998 resultados para Jogadores de futebol Condições sociais


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Proponho, com este trabalho, uma anlise da variao da manuteno da marca de concordncia verbal de segunda pessoa do singular em Pelotas (RS). Considero, para tanto, os aspectos lingsticos e, sobretudo, os aspectos sociais dessa variao. Almejo, assim, auxiliar na descrio de fenmenos de concordncia verbal. Apio esta anlise na Teoria da Variao Laboviana e em vises de classes sociais que levam em conta princpios socioeconomicistas, marxistas, econolingsticos, ocupacionais e das condições estruturais de manuteno das desigualdades sociais. Analisei dados de concordncia de segunda pessoa do singular em noventa entrevistas do Banco de Dados Sociolingsticos Variveis por Classe Social VarX que foram realizadas em Pelotas (RS) em 2000 e 2001. O VarX possui uma diviso equilibrada de informantes por gnero, faixa etria e classe social. Das entrevistas realizadas na casa do informante, afloram falas espontneas sobre histrias familiares, peripcias do passado. Utilizei, para a anlise dos dados, metodologia quantitativa com base na interface Windows para o Varbrul e em formulrio de codificao de dados. Alm dos dados de fala do VarX, utilizei como fonte de pesquisa o Questionrio do VarX e os resultados do Censo 2000 do IBGE. Os resultados, com relao concordncia de segunda pessoa do singular em Pelotas, apontam na direo de que: ocorra apagamento varivel da desinncia nmero-pessoal em virtude de uma regularizao do paradigma verbal em que so privilegiadas formas neutras; o apagamento da marca de segunda pessoa do singular sofra influncia de condicionadores lingsticos (salincia fnica, interlocuo entrevistado/entrevistador, ausncia do pronome-sujeito e tipo de frase) e sociais (h indcios de que: a utilizao de marca tenha prestgio, mas sua no-utilizao no sofra estigma; o fenmeno esteja em fase de consolidao e se configure como uma mudana lingstica quase completada; as mulheres resistam ao processo de apagamento da marca de concordncia mais do que homens).

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O presente trabalho de investigao teve o objetivo de analisar a atuao tcnica do preparador fsico em conjunto com o treinador visando a orientao dos treinamentos das equipes de futebol profissional que participaram do Campeonato Brasileiro da srie A, no ano de 2001. Essas equipes, representantes dos maiores clubes de futebol do pas, alm dos integrantes da comisso tcnica, eram compostas pela equipe de apoio e pelos jogadores. Foram observadas que as atividades da comisso tcnica em relao aos processos adotados nos perodos de treinamento so determinadas, em uma escala hierrquica, pelo treinador. So as bases tericas e prticas dos trabalhos tcnico-tticos orientados por ele, que condicionam todos os outros procedimentos na orientao dos treinamentos nos microciclos. No primeiro captulo foram analisadas as estruturas tcnicas e organizacionais dos clubes. No segundo, foi abordada a dimenso fsica no treinamento do futebolista. J o terceiro captulo discutiu as caractersticas do planejamento anual, destacando as etapas de preparao e competio dos treinamentos. No quarto, foram estudados os componentes tcnicos e sua fundamentao terica e metodolgica. Finalmente, no quinto captulo, foi descrita a organizao coletiva das equipes do futebol. O processo de investigao foi desenvolvido atravs de uma perspectiva de corte qualitativo e caracterizado pelo mtodo descritivo. Foram selecionados (28) vinte e oito clubes da primeira diviso do futebol brasileiro e realizaram-se (28) vinte e oito entrevistas semi-estruturadas com os preparadores fsicos titulares desses clubes. Os dados coletados foram agrupados em unidades de significados e posteriormente em categorias de anlise. Na interpretao desses dados ficou evidenciada a fragmentao no planejamento e nas aes do preparador fsico junto ao treinador no decorrer das etapas do treinamento.

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O esporte e, principalmente, o futebol, como negcio, tem evoludo muito nos ltimos tempos. A indstria do esporte movimenta, anualmente, US$ 250 bilhes no mundo. No Brasil, o negcio do esporte est em fase de grande crescimento: somente o futebol movimenta US$ 2 bilhes anuais, representando 0,01% do PIB. Portanto, este campo de atividade vem estabelecendo fortes ligaes com a atividade empresarial. A consulta literatura, porm, mostra que, at agora, pouco est sendo realizado em direo empresarizao* do futebol e conseqente transformao dos clubes em empresa. Este estudo pretende compreender e interpretar a realidade e as aes, assim como verificar a natureza holstica. Para tanto, utiliza o paradigma interpretativo que, segundo ARNAL, DEL RINCN & LATORRE (1994), objetiva ter imagens multifacetadas do fenmeno que se estuda, tal como este se manifesta nas distintas situaes e contextos implicados. Pretende colaborar na interpretao dos processos de profissionalizao do futebol, alargando, assim, as fronteiras da teoria nessa rea do conhecimento. Trata-se, portanto, de situar as estratgias de transformao das estruturas amadoras e gesto dos clubes de futebol em empresas. Alm disso, caminhando um pouco mais, apresenta-se uma viso desse novo contexto sob a tica das estratgias de negcio. A partir disso, os objetivos do estudo so os de identificar as estratgias utilizadas na transio e formao do clube como empresa e a descrio das estratgias de negcio utilizadas por esse na organizao como tal. A fim de cumprilos, discutem-se as estratgias de negcio sob o prisma das dimenses de mercado, nvel de investimentos, habilidades e estratgias funcionais e parte-se para a busca de elementos prticos que sustentem a teoria. Para tanto, atravs de um estudo de casos reais, pesquisaram-se os impulsos adotados nas estratgias de negcio desses clubes. Como resultados, podemos dizer que o rumo a ser seguido nos clubes de futebol no que tange a estratgias de negcio, na sua transio de clube social esportivo para uma estrutura empresarial, abrange: a sinergia com parceiros que possibilitem a criao de vantagem competitiva sustentvel pela associao de habilidades; a diferenciao da forma de administrar esses clubes e o conseqente estabelecimento de vantagem competitiva pela transparncia e eficincia na sua relao com os parceiros; a formao de jogadores nas suas categorias de base, como forma de criar um foco central sustentvel e de baixo custo para os seus negcios; e a utilizao, como estratgia, do poder da marca na criao de vantagem competitiva sustentvel, como base nas relaes de negcio do clube.

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A presente pesquisa tem como objetivo avaliar os aspectos mais relevantes para construo de competncias organizacionais e gerenciais em equipes de futebol profissional, contribuindo para um melhor entendimento acerca da gesto dos clubes onde atuam essas equipes. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de carter exploratrio de base qualitativa, operacionalizada atravs de quatro estudos de caso em clubes do estado do Rio Grande do Sul. Foram entrevistados dirigentes, atletas, exatletas, cronistas esportivos e comisses tcnicas. Estes atuam h mais de cinco anos no meio esportivo e so ligados profissionalmente, direta ou indiretamente, no momento da pesquisa, a clubes de elite no cenrio do Rio Grande do Sul e do Brasil. Posteriormente, os dados foram analisados luz do mtodo de anlise de contedo. Em seguida, a anlise dos dados foi organizada a partir de cinco grandes blocos: o cenrio esportivo, os clubes, os gestores, as equipes e os atletas. Este agrupamento deu suporte para identificao de competncias organizacionais bsicas e seletivas, para o levantamento de competncias gerenciais associadas gesto de equipes esportivas e para categorizao de recursos de competncias e competncias relevantes para o desempenho esportivo de atletas profissionais. Os resultados demonstram a aplicabilidade de um modelo de gesto por competncia no contexto do futebol profissional. Apontam ainda a pertinncia da questo do desenvolvimento e articulao das competncias organizacionais, gerenciais de dirigentes e treinadores e individuais de jogadores para construo de competncias coletivas que se reflitam em equipes efetivas em seus resultados de campo e na busca das metas estabelecidas.

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Este trabalho busca problematizar a questo das formas de interveno do Estado na sociedade, especificamente as realizadas atravs das polticas sociais voltadas para a sade pblica. Avaliando as possveis razes da sua baixa efetividade na melhoria das condições da sade da populao em geral, um dos pontos importantes do trabalho est no desenvolvimento da questo do "subdesenvolvimento institucional". Este termo busca caracterizar a particularidade de formao dos prprios rgos do Estado voltados para este tipo de interveno, realizou-se para melhor ilustrar a questo, um estudo de caso onde se apresenta uma organizao pblica de assistncia sade no estado de So Paulo

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Este trabalho analisa a atuao do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) quanto ao financiamento de polticas pblicas, notadamente o Programa de Revitalizao do Centro de So Paulo (Procentro). O perodo observado se estende da administrao Marta Suplicy (2000 2004) gesto em que ocorreu a assinatura do contrato administrao Jos Serra/Gilberto Kassab (2004 2008). Objetiva-se avaliar a influncia exercida pelo BID numa poltica pblica especfica, tendo como referncia o estudo de caso do Procentro. Para tanto, optou-se por realizar entrevistas em profundidade com alguns tcnicos responsveis por diferentes reas do Programa, por analisar fontes documentais (contratos, programas e relatrios) com vistas a identificar o tipo de linguagem utilizada pelo Banco, assim como a qualidade de suas demandas e contrapartidas para a realizao da referida poltica publica. As observaes centraram-se nas etapas de pr-aprovao e no perodo da assinatura do contrato; portanto, nas fases entendidas como precondições e condições respectivamente. Constatou-se que as condicionalidades so pressupostos que condicionam a assinatura do Contrato, sendo este circunscrito a um instrumento de garantia de pagamento do emprstimo, o que implica a lgica do custo-benefcio (o Banco considera apenas, portanto, os aspectos mensurveis). Para tanto, o Banco exige um conjunto de procedimentos gerenciais que definem o modus operandi dos financiamentos, assim como estipula como padro formas gerenciais conhecidas como melhores prticas. Quanto anlise das diferentes gestes poltico/partidrias, foi possvel observar a opo do BID por no valorizar a participao popular, bem como ignorar as demandas reivindicadas pelos movimentos sociais representantes da populao pobre. Ao analisar os documentos, observou-se que o BID possui uma viso particular em relao s polticas pblicas baseando-se em modelos internacionais de experincias consideradas bem-sucedidas por ele. Por fim, os documentos assinados com os governos so de difcil acesso, o que denota baixa transparncia.

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O transporte coletivo exerce uma funo essencial na vida urbana: ele possibilita a estruturao plena das cidades,j que atende as necessidades de deslocamento dirio dos trabalhadores, assegurando-lhes a sobrevivncia e possibilita o desenvolvimento das atividades econmicas. Alm disso ele materializa o acesso da populao a servios e equipamentos sociais fundamentais, o que lhe caracteriza como um direito meio, pois viabiliza a concretizao de outros direitos. por atender a uma necessidade social bsica do cidado, que o acesso, fsico e econmico, ao transporte coletivo deve ser garantido a todos, assim como o acesso sade, educao, habitao, etc. Ainda assim at a dcada de 80, o setor de transportes coletivos no Brasil foi historicamente relegado marginalizao como alvo de polticas sociais. Embora j em 1938 o Presidente Getlio Vargas, atravs do Decreto N9 339, estabelecesse que a participao do gasto com transporte no poderia ultrapassar 6% do salrio mnimo, o Estado jamais criou mecanismos que dessem condições de cumprimento de lei. A despeito de crescimento urbano, que agudeza a problemtica dos transportes coletivos ao longo do sculo, somente nos anos 80 se implanta a primeira poltica social

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O curso de mestrado profissional em administrao (MPA) da Fundao Getlio Vargas formatado para profissionais que tm interesse em combinar uma slida base acadmica com atividades voltadas para a aplicao prtica. O objetivo deste trabalho est alinhado com objetivo do curso ao realizar a aplicao prtica dos conceitos da resource-based view das firmas aos resultados dos jogos do campeonato brasileiro com o propsito de identificar quais fatores explicam o desempenho operacional dos times de futebol da primeira diviso, o que ir contribuir para auxiliar os clubes de futebol no Brasil nas suas decises de investimentos e alocao de recursos financeiros. Ao analisar a qualidade dos jogadores e sua posio relativa em relao ao time, a motivao para o jogo, os fatores "casa" e "camisa", todos considerados recursos valiosos, raros, inimitveis e operacionalmente utilizveis, procurar-se- contribuir para esse processo de deciso de investimentos e construo de vantagens competitivas pelos clubes. Aplicando-se o mtodo de anlise multivariada de dados conhecida como regresso linear mltipla, foi possvel identificar que existem fatores que influenciam o desempenho dos times independente da sua situao dentro do jogo, seja como mandante como visitante: a posio relativa da qualidade do elenco em relao ao time adversrio contribui positivamente e o nmero de cartes vermelhos contribui negativamente. Ao jogar "em casa", a posio relativa da qualidade dos jogadores do ataque do time mandante em relao aos jogadores da defesa do time visitante contribui positivamente para a vitria do time da "casa". Porm, no caso do time visitante, a posio relativa da qualidade dos jogadores da defesa em relao aos jogadores do ataque do time mandante e a "camisa" (neste caso, apenas se ela "carrega" consigo algum ttulo que d ao time uma reputao a nvel internacional) so os fatores que contribuem positivamente para a vitria. Portanto, a disposio ttica dos recursos tambm um fator relevante que deve ser considerado em pesquisas futuras. Desta forma, no basta ter os recursos e explor-los aleatoriamente porque o ambiente de disputa no esttico, assim como no , de forma anloga, o ambiente de negcios.

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Esta tese tem como objeto de estudo o processo de formao e desenvolvimento da rea de Estudos da Religio nas Cincias Sociais brasileiras. Visa formular uma interpretao sociolgica desse processo, a partir da abordagem terica configuracional proposta por N. Elias, sendo esta complementada pela utilizao de outras categorias de anlises, tais como Identidade Histrica, Identidade Social e Identidade Cognitiva (W. Lepenies), que permitem focalizar a dinmica deste e incorporar a sua dimenso histrica. Conforme essa orientao terica, o objeto de estudo reconstrudo, tendo como eixo de anlise a direo que este apresenta no decorrer do seu desenvolvimento. Essa direo, nesta tese, foi definida como uma tendncia que oscila entre diferenciao/integrao/diferenciao de grupos de pesquisadores envolvidos no processo. A partir desta tendncia, so identificados e caracterizados trs perodos, sendo eles: primeiro perodo (pr-1964): Pioneiros e precursores uma Identidade Histrica em construo; segundo perodo (ps-1964 at 1986): a construo de espaos institucionais (Identidade Social) e a redefinio da Identidade Cognitiva; terceiro perodo (1987 em diante): uma rea de Estudos da Religio nas Cincias Sociais diferenciada internamente. A formao da rea de Estudos da Religio analisada tambm levando-se em considerao as transformaes do campo religioso, das Cincias Sociais e das principais condições scio-polticas da sociedade brasileira contempornea. Nas Consideraes Finais, formula-se uma sntese comparativa dos trs perodos identificados na reconstruo do processo, que fornece uma viso de conjunto da evoluo do mesmo. Logo se examina, igualmente em perspectiva comparativa, a formao e o desenvolvimento da rea de Estudos da Religio nas Cincias Sociais brasileiras em relao trajetria desses estudos nos trs pases do Cone Sul aqui selecionados: Argentina, Chile e Uruguai. Por fim, salientam-se algumas consideraes sobre a abordagem terica adotada neste estudo. O material emprico utilizado provm de vinte entrevistas realizadas, neste estudo, com antroplogos e socilogos dedicados ao estudo da religio e inseridos no campo das Cincias Sociais, de uma extensa reviso bibliogrfica de livros, artigos publicados em revistas acadmicas, teses de Doutoramento e dissertaes de Mestrado, bem como de bancos de dados disponibilizados pela Internet.

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O conceito de turismo sustentvel passou por uma srie de transformaes at chegar proposta atual em que se cr que todo tipo de empreendimento pode ter como objetivo a sustentabilidade. Os empreendimentos hoteleiros conhecidos como resorts vistos, tradicionalmente, como uma forma de hospedagem insustentvel do ponto de vista social - foram escolhidos como objeto desta pesquisa que tem como objetivo explorar como este segmento da indstria hoteleira vm respondendo nova proposta inclusiva do conceito de turismo sustentvel. Para tanto, foi realizada uma pesquisa em duas dimenses. A primeira buscou fornecer um panorama geral sobre o entendimento do conceito de turismo sustentvel e a forma como este conceito vm sendo operacionalizado pelos resorts de praia do Brasil. Explorou, ainda, as formas como este conceito vm sendo operacionalizado pelos resorts. A segunda dimenso da pesquisa buscou aprofundar essas questes num grupo de resorts localizados no litoral norte da Bahia Praia do Forte Ecoresort e Complexo Costa do Saupe bem como verificar os impactos percebidos pelas comunidades locais. Os resultados demonstram que os resorts tm uma boa noo do conceito de turismo sustentvel, mas apresentam dificuldades na operacionalizao do mesmo. Alm da falta de informao e apoio, os resorts no possuem instrumentos gerenciais que incentivem a busca da sustentabilidade, apesar desta questo estar presente nas diretrizes estratgicas de todos eles. Sendo assim, a pesquisa demonstrou uma grande distncia entre o discurso e a prtica na busca pelo turismo sustentvel. Percebe-se que os resorts, apesar de interessados em incluir as comunidades no empreendimento, praticam de maneira mais freqente aes pontuais e assistencialistas que resultam em pouca ou nenhuma mudana positiva nas condições de bem-estar das comunidades. Assim, como comum acontecer em outros setores, o envolvimento dos resorts com a sustentabilidade se d de forma separada dos negcios o que faz com que as iniciativas - a despeito da preocupao de muitos empreendimentos apresentem resultados marginais na dimenso social da sustentabilidade. Nos estudos de caso, identificou-se que o Praia do Forte Ecoresort apresenta resultados mais prximos daqueles desejados pelas comunidades que contam com o turismo para alcanar o desenvolvimento. Apesar de algumas iniciativas significativas do Complexo Costa do Saupe este, at o momento, no apresenta uma atuao que possa ser caracterizada como bem sucedida no que se refere dimenso social da sustentabilidade.

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O presente trabalho tem por objetivo descrever o processo de implantao Organizaes Sociais de Sade na Secretaria de Estado da Sade de So Paulo enquanto caso especial de reforma do Estado no setor da sade, identificando os fatores motivadores e as justificativas referidas por parte do Estado e dos parceiros envolvidos, e descrever o processo de negociao e implantao das Organizaes Sociais de Sade caracterizando, a) regulamentao/legislao especfica; b) negociao e formalizao das parcerias; c) etapas de implantao; d) mecanismos de financiamento; e) fatores facilitadores e dificuldades; f) consideraes sobre os processo obtidos por parte dos envolvidos. A reviso bibliogrfica sobre o tema seguida de estudo de caso envolvendo a Secretaria de Estado da Sade e sete organizaes sem fins lucrativos com quem constituem parceria para gerenciar hospitais pblicos na Regio Metropolitana de So Paulo. As organizaes, com diferentes perfis assistenciais, constituem parceria mediante contrato de gesto. Identificam-se as diferenas entre este contrato e os propostos pela Reforma do Aparelho do Estado, as motivaes que orientaram os parceiros. os mecanismos de financiamento utilizados e o cuidadoso processo de negociao desenvolvido que permitiu dar estabilidade parceria. A percepo dos dirigentes das Organizaes Sociais de Sade, da Secretaria de Estado da Sade e dos diretores dos hospitais sobre o desenvolvimento da parceria, seus pontos fortes, os problemas identificados e as perspectivas de municipalizao so relatados e analisados. A parceria implicou em significativos ganhos institucionais para ambos os lados, bem como propiciou condições para o desenvolvimento de modalidades assistenciais diversificadas e outras parcerias com a comunidade envolvida. Entretanto, faz-se necessrio o contnuo aprimoramento do contrato de gesto e da articulao entre os gestores do sistema para permitir que as eventuais melhorias de desempenho alcanadas se reflitam no restante da rede e sejam sustentveis ao longo do tempo.

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Esta dissertao foi desenvolvida da seguinte forma: No item I - Introduo, se mostra como foi constatado que os indivduos, em experimentos, no se comportavam como simples maximizadores de quantidades, e so citadas as primeiras teorias explicativas dos comportamentos encontrados. Nos itens 11 e I1I, se mostra a evoluo histrica da Teoria dos Jogos e da Economia Experimental, a partir da publicao de "Theory of Games and Economic Behavior". No item IV, so apresentados conceitos bsicos de Teoria dos Jogos, formas de jogos, solues e equilbrio. No item V so apresentados conceitos de barganha e discutido o equilbrio em barganha. So apresentados, tambm, os Jogos do Ultimato e do Ditador, os quais serviro de base para comparao das duas teorias citadas, posteriormente, no item VIII. No item VI so apresentados as condições necessrias e os procedimentos adequados para a realizao de experimentos em Economia. No item VII so relacionados alguns experimentos realizados, em condições distintas, com Jogos do Ultimato e Ditador e, seus resultados e concluses so analisados. No item VIII so apresentados os Modelos de Preferncias Sociais e, em especial, a Teoria da AversclO Iniquidade e o Equilbrio de Justia Recproca. No item IX descrito o experimento proposto e sua motivao - rplica a uma assertiva de Chamess e Rabin (2002) quanto possvel igualdade de resultados em jogos realizados sob formas simultnea e seqencial. No item X Concluso, se faz uma comparao entre a Teoria da AversZo Iniqidade e a Teoria de Equilbrio de Justia Recproca.

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O modo de consumir nas sociedades contemporneas tem afetado diretamente as formas de exerccio da cidadania pelos sujeitos. O processo contnuo de resignificao dos bens, associado ao crescente descrdito nas instituies polticas e representativas dos direitos sociais tem fomentado a proliferao de instituies e modos alternativos de participao. Canclini (2008, p.29) afirma que homens e mulheres percebem que muitas das perguntas prprias dos cidados [...] recebem suas respostas mais atravs do consumo privado de bens e dos meios de comunicao de massa do que pelas regras abstratas da democracia ou pela participao coletiva em espaos pblicos. Portanto, o estudo da reconfigurao dos vnculos entre consumo e cidadania uma forma de vislumbrar novas possibilidades de participao social e representao de interesses da sociedade civil. Embora a maior parte dos estudos sobre consumo ainda esteja debruada sobre o entendimento da satisfao dos consumidores, este trabalho busca evidenciar o consumidor como foco de resistncia ao consumo. Assim, utilizei o mtodo de anlise de narrativas para identificar junto aos participantes do Movimento das Donas de Casa e Consumidores (MDCC) as condições em que algum tipo de resistncia fosse possvel. Para isso, foram realizadas 16 entrevistas em profundidade nos estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Paralelamente, busquei descrever as estratgias de participao do MDCC na formulao de polticas pblicas, enquanto representante da sociedade civil no que diz respeito proteo dos direitos dos consumidores. As observaes indicam que a existncia de um oponente, de uma inteno e de mecanismos de ao em torno da (re)contruo de signos coletivos desse grupo evidenciam condições favorveis para a existncia do MDCC como uma instituio de resistncia ao consumo.

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o trabalho objetiva enquadrar o Programa Grande Carajs dentro dos planos de desenvolvimento da Amaznia ~ do qual ele um programa para a Amaznia Oriental. A base terica e a de delimitao de sistemas sociais de Guerreiro Ramos

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A anlise limita-se a medir os custos e benefcios sociais decorrentes da minerao no vale do rio Jacu, um dos pontos de concentrao de jazidas carbonferas do Rio Grande do Sul, embora ao sul do Estado, no municpio de Bag, exista outro grande deposito, explorado atravs da mina de Candiota. Como, no entanto, nesta localidade o carvo encontrado quase a cu aberto, no apresenta os mesmos problemas da minerao de subsolo, como ocorre em. Jacu, razo pela qual foi excluda do trabalho. Embora no vale do Jacu existam 4 minas em funcionamento vamos nos deter no exame de apenas uma, Charqueadas, a qual nos parece ser a mais representativa da atividade mineira na regio. O trabalho encontra-se dividido em trs partes. Na primeira delas fazemos uma apreciao dos acontecimentos histricos que antecederam a atual situao da indstria carbonfera, assim como apresentamos algumas caractersticas econmicas da minerao no vale do Jacu, as quais constituem apenas um ligeiro resumo das consideraes feitas em um trabalho executado pelo Instituto Brasileiro de Economia (TERE), intitulado "Estudo Econmico da Extrao do Carvo no Rio Grande do Sul". Na segunda parte, analisamos os principais aspectos econmicos e sociais que integram o problema carbonfero, quais sejam: o papel da gerao tcnica dentro do sistema gerador de energia eltrica do estado, o aproveitamente do carvo do vale do Jacu na siderurgia e as condições da mo de obra mineira e do mercado de trabalho na regio. At ento o trabalho ter pretendido dar uma viso global de toda a problemtica da indstria carbonfera do Rio Grande do Sul, nos seus diferentes aspectos. Na terceira parte, cuidamos da anlise dos custos e benefcios sociais. Primeiramente, apresentamos o escopo desta teoria, mostrando as diferenas entre a avaliao privada e a avaliao social, como medir os custos sociais do capital e da mo de obra, para, em seguida, aplicar estes conceitos indstria do carvo, e achar a relao benefcio/custo decorrente da sustentao daquela indstria. Por fim, na parte IV, apresentamos as concluses e comentrios.