Composição florística da vegetação de carrasco, Novo Oriente, CE

Foi caracterizada a composição florística da vegetação de carrasco do sul do planalto da Ibiapaba em Novo Oriente, Ceará (5°28’ - 5°43’S e 40°52’ - 40º55’W ; 750-850 m de altitude), ocorrendo em Areias Quartzosas profundas. Foram coletadas 184 espécies, incluindo ervas, cipós, subarbustos, arbustos e árvores, distribuídas em 52 famílias. As famílias com maior número de espécies foram Caesalpiniaceae (17), Fabaceae (16), Euphorbiaceae (15), Myrtaceae (11), Bignoniaceae (10) e Mimosaceae (9). De 102 espécies arbustivas e arbóreas da área estudada, 24 ocorreram em áreas de caatingas e cerrados, 29 em cerrados, 17 em caatinga, uma espécie em mata e 31 foram exclusivas do carrasco. Não foi possível definir se o carrasco é um cerradão degradado ou um tipo próprio de vegetação, sendo necessária para isso a realização de levantamentos em outras áreas similares.

Alterações na composição florística das algas da Praia de Boa Viagem (Niterói, RJ)

A Baía de Guanabara no decorrer da ocupação de suas margens sofreu uma continua degradação, levando-a a grandes modificações em seu entorno e a inúmeros danos ambientais. Além de uma significativa alteração paisagística, ocorreu também uma queda na qualidade de suas águas, devido ao lançamento de grande quantidade de efluentes não tratados (domésticos e industriais). Este trabalho teve como objetivo inventariar a flora algácea da praia de Boa Viagem (Niterói, RJ), compará-la com levantamentos realizados há três décadas. Os resultados mostraram desaparecimento de 30 táxons (49%) outrora existentes no início da década de 70 e o aparecimento de 14 espécies (23%). A flora atual é dominada por Ulva fasciata Delile e Enteromorpha compressa (L.) Nees, espécies potencialmente indicadoras de poluição orgânica. Tais resultados evidenciam que, ao longo dessas três décadas, uma série de impactos trouxe profundas alterações na comunidade de macroalgas.

Ácido salicílico em sementes de calêndula (Calendula officinalis L.) sob diferentes estresses

As plantas sofrem agressões por agentes bióticos e abióticos e apesar de não apresentarem defesas através de movimentos ágeis, podem ocorrer adaptações e profundas alterações no metabolismo celular, entre elas a síntese de proteínas de defesas, ativada através de mecanismos complexos. A aplicação exógena ou o estímulo à síntese endógena de ácidos orgânicos como o ácido salicílico, pode agir como indutor de proteínas de tolerância aos diferentes estresses, bem como para elevar a atividade de enzimas de desintoxicação celular, especialmente às envolvidas na degradação de radicais ativos oxigenados. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do ácido salicílico sobre a germinação e o vigor de sementes de calêndula (Calendula officinalis L.) em condições ideais e sob estresse térmico e hídrico. As sementes foram colocadas para germinar em papel embebido em soluções crescentes de ácido salicílico (zero, 0,0125, 0,025, 0,05, 0,1 e 0,2mM); medindo-se as variáveis: percentagem de germinação; índice de velocidade de germinação e primeira contagem da germinação. Ficou constatado através do teste de Tukey que apenas a germinação foi significativa, sendo que as melhores dosagens de sementes germinadas ficou entre 0,025 e 0,05mM de ácido salicílico. Três outros experimentos foram feitos, um com água acidulada aos pH respectivos às concentrações de ácido salicílico (6,0; 4,8; 4,2; 3,6 e 3,2), um com diferentes potenciais hídricos induzidos por manitol (0; -0,3; -0,6; -0,9 e -1,2MPa), e outro com temperaturas (20, 25, 30 e 35ºC). O ácido salicílico na dose de 0,025mM interferiu positivamente na percentagem de germinação e no índice de velocidade de germinação de sementes da calêndula em condições ideais e sob efeito de estresse hídrico e térmico a 35º.

Entre utopia libertária e realismo político: Godwin e Shelley diante da revolução

O artigo examina as idéias políticas de Godwin e Shelley, tendo como pano de fundo a emergência e crise do radicalismo "jacobino" inglês, durante a década de 1790. A análise busca mostrar o desenvolvimento - e impasses - dos ideais libertários destes autores diante das profundas transformações em curso, entre o fim do século XVIII e o começo do século XIX.

Morte e filosofia: sobre o desejo de imortalidade entre os gregos

Enfoca-se aqui a vinculação íntima entre a exaustiva busca empreendida pelo espírito grego para edificar em terreno sólido as colossais fundações de uma ciência dos primeiros princípios, e o que supõe-se ser sua motivação secreta e última, a aspiração pela eternidade, o mais universal e genuíno desejo presente em todo ser humano, não ser obliterado pelo tempo.

Bergson e a busca metódica do tempo perdido

Tendo como ponto de referência o pensamento de Henri Bergson e, a partir dele, a relação de identidade entre liberdade e criação, ação livre e ação criadora, este trabalho tem como propósito levantar algumas questões relativas à função do método em relação a uma filosofia que encara a arte, o artista e a atividade artística como exemplos de que o conhecimento acerca do real e do verdadeiro é possível e, justamente em virtude disso, os toma como paradigmas da própria filosofia. Em outros termos, interessa aqui dar alguns passos no sentido da investigação acerca do que quer e o que pode uma filosofia que guarda profundas afinidades com a arte e que, além disso, busca entendê-la em sua essência, compreendê-la em seus princípios e revelar a sua natureza.

Mulheres intelectuais na idade média: Hildegarda de Bingen - entre a medicina, a filosofia e a mística

É corrente se afirmar que antes da Modernidade não há registro de mulheres na construção do pensamento erudito. Que, se tomarmos, po exemplo, a Filosofia e a Teologia, que foram as duas áreas do conhecimento que mais produziram intelectuais, durante a Idade Média, não encontraremos aí a presença de mulheres. Entretanto, apesar de todas as evidências, se vasculharmos a construção do Pensamento Ocidental, veremos que é possível identificar a presença de algumas mulheres já nos tempos remotos, na Antiguidade Clássica e na Patrística (ou Alta Idade Média). Mas é na Escolástica (Baixa Idade Média) que encontramos as primeiras Pensadoras, responsáveis por um sistema autônomo, distinguindo-se como fecundas escritoras, donas de obras tão profundas e importantes quanto as produzidas pelos homens de seu tempo, com os quais muitas vezes dialogaram em pé de igualdade. Dentro desse maravilhoso universo feminino de intelectuais, destacamos, na Escolástica, a figura de Hildegarda de Bingen (1098-1165), da qual trataremos um pouco neste artigo.

As definições teóricas de direitos humanos de Jürgen Habermas: o princípio legal e as correções morais[ign] [title language="en"]The theoretical definitions of human rights of Jürgen Habermas[ign]: [subtitle]legal principle and moral corrections

No entendimento de Habermas, "direito", na expressão "direitos humanos", é um conceito jurídico, donde direitos humanos, para ele, serem direitos jurídicos, normas legais declaradas em atos de fundações do Estado ou anunciadas em convenções do direito internacional e/ou constituições estatais. Ao conceber assim os direitos e tematizar os direitos humanos numa abordagem tríplice (focando-os entre moral, direito e política), ele fornece diferentes definições teóricas dos direitos humanos. O texto apresenta uma exposição sistemática dessas definições e focaliza os diferentes problemas que motivaram Habermas a alterar e ampliar suas concepções de direitos humanos.

Resolución N° 206 ¿La remisión a las normas delas sociedades comercialesfrente alas entidades del sector solidario,abarca todo su marco jurídico?¿ Es indispensable el consentimiento del titular del derechos particular reconocido en un acto?

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Resolución N° 206 del 6 de septiembre 2007 ¿La remisión a las normas de las sociedades comerciales frente a las entidades del sector solidario, abarca todo su marco jurídico?¿ Es indispensable el consentimiento del titular del derechos particular reconocido en un acto?

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Experimento piloto acerca de la memoria de caras.

Se trata de poner a prueba dos hipótesis bien distintas. Primera hipótesis de elaboración (Winograd): el recuerdo de las caras es una función del aumento del número de facciones codificadas al estudiarlas. Segunda hipótesis sobre niveles de procesamiento de los rasgos (Zanjon): las diferencias cualitativas al codificar, asociadas con codificaciones más profundas, suponen un recuerdo mayor de las caras después de un examen de rasgos. La fase de atención se pasó a 100 sujetos pero la de recuerdo sólo fue posible para 80. El experimento se llevó a cabo en dos fases: Fase de atención: se aplicaron dos tratamientos, en el primero se investigó la hipótesis de elaboración pidiendo a los sujetos que señalaran la facción de la cara que en cada foto les pareciera más sobresaliente, y en el segundo se investiga la hipótesis de rasgos pidiendo a los sujetos que señalaran el rasgo que les pareciera más apropiado en cada foto. Fase de recuerdo: se pasaron 120 fotografías en una secuencia aleatoria y pidiendo a los sujetos que señalaran si recordaban la foto o si les era extraña. Variables a tener en cuenta: edad, sexo, tipo de trabajo y competencia en idiomas. 120 fotografías de caras o rostros de personas. Se analiza un avar unidireccional con el fin de ver si las diferencias eran o no significativas. El tratamiento 2, o de rasgos, es muy superior en la fase de recuerdo tanto en jóvenes como en adultos, también los errores y las falsas alarmas son menores. Tanto en un tratamiento como en el otro, los jóvenes fueron superiores a los adultos. En el tratamiento 1, las falsas alarmas son superiores en las hembras. En el tratamiento 2, son ligeramente superiores los hombres en los aciertos y son menores sus errores. Los hombres no presentan diferencias en ninguno de los dos tratamientos en función del tipo de trabajo que desempeñan. Las mujeres que trabajan fuera de casa obtienen mejores resultados en ambos tratamientos que las amas de casa. No se observan diferencias en las mujeres en función de su competencia en idiomas. Los hombres bilingües obtuvieron mejores resultados en ambos tratamientos. Por medio del avar unidireccional, se ve claramente que las diferencias entre las dos hipótesis de trabajo son altamente significativas. Es notablemente superior para el recuerdo de las caras la condición 2 o condición de rasgos.

30 de enero : d??a escolar de la no-violencia y de la paz

En la edici??n colabora el Ministerio de Asuntos Sociales, la Direcci??n Provincial del MEC y el Centro de Profesores y Recursos de Avil??s (Asturias)

La vivenda rural asturiana.

Este tutorial dirigido a alumnos de Enseñanza Secundaria pretende analizar la evolución histórica de la vivienda, centrándose en las características de la vivienda rural en Asturias. Los contenidos se estructuran en tres apartados: 1) Vivienda y vivienda rural: La evolución histórica de la vivienda; Los tipos de vivienda; La vivienda rural y el paisaje. 2) Vivienda rural en Asturias: Materiales y construcción; Vivienda campesina y tipo terrena; Vivienda campesina de planta elevada; Vivienda campesina de dos plantas; Otras viviendas; Construcciones complementarias. 3) La vivienda rural hoy: Viejas y nuevas construcciones; Diversidad de usos; Aspectos culturales, paisajísticos y medioambientales. Los objetivos que se pretenden son: Aproximar al reconocimiento de la vivienda humana como lugar que evidencia y determina una serie de aspectos directamente relacionados con las estructuras económicas, sociales y culturales de cada pueblo. Ayudar a conocer la historia de la vivienda humana y su vinculación en cada momento y lugar no sólo con las características geográficas del entorno y los rasgos económicos y socio-culturales de cada pueblo, sino además y de forma inexcusable con los recursos disponibles y los conocimientos técnicos-soluciones correspondientes. Facilitar la comprensión de la vinculación existente entre esos distintos tipos de vivienda y las condiciones vitales de cada pueblo-cultura, en particular con sus formas de vida y las características de su medio natural. Profundizar en particular en las características de las viviendas rurales en los medios geográficos atlántico, mediterráneo y de montaña. Exponer y enseñar a reconocer los diferentes tipos de materiales y técnicas de construcción utilizadas en la vivienda rural tradicional en Asturias. Facilitar la comprensión y correcta utilización del vocabulario vinculado a los elementos constructivos más característicos en la vivienda rural asturiana. Mostrar las tipologías constructivas rurales más significativas en diversos espacios geográficos del Principado, su vinculación específica con distintos modelos económicos y sus elementos más significativos. Mostrar asimismo las construcciones complementarias más habituales en el medio rural asturiano, sus funciones y tipologías, su sentido dentro de las unidades económicas y sociales que caracterizan cada modelo de vivienda y que caracterizaron en particular formas de vida con frecuencia hoy desaparecidas. Mostrar las modificaciones experimentadas por la vivienda rural en Asturias como consecuencia de las profundas transformaciones económicas y sociales, derivando en nuevas funciones de las mismas, como residencia principal o secundaria y aún con frecuencia como vivienda de finalidad turística o con usos relacionados con el sector terciario. Analizar algunas de estas transformaciones desde perspectivas ecológicas y estéticas, enseñando a adoptar ante las nuevas tendencias y soluciones un planteamiento crítico, que no eluda la necesidad de conciliar las exigencias de la modernidad con el respeto a la tradición cultural y de patrimonio que en buena medida representa la vivienda rural.

Cesteria n' Asturies. 'Cestería en Asturias'.

Vídeo elaborado con fines didácticos y educativos que los autores resumen diciendo: Asturias tierra con abundancia de tradiciones populares, mantuvo a lo largo de su historia una cultura ligada a profundas costumbres campesinas de las que nacieron unas ricas manifestaciones propias y que todavía hoy configuran parte de nuestra cultura material. De entre ellas la cestería, objeto del presente trabajo, alcanzó un puesto muy importante, tanto por la facilidad que ofrecía un entorno maderero de primer orden, como por la necesidad de solucionar los problemas de recogida y transporte de las cosechas en una sociedad de profunda raiz rural.

Análisis de los dispositivos y políticas de la Unión Europea en materia de gestión de crisis y resolución de conflictos. Caso de estudio: República Democrática del Congo (2003-2008)

El conflicto desatado en la República Democrática del Congo desde mediados de la década de los noventa, representa una de las crisis más profundas del continente africano debido a una compleja dinámica interna y regional. Así, las acciones de respuesta a las crisis y prevención y gestión de conflictos llevadas a cabo por la Unión Europea en la RDC representan las primeras operaciones autónomas y fuera de Europa, en un país altamente frágil que constituye una fuente de inestabilidad regional, convirtiéndolo así en un caso de investigación idoneo para examinar los exitos y desafios que se han presentado al concretar la política Europea de Seguridad y Defensa.