conhecimento de fatores emocionais envolvidos no tabagismo e sua cessao podem ser teis s aes de apoio mudana comportamental do fumante. Objetivo: Descrever o perfil psicolgico de mulheres que buscam cessao do tabagismo quanto aos esquemas cognitivos, sintomas de ansiedade e depresso antes e depois do tratamento com Terapia Cognitivo- Comportamental em grupo, e analisar fatores que contribuem para o desfecho de cessao. O desenho do estudo foi longitudinal e transversal. Para avaliar os esquemas cognitivos, o Questionrio de Esquemas de Young em sua forma curta foi utilizado. Os grupos de terapia cognitivo-comportamental foram realizados concomitantes ao cuidado usual por mdicos do estudo. Esses profissionais foram treinados no protocolo do estudo e o seguimento foi realizado por telefone por um membro do estudo independente e cego. Resultados: Os resultados forneceram evidncias de que esquemas cognitivos tiveram relao significativa com os sintomas de depresso e ansiedade, com a adeso e os resultados do tratamento (cessao do tabagismo)
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Objetivos: Avaliar numa coorte de idosos se h diferenas entre as situaes do curso de vida que contribuem para uma maior chance de sobrevida em homens e mulheres com 60 anos e mais. Mtodos: 2.143 idosos entrevistados em 2000 foram acompanhados durante quase 15 anos. Utilizou-se na anlise estatstica o teste de associao para amostras complexas (Rao-Scott), o estimador produto limite de Kaplan-Meier, o teste de log-rank, anlise univariada e multivariada do modelo de riscos proporcionais de Cox, sendo construdos, atravs deste ltimo, dois modelos finais por gnero, ao nvel de significncia de 5 por cento . Resultados e discusso: Dos 836.204 idosos paulistanos representados pelo estudo 51,6 por cento continuavam vivos (43,0 por cento dos homens e 57,7 por cento das mulheres). Em ambos os gneros, os/as que tinham boas condies materiais e que realizavam sem dificuldade e sem ajuda mais da metade das atividades bsicas e instrumentais de vida diria (ABVD/AIVD) apresentaram maior chance de sobrevivncia. O mesmo foi verificado naquelas mulheres com menos de duas limitaes de determinadas doenas, nas casadas, nas que ofereciam algum tipo de ajuda e nas que realizaram aes preventivas em relao a sua condio de saúde. Entre os homens o mesmo ocorreu naqueles que se referiram ser chefe de famlia, nos que tinham participao comunitria, nos que residiam com algum outro morador que foi ou ia escola, que trabalharam predominantemente como proprietrio ou por conta prpria e nos que relataram ter tido alguma doena em seus primeiros quinzes anos de vida. Concluso: As chances de sobrevida so diferentes entre gneros, e entre si, mesmo em situaes aparentemente semelhantes do curso de vida vivenciados e presentes em homens e mulheres idosas.
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O presente estudo objetiva conhecer a produo cientfica da saúde acerca da higienizao das mos realizada pelos profissionais e relacionar o conhecimento e adeso do profissional a essa prtica. Trata-se de uma reviso bibliogrfica sistemtica, realizado na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases de dados LILACS e SCIELO, com os descritores: pessoal de saúde, lavagem de mos e adeso. Selecionou-se 13 artigos no perodo de 2002 a 2012, que foram analisados em categorias. Os critrios de incluso para a seleo dos artigos foram: artigos publicados em portugus e estar disponvel em texto completo. Os resultados da pesquisa evidenciaram que a grande maioria dos profissionais tem embasamento terico e prtico sobre higienizao das mos. Porm, no campo de trabalho temos resultados contrrios, no h adeso esperada nem a tcnica correta da lavagem das mos. Por diversos motivos ainda no realizam por completo essa tarefa. Concluindo assim que as aes de educao que tem funo de orientar e motivar esses profissionais devem ser discutidas e implementadas, a fim de sanar todas as dvidas que ainda existem sobre a tcnica de higienizao das mos.
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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1. Noes bsicas de Microbiologia Alimentar 2. Fontes de contaminao dos alimentos: microrganismos e outros contaminantes 3. Doenas de origem alimentar 4. Pr-requisitos em unidades de restaurao 5. Boas Prticas e 6. Sesso prtica
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A presente dissertao pretende estudar a sensibilidade do sector farmacutico relativamente necessidade de certificao dos sistemas de gesto da qualidade, ambiente e SST, uma questo que comea a ter cada vez mais valor nos dias de hoje. A relao cliente-fornecedor na indstria farmacutica requer uma anlise cada vez mais cuidada. Ter fornecedores de qualidade e incentiv-los na busca da melhoria contnua trar reflexos sempre benficos ao cliente e sociedade. O processo de certificao de Qualidade, Ambiente e Segurana e Saúde no Trabalho um dos meios capaz de alcanar esse objetivo. Mas o sector farmacutico no se rege apenas pelos Laboratrios que produzem os medicamentos, mas tambm as entidades responsveis pela sua distribuio, tanto nacional como de exportao, e as entidades que iro receber esses mesmos produtos, ou seja, as entidades hospitalares e as farmcias. S aps atravessarem toda esta longa cadeia de fornecimentos, os diversos medicamentos, chegaro s mos dos utentes, nas quais sero usufrudos. Deste modo, as vrias certificaes, de entre as quais, a das Boas Prticas Fabris (BPF), a da Qualidade e Ambiente (ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004), e a de Segurana e Saúde no Trabalho (OHSAS 18001:2007 e NP4397:2008), no devem ser vistas, pelas diversas entidades, apenas como um meio de melhorar a sua imagem, mas tambm, de no degradar os produtos que por elas passam. neste sentido que emerge a diferena entre Necessidade e Obrigao das vrias entidades da indstria farmacutica. Neste Estudo de Caso pretende-se detalhar a urgncia em dar mais nfase s Certificaes existentes, em todos os ramos do setor. Assim, mediante a anlise dos resultados obtidos num questionrio distribudo s entidades acima referidas, pode-se constatar a posio destas entidades a nvel nacional, sobre este mesmo tpico. No entanto, dado que existe um grande nmero de armazenistas/distribuidores e hospitais, e um nmero ainda maior de farmcias a nvel nacional, constituindo assim uma limitao. Como pesquisa futura poder ser o estudo por grupo abrangendo uma amostra maior e dedicada apenas s farmcias e hospitais.
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Dissertao para obteno do grau de Mestre no Instituto Superior de Cincias da Saúde Egas Moniz
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Fumar atualmente a principal causa evitvel de complicaes na gravidez, quer para a me, quer para o feto e o recm-nascido. Dietz e outros (2010) estimaram que 5% a 8% dos partos de pr-termo, 13% a 19% dos partos de crianas com baixo peso ao nascer, 5% a 7% das mortes relacionadas com partos de pr-termo e 23% a 34% das mortes sbitas do lactente, possam ser atribudos ao consumo de tabaco durante a gravidez (Dietz et al., 2010). Parar de fumar antes de engravidar ou nas primeiras semanas aps a conceo permitir reduzir substancialmente estas complicaes. No nosso pas, quase todas as mulheres grvidas recebem assistncia e vigilncia mdica, o que se traduz por mltiplas oportunidades de apoio e aconselhamento, no sentido da cessao tabgica, por parte dos profissionais de saúde com quem contactam.
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Cuidar de Quem Cuida foi um projecto de interveno no mbito da educao para a saúde, que teve como principal objectivo atender s necessidades do cuidador informal de crianas e jovens com dependncia mdia a elevada na realizao das actividades de vida diria, planeando e concretizando aces que visaram a autonomia, qualidade de vida e bem-estar do cuidador e famlia. A amostra foi constituda por 14 utentes inscritos no CSNM e USFB, com consultas mdicas de especialidade no HPC e que cumpriram os critrios de incluso: menor com grau de dependncia mdia a elevada, cuidador desempregado e/ou com sobrecarga fsica ou emocional elevada e existncia inadequada de factores influentes adaptao da famlia doena. Foram utilizados como instrumentos de colheita de dados: a entrevista individual inicial, ndice para a avaliao das dificuldades do prestador de cuidados (CADI) e inqurito final de satisfao. O Projecto consistiu nas seguintes intervenes: sesses temticas e grupo de apoio, pgina electrnica da rede social Facebook, visita domiciliar e parceria com a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Os resultados obtidos, relativos ao CADI, evidenciam que os cuidadores so maioritariamente mulheres/mes, que apresentam nveis elevados de sobrecarga fsica, emocional e social, cujas maiores dificuldades percepcionadas so o deficiente apoio familiar e profissional e a escassez de recursos financeiros. Em relao s sesses temticas/grupo de apoio, participaram 50% dos cuidadores e constatou-se o aparecimento de fenmenos sociais e de saúde como a coeso do grupo, a aquisio de comportamentos mais adequados, autoanlise e autoapreciao da sua situao de saúde e familiar. Por outro lado, 13 dos 14 participantes aderiram, activamente, pgina electrnica. Todas as intervenes foram desenvolvidas no sentido do empowerment e de forma, a colmatar as dificuldades percepcionadas pelos cuidadores e famlias. Obtiveram-se ganhos efectivos em termos de saúde, nomeadamente maior capacidade de resilincia, modificao de comportamentos/atitudes inadequados e aquisio de mecanismos de coping eficazes, o que refora a importncia da implementao de projectos centrados da educao para a saúde e especificamente dirigidos a esta populao-alvo.