Monsanto: de forte [Marquês Sá da Bandeira] a estabelecimento prisional leituras de um edifício discreto da modernidade lisboeta


Autoria(s): Carrolo, Mariana Correia
Data(s)

01/04/2016

01/04/2016

2014

Resumo

Desde o final do século xix, a paisagem de Lisboa foi pautada pelo surgimento de edifícios prisionais e judiciais que atestam a necessidade e o impulso da implementação das Instituições – nos valores e usos – inerentes à Modernidade. Neste contexto, e no alto de Monsanto, no âmbito do sistema defensivo da capital portuguesa é edificado o Forte do Marquês de Sá da Bandeira, 1878 – Campo Entrincheirado de Lisboa passando, em 1915 a Cadeia Civil de Monsanto e, desde 2007, a Estabelecimento Prisional de Monsanto, o único de segurança máxima no país. Neste estudo procuramos conhecer a história de uma Instituição, no decurso do tempo, as suas características de discurso, funcionais e formais, através não só da ideia de lugar – o seu contexto urbano de excepção – mas também através das relações interpessoais, vivências nesse meio, tendo por base as experiências e testemunhos artísticos dos reclusos que o habitam. Neste sentido, é proposta uma abordagem metodológica que cruza uma perspectiva de outside in e inside out, do objecto. Olhamos o Forte de Monsanto – Estabelecimento Prisional enquanto fenómeno complexo e transversal a diferentes áreas.

Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Fundação Millennium bcp

Identificador

Carrolo, Mariana Correia, "Monsanto: de forte [Marquês Sá da Bandeira] a estabelecimento prisional leituras de um edifício discreto da modernidade lisboeta", in Revista de História da Arte, n.º 11 (2014), pp. 237-251

1646-1762

http://hdl.handle.net/10362/16914

Idioma(s)

por

Publicador

Instituto de História da Arte - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/UNL

Direitos

openAccess

http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Palavras-Chave #Forte de Monsanto #Estabelecimento Prisional de Monsanto #Actividade de Artes Criativas #Lisboa
Tipo

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