511 resultados para Neurologia
Resumo:
Hereditary angioedema (HAE) is a rare genetic disorder transmitted as an autosomal dominant trait, characterized by reduced plasma concentration or by the presence of non-functional C1 esterase inhibitor. Oedema caused by HAE mostly affects the skin and bowel and can induce swelling of genitalia. Oedema can be life threatening if it causes swelling of the larynx with obstruction of the airways. We describe the case of a 52-year-old man who presented a neurological emergency (coma), where the remarkable localization of the clinical manifestation and the unusual symptomatology hindered the correct diagnosis.
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A 31-year-old man with pontine infarction was referred to our hospital for further evaluation and treatment. At admission, his neurological examination was unremarkable. No lymphadenopathy or skin lesions were found. The Treponema pallidum haemagglutination test, rapid plasma regain test and fluorescent treponemal antibody absorption test of immunoglobulin G were positive in both serum and cerebrospinal fluid (CSF). CSF analysis showed lymphocytic pleocytosis. The patient had male-to-male sexual contact and was found to be HIV positive. Physicians should be aware that acute ischaemic stroke may be the first manifestation of neurosyphilis in a young adult, especially with HIV infection.
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Introdução: A epilepsia é uma doença neu- rológica crónica prevalente. Devido a fatores biológicos, psicológicos e sociais, os afetados pela doença apresentam maior susceptibili- dade de desenvolvimento de morbilidades psi- quiátricas. Objetivos: Revisão crítica da associação entre epilepsia e patologia psiquiátrica, permitindo aos clínicos uma abordagem mais consciente e informada. Métodos: Os artigos incluídos foram selec- cionados através da base de dados Pubmed com a query “((“Epilepsy”[Mesh]) AND “Mental Disorders”[Mesh]) AND “Comor- bidity”[Mesh]”. Adicionalmente foram con- sultados relatórios oficiais da Internacional League Against Epilepsy e World Health Or- ganization. Resultados e Conclusões: Cerca de 15% a 70% dos doentes com epilepsia apresentam patologia psiquiátrica, que pode ser classifi- cada em peri-ictal ou inter-ictal. A depressão é a patologia mais frequente, podendo ter uma prevalência de 70%, seguida das pertur- bações de ansiedade. A relação entre epilepsia e psicose poderá dever-se ao papel etiológico comum da patologia cerebral subjacente. As crises não epiléticas psicogénicas configuram um desafio diagnóstico e terapêutico, tendo uma apresentação clínica sugestiva de cri- ses epiléticas mas sem as alterações eletro- fisiológicas correspondentes, podendo surgir em doentes com e sem epilepsia. Apesar da sua heterogeneidade, os diferentes estudos globalmente evidenciam uma prevalência aumentada de patologia psiquiátrica em doentes com epilepsia. A natureza da relação entre estas patologias ainda não está inequi- vocamente esclarecida, revelando a insufi- ciência de conhecimento sobre esta temática. O presente trabalho reforça a necessidade da intervenção multidisciplinar por parte da neurologia, psiquiatria e psicologia, em indi- víduos com epilepsia e patologia psiquiátrica concomitante.
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Arnold–Chiari malformation is defined as downward displacement of the brainstem and cerebellum through the foramen magnum. It has different clinical presentations and four subtypes. It is known that downward migration of posterior fossa components through the foramen magnum and associated lower cranial nerve palsy and brainstem compression can cause respiratory failure. Acute respiratory failure could mark the onset of the disease. Posterior fossa decompression performed to treat primary disease can improve the central sleep abnormalities. As respiratory failure is rarely seen, this paper presents two cases of Arnold–Chiari malformation with respiratory failure.
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Trata de describir las características clínicas del síndrome de Lennox- Gastaut en los niños del Hospital Vicente Corral Moscoso y ADINEA (Asociación para el Desarrollo Integral del Niño Excepcional del Azuay) de la ciudad de Cuenca-Ecuador; y determinar la relación existente entre la frecuencia de crisis epilépticas de un niño con diagnóstico de síndrome de Lennox-Gastaut y su grado de retardo mental. Son diagnosticados treinta pacientes de los cuáles 17 fueron del sexo masculino 56,7y 13 pacientes sexo femenino 43,3. La mayoría inician sus crisis antes del año de edad, se relacionan con un mayor retardo mental y a su vez con mayor frecuencia de crisis. La etiología más frecuente es la hipoxis al nacimiento, que está relacionada con la precaria atención de salud del país, en la mayoría de los casos no es posible determinar su etiología, pero existe una importante predisposición familiar. Indican que se debería ampliar los métodos de diagnóstico a fin de precisar mejor la etiología
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Creutzfeldt–Jakob disease (CJD) is a rare and fatal neurodegenerative disorder with a broad spectrum of early clinical manifestations, comprising neurological and psychiatric symptoms. The authors report the case of a patient admitted with a diagnosis of depressive disorder with psychotic symptoms, with post-mortem confirmation of CJD and discuss how CJD’s clinical heterogeneity can lead to misdiagnosis of the disease. Despite CJD’s unique pathogenesis, its kaleidoscopic presentation justifies the integrated investigation of patients with psychiatric symptoms, avoiding restrictive diagnosis.
Disseminated Cerebral and Intradural Extramedullary Spinal Nocardiosis in an Immunocompetent Patient
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Disseminated nocardiosis of the central nervous system (CNS) has been rarely reported, especially in the immunocompetent patient. We report a case of cerebral and cervical intradural extramedullary nocardiosis likely to have been the result of disseminated spread from a pulmonary infective focus. Attempts at tissue biopsy and culture of the initial cerebral and pulmonary lesions both failed to yield the diagnosis. Interval development of a symptomatic intradural extramedullary cervical lesion resulted in open biopsy and an eventual diagnosis of nocardiosis was made. We highlight the diagnostic dilemma and rarity of spinal nocardial dissemination in an immunocompetent individual.
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Posterior reversible encephalopathy syndrome (PRES) is a clinico-neuro-radiological diagnosis, which can complicate a wide range of conditions. Clinical features include generalised and/or focal neurological deficits. These features are also present in neurovascular disorders, such as stroke. Currently, emphasis in the management of hyperacute stroke is thrombolysis, and it is important to bear in mind stroke mimics as a possible cause of clinical features. The Authors present the case of a 66-year-old man, who presented with acute focal neurological deficit. His brain imaging and history were consistent with PRES.
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Doctor en Medicina y Cirugía
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Doctor en Medicina y Cirugía
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária
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Dissertação de Mastrado, Gestão de Unidades de Saúde, Faculdade de Economia, Universidade do Algarve, 2016
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Dissertação de Mestrado apresentada no Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica
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Introdução: O AVC é uma das mais importantes causas de mortalidade, morbilidade, hospitalização e incapacidade permanente nas sociedades desenvolvidas, e em Portugal não é exceção, assumindo-se como a principal causa de morte, de incapacidade e dependência. Segundo a Direção Geral de Saúde (DGS) a taxa de mortalidade padronizada por doenças cerebrovasculares diminuiu entre 2007 e 2011 de 79,9 óbitos por 100 000 habitantes para os 61,9, representado mesmo assim, a primeira causa de morte e a principal causa de incapacidade nas pessoas idosas (DGS, 2014). Neste sentido a patologia cerebrovascular tem-se vindo a apresentar como uma patologia complexa, que requer o esforço e competência de todos os elementos de uma equipa multidisciplinar. Os enfermeiros são os principais responsáveis pela coordenação de todo o processo de cuidados, desempenhando um papel vital em todas as fases do tratamento da pessoa com AVC, contribuindo fortemente para a melhoria dos resultados, diminuição dos dias de internamento e dos custos associados (Summers, et al., 2009). Assumindo-se os cuidados associados ao tratamento na fase aguda da patologia cerebrovascular, como um dos principais fatores estruturantes de toda a estratégia de resposta e controlo da doença, e estando os enfermeiros intrinsecamente relacionados com todo este processo, é de extrema importância encontrar referências que contribuíam para o aperfeiçoamento das suas competências especializadas. Na sequência deste raciocínio, desenvolvemos uma investigação sobre os cuidados à pessoa com AVC submetida a tratamento fibrinolítico, numa perspetiva de melhoria da sua qualidade, da prevenção de complicações e da maximização dos resultados. Objetivos: Os objetivos do nosso estudo consistiram em analisar as características sociodemográficas e clínicas, analisar os diagnósticos de enfermagem e o nível funcional na alta do doente com AVC. Pretendemos ainda, analisar e comparar o nível de consciência e de gravidade do doente com AVC na admissão e na alta, analisar a relação entre o nível de gravidade com o nível de consciência e dias de internamento do doente com AVC, bem como, analisar a relação entre o nível funcional, antecedentes pessoais e as complicações do doente com AVC. Metodologia: O estudo realizado versa uma abordagem quantitativa, de cariz retrospetivo, do tipo descritivo-correlacional. A amostra incluiu todos os doentes com o diagnóstico de AVC isquémico, admitidos na UAVC de um hospital central da região Centro, submetidos a tratamento fibrinolítico por via de administração endovenosa, no período compreendido entre o dia 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2014, tratando-se portanto, de um tipo de amostragem intencional. O número total da amostra foi de 182 doentes adultos. De acordo com os objetivos e o desenho do estudo constituíram-se com variáveis independentes as complicações ocorridas durante o internamento, o nível de consciência na admissão, os antecedentes pessoais e o nível de gravidade do AVC na admissão. Foram definidas como variáveis dependentes o nível funcional na alta, o nível de gravidade no AVC na alta, as complicações ocorridas durante o internamento, a ocorrência de óbito, os dias de internamento e o destino na alta. O instrumento de colheita de dados utilizado consistiu na criação de uma base de dados com a informação clínica dos processos clínicos únicos e com os diagnósticos de enfermagem relativos ao episódio de internamento, de todos os doentes com AVC isquémico submetidos a tratamento fibrinolítico por via de administração endovenosa, no período anteriormente mencionado. Para o tratamento estatístico dos dados recorremos a procedimentos de análise descritiva (frequências absolutas e relativas, medidas de tendência central e medidas de dispersão ou variabilidade e inferencial) e inferencial, através de testes não paramétricos dado que os pressupostos dos paramétricos não se encontrarem cumpridos. Resultados: Na análise descritiva verificámos que a amostra em estudo era constituída maioritariamente por homens (54,4%), dos 75 aos 84 anos (43,96%), com idade média de 76,09 anos. Maioritariamente reformados (67,6%) e residente em meio rural (74,2%). Quanto à caracterização clínica constatámos que, a maioria dos doentes apresentava como antecedentes pessoais HTA (79,7%), arritmia cardíaca (48,9%) e dislipidémia (46,7). O diagnóstico de admissão predominante foi o TACI (57,1%), com maior incidência no hemisfério esquerdo (57,7%). Relativamente ao perfil neurológico verificou-se uma evolução favorável da maioria dos doentes, desde o momento da admissão na UAVC até à alta (nível de consciência e de gravidade do AVC, linguagem, visão e força muscular). Na avaliação funcional na alta hospitalar 24,2% dos doentes apresentavam incapacidade severa, 19,2% incapacidade moderada a severa e 13,0% não apresentavam sintomas. A principal complicação ocorrida durante o internamento foi a dor (41,2%), seguida da confusão (33,5%), da infeção respiratória (27,5%) e da infeção urinária (20,9%) tendo 11,5% dos doentes falecido. A média de dias de internamento na UAVC foi de 3,55 dias, na enfermaria foi de 12,01 e em todo o episódio clínico foi de 15,55 dias, e o destino/encaminhamento dos doentes na alta da UAVC, para a maioria dos doentes foi o Serviço de Neurologia (81,1%). Em relação ao destino/encaminhamento na enfermaria, 56,7% dos doentes tiveram alta para o domicílio e 12,7% alta para Lar. Relativamente aos diagnósticos de enfermagem, verificamos que a amostra em estudo apresentou um perfil de dependência em grau elevado na maioria dos diagnósticos relacionados com o autocuidado, existindo, no entanto, uma redução até ao momento da alta. Os diagnósticos relacionados com o risco mais identificados foram o risco de queda (92,9%) e risco de úlcera de pressão (79,7%), e os diagnósticos relacionados com as complicações, que apresentaram maior frequência relativa foram a comunicação comprometida (73,1%) e o movimento muscular comprometido (53,3%), nos quais se apurou uma redução no momento da alta, correspondendo globalmente a uma evolução favorável. Relativamente aos resultados obtidos através da análise inferencial (Figura 1), podemos verificar que momento da admissão, valores baixos da EG e valores elevados da NIHSS estão relacionados com uma maior gravidade clínica e um menor nível funcional do doente com AVC no momento da alta. Por outro lado o facto de ocorrerem as complicações vómito, infeção urinária e infeção respiratória, durante o internamento, estão também relacionados com uma maior gravidade clínica e menor nível funcional do doente com AVC no momento da alta. Estes resultados estão por sua vez relacionados com um aumento dos dias de internamento e um aumento da institucionalização no momento da alta destes doentes. Figura 1 - Síntese dos resultados da análise inferencial Discussão/Conclusão: Os resultados obtidos decorrentes da análise descritiva, de uma forma geral, vão de encontro com os consultados nos referenciais bibliográficos e com outros estudos já realizados. Salientam-se no entanto, alguns resultados relacionados com as complicações ocorridas durante o internamento, nível de gravidade do AVC, dias de internamento, e destino/encaminhamento na alta que diferem das referências teóricas, verificando-se no nosso estudo uma maior percentagem de óbitos (11,5%), menor ocorrência de úlceras de pressão (2,2%) e queda (0,5%), níveis mais elevados de gravidade do AVC na admissão (valor médio da NIHSS 15,09), menos dias de internamento na UAVC ( média de 3,55 dias) e maior percentagem de altas para o domicilio (56,7%). Algumas explicações para as diferenças encontradas em relação a outros estudos, podem estar relacionadas com a amostra utilizada (todos os doentes submetidos a tratamento fibrinolítico, n=182) e o período de internamento considerado (UAVC e Serviço de Neurologia). Os resultados obtidos relativamente aos diagnósticos de enfermagem, foram pouco concordantes com os de outros estudos já realizados, refletindo um maior nível de dependência, que poderá estar relacionado com o facto de todos os doentes terem sido submetidos a tratamento fibrinolítico (maior gravidade). Por outro lado estes resultados foram discutidos em reunião de equipa de enfermagem (onde foi realizado estudo), da qual emergiram importantes opiniões e perceções, nomeadamente em relação à representação do perfil de dependência, do risco e complicações, dos doentes com AVC, bem como a sugestões de melhoria na identificação de diagnósticos relacionados com as complicações e com o ensino ao doente e família, e uma maior preocupação na atualização do plano de cuidados ao longo de todo o episódio de internamento, a fim de espelhar de forma mais rigorosa o perfil de dependência do doente com AVC. Os resultados obtidos através da análise inferencial realçam a importância da prevenção e correção atempada de complicações, da preparação e referenciação precoce no regresso a casa e transferência para instituições que garantam a continuidade de cuidados. Por outro lado traduzem o carácter preditivo do valor da EG, da NIHSS na admissão e da ocorrência de complicações no internamento, na maior gravidade clínica e menor nível funcional do doente com AVC no momento da alta. Os enfermeiros que trabalham e se dedicam ao cuidar do doente com patologia cerebrovascular são confrontados diariamente com o enorme desafio de se manterem atualizados, de forma a garantirem os mais elevados níveis de qualidade de cuidados (Pugh et al. 2009). Consideramos ter contribuído com esta investigação para uma melhor compreensão do perfil e evolução clínica do doente com AVC, submetido a tratamento fibrinolítico, destacando as principais complicações ocorridas ao longo do seu internamento, de forma a estabelecer referências e indicadores, que contribuam para uma melhoria da qualidade dos cuidados e dos ganhos em saúde. Por outro lado a identificação de aspetos a melhorar e a sugestão de ações de melhoria, tendo por base os resultados obtidos e a reflexão conjunta dos enfermeiros, foi sem dúvida um enorme contributo para a valorização do nosso trabalho.