950 resultados para chronic abdominal pain
Resumo:
Trata-se de estudo descritivo, exploratório, transversal, quantitativo, realizado com mulheres em tratamento quimioterápico para neoplasias de mama, em Aracaju-Sergipe-Brasil. O objetivo foi avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) destas mulheres que apresentaram reações adversas pós quimioterapia. Foram utilizados instrumentos contendo dados sócio demográficos, clínicos e terapêuticos, European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire-Core30 e formulário de registro de toxicidades dos antineoplásicos. Na análise dos dados, foram utilizados análise descritiva, cálculos de percentual, teste de Shapiro-Wilk, coeficiente de correlação de Pearson ou de Spearman, teste de ANOVA ou Kruskal-Wallis. Os resultados mostraram dados de 206 mulheres, a partir da segunda sessão de quimioterapia, com média de idade de 53,1 anos, maioria procedente de Sergipe, com Carcinoma Ductal Infiltrante, estadiamento III. A maioria realizou cirurgia oncológica, não realizaram radioterapia devido à grande fila de espera, o protocolo de quimioterapia mais comum foi TAC (docetaxel, doxorrubicina e ciclofosfamida). Quanto às reações adversas, a maioria não apresentou alterações hematológicas e metabólicas no momento da coleta das informações, nas alterações funcionais, a fadiga foi presente em 80,8% dos casos, de forma moderada. Nas alterações gastrintestinais, diarreia, constipação, mucosite, náusea, vômito e dor abdominal foram citadas pela maioria. Nas alterações dermatológicas, a alopecia, hiperpigmentação na pele, alterações nas unhas, prurido na pele, descamação e eritema multiforme foram citadas pelas entrevistadas. Nas alterações cardiovasculares, hipotensão e HAS sobressaíram-se. Nas alterações neurológicas, neuropatia periférica, perda da audição e zumbido foram comuns. Os resultados da avaliação da QVRS foram analisadas à luz do referencial teórico de Ferrel et al. (1995) com os seguintes resultados: média do escore 76,01; escalas funcionais apresentaram escore baixo, com aspectos físico, emocional, cognitivo, funcional e social bastante afetados após o tratamento, o desempenho de papéis e função emocional foram os mais prejudicados; na escala de sintomas, os domínios mais prejudicados foram: dificuldades financeiras, fadiga e insônia. Na análise de correlação, o escore geral da QVRS apresentou correlação estatisticamente significante com a quantidade de reações adversas na medula óssea. Em todos os casos estatisticamente significantes o domínio emocional apresentou correlações positivas e o domínio dor, correlações negativas. A idade apresentou correlação estatisticamente significante e negativa com os domínios físico e dificuldades financeiras e positiva com perda de apetite. Pelo procedimento de comparações múltiplas, as diferenças ocorreram entre os estados civis casado e separado e também casado e solteiro, entre as religiões católica e evangélica, entre os ensinos fundamental e médio e entre médio e superior; para a extensão da doença os domínios dor e insônia apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre as categorias de extensão. Para renda mensal, os domínios fisico, desempenho de papel, emocional, constipação e dificuldades financeiras apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre as categorias de renda. Nos domínios fisico, desempenho de papel e emocional as diferenças ocorreram entre as faixas de 1 a 3 e mais de 6 salários. Concluiu-se que as reações adversas causadas pelo tratamento antineoplásico com quimioterapia afetaram de algum modo as pacientes, causando déficits em vários domínios, prejudicando assim sua QVRS
Resumo:
Introdução. Apesar das evidências dos efeitos imunomodulatórios da morfina, não há na literatura estudos que tenham comparado a interação entre citocinas, imunidade celular (linfócitos T, B e NK) e a administração prolongada de morfina administrada pelas vias oral ou intratecal em doentes com dor crônica neuropática não relacionada ao câncer. Foram avaliados de forma transversal e comparativa 50 doentes com diagnóstico de dor lombar crônica e com presença de radiculopatia (dor neuropática) previamente operados para tratar hérnia discal lombar (Síndrome Dolorosa Pós- Laminectomia), sendo 18 doentes tratados prolongadamente com infusão de morfina pela via intratecal com uso de sistema implantável no compartimento subaracnóideo (grupo intratecal); 17 doentes tratados prolongadamente com morfina pela via oral (n=17) e 15 doentes tratados com fármacos mas sem opióides (grupo sem opioide). Foram analisadas as concentração das citocinas IL-2, IL-4, IL-8, TNFalfa, IFNy, IL-5, GM-CSF, IL-6, IL-10 e IL-1beta no plasma e no líquido cefalorraquidiano; imunofenotipagem de linfócitos T, B e células NK e avaliados os Índice de Escalonamento de Opióide (em percentagem de opióide utilizada e em mg), dose cumulativa de morfina (mg), duração do tratamento em meses, dose final de morfina utilizada (em mg), e equivalente de morfina por via oral (em mg). Resultados. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o número de linfócitos T, B e NK nos doentes com morfina administrada pelas vias IT, VO e os não usuários de morfina. Houve correlação positiva entre as concentrações de linfócitos T CD4 e o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlação negativa entre as concentrações de células NK (CD56+) e o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlação positiva entre o número de células NK (CD56+) e a dose cumulativa de morfina (em mg) administrada pelas vias intratecal e oral. Houve correlação positiva entre as concentrações de linfócitos T CD8 e a duração do tratamento em meses nos doentes tratados com morfina pela via oral. As concentrações de IL-8 e IL-1beta foram maiores no LCR do que no plasma em todos os doentes da amostra analisada. As concentrações de IFNy no LCR foram maiores nos doentes que utilizavam morfina pela via oral e nos não usuários de morfina do que nos que a utilizavam pela via intratecal. As concentrações de plasmáticas de IL-5 foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos que não a utilizavam. A concentração de IL-5 no LCR correlacionou-se negativamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal. Nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal, a concentração de IL-2 no LCR correlacionou-se positivamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA e negativamente com o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) e a dose cumulativa de morfina (em mg). As concentrações plasmáticas de GMCSF foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos não a utilizavam. A concentração de TNFalfa no LCR nos doentes tratados com morfina pela via intratecal correlacionou-se negativamente com o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg), a dose cumulativa de morfina (em mg) e dose equivalente por via oral (em mg) de morfina. A concentração plasmática das citocinas IL-6 e IL-10 correlacionou-se negativamente com a duração do tratamento (em meses) nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. O Índice de Escalonamento de Opióide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentrações no LCR de IL-2 e TNFalfa nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. O Índice de Escalonamento de Opióide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentrações no LCR de IL-2 e IL-5 nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações de IL-5 e IL-2 no LCR nos doentes tratados com morfina administrada pelas vias oral e intratecal. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações plasmáticas de IL-4 nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações plasmáticas de IL-1beta nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Conclusões: Os resultados sugerem associações entre citocinas e imunidade celular (células T , B e NK) e o tratamento prolongado com morfina administrada pela via oral ou intratecal. Estes resultados podem contribuir para a compreensão da imunomodulação da morfina administrada por diferentes vias em doentes com dor neuropática crônica não oncológica . São necessários mais estudos sobre os efeitos da morfina sobre o sistema imunológico
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
Resumo:
Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-06
Resumo:
Thesis (Ph.D.)--University of Washington, 2016-06
Resumo:
The development of chronic symptoms following whiplash injury is common and contributes substantially to costs associated with this condition. The currently used Quebec Task Force classification system of whiplash associated disorders is primarily based on the severity of signs and symptoms following injury and its usefulness has been questioned. Recent evidence is emerging that demonstrates differences in physical and psychological impairments between individuals who recover from the injury and those who develop persistent pain and disability. Motor dysfunction, local cervical mechanical hyperalgesia and psychological distress are present soon after injury in all whiplash injured persons irrespective of recovery. In contrast those individuals who develop persistent moderate/severe pain and disability show a more complex picture, characterized by additional impairments of widespread sensory hypersensitivity indicative of underlying disturbances in central pain processing as well as acute posttraumatic stress reaction, with these changes present from soon after injury. Based on this heterogeneity a new classification system is proposed that takes into account measurable disturbances in motor, sensory and psychological dysfunction. The implications for the management of this condition are discussed. (C) 2004 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Objective. To document symptoms associated with borderline, early and advanced ovarian cancer and identify personal characteristics associated with early versus late diagnosis. Methods. Information concerning symptoms and diagnosis history was available from 811 women with ovarian cancer who took part in an Australian case–control study in the early 1990s. Women were classified into three groups for comparison based on their diagnosis: borderline, early (stage I–II) and advanced (stage III–IV) invasive cancer. Results. Sixteen percent of women with borderline tumors, 7% with early cancer and 4% with advanced cancer experienced no symptoms before diagnosis (P < 0.0001). Among women with symptoms, abdominal pain (44%) or swelling (39%) were most frequently reported; an abdominal mass (12%) and gynecological symptoms (12%) were less common. Compared to advanced stage cancer, women with early stage cancer were more likely to report an abdominal mass or urinary symptoms but less likely to report gastrointestinal problems or general malaise. General malaise and ‘other’ symptoms were least common in borderline disease. Older women, and those with higher parity or a family history of breast or ovarian cancer, were more likely to be diagnosed at an advanced stage of disease. Conclusions. Women who experience persistent or recurrent abdominal symptoms, particularly swelling and/or pain should be encouraged to seek medical attention and physicians should be alert to the possibility of ovarian cancer even in the absence of an abdominal mass. Further information about the prevalence of these symptoms in the general population is essential to assist physicians in patient management.
Resumo:
A Viet Namese child presented with a history of abdominal pain. Shortly afterwards, he vomited eight live trematode flukes that were collected and morphologically identified as Fasciolopsis buski. The identification was confirmed by DNA analysis. Adult worms of F buski from humans are very rarely seen except at autopsy, and this is the first such report from Viet Nam. (C) 2003 Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
A recent randomized controlled trial tested the effectiveness of therapeutic exercise and manipulative therapy on 200 subjects with cervicogenic headache. Although treatments were efficacious, 25% of patients did not achieve a clinically acceptable outcome - 50% reduction in headache frequency This study aimed to identify predictors from variables in subjects' demographics and headache history which might identify those who did or did not achieve a 50-79% or 80-100% reduction in headache immediately after the active treatments and 12 months postintervention. The results revealed no consistent pattern of predictors, although the absence of light-headedness indicated higher odds of achieving either a 50-79% [odds ratio (OR) = 5.45) or 80-100% (OR = 5.7) reduction in headache frequency in the long term. Headaches of at least moderate intensity, the patient's age and chronicity of headache did not mitigate against a successful outcome from physiotherapy intervention.
Resumo:
Acute epiploic appendagitis is an uncommon cause of abdominal pain. It is caused by torsion of an epiploic appendage or spontaneous venous thrombosis of a draining appendageal vein.1 The diagnosis of this condition primarily relies on cross-sectional imaging and is made most often after computed tomography (CT). Clinically, it is most often mistaken for acute diverticulitis. Approximately 7.1% of patients investigated to exclude sigmoid diverticulitis have imaging findings of primary epiploic appendagitis.
Resumo:
BACKGROUND: "One-stop" outpatient hysteroscopy clinics have become well established for the investigation and treatment of women with abnormal uterine bleeding. However, the advantages of these clinics may be offset by patient factors such as anxiety, pain, and dissatisfaction. This study aimed to establish patients' views and experiences of outpatient service delivery in the context of a one-stop diagnostic and therapeutic hysteroscopy clinic, to determine the amount of anxiety experienced by these women and compare this with other settings, and to determine any predictors for patient preferences. METHODS: The 20-item State-Trait Anxiety Inventory was given to 240 women attending a one-stop hysteroscopy clinic: to 73 consecutive women before their appointment in a general gynecology clinic and to 36 consecutive women attending a chronic pelvic pain clinic. The results were compared with published data for the normal female population, for women awaiting major surgery, and for women awaiting a colposcopy clinic appointment. In addition, a questionnaire designed to ascertain patients' views and experiences was used. Logistic regression analysis was used to delineate the predictive values of diagnostic or therapeutic hysteroscopy, and to determine their effect on the preference of patients to have the procedure performed under general anesthesia in the future. RESULTS: Women attending the hysteroscopy clinic in this study reported significantly higher levels of anxiety than those attending the general gynecology clinic (median, 45 vs 39; p = 0.004), but the levels of anxiety were comparable with those of women attending the chronic pelvic pain clinic (median, 45 vs 46; p = 0.8). As compared with the data from the normal female population (mean, 35.7) and those reported for women awaiting major surgery (mean, 41.2), the levels of anxiety experienced before outpatient hysteroscopy clinic treatment were found to be higher (mean, 45.7). Only women awaiting colposcopy (6-item mean score, 51.1 +/- 13.3) experienced significantly higher anxiety scores than the women awaiting outpatient hysteroscopy (6-item mean score, 47.3 +/- 13.9; p = 0.002). Despite their anxiety, most women are satisfied with the outpatient hysteroscopy "see and treat" service. High levels of anxiety, particularly concerning pain but not operative intervention, were significant predictors of patients desiring a future procedure to be performed under general anesthesia. CONCLUSIONS: Outpatient hysteroscopy is associated with significant anxiety, which increases the likelihood of intolerance for the outpatient procedure. However, among those undergoing operative therapeutic procedures, dissatisfaction was not associated with the outpatient setting.