1000 resultados para línguas ergativae nominativa


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Áreas verdes, ruas e praças arborizadas em locais urbanos são características que apenas recentemente adquiriram relevância no mundo ocidental. Parece que os habitantes antigos das cidades não valorizavam uma estreita proximidade com plantas. Neste artigo, sugere-se que isso é uma conseqüência de uma ruptura entre o homem e a natureza, que ocorreu na emergência da tradição judaico-cristã na história da civilização ocidental. A ausência de laços entre natureza e cristianismo é evidente na ausência de árvores, jardins e outros aspectos representativos da natureza em torno de templos cristãos. O cristianismo também representou o fim da mitologia, um processo que conduziu ao desenvolvimento do pensamento racional, favorecendo assim o desenvolvimento da ciência. Por seu turno, as conquistas científicas dos séculos 17 e 18 reforçaram a confiança na superioridade do ser humano e fortaleceram o suposto direito do homem, baseado em fundamentos religiosos, de domínio sobre a natureza. A sobrevalorização dos conhecimentos derivados da ciência e do mundo civilizado e a negação dos valores dos povos selvagens conquistados levaram à extinção das tradições e línguas de muitas nações nativas. Uma ressurgência dos valores ligados à natureza no mundo civilizado ocidental ocorreu apenas com o Movimento Romântico do século 19, ainda restrito à elite. Uma forte valorização dos componentes naturais veio no século 20, especialmente em suas últimas décadas, com o Movimento Ambientalista. Mas a antiga noção de que a natureza existe para servir ao homem ainda prevalece em muitos setores da sociedade. Defende-se aqui o ponto de vista de que é necessário recorrer-se a itens éticos e morais para defender e preservar a natureza. Especial ênfase é dada ao argumento de que uma importante contribuição ao Movimento Ambientalista Mundial seria a união de todas as religiões, assumindo como uma de suas prioridades a proteção da natureza e dos seres silvestres, uma vez que itens ligados à ética e à moral são melhor absorvidos pela mente humana quando administrados por via religiosa.

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OBJETIVO: Traduzir e adaptar a versão 3.0 do questionário Peds QL TM - End Stage Renal Disease para a língua portuguesa. METODOLOGIA: A metodologia adotada foi proposta pelo idealizador do questionário original e é composta por 4 fases: tradução da versão original, retradução para o idioma inglês, aplicação em grupos de pacientes e prova de leitura e finalização, sendo que, as traduções e a revisão foram realizadas por profissionais especialistas nas línguas portuguesa e inglesa. Os questionários são compostos pelas versões de relato da criança e do adolescente e relato dos pais, e divididos em faixas etárias de 2 a 4 anos (apenas relato dos pais), 5 a 7 anos, 8 a 12 anos e 13 a 18 anos. Ao todo, foram realizadas 35 entrevistas, sendo 15 de crianças e adolescentes e 20 dos responsáveis. CONCLUSÕES: O processo de tradução e adaptação cultural, que consistiu na equivalência semântica (equivalência entre as palavras), equivalência idiomática (expressões equivalentes não encontradas ou itens que precisavam ser substituídos) e equivalência experimental (palavras e situações adequadas ao contexto cultural brasileiro), resultaram em uma versão de fácil compreensão e administração.

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RESUMO:A hipótese apresentada neste texto é a de que a piedade, que Rousseau também denomina “segundo princípio”, encontrado por ele “ao meditar nas primeiras e mais simples operações da alma humana”, não é um princípio antagônico ao amor de si. Pretende-se mostrar como o dualismo radical dos princípios se renderia diante da evidência de uma unidade representada por um duplo movimento: o de fixar-se ou aderir-se em si (amor de si) e o de expansão, que seria a expressão da piedade. Desse ponto de vista, o segundo princípio teria um status complementar do amor de si e não opositivo a ele, como algumas interpretações propõem. Entretanto, é uma discussão complexa, uma vez que nela estão implicadas as controvérsias entre os intérpretes de Rousseau em relação à possível divergência da noção de piedade, no Segundo Discurso, no Emílio e no Ensaio sobre a Origem das Línguas, além das discussões em torno da datação do Ensaio.

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O presente estudo tem como objetivo problematizar a práxis pedagógica de ensino bilíngüe para surdos com base na concepção bakhtiniana de linguagem. Assumir tal perspectiva é pressupor a construção da subjetividade como resultado de um processo no qual o "outro" possui papel ativo e constitutivo. No processo de construção dialética do objeto lingüístico o sujeito entra no fluxo dinâmico de uma cadeia de enunciados já tecidos histórica e socialmente. Minha contribuição nesta apresentação busca resgatar o papel desse "outro" no processo recíproco de ensino e aprendizagem da criança surda, no contexto de seu trabalho com duas línguas: a de sinais e o português.

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O texto aponta para o fato de que o compromisso do lingüista envolvido com sociedades indígenas não pode ser, ao contrário da crença generalizada, o de elaboração de descrições das línguas indígenas, já que as descrições não são essenciais ao processo de criação de tradições escritas para línguas antes ágrafas.

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Conocer qué factores, en relación al alumnado, son significativos a nivel psicosocial para que se produzca un trato equitativo en las clases de Educación Física. Establecer qué factores dependientes de la función docente son significativos para que exista un trato equitativo en las clases de Educación Física. Distinguir qué factores dependientes del estilo de enseñanza empleado son significativos para que exista un trato equitativo en las clases de Educación Física. Desde una perspectiva epistemológica positivista, utiliza una propuesta metodológica de corte descriptivo (estudio tipo encuesta y estudio observacional). El contexto de los centros de Educación Secundaria (IES 1, IES 2) objeto de la investigación viene caracterizado por su ubicación. El correspondiente al IES 1, abastece una población de tipo rural y con perfil socieconómico bajo, el correspondiente al Instituto de Educación Secundaria IES 2, acoge a una población de clase socioeconómica media. Al tratarse de un estudio de casos, se ha definido la población, tanto para el cuestionario, como para la observación a través del sistema de categorías, sobre el profesorado y alumnado de Educación Física de Primer Ciclo de Educación Secundaria Obligatoria, primer y segundo curso, de dos centros públicos de Sevilla. Respecto a los docentes que imparten las clases de primero y segundo, la población está compuesta por cinco profesores, dos del IES 1 y tres del IES 2. En el segundo caso, la población de estudiantes de Primer ciclo, primer y segundo curso, esta se concreta en 396 sujetos, 168 para el IES 1 (76 alumnos y 92 alumnas) y 228 para el IES 2 (87 alumnos y 141 alumnas). La selección de la muestra, en cuanto al profesorado y alumnado, se realiza mediante 'muestreo incidental' o de conveniencia. Se desarrolla tres instrumentos específicos para la recogida de datos, un cuestionario ad hoc y dos escalas de observación. Para el análisis de la información recogida se utiliza el paquete estadístico SPSS, en su versión 13.0. Tras la aplicación del primer instrumento, Encuesta sobre factores psicosociales que afectan al alumnado en la enseñanza equitativa de las clases de Educación Física, se afirma que en los centros 1 y 2 los factores psicosociológicos que afectan al proceso de enseñanza-aprendizaje de su alumnado provocan una conducta sexista en las clases de Educación Física, afirmación que queda apoyada por casi en su totalidad, se encuentran evidencias de sexismo en los factores sociológicos vinculados a las dimensiones de análisis Estereotipos y Roles de género, Agente socializador y Medios de comunicación, de otro modo, la dimensión Mitos y Creencias no refleja esta evidencia. Por otro lado, dentro de los factores psicológicos que influyen en la formación equitativa del género del alumnado, destaca, como elementos sexistas ante las clases de Educación Física, el Autoconcepto, la Motivación e Intereses y las Expectativas de éxito. Así mismo, se puede ver cómo las Atribuciones realizadas por el alumnado en torno a esta asignatura, no suponen un factor determinante de la transmisión del sexismo dentro de las aulas. Según los resultados obtenidos tras la aplicación del segundo instrumento, Sistema de categorías para el análisis de la equidad de género en el proceso de enseñanza-aprendizaje en las clases de Educación Física, se puede afirmar que la función docente afecta al proceso de enseñanza-aprendizaje del alumnado provoca una conducta sexista en las clases. Se encuentran evidencias de discriminación en las dimensiones Atención nominativa, Empleo del Masculino genérico y Orden de prelación. De otro modo la dimensión Expresiones esterotipadas no refleja esta constatación. De las dimensiones relacionadas con el estilo de enseñanza que producen conductas sexistas dentro de las clases de Educación Física, se observa evidencias de discriminación en las dimensiones Canal de comunicación, Indicaciones sobre el control del grupo, Retroalimentación, Empleo de demostraciones, Refuerzos actitudinales, Contacto físico, Aceptación de ideas, Agrupación del alumnado, Percepción subjetiva del esfuerzo, Solicitación de información adicional, Aceptación de tareas y Tiempo de práctica. En sentido opuesto no se encuentran evidencia sexistas en el Planteamiento diferenciado en la organización, Planteamiento de preguntas, Ocupación del espacio, Uso del Material e Implicación del alumnado.

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Hipótesis: un aprovechamiento participativo y creativo del tiempo libre por parte del joven -que haga aumentar su grado de satisfacción-, puede prevenir el consumo de drogas, al constituirse en la base de un estilo de vida alternativo, en el cual la droga no tenga una cabida tan clara. Primero se realizó un pretest a diez jóvenes, realizándose posteriormente una muestra nominativa al azar de doscientos jóvenes de 15 a 24 años, que tienen fijada su residencia en Tolosa. Este estudio utiliza un modelo de análisis sociológico, centrado en aquellos factores o condicionantes sociales, que en cierta medida están propiciando un mayor o menor consumo de drogas. Está dividido en tres partes fundamentales: en la primera se va a tratar de describir el mundo del tiempo libre de los jóvenes de 15 a 24 años en Tolosa, observando el lugar donde normalmente pasan su tiempo libre, y analizando el grado de satisfacción subjetiva de los jóvenes. En la segunda, se va a analizar y presentar el consumo objetivo de drogas, relacionado principalmente con el uso del tiempo libre, con el lugar de residencia y con el marco educativo. Y por último, se intenta presentar la base para la elaboración de un plan o programa de prevención de drogodependencias para Tolosa, centrado principalmente en los jóvenes. Cuestionario basado en el informe 'Juventud vasca 86', y 'Drogas y escuela III', introduciendo otras preguntas. Entrevistas semiestructuradas en profundidad, a personas directamente relacionadas con el mundo del ocio y el tiempo libre. Porcentajes y tablas. Existen dos tiempos respecto al lugar donde se pasa el tiempo libre: entre semana en casa, el fin de semana en la calle, bares o pubs. Uno de cada cuatro jóvenes no se encuentra a gusto en su tiempo libre. El grupo de jóvenes que han repetido algún curso, superan la media de consumo de alcohol y de hachís. Mientras el 59 por ciento del total de jóvenes han repetido algún curso en sus estudios, este porcentaje se eleva hasta un 72,2 por ciento en el colectivo de consumidores de drogas no convencionales. El consumo de drogas por parte de los jóvenes de Tolosa es elevado y bastante similar al que se produce en el resto de Euskadi. El principal problema se centra en el consumo de alcohol los fines de semana. Es un problema importante el fracaso escolar y consumo de drogas, de lo que se deduce que un programa de prevención de drogodependencias a nivel escolar incluido en el marco de un programa de salud escolar, puede suponer un avance en el tema que nos ocupa.

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Em Portugal tem-se legislado sobre a inclusão social quer das pessoas consideradas com Necessidades Educativas Especiais [NEE] quer da recente heterogeneidade sócio-cultural proveniente da imigração. Mas, para existir inclusão, legislar não é o suficiente. É preciso haver uma outra forma de pensar e sentir por parte do público em geral. Esta reflexão sobre os modelos de inclusão não pode ficar circunscrita aos pensadores e aos académicos. A diferença não pode ser vista como um problema, assimilada e anulada. Pelo contrário, esta deverá ser móbil para o diálogo entre culturas. Precisamos sair do multiculturalismo e entrar num cosmopolitismo aberto a novos valores, outras identidades e à diferença física, cognitiva, cultural, linguística e religiosa, no sentido de se conseguir uma sociedade mais coesa e humana. Só quando existir uma séria sensibilização para a mutação de práticas (porque não basta pensar) que incluam a colaboração multidisciplinar, a família e a comunidade, é que as pessoas em situação de deficiência vão alcançar a sua independência e crescer pessoal, social e até mesmo profissionalmente. Com os estrangeiros acontece exactamente o mesmo. E, concretamente em relação a estes, para além da tolerância, abertura e diálogo social, saber Português é condição sine qua non para que a sua integração seja plena. Por isso é que o curso de Português Para Todos [PPT] constitui uma iniciativa de elevado relevo, no sentido em que garante ao Utilizador Elementar Falante de Outras Línguas [UEFOL] a possibilidade de – comunicar nas várias situações da vida quotidiana, permitir a sua inclusão social e profissional no país de acolhimento e criar uma interculturalidade dinâmica caracterizada pelo estreito relacionamento entre diferentes culturas e valores. No sentido de se conhecer mais sucintamente os motivos que levaram à criação do curso de PPT, em que consiste, a sua organização, a caracterização dos formandos e da entidade formadora, foram aplicados alguns métodos de pesquisa de informações, a saber: pesquisa documental, observação naturalista, entrevista, inquérito e testes de diagnóstico. Os dados obtidos permitiram traçar um caminho para uma intervenção bem sucedida numa escola EB 2,3 do Algarve, divulgando o contributo que o curso de PPT pode dar quer na aprendizagem da Língua Portuguesa [LP] quer na interculturalidade assentes numa dinâmica educativa que ocorra tanto na sala de aula como no seio da comunidade escolar e local.

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No momento, em que o acordo ortográfico, que inclua todos os falantes da língua portuguesa, está em fase de implementação, continua necessário clarificar a natureza do código oral e do código escrito das línguas em geral. Eles representam duas realidades bem distintas: a oralidade é uma aquisição com suporte biológico, prerrogativa do homem quando mergulhado numa comunidade de falantes; a escrita é uma construção cultural que pretende ultrapassar os limites do tempo e do espaço, características associadas à oralidade, e adicionar à mesma dimensões de elaboração e rigor, e que exige ensino. Não existe nenhuma obrigação para a escrita acompanhar a evolução da fala. São dois códigos distintos na sua essência e nas suas funções, pelo que nada impede que a diferentes falares corresponda um único código escrito.

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Diferentes instituições sociais e o próprio Ministério da Educação reconhecem a heterogeneidade sociocultural e a diversidade linguística da atual população escolar as quais representam uma riqueza singular que implica a criação de condições e estratégias de ensino inovadoras. Com elas se pretende não perder a riqueza multicultural que provém do contacto entre alunos recém-chegados de diferentes contextos e, simultaneamente, apoiá-los na aquisição da língua portuguesa como segunda língua – garantia indispensável para o necessário sucesso escolar. Neste artigo, damos conta do projeto Diversidade Linguística na Escola Portuguesa desenvolvido entre 2003 e 2007 e que teve como objetivo central conhecer o contexto escolar de diversidade linguística. Para tal, iniciámos o projeto por um levantamento das línguas faladas pelos alunos nas escolas de ensino básico situadas na área da grande Lisboa, nos seis primeiros anos de escolaridade. Responderam ao inquérito 410 escolas, frequentadas por 74595 alunos, provenientes de 75 países diferentes A par deste projecto, desenvolvemos também um outro - que está ainda em curso e que terminará em 2012 - intitulado Bilinguismo, aprendizagem do português L2 e sucesso educativo. É um projeto mais centrado no estudo e na proposta de metodologias que tivessem como resultado a aquisição de um domínio satisfatório do português.

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Serão referidas as complexas relações linguísticas que se estabelecem, por um lado entre uma língua exógena — o francês — e as línguas árabe e berbere por outro, nos países do Magrebe. Apesar de reconhecermos a existência de uma identidade será feita uma distinção histórico-geográfica entre a Argélia, Marrocos e Tunísia relativamente aos aspectos linguísticos. Será brevemente explicado o nascimento e a pujança de uma literatura francófona como resultado da política de colonização levada a cabo e que explica certas diferenças nos três países.

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O português é uma língua românica enquanto que o suaíli é uma língua africana Bantu. O estudo contrastivo revela que, nestas línguas, as entidades da construção relativa são: o antecedente, o pronome relativo e a subordinada relativa. Em português, os pronomes relativos colocam-se entre o antecedente e a subordinada relativa, mas usam-se às vezes sem antecedente. Em suaíli, alguns pronomes relativos aparecem entre o antecedente e a subordinada relativa ou utilizam-se sem antecedente, outros incorporam-se no verbo da subordinada relativa como infixos ou pospõem-se a esse verbo como sufixos. No entanto o suaíli apresenta um pronome relativo zero. Os pronomes relativos de ambas as línguas exercem as funções de sujeito, de complemento de objecto e de adjunto adverbial. O antecedente do português e do suaíli coloca-se à esquerda do pronome relativo, e por vezes está ausente na construção relativa. Em português e em suaíli, o verbo da subordinada relativa concorda com o antecedente quando o pronome relativo tem a função de sujeito. Também o pronome relativo do português e do suaíli concordam com o antecedente. Por fim, uma frase relativa do suaíli pode conter duas marcas de concordância. Nesta língua bantu, a concordância relativa faz-se em classe.

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Os missionários portugueses foram os primeiros ocidentais a montarem uma rede de escolas na Índia, onde se ensinou o Grego clássico, o Latim e o Português. Tendo em vista a evangelização, tornou-se importante a tradução de textos das línguas clássicas ocidentais para as vernáculas da região do Malabar. Neste sentido aprenderam as línguas vulgares como as clássicas nas quais os textos sagrados da Índia estavam escritos. O objectivo era conhecerem as fontes teológicas do hinduísmo para melhor refutarem e evangelizarem. Com este procedimento iniciaram as primeiras traduções de textos clássicos do hinduísmo para uma língua ocidental, o Português. Os missionários portugueses de setecentos foram os primeiros ocidentais a iniciarem traduções sistemáticas das línguas orientais vernaculares e clássicas, muito antes dos ingleses, dos alemães e dos franceses as terem feito.

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Este trabalho visa analisar a possibilidade de tradução entre a língua portuguesa europeia e a brasileira. Tendo em vista que a tradução acontece quando as línguas nela envolvidas são consideradas diferentes, apresentamos uma breve análise das diferenças sintáticas da língua portuguesa europeia e brasileira no intuito de mostrarmos a relevância do trabalho tradutório envolvendo as duas. Considerando a intrínseca relação entre língua e cultura, mostramos brevemente a evolução da língua portuguesa a fim de apontar para as diferenças culturais e suas implicações no idioma. Como corpus, utilizamos o livro português Os cus de Judas (2003) com o qual exemplificamos as diferenças analisadas e para o qual, por fim, apresentamos uma proposta de tradução.