918 resultados para Cultural Cold War


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Com o fim da Guerra Fria e a dissolução do Pacto Militar de Varsóvia, a Rússia deixou de ser uma ameaça à hegemonia militar norte-americana e da NATO. Assim, desde esse momento para cá que se tem assistido a um quase total acesso, livre de verdadeira oposição, a qualquer teatro de operações. Durante a Guerra do Golfo, em 1990-91, e posteriormente no Afeganistão e Iraque a partir de 2001, no que constituem os dois grandes conflitos armados pós-Guerra Fria, os EUA em conjunto com a NATO, conseguiram alcançar a vitória através de um total acesso operacional aos teatros de operações, e com um grau de ameaça bastante reduzido. Contudo, este cenário de ameaça reduzida e acesso global está claramente comprometido. Isto porque um sem número de meios e tecnologias têm sido desenvolvidas e aplicadas exatamente com este propósito. Assim, em 2003 surgiu o acrónimo A2/AD – “Anti-Access/Area Denial”, para qualificar estes meios e estratégias para os empregar, por forma a negar o acesso ao cenário de conflito, ou limitar a facilidade de movimentação no teatro de operações. Estas estratégias de A2/AD diminuem a capacidade de projeção de poder, negando a facilidade de movimentação e capacidade de ação, permitindo ainda uma miríade de abordagens operacionais. Os inúmeros adversários dos EUA/NATO não irão cometer os mesmos erros que Saddam Hussein cometeu na primeira Guerra do Golfo. Em particular, a China tem desenvolvido grande parte da sua capacidade de A2/AD com base em exemplos retirados deste conflito. A proliferação deste tipo de capacidades e meios ao longo de um espectro bastante significativo de atores estatais e não-estatais obriga a que tanto os EUA como a NATO desenvolvam formas inovadoras de lhes fazer face. As operações anfíbias poderão ser uma resposta bastante capaz a este cenário de A2/AD. A capacidade única de operar transversalmente em diversos domínios, com um custo relativamente baixo e juntando forças dos vários ramos, respondendo de forma rápida a qualquer situação e providenciando uma presença avançada num cenário de conflito tornam as Operações Anfíbias numa resposta bastante válida à questão estratégica do A2/AD.

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O presente trabalho tem como objetivo analisar a tensão criada entre os países da União Europeia, Estados Unidos da América e Ucrânia relativamente à Rússia após a incorporação da península da Crimeia na Federação Russa em 2014, região que pertencia ao território ucraniano desde 1954. Procura descrever os indicadores que confiram ou não a esta crise características de uma nova Guerra Fria. Com este objetivo, analisou-se primeiramente a Guerra Fria que cessou em 1991, com base nas teorias das Relações Internacionais e de poder, na análise de crise e conflito e as características relevantes desta conflitualidade, como o conceito de dissuasão e guerras por procuração. Com base na contextualização histórica da região da Crimeia e os fatores geopolíticos e geoestratégicos dos intervenientes, fundamentaram-se os interesses dos intervenientes nesta questão. Por fim foram analisados a legalidade da intervenção, o posicionamento das partes envolvidas, bem como os mecanismos desenvolvidos para a resolução da situação. O objetivo será responder à discussão se atualmente o Mundo se encontra ou não numa nova Guerra Fria e compreender como será a relação da Rússia com a Ucrânia com os EUA e os países europeus após a incorporação da península.

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O Teatro de Operações Kosovo localiza-se numa região caraterizada por séculos de confluência de rotas comerciais, culturas, etnias e religiões distintas e que, por essa e outras razões tem sido assolada por inúmeros conflitos. Numa fase pós Guerra Fria, as forças internacionais, dada a escalada da violência, intervieram neste cenário integrando também forças portuguesas, entre as quais e por diversas vezes, o 1º Batalhão de Infantaria Mecanizado. Desde o início desta intervenção, desde os finais da década de noventa, até à atualidade, o teatro de operações referido experimentou diversas alterações de cariz social, politico e étnico que se traduziram por vezes em conflitos e fenómenos violentos. Dada a intervenção portuguesa num ambiente de conflitualidade volátil e em permanente mutação, inserida no âmbito das Missões de Apoio à Paz, o trabalho de investigação desenvolvido assume como objetivo descrever as alterações ao nível do emprego do 1º Batalhão de Infantaria Mecanizado, para fazer face à tipologia Kosovo do período pós Guerra Fria (2000-2014). Pretende-se que estas alterações sejam compreendidas e interpretadas através da implementação de um modelo de análise baseado nos fatores de decisão militares1, que sistematiza e organiza informação constante em documentos resultantes de cada um dos empenhamentos abordados, bem como no depoimento de militares presentes nesses mesmos contextos, no período abordado. No que a este último aspeto concerne, a aplicação do método indutivo usando como instrumento de opção metodológica o Estudo de Caso, permite a recolha de dados qualitativos resultantes das respostas obtidas nas entrevistas semiestruturadas, a militares presentes no Kosovo no período compreendido entre 2000 e 2014. Após toda a investigação realizada, parecem ganhar evidência alterações ao nível do emprego do 1º Batalhão de Infantaria Mecanizado no TO Kosovo, evidências essas materializadas nos fatores Missão, Ameaça, Tarefas, Viaturas, Efetivo e Orgânica, como consequência quer das restruturações efetuadas da Kosovo Force (KFOR), quer das oscilações de conflitualidade inerentes ao próprio teatro, que, ao longo do lapso de tempo estudado, atravessou períodos de menor e maior estabilidade.

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A Guerra e os Exércitos que nela tomam parte, nunca se mantiveram como imutáveis ao longo de séculos de História Militar. Analisando os últimos 22 anos, verifica-se que existiram alterações vividas no contexto Político-Militar Internacional que, por sua vez, repercutiram-se e moldaram a conjetura nacional. São diversas as modificações reproduzindo-se em diversos níveis das estruturas Militares e, consequentemente, afetando a Arma de Cavalaria, também ela marcadamente alvo de alterações. Com o intuito de estudar parte dessas mesmas alterações, surge o presente relatório subordinando-se ao tema A evolução Técnica e Orgânica das Unidades de Manobra de Cavalaria no pós-Guerra Fria (1993-2015), enquadrado no Mestrado em Cavalaria ministrado pela Academia Militar. Com a elaboração do presente relatório, pretende-se concorrer para identificar uma parte relevante das alterações sofridas pelas Unidades de Manobra de Cavalaria, aos níveis técnico e orgânico, desde o fim da Guerra Fria até à atualidade. Com vista a alcançar este objetivo, numa abordagem dedutiva estudam-se as Unidades de Manobra da Cavalaria do Escalão Grupo até ao Escalão Pelotão e compara-se a sua evolução nos últimos 22 anos, mediante duas variáveis distintas. A primeira ao nível Orgânico, onde são abordados itens como a Composição Esquemática e o número de Efetivos explanados nos Quadros Orgânicos das respetivas Unidades. A segunda variável ao nível dos Principais Sistemas de Armas que equiparam e equipam as Unidades em estudo. Nesta variável são estudados itens como a Mobilidade e o Poder de Fogo desses mesmos Sistemas de Armas. No sentido de operacionalizar a comparação acima referida foi empregue o Método de Procedimento Comparativo, numa abordagem Mista, onde são utilizados dados recolhidos através de Análise Documental e de Pesquisa Bibliográfica. O Relatório inicia-se com um breve Quadro Conceptual, apresentando-se de seguida uma síntese relativa ao contexto Político-Militar Internacional vivido na Guerra Fria e Pós-Guerra Fria. Posteriormente, são apresentadas as Unidades de Manobra de Cavalaria e todos os resultados referentes à pesquisa. Fruto da análise feita, são várias as conclusões que foram sendo determinadas. Com respeito à Orgânica, conclui-se que existiram alterações significativas aos Quadros Orgânicos nos anos de 1993, 2006, 2009 e 2015. Neste âmbito, destacam-se ao Escalão Grupo a extinção do Grupo de Auto Metralhadoras e a criação do Grupo de Reconhecimento. Salientam-se ao Escalão Esquadrão mudanças na Composição Esquemática das Unidades, denotando-se ainda uma tendência para a diminuição dos meios que equipam as Unidades de Reconhecimento aprontadas pelo Regimento de Cavalaria 6 e Quartel de Cavalaria. O decréscimo dos Efetivos também é uma alteração patente nos 23 anos estudados. No que concerne aos Sistemas de Armas, salienta-se o Grupo de Carros de Combate como a Unidade com a maior evolução sofrida devido à transição por três Carros de Combate distintos durante o período em estudo. Verifica-se ainda uma disparidade entre os Sistemas de Armas que atualmente equipam as Unidades de Reconhecimento sediadas no Regimento de Cavalaria 6 e o Quartel de Cavalaria.

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O artigo trata do longo processo de integração política e econômica dos países do Cone Sul. Ele aborda os primeiros passos da tentativa de união, ocorridos ainda no início da Guerra Fria. O texto estende-se até o começo da década de 90, quando quatro países – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – formaram o Mercado Comum do Sul – MERCOSUL. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT

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O artigo trata do relacionamento entre Estados Unidos entre o encerramento da Guerra Fria e os dias atuais. Em todo o período, as relações são caracterizadas por tensão, haja vista a diferença de regime político. Todavia, em função do crescimento do extremismo, há a possibilidade de uma aproximação involuntária e temporária. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT

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International theory is replete with contested concepts, none more than state sovereignty. Although embodied in the UN Charter, it came under continuous strain during the early Cold War, culminating in the crucial year of 1956. Subsequent Soviet ideologists sought to justify the invasion of Czechoslovakia as „limited sovereignty”, dubbed by US analysts the "Brezhnev Doctrine". A few Western scholars thought this ended with the "non-invasion" of Poland in 1980-1981, but Russian archives reveal that it was not annulled until spring 1989.

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During the Cold War the foreign policy of the American Federation of Labor and Congress of Industrial Organizations (AFL-CIO), was heavily criticized by scholars and activists for following the lead of the U.S. state in its overseas operations. In a wide range of states, the AFL-CIO worked to destabilize governments selected by the U.S. state for regime change, while in others the Federation helped stabilize client regimes of the U.S. state. In 1997 the four regional organizations that previously carried out AFL-CIO foreign policy were consolidated into the American Center for International Labor Solidarity (Solidarity Center). My dissertation is an attempt to analyze whether the foreign policy of the AFL-CIO in the Solidarity Center era is marked by continuity or change with past practices. At the same time, this study will attempt to add to the debate over the role of non-governmental organizations (NGOs) in the post-Cold War era, and its implications for future study. Using the qualitative “process-tracing” detailed by of Alexander George and Andrew Bennett (2005) my study examines a wide array of primary and secondary sources, including documents from the NED and AFL-CIO, in order to analyze the relationship between the Solidarity Center and the U.S. state from 2002-2009. Furthermore, after analyzing broad trends of NED grants to the Solidarity Center, this study examines three dissimilar case studies including Venezuela, Haiti, and Iraq and the Middle East and North African (MENA) region to further explore the connections between U.S. foreign policy goals and the Solidarity Center operations. The study concludes that the evidence indicates continuity with past AFL-CIO foreign policy practices whereby the Solidarity Center follows the lead of the U.S. state. It has been found that the patterns of NED funding indicate that the Solidarity Center closely tailors its operations abroad in areas of importance to the U.S. state, that it is heavily reliant on state funding via the NED for its operations, and that the Solidarity Center works closely with U.S. allies and coalitions in these regions. Finally, this study argues for the relevance of “top-down” NGO creation and direction in the post-Cold War era.

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Since the end of the Cold War, Japan’s defense policy and politics has gone through significant changes. Throughout the post cold war period, US-Japan alliance managers, politicians with differing visions and preferences, scholars, think tanks, and the actions of foreign governments have all played significant roles in influencing these changes. Along with these actors, the Japanese prime minister has played an important, if sometimes subtle, role in the realm of defense policy and politics. Japanese prime ministers, though significantly weaker than many heads of state, nevertheless play an important role in policy by empowering different actors (bureaucratic actors, independent commissions, or civil actors), through personal diplomacy, through agenda-setting, and through symbolic acts of state. The power of the prime minister to influence policy processes, however, has frequently varied by prime minister. My dissertation investigates how different political strategies and entrepreneurial insights by the prime minister have influenced defense policy and politics since the end of the Cold War. In addition, it seeks to explain how the quality of political strategy and entrepreneurial insight employed by different prime ministers was important in the success of different approaches to defense. My dissertation employs a comparative case study approach to examine how different prime ministerial strategies have mattered in the realm of Japanese defense policy and politics. Three prime ministers have been chosen: Prime Minister Hashimoto Ryutaro (1996-1998); Prime Minister Koizumi Junichiro (2001-2006); and Prime Minister Hatoyama Yukio (2009-2010). These prime ministers have been chosen to provide maximum contrast on issues of policy preference, cabinet management, choice of partners, and overall strategy. As my dissertation finds, the quality of political strategy has been an important aspect of Japan’s defense transformation. Successful strategies have frequently used the knowledge and accumulated personal networks of bureaucrats, supplemented bureaucratic initiatives with top-down personal diplomacy, and used a revitalized US-Japan strategic relationship as a political resource for a stronger prime ministership. Though alternative approaches, such as those that have looked to displace the influence of bureaucrats and the US in defense policy, have been less successful, this dissertation also finds theoretical evidence that alternatives may exist.

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The article highlights that the traditional conflict/cooperation dichotomy which characterised the dynamic of European Union (EU)–Russia relation during the post-Cold War period has remained stable throughout the Ukraine crisis. It identifies a pattern of continuity rather than change in the main characteristics of the traditional conflict/cooperation dichotomy: the post-Cold War order on the European continent, values and worldviews, perceptions of self and other, and policies towards each other and post-Soviet space. Secondly, in tune with neoclassical realism the article aims to account for the relative persistence of the conflict/cooperation dichotomy. It argues that the dynamic of EU–Russia relations remained rather stable due to the fact that neither the EU nor Russian foreign policy has undergone major transformations (of both power, scope and organisation) that would provide incentive or constrains for a complete overhaul of the conflict/cooperation dichotomy. Moreover, the article claims that the relative stability of world politics since the start of the Ukraine crisis has not given any the EU and Russia incentives – or constrained them – to seek to change the overall dynamic of their relationship.

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The Ukraine crisis and Russia’s contribution to it have raised numerous concerns regarding the possible emergence of a new ‘Cold War’ in Europe. At the same time, Ukraine’s popular choice and enthusiasm for European integration expressed clearly on the streets of Kyiv seem to have caused Russia to adopt a (neo)revisionist attitude. In this context, relations between Russia and the EU (and the West for that matter) have been limited, frozen and directed on path towards conflict. This article analyses how the traditional dichotomy between conflict and cooperation in EU–Russia relations was replaced by conflict in the context of the Ukraine crisis. The article contends that the breakdown of the symbolic and peaceful cohabitation between the EU and Russia has been influenced by the fact that both actors have chosen to ignore key tensions that characterized their post-Cold War interactions. The article identifies three such tensions: the first emphasizes divisions between EU member states and their impact on coagulating a common EU approach towards Russia; the second (geopolitical) tension highlights the almost mutually exclusive way in which the EU and Russia’s security interests have developed in the post-Soviet space; finally, the third contends that a clash of values and worldviews between the EU and Russia makes conflict virtually unavoidable.

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En el interés de alcanzar la estabilidad y promover el mantenimiento de la paz internacional, la diplomacia preventiva nace como un concepto generador de estrategias encaminadas a actuar antes, durante y después del conflicto. El siguiente documento busca analizar el funcionamiento de los instrumentos de diplomacia preventiva empleados por las Naciones Unidas en la crisis de Kosovo de 1998 y 1999. Esta crisis surgida a raíz del conflicto entre el gobierno serbio y un movimiento disidente, conocido como el Ejército de Liberación Albano-Kosovar, que pretendía darle un perfil más autónomo al territorio y a la población albano-kosovar, reveló una serie de debilidades estructurales que sigue enfrentando este mecanismo en la resolución de conflictos étnicos al interior de los Estados.

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La presente investigación propone un análisis sobre la crisis política de Crimea en 2014 a partir del influjo que las migraciones desde Rusia han tenido en la historia reciente. Así, a partir de la evaluación de algunos de los momentos de inmigración más representativos en los últimos dos siglos (1860, 1928 y 1991) se vincula el proceso de construcción de la identidad de los inmigrantes -transversal en diferentes periodos históricos en Crimea- con el desarrollo de los eventos de 2014. Lo anterior permite identificar un cierto legado de la migración hacia Crimea en el desarrollo de la crisis, cuyo resultado principal ha sido la anexión de facto de Crimea a Rusia. Ésta no habría sido posible sin el particular ánimo de afinidad con la idea de Rusia –o Russianness- de la mayoría de los habitantes de la península, cuya presencia en la región se explica en parte, a través de los procesos migratorios antes descritos.

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Esta investigación busca analizar como se modificaron las relaciones entre India y Pakistán luego de los atentados de Mumbai 2008, a la luz de la cultura de anarquía hobbesiana. Para ello, se explicará como la estructura de anarquía ha sido un catalizador en la modificación de la toma de decisiones de los Estados, sobretodo teniendo en cuenta la característica de Pakistán como un Estado predador. Se demostrará si gracias a estos atentados la actuación de India en el conflicto ha cambiado y percibe a su par como un ente violento y predispuesto a la agresión. Para ello se entrará a explicar el devenir histórico de la relación, la intensidad del grupo perpetrador (Lashkar-e-Taiba) y las posiciones de ambos Estados frente a los atentados.

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El colapso de la Unión Soviética a inicios de los años noventa del siglo pasado, constituyó para Rusia un punto de partida para su reconfiguración y reestructuración como un país independiente. En este proceso de reconfiguración y reestructuración Rusia ha adoptado diferentes elementos de la cultura política occidental; situación que resulta de gran interés, toda vez que en los años de la Guerra Fría la Rusia comunista encarnaba la antítesis de Occidente a nivel ideológico, político y económico. Esta investigación pretende estudiar la oposición política en Rusia entre los años 2004 y 2012, y, con ello, presentar algunos elementos clave en la comprensión de las acciones, relaciones e influencia de los diferentes actores del nuevo sistema político de esta potencia mundial.