1000 resultados para Modulação de largura de impulso
Resumo:
This report represents four months of study on activities in the public prosecution service at the Local Instance of Setbal judiciary district, started in September 2014 and completed of the same year. This report was prepared considering all the teachings of criminal law courses and criminal procedural law, doctrine, jurisprudence and all the practical experience experienced with prosecutors. In this context, their traineeship provided contact with different procedural stages: the investigation stage that allowed to understand better the progress of the processing of summary proceedings; the expedient distribution of urgent cases; the investigation stage, as regards the procedural impulse assistant and the accused; and the trial stage. This last phase allowed contact with different types of crimes especially road crimes and the crime of domestic violence. The analysis carried out the summary proceedings in the Public Ministry service would acquire relevant information to explain the incidence of road crimes. Topics will be addressed that were found on stage during the various procedural stages, as the implementation of new judicial map. The relationship between the prosecution and the Criminal Police Bodies was also an issue to be addressed. The work also raises awareness of the issue of archives in order to find out the position of assistant.
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RESUMO:O processo de glicosilao a modificao ps-traducional de protenas mais comum e est envolvido em vrios processos fisiolgicos e patolgicos. Especificamente, certos perfis glicosdeos esto correlacionados a estados especficos de diferenciao celular, e podem modular vrios eventos celulares, como sinalizao celular, migrao celular e interaes hospedeiro-patognio. Assim sendo, a glicosilao desempenha um papel crucial na modulação de vrios processos imunolgicos. No entanto, permanece por esclarecer como as estruturas glicosdicas influenciam a imunidade. Especificamente, algumas estruturas glicosdicas terminais que esto modificadas pela ligao de cido silico desempenham um papel importante em vrias funes do sistema imune, nomeadamente migrao leucocitria em contexto de inflamao e ativao de clulas imunes. Como tal, este trabalho teve como objectivo investigar como a expresso de certos glicanos influencia componentes importantes da resposta imune inata e adaptativa. Este trabalho est dividido em trs componentes principais: 1) A imunidade est amplamente dependente da habilidade das clulas circulantes migrarem para os tecidos inflamados, sendo que a ligao de leuccitos Eselectina endotelial o primeiro passo. Assim, ns analismos a estrutura e funo dos ligandos de E-selectina que so expressos pelas clulas humanas mononucleares de sangue perifrico (PBMCs), fornecendo novos conhecimentos para a compreenso dos intervenientes moleculares que mediam a ligao dos moncitos, clulas CD4+ e CD8+T e clulas B ao endotlio vascular. Surpreendentemente, os moncitos apresentaram maior capacidade de ligao E-selectina comparativamente aos linfcitos. Esta observao pode ser explicada pelo facto de os moncitos humanos expressarem, uniformemente, um vasto reportrio de glicoprotenas que exibem afinidade de ligao E-selectina, nomeadamente: as glicoformas do CD43 (CD43E) e do CD44 (HCELL), em adio j previamente reportada glicoforma da PSGL-1 (CLA). Consistentemente, a diferente capacidade que as diversas populaes linfocitrias apresentam de se ligar E-selectina, est integralmente relacionada com a sua expresso de glicoprotenas com afinidade de ligao E-selectina. Enquanto que as clulas CD4+T apresentam uma elevada reatividade E-selectina, as clulas CD8+T e B demonstram pouca ou nenhuma capacidade de ligao E-selectina. Esta atividade de ligao E-selectina das clulas CD4+T conferida pela expresso de HCELL, em adio s j previamente reportadas CLA e CD43E. As clulas CD8+ T no expressam HCELL e apenas expressam pequenas quantidades de CLA e CD43E, enquanto que as clulas B no expressam ligandos de Eselectina. Mais, a exofucosilao da superfcie destas clulas, levou ao dramtico aumento da expresso dos ligandos de E-selectina em todos as populaes leucocitrias, verificando-se que a criao de certos ligandos de E-selectina est dependente do tipo de clula, aps fucosilao. Colectivamente, estes resultados redefinem o nosso conhecimento acerca dos mecanismos moleculares que governam o trfico das clulas mononucleares de sangue perifrico em contexto de inflamao. 2) A habilidade das clulas dendrticas (DCs) para extravasarem em locais de inflamao crucial para o sucesso da terapia com DCs. Assim, analismos a estrutura e funo das molculas de adeso que mediam a migrao transendotelial (TEM) das DCs. Para isso, foram usadas DCs geradas a partir da diferenciao de moncitos (mo-DCS), obtidos quer pelo mtodos de separao imuno-magntica de clulas CD14+ (CD14-S) ou por isolamento por aderncia ao plstico (PA-S). Os resultados obtidos indicam que as glicoformas de ligao Eselectina de PSGL-1, CD43 e CD44 so expressas pelas CD14-S mo-DCs, enquanto que as PA-S mo-DCs expressam apenas CLA. importante notar que a ligao do CD44 nas mo-DCs, mas no nas PA-S mo-DCs, desencadeia a ativao e consequente adeso da VLA-4 ao endotlio na ausncia de um gradiente de quimiocinas. Procedeu-se tambm anlise dos ligandos E-selectina expressos em mo-DCs geradas a partir de moncitos do sangue do cordo umbilical (UCB) e, inesperadamente, as UCB mo-DCs no expressam qualquer glicoprotena com reatividade E-selectina. Alm disso, a exofucosilao das mo- DCs humanas utilizando uma (1,3)-fucosiltransferase aumenta significativamente a expresso de HCELL e, portanto, estas clulas apresentam uma capacidade aumentada para se ligarem E-selectina em condies de fluxo hemodinmico. Estes resultados destacam o papel do HCELL no desencadeamento do TEM das CD14-S mo-DCs e sugerem que estratgias para potenciar a expresso de HCELL podero impulsionar o recrutamento de mo-DCs para locais de inflamao. 3) Outro obstculo para alcanar o sucesso promissor de vacinas baseadas em DCs o estabelecimento de abordagens eficientes que podero melhorar o estado de maturao e apresentao antignica das DCs. Por conseguinte, foram investigadas abordagens alternativas que podem superar este obstculo. Atravs da remoo de cido silico de superfcie celular das DCs, conseguiu-se induzir a maturao de DC humanas e de ratinhos. Notavelmente, tanto as DCs humanas como as de ratinho, ao serem desialiladas mostraram uma capacidade aumentada para induzir a proliferao de clulas T, para secretar citocinas Th1 e para induzir a morte especfica de clulas tumorais. Em adio, as DCs desialiladas apresentam uma maior capacidade de apresentao cruzada de antignios tumorais s clulas T citotxicas. Colectivamente, o presente estudo oferece uma viso chave para optimizar a capacidade das DCs em induzir respostas imunitrias anti-tumorais, e indica que o tratamento com sialidase uma nova tecnologia para melhorar a eficcia e aplicabilidade das vacinas baseadas em DCs. Coletivamente, os nossos resultados demostram como a glicosilao e a sua manipulao podem modular a imunidade. Concretamente, atravs de uma reao de exofucosilao conseguimos aumentar fortemente a capacidade de os leuccitos extravasarem para os tecidos afectados, enquanto que a remoo dos nveis de cido silico da superfcie celular das DCs, induz potentes respostas anti-tumorais mediadas por clulas T citotxicas. ---------------------------- ABSTRACT: Glycosylation is the most widely form of protein post-translational modification and is involved in many physiological and pathological processes. Specifically, certain patterns of glycosylation are associated with determined stages of cell differentiation and can modulate processes like cell-signaling and migration and host-pathogen interactions. As such, glycosylation plays a crucial role in the modulation of several immune events. However, how glycans execute this immune-modulation and, therefore, influence immunity is still poorly unknown. Specifically, some terminal sialic acid-modified determinants are known to be involved in several physiological immune processes, including leukocyte trafficking into sites of inflammation and cell immune activation. Therefore, in this work, we sought to investigate more deeply how the expression of these glycosidic structures affects events form both innate and adaptive immune responses. To this end, we divided our work into three main parts: 1) Immunity critically depends on the ability of sentinel circulating cells to infiltrate injured sites, of which leukocyte binding to endothelial E-selectin is the critical first step. Thus, we first analyzed the structure and function of the E-selectin ligands expressed on native human peripheral blood mononuclear cells (PBMCs), providing novel insights into the molecular effectors governing adhesion of circulating monocytes, and of circulating CD4+T, CD8+T and B cells, to vascular endothelium under hemodynamic shear conditions. Strikingly, monocytes show a higher ability to tether and roll on endothelial cells than lymphocyte subsets. This is due to the fact that human circulating monocytes uniformly display a wide repertoire of E-selectin binding glycoproteins, namely the E-selectin-binding glycoforms of CD43 (CD43E) and CD44 (HCELL), in addition to the previously described E-selectin-binding glycoform of PSGL-1 (CLA). In addition, we also observed a differential ability of the different lymphocyte subsets to bind to Eselectin under hemodynamic shear stress conditions, and these differences were highly correlated with their individual expression of E-selectin binding glycoproteins. While CD4+T cells show a robust E-selectin binding ability, CD8+T and B cells show little to no E-selectin reactivity. CD4+T cell potent Eselectin rolling activity is conferred by HCELL expression, in addition to the previously reported E-selectin-binding glycoproteins CD43E and CLA. CD8+T cells display no HCELL and low amounts of CLA and CD43E, whereas B cells lack E-selectin ligand expression. Moreover, enforced exofucosylation of cell surface of these cells noticeably increases expression of functional E-selectin ligands among all leukocytes subsets, with cell type-dependent specificity in the protein scaffolds that are modified. Taken together, these findings redefine our understanding of the molecular mechanisms governing the trafficking patterns of PBMCs that are relevant in the context of acute or chronic inflammatory conditions. 2) The ability of circulating dendritic cells (DCs) to extravasate at inflammatory sites is critical to the success of DC-based therapies. Therefore, we assessed the structure and function of adhesion molecules mediating the transendothelial migration (TEM) of human monocyte derived-DCs (mo-DCs), obtained either by CD14 positive immune-magnetic selection (CD14-S) or by plastic adherence of blood monocytes (PA-S). We report for the first time that the E-selectin binding glycoforms of PSGL-1, CD43 and CD44 are all expressed on CD14-S mo-DCs, in contrast to PA-S mo-DCs that express only CLA. Importantly, CD44 engagement on CD14-S mo-DCs, but not on PA-S mo-DCs, triggers VLA-4-dependent adhesiveness and programs TEM in absence of chemokine gradient. We also analyzed the E-selectin ligands expressed on mo-DCs generated from umbilical cord blood (UCB) monocytes, and unexpectedly, UCB mo-DCs do not express any glycoprotein with E-selectin reactivity. Furthermore, exoglycosylation of human mo-DCs using an (1,3)-fucosyltransferase significantly increases expression of HCELL, and therefore exofucosylated mo-DCs exhibit an augmented ability to bind to E-selectin under hemodynamic shear stress conditions. These findings highlight a role for HCELL engagement in priming TEM of CD14-S mo-DCs, and suggest that strategies to enforce HCELL expression could boost mo-DC recruitment to inflammatory sites.3) Another obstacle to achieve the promising success of DC-based vaccines is the establishment of efficient approaches that could successfully enhance maturation and cross-presentation ability of DCs. Therefore, we investigated an alternative approach that can overcome this problem. Through removal of sialic acid content from DC cell surface we are able to elicit maturation of both human and mouse DCs. Notably, desialylated human and murine DCs showed enhanced ability to induce autologous T cell to proliferate, to secrete Th1 cytokines and to kill tumor cells. Moreover, desialylated DCs display enhanced cross-presentation of tumor antigens to cytotoxic CD8+ T cells. Collectively, this study offers key insight to optimize the ability of DCs to boost anti-tumor immune responses, and indicates that the treatment with an exogenous sialidase is a powerful new technology to improve the efficacy and applicability of DC-based vaccines. Overall, our findings show how glycosylation and its manipulation can modulate immunity. Concretely, through an exofucosylation reaction we are able to greatly augment the ability of leukocytes to extravasate into injured tissues, while removal of sialic acid moieties from cell surface of DCs, significantly potentiate their ability to induce anti-tumor cytotoxic T cell-mediate responses.
Resumo:
Nas ltimas dcadas, as empresas tm sido sujeitas a uma maior concorrncia, ao desenvolvimento tecnolgico mais acelerado e a novos desafios no que respeita qualidade. A Metrologia dever assim acompanhar estas tendncias do mercado. O Departamento de Metrologia (DMET) do Instituto Portugus da Qualidade, I.P. (IPQ) tem vindo a desenvolver esforos significativos que visam a melhoria contnua das tcnicas e dos processos de medio e de calibrao realizados nos laboratrios. A presente dissertao de mestrado foi realizada no Laboratrio de Volume e Caudal (LVC) do DMET. Os objetivos iniciais do trabalho centraram-se na caraterizao metrolgica de contadores de fluidos, tendo como base a medio do caudal, utilizando como mtodo de referncia o mtodo gravimtrico. De forma a validar o sistema de medio foram realizados ensaios entre 1 mL/h a 100 mL/h, em condies de reprodutibilidade, com dois sistemas padro distintos de acordo com o caudal a ensaiar. Em todos os ensaios efetuados foi necessrio monitorizar as condies ambientais, i.e. temperatura, presso atmosfrica, humidade relativa e a temperatura do lquido padro, para a aplicao das correes necessrias. Outro feito importante foi a caraterizao das fontes de incerteza, que permitiram caraterizar o resultado das medies. A metodologia utilizada para a avaliao e para a estimativa da incerteza de medio encontra-se descrita no Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement (GUM). Neste projeto foram contempladas fontes de incerteza como as associadas evaporao, impulso do tubo, resoluo da balana, entre outras. Com os resultados obtidos foi possvel elaborar um procedimento tcnico para a Calibrao de Caudalmetros de Lquidos. Os resultados obtidos permitiram garantir a rastreabilidade das medies de caudal de lquidos ao SI, essencial para a calibrao de equipamentos no Laboratrio Nacional de Metrologia (LNM) do IPQ, nomeadamente para micro caudalmetros no intervalo de medio entre 0,12 mL/h e 600 mL/h.
Resumo:
Apanhado histrico do PROGRAMA FLORA do Brasil, contendo as razes que levaram o CHPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnolgico) a cri-lo, e a situao atual desse projeto. So as seguintes as funes bsicas do PROGRAMA FLORA: a) pesquisa fundamental sobre a vegetao e a flora silvestres do Brasil; b) organizao de centros de excelncia em Botnica em cada Estado e Territrio do pas, especificamente para o desenvolvimento de pesquisas sobre os recursos vegetais silvestres da respectiva regio, aqui incluindo a formao de novos botnicos e tcnicos auxiliares, em todos os nveis; e c) desenvolvimento de sistemas de informao relacionados ao conhecimento dos recursos vegetais silvestres do Brasil, especialmente a criao e manuteno de bancos de dados com informaes as mais completas possveis sobre esses recursos. Depois de oito anos de funcionamento, e devido falta de interesse das autoridades competentes, o PROGRAMA FLORA foi implantado em apenas 10 dos 26 Estados e Territrios do Brasil e est, no momento, quase desativado, esperando que o novo governo o reanime, criando ncleos nas demais reas do pais e continuando a cumprir o projeto inicial, Enquanto o FLORA estava funcionando, ainda que com apenas nfimo auxlio governamental, ele proporcionou a contratao de 52 botnicos iniciantes que, sob a orientao de botnicos experimentados, deram grande impulso no estudo das flores de cada regio. Os herbrios que sediaram ncleos do FLORA foram modernizados, sendo que alguma, como os da Amaznia e do Nordeste, tiveram [zm apenas 5 anos) seus acervos duplicados ou mesmo triplicados. Vrios dos botnicos iniciantes ingressaram em cursos de pos-graduao, sendo que alguns j receberam o grau de Mestre e j esto caminhando para a obteno do grau de Doutor. Na rea da Informtica, dois tcnicos brasileiros foram enviados aos EE.UU., para estgio visando formao e tratamento de bancas de dados especificamente para o PROGRAMA FLORA. Posteriormente, dois professores norteamericanos vieram ao Brasil, trazendo sistemas de processamento de dados especificamente montados para uso em Botnica Sistemtica. Tais sistemas foram implantados no CPD do Centro de Pesquisas Fisicas (CEPF), do CNPq, no Rio de Janeiro. Foram preenchidos mais de 400.000 formulrios de coleta de dados nos herbrios dos ncleos do FLORA. O SERPRO (Servio federal de Processamento de Dados) providenciou a digitao dos dados dos formulrios, produziu os arquivos, em fitas magnticas, e o CPD do CBPF organizou e est mantendo o Banco de Dados referente s informaes contidas nos herbrios levantados.Estes dados do uma idia do que poderamos esperar do PROGRAMA FLORA, se a este tivessem tido dados os indispensveis recursos e tivesse sido cumprido o programa de ao inicialmente proposto. , realmente, uma grande pena que as autoridades competentes tenham decidido desativar o PROGRAMA FLORA, justamente quando ele estava precisando ser fortalecido nos ncleos j implantados, e ter novos ncleos criados, cobrindo todo o territrio do Brasil.
Resumo:
A rea foliar um importante parmetro de crescimento e est diretamente relacio nada com a produo de frutos. Neste trabalho estimou-se a rea foliar da pupunheina (Bactris gasipaes H.B.K.) em trs diferentes acessos que representam as populaes de Benjamin Constant, Coari e Rio Preto da Eva, no Estado do Amazonas,Brasil. Primeiro com parou-se o coeficiente de regresso entre a rea verdadeira e a rea retangular dos fololos para determinar a similaridade entre as pupunheiras da Amaznia e as da Amrica Central. A seguir, estimou-se a rea foliar de trs folhas/plantas e trs plantas/acesso para cada populao. O nmero de fololos, a mdia do comprimento e da largura mxima de uma amostra de seis fololos e um fator de correo, permitem fazer esta estimativa. Determinou-se que os trs acessos so significativamente diferentes quanto a este parme tro, sugerindo que a rea foliar e seus componentes so descritores de importncia, tan to na descrio de populaes como no melhoramento gentico da espcie.
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Desde o final do sculo xix, a paisagem de Lisboa foi pautada pelo surgimento de edifcios prisionais e judiciais que atestam a necessidade e o impulso da implementao das Instituies nos valores e usos inerentes Modernidade. Neste contexto, e no alto de Monsanto, no mbito do sistema defensivo da capital portuguesa edificado o Forte do Marqus de S da Bandeira, 1878 Campo Entrincheirado de Lisboa passando, em 1915 a Cadeia Civil de Monsanto e, desde 2007, a Estabelecimento Prisional de Monsanto, o nico de segurana mxima no pas. Neste estudo procuramos conhecer a histria de uma Instituio, no decurso do tempo, as suas caractersticas de discurso, funcionais e formais, atravs no s da ideia de lugar o seu contexto urbano de excepo mas tambm atravs das relaes interpessoais, vivncias nesse meio, tendo por base as experincias e testemunhos artsticos dos reclusos que o habitam. Neste sentido, proposta uma abordagem metodolgica que cruza uma perspectiva de outside in e inside out, do objecto. Olhamos o Forte de Monsanto Estabelecimento Prisional enquanto fenmeno complexo e transversal a diferentes reas.
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Foi Investigada a Influncia de fatores edfico-nutricionais no crescimento radicular e areo de Eucalyptus deglupta, plantado em solos de diferentes texturas, com idade de 3 anos e espaamento de 3 x 3 m. Foram analisadas caractersticas fsicas e qumicas destes solos, como granulometria, porosidade, reteno de gua, pH, bases trocveis Corg e Ntotal. Foram realizadas tambm anlises foliares. 0 crescimento radicular foi determinado a partir da avaliao do peso seco de razes coletadas em trincheiras de 3,00 m de comprimento x 0,40 m de profundidade x 0,40 m de largura. Os resultados indicam que esta espcie teve um crescimento em altura 5 vezes maior no solo mais argiloso. Algumas caractersticas do solo esto significativamente correlacionadas com o crescimento areo, como o teor de Catroc, a percentagem de saturao de Al, a soma de bases trocveis, Caorg, e os teores totais de Zn e Mn. 0 peso de razes mostrou correlao significativa com Altroc, Ctroc, soma de bases trocveis, percentagem de saturao de Al, Caorg, ZNtotal. Com excesso de Altroce percentagem de saturao de Al, todas estas correlaes foram positivas.O peso seco de razes foi maior na profundidade de 0-20cm no solo mais arenoso, mas nos solos mais argilosos este peso foi praticamente igual nas duas profundidades estudadas. 0 maior crescimento em altura, observado no solo mais argiloso, foi acompanhado de uma relao crescimento areo/crescimento radicular maior e portanto mais adequada.
Resumo:
RESUMO: Os glicoconjugados que decoram a superfcie celular e os lpidos e protenas secretados ocupam o ponto de encontro onde normalmente ocorrem interaces crticas homlogas (hospedeiro-hospedeiro) e heterlogas (hospedeiro-patognio). Apesar de ser largamente aceite que os glicanos so parte integrante do processo de imunidade, continua a no ser claro qual o papel que os glicanos, em toda a sua diversidade, tomam no quadro geral da imunidade. Os glicanos, que so frequentemente terminados por resduos de cido silico, podem ser alterados por factores externos, tais como patognios, ou por acontecimentos fisiolgicos celulares especficos. Normalmente em posio terminal, as glico-estruturas que contm cido silico assumem um papel fundamental numa quantidade substancial de receptores imunes envolvidos na adesividade e trfico celular, tal como as Selectinas e as Siglecs, das quais se sabe apresentarem uma relevante funo imune. altura do incio desta tese, era sabido que os cidos silicos expressos superfcie das clulas poderiam modular mecanismos importantes nas respostas imunes adaptativas. Considerando a posio de charneira que as clulas dendrticas (DCs) ocupam na transio da resposta imune inata para a adaptativa, antecipmos que os cidos silicos poderiam tambm modular mecanismos relevantes nas DCs humanas. As DCs tm uma funo muito relevante na verificao e captura antignica, migrao para os gnglios linfticos e apresentao antignica aos linfcitos, uma sequncia de funes que conduz, em ultima instncia, induo da resposta inata adaptativa. Considerando estas premissas, a nossa hiptese principal foi que os cidos silicos podem influenciar funes relevantes das DCs, tais como captura de antignios, maturao, migrao para os gnglios linfticos e apresentao antignica s clulas Para testar esta hiptese, dividimos o trabalho em quatro partes: 1) Analismos os glicanos sialilados de superfcie, expressos durante a diferenciao de moncitos humanos em DCs (moDCs). Os nossos dados mostraram que a expresso dos glicanos com ligaes em O (O-glicanos) e sialilados em 2,3, assim como glicanos com ligaes em N (N-glicanos) sialilados em 2,6 e 2,3 aumentou durante o processo de diferenciao das moDCs. Contribuindo para esta nova configurao glicosdica, trs sialiltransferases (STs) podero estar envolvidas: a ST6Gal-1 correlaciona-se com a expresso aumentada de N-glicanos sialilados em 2,6; a ST3Gal-1 contribui para a sialilao em 2,3 de O-glicanos, em especial de antignios T; e a ST3Gal-4 poder ser responsvel pelo aumento de N-glicanos sialilados em 2,3. Aps estmulo e consequente maturao das moDCs, ambos os nveis de expresso gnica de ST6Gal-1 e ST3Gal-4 so negativamente modificados sendo, tambm, que a expresso de ST3Gal-1 varia consoante o estmulo. 2) Estudmos posteriormente as consequncias da modulação dos cidos silicos de superfcie nas funes das DCs. Observmos que a remoo dos cidos silicos de superfcie diminui significativamente a capacidade de macropinocitose e endocitose mediada por receptores nas moDCs. Em contrapartida, o tratamento com sialidase aumentou significativamente a capacidade das moDCs para fagocitar Escherichia coli. Determinou-se tambm que este mecanismo requer a existncia de cido silico presente nas E. coli indicando um mecanismo de interaco hospedeiro-patognio dependente de cido silico em ambas as partes envolvidas. As moDCs tratadas com sialidase tambm apresentam um nvel superior de expresso de molculas de MHC e molculas co-estimulatrias, sugerindo um fentipo celular mais maduro. Recorrendo ao modelo de ratinho, utilizaram-se DCs derivadas de clulas da medula (BMDCs) de ratinhos deficientes em ST3Gal-1 e ST6Gal-1. Estes ensaios revelaram que quer a endocitose quer a maturao so influenciadas por modificaes 37 nos glicanos sialilados em 2,3 ou 2,6. A deteco e quantificao de protenas Nglicosiladas e sialiladas em 2,6 apontou para um potencial envolvimento de integrinas 2 nestes mecanismos. 3) O efeito da sialilao em 2,6 na migrao das DCs para os gnglios linfticos foi tambm analisado. Observmos que BMDCs deficientes para ST6Gal-1 apresentam uma reduo de cerca de 50% nos nveis de migrao das DCs para os gnglios linfticos, tal como aferido em ensaios de inflamao in situ e estudos de transferncia adoptiva de clulas. Uma reduo dos nveis deste tipo de migrao foi tambm observada quando BMDCs nativas foram transferidas para ratinhos receptores deficientes em ST6Gal-1. So, contudo, necessrios mais ensaios de forma a identificar as molculas envolvidas neste processo. 4) Por ltimo, analismos o impacto da sialilao na estimulao antignica das DCs s clulas T. Assim, concluiu-se que moDCs tratadas com sialidase apresentam um nvel de expresso superior de IL-12, TNF-, IL-6 e IL-10, e activao do factor de transcrio nuclear kappa B (NF-B). As DCs tratadas com sialidase induziram uma maior proliferao nas clulas T, com expresso correspondente de interfero-. Este dado sugere que a remoo de cidos silicos de superfcie contribui para o desenvolvimento de uma resposta pro-inflamatria do tipo 1 por clulas T auxiliares (resposta Th1). Considerando estes dados no seu todo, conclumos que o cido silico tem um papel marcante nas funes imunes das DCs. Alteraes concentrao de cido silico superfcie das clulas podem alterar a endocitose/fagocitose, maturao, migrao para os tecidos e gnglios linfticos e capacidade estimulatria para com as clulas T. Complementando estes dados, as ligaes glicosdicas de cidos silicos criados por ST6Gal-1 e ST3Gal-1 so funcionalmente relevantes. A modulação programada da sialilao do glicoclice, mediada por sialidases individuais ou sialiltransferases uma possibilidade aceitvel para a melhoria da fagocitose por DCs e da sua potncia imunolgica. Este facto tem um significado particular para imunoterapias baseadas em DCs, podendo provar-se decisivo para a sua eficincia e aplicabilidade num futuro muito prximo.-------------------------------ABSTRACT: Glycans decorating cell surface and secreted proteins and lipids occupy the junction where critical hosthost and host-pathogen interactions occur. In spite of the wide acceptance that glycans are centrally implicated in immunity, exactly how glycans and their variety and variability contribute to the overall immune response remains poorly defined. Glycans, frequently terminated by sialic acid residues, may be modified by external factors such as pathogens or upon specific physiological cellular events. The terminal, privileged positions of sialic acid-modified structures makes them key, fundamental determinants for a number of immune receptors with known involvement in cellular adhesiveness and cell trafficking, such as Selectins and Siglecs, with known relevant immune functions. At the time this thesis was initiated, it was established that sialic acids expressed at cell surface could modulate important mechanisms of the adaptive immune responses. Given the key role of dendritic cells (DCs) in the transition from innate to the adaptive immune responses, we anticipated that sialic acids could also modulate important mechanisms of human DCs. DCs have a relevant role in antigen screening and uptake, migration to lymph nodes and antigen presentation to lymphocytes, ultimately triggering the adaptive immune response. Therefore, our primary hypothesis was that sialic acids may modulate DC functions, such as antigen uptake, maturation, homing to lymph nodes and antigen presentation to T cells. To test this hypothesis, we divided our work in four parts. 1) Surface sialylated glycans expressed during differentiation from human monocytes to DCs (moDCs) were analyzed. Our data showed that 2,3-sialylated O-glycans and 2,6- and 2,3-sialylated N-glycans expression increased during moDC differentiation. Three main sialyltransferases (STs) are committed with this new glycan configuration: ST6Gal- 1 correlates with the increased expression of 2,6-sialylated N-glycans; ST3Gal-1 32 contributes for the 2,3-sialylation of O-glycans, especially T antigens; and ST3Gal-4 may contribute for the increased 2,3-sialylated N-glycans. Upon moDC maturation, ST6Gal-1 and ST3Gal-4 are downregulated and ST3Gal-1 is altered in a stimulus dependent manner. 2) We subsequently analyzed the consequences of the modulation of cell surface sialic acids in DC functions. We observed that removing surface sialic acid by sialidase significantly decreased the capacity of moDCs to micropinocytose and receptormediated endocytose. In contrast, treatment with a sialidase significantly improved the capacity of moDCs to phagocytose Escherichia coli. The improved phagocytosis mechanism required E. coli sialic acids, indicating a mechanism of hostpathogen interaction dependent on sialic acid moieties. Sialidase-treated moDCs have increased expression of MHC and co-stimulatory molecules, suggesting a more mature phenotype. Experiments using mouse bone marrow-derived DCs (BMDCs) from ST3Gal-1-/- and ST6Gal-1-/- strains indicated that endocytosis and maturation are influenced by changes in either 2,3 or 2,6-sialylated glycans. The analysis of 2,6-sialylated, N-glycosylated proteins, strongly suggested the potential involvement of 2 integrins, underlying these mechanisms. 3) The effect of 2,6-sialylation in DC homing to lymph nodes was also analyzed. We observed that BMDCs deficient for ST6Gal-1 have an almost 50% reduction in DC homing, as assayed by in situ inflammation and adoptive transfer studies. A reduction in DC homing was also observed when wild type BMDCs were transferred into ST6Gal-1-/- recipient mice. Further investigations are necessary to identify the molecules involved in this process. 4) Finally, we also analyzed the impact of sialylation on DCs ability to prime T cells. Sialidase-treated moDCs show increased gene expression of IL-12, TNF-, IL-6 and IL- 10 cytokines, and activation of the transcription factor nuclear factor-B. Sialidase33 treated DCs induced a higher proliferative response of T cells with concomitant higher expression of interferon-, suggesting that the clearance of cell surface sialic acids contributes to the development of a T helper type 1 proinflammatory response. Together, our data strongly support sialic acids relevance in DC immune functions. Alterations of cell surface sialic acid content can alter the endocytosis/phagocytosis, maturation, migration/homing and the ability for T cell priming in human DCs. Moreover, sialic acid linkages created by ST6Gal-1 and ST3Gal-1 are functionally relevant. The engineering of cell surface sialylation, mediated by individual sialidases or sialyltransferases is a likely possibility to fine tune DC phagocytosis and immunological potency, with particular significance to DC-based therapies.
Resumo:
Foi investigada a influncia de fatores edfico-nutricionais no crescimento radicular e ereo de Carapa guianensis, plantada em solos de diferentes texturas, com idade de 3 anos e espaamento de 3x3 m. Analisou-se as caractersticas fsicas e qumicas destes solos, como granulometria, porosidade, reteno de gua, ph, bases trocaveis, Corg e Ntotal. Realizou-se tambm anlises foliares. O crescimento radicular foi determinado a partir do peso de razes coletadas em trincheiras de 3,00 m de comprimento x 0,40 m de largura x 0,40 m de profundidade. Resultados indicam que esta espcie teve um maior crescimento em altura no solo mais argilosa. Algumas caractersticas do solo esto significativamente correlacionadas com o crescimento ereo, como a soma de bases trocveis a matria orgnica, a saturao em Al e o teor de Mn total. O ph, o teor de Al troc, Ca troc, Mg troc e Mn total, bem como a soma de bases trocveis e a saturao em Al esto significativamente correlacionadas com o peso de razes. O peso de razes foi at 15 vezes maior no solo mais argiloso. A relao entre o crescimento aereo e o dadicular foi mais alta no solo arenoso, diminuindo bastante no solo argiloso e mostrando um crescimento desproporcional de razes em relao ao crescimento ereo observado. Teores muito altos de B, bem como muito baixos de Mn, em relao a outras espcies, indicam um comportamento nutricional especfico.
Resumo:
A Primeira Exposio Colonial Portuguesa realizada no Porto em 1934 foi a consequncia visvel do impulso que Salazar quis dar poltica colonial portuguesa e a uma orientao imperial em que colonizar e civilizar as populaes indgenas eram as palavras de ordem. Como corolrio da exposio foram produzidos, entre outros, dois importantes lbuns, hoje documentos de inegvel interesse histrico, no s enquanto discurso de propaganda do regime do Estado Novo, mas tambm enquanto narrativas visuais ou vises do Imprio. So eles, o lbum Fotogrfico da autoria do fotgrafo Domingos Alvo e o lbum Comemorativo, com reprodues de pinturas e desenhos do pintor Eduardo Malta. Neste trabalho pretendemos reflectir sobre essas vises do Imprio, pois elas expressam uma visualidade e um imaginrio que se traduz em prticas sociais, em valores e em relaes de dominao que definem uma poltica do olhar, onde o corpo se torna um espao de inscrio, bem como de categorizao racial e cultural. Em suma, atravs dessas imagens que vemos as relaes de poder e as formas de dominao sobre o outro, que impregnaram a exposio.
Resumo:
O presente trabalho visa o estudo anatmico macroscpico de 80 espcies lenhosas da Amaznia representadas por 19 Famlias e 46 Gneroe que apresentam raios considerados largos, segundo adaptao feita pela Diviso de Anatomia e Identificao de Madeiras/INPA, tomando como base a Norma Tcnica COPANT (1974). Para cada espcie constam as seguintes informaes: caracteres gerais, descrio macroscpica, usos comune, nomee vulgares, um atlas de fotomacrografias com 10x de aumento para auxiliar na identificao dae espcies, um grfico comparativo contendo a classificao da largura doe raios estudados entre a Norma Tcnica COPANT (1974) e a DAIM (1987), um histograma com a frequncia da massa especfica das espcies, uma listagem contendo as espcies estudadas com a classificao da massa especfica, um ndice alfabtico por famlias e outro por nomee vulgares, ainda um glossrio dos termos tcnicos utilizados na descrio macroecpica de madeiras acompanhado de um desenho esquemtico de um corpo de prova.
Resumo:
In the mid-twentieth century, Portugal took the first big step towards social awareness of the Safety and Health at Work. Still later, the International Labour Organization and the World Health Organization were responsible for setting global guidelines that clarified the States for the way forward in inguito of safeguarding the common interests of workers, businesses and the state. All workers should be covered by the rules governing matters relating to Safety, imperative requirements established in the Constitution of the Portuguese Republic. These also include those soldiers from National Guard who, in contemporary social conjecture face in their everyday life situations worthy of heightened risk aquidade. Ensure the identification of risk factors to which they are exposed, is, first, a big boost in the way of preserving the safety of these employees, who daily selflessly and under the most adverse working conditions fulfill the mission of the Guarda Nacional Republicana. Adverse weather conditions, and violence at work are two examples of risk factors to which the military Guard are daily exposed, and hence arise many days of absence from the workplace. The purpose of this study is to identify the main risk factors to which the military from GNR are exposed during dismounted patrols, and also provide solutions on ways to mitigate and manage the risks presented. The cognitive distance traveled, throughout this study led us to demonstrate that it has been done by the GNR chain of Command, a huge effort to ensure through various forms (including emphasize the new Regulation of Uniforms), the resolution of the main factors that may jeopardize the integrity of the patrolmen, betting this Institution in the protection of the military that compose it, and the prevention of accidents at work through training and systematic monitoring that superiors expend with its employees.
Resumo:
rvores de Saccoglotis guianensis Benth e Andira parviflora Ducke com aproximadamente 26 metros de altura foram seccionadas em sete partes para estudo das dimenses de fibras e dos elementos de vasos. No sentido radial ambas espcies mostraram um aumento no comprimento de fibras com algumas irregularidades da medula para o cmbio bem como fibras mais curtas no topo do tronco. Neste existe um maior nmero de vasos por milmetro quadrado. discutido a influncia de reguladores de crescimento no nmero de elementos de vasos. Existe uma diminuio no comprimento das fibras e elementos de vasos em direo ao topo depois de terem alcanado valores mximos numa determinada altura, e um decrescimo irregular na largura desses elementos da base para o topo das rvores. No sentido radial ambas espcies mostraram um pequeno aumento na largura das fibras e elementos de vasos. Estes e as fibras so menores nos galhos, e onde o nmero de elementos de vasos maior para as duas espcies. A razo W/C utilizada como uma estimativa da razo do volume da parede celular para o volume da celula diminui da medula em direo ao cmbio. So apresentados 10 grficos e uma tabela discutido os fatores que podem influenciar na variao dos elementos ao longo da rvore.
Resumo:
De 40 folhas de plantas de cupuau com 2,5 meses de idade, foram medidos: rea de cada folha, peso da folha fresca, peso do limbo fresco, comprimento da folha, comprimento do limbo, maior largura do limbo, distncia da base do limbo at a sua maior largura e o peso da folha seca. Entre essas variveis, com o uso da anlise de regresso por passos (stepwise), foram obtidas equaes de regresso para estimar a rea da folha e o peso da folha seca. Com a equao obtida para a determinao da rea da folha (log da rea da folha = -0,133 + 1,095 log Comprimento do limbo + 0,872 log Largura do limbo R2= 0,996), conseguiu-se que 92,5% dos dados calculados apresentassem desvios menores do que 10% do valor observado. As equaes testadas para a determinao do peso da folha seca mostraram-se ineficientes. Foram avaliadas equaes alternativas para o clculo do peso da matria seca e da rea da folha usando-se o logaritmo natural das medies mais laceis de serem feitas.
Resumo:
As florestas so uma fonte importante de recursos naturais, desempenhando um papel fulcral na sustentabilidade ambiental. A sua gesto quer territorial quer econmica, conduz a uma maximizao da produo, sem alterao da qualidade da matria-prima. Portugal apresenta mais de um tero do seu territrio coberto por floresta, apresentando uma possibilidade de aplicao de sistemas de gesto, territorial e econmica que maximizem a sua produo. Os Sistemas de Informao Geogrfica (SIG) so modelos da realidade em que possvel integrar toda a informao disponvel sobre um assunto tendo por base um campo comum a todos as variveis, a localizao geogrfica. Os SIG podem contribuir de diversas formas para um maior desenvolvimento das rotinas e ferramentas de planeamento e gesto florestal. A sua integrao com modelos quantitativos para planeamento e gesto de florestas uma mais-valia nesta rea. Nesta dissertao apresentam-se modelos geoestatsticos, com recurso a Sistemas de Informao Geogrfica, de apoio e suporte produo de pinha em Pinheiro-manso (Pinus pinea L.). Procurando estimar as reas com melhor propenso produo, a partir de dados amostrais. Estes foram previamente estudados tendo sido selecionadas quatro variveis: largura da copa, rea basal, altura da rvore e produo de pinha. A geoestatstica aplicada, inclui modelos de correlao espacial: kriging, onde so atribudos pesos s amostras a partir de uma anlise espacial baseada no variograma experimental. Foi utilizada a extenso Geostatistical Analyst do ArcGis da ESRI, para realizar 96 krigings para as quatro variveis em estudo, com diferentes parametrizaes, destes foram selecionados 8 krigings. Com base nos critrios de adequao dos modelos e da anlise de resultados da predio dos erros - cross validation. O resultado deste estudo apresentado atravs de mapas de previso para a produo de pinha em Pinheiro manso, em que foram analisadas reas com maior e menor probabilidade de produo tendo-se realizado anlises de comparao de variveis. Atravs da interseo de todas as variveis com a produo, podemos concluir que os concelhos com maiores reas de probabilidade de produo de pinha em Pinheiro manso, da rea de estudo, so Alccer do Sal, Montemor-o-Novo, Vendas Novas, Coruche e Chamusca. Com a realizao de um cruzamento de dados entre os resultados obtidos dos krigings, e a Carta de Uso e Ocupao do Solo de Portugal Continental para 2007 (COS2007), realizaram-se mapas de previso para a expanso do Pinheiro manso. Nas reas de expanso conseguimos atingir aumentos mnimos na ordem dos 11% e mximo na ordem dos 61%. No total consegue-se atingir aproximadamente 128 mil ha para rea de expanso do Pinheiro manso. Superando, os valores esperados pelos Planos Regionais de Ordenamento Florestal, abrangidos pela rea da amostra em estudo, em que esperado um incremento de cerca de 130 mil hectares de rea de Pinheiro manso para 2030.