Operações Anfíbias em ambiente A2/AD
Contribuinte(s) |
Monteiro, Sardinha |
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Data(s) |
06/10/2016
06/10/2016
01/09/2016
01/09/2016
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Resumo |
Com o fim da Guerra Fria e a dissolução do Pacto Militar de Varsóvia, a Rússia deixou de ser uma ameaça à hegemonia militar norte-americana e da NATO. Assim, desde esse momento para cá que se tem assistido a um quase total acesso, livre de verdadeira oposição, a qualquer teatro de operações. Durante a Guerra do Golfo, em 1990-91, e posteriormente no Afeganistão e Iraque a partir de 2001, no que constituem os dois grandes conflitos armados pós-Guerra Fria, os EUA em conjunto com a NATO, conseguiram alcançar a vitória através de um total acesso operacional aos teatros de operações, e com um grau de ameaça bastante reduzido. Contudo, este cenário de ameaça reduzida e acesso global está claramente comprometido. Isto porque um sem número de meios e tecnologias têm sido desenvolvidas e aplicadas exatamente com este propósito. Assim, em 2003 surgiu o acrónimo A2/AD – “Anti-Access/Area Denial”, para qualificar estes meios e estratégias para os empregar, por forma a negar o acesso ao cenário de conflito, ou limitar a facilidade de movimentação no teatro de operações. Estas estratégias de A2/AD diminuem a capacidade de projeção de poder, negando a facilidade de movimentação e capacidade de ação, permitindo ainda uma miríade de abordagens operacionais. Os inúmeros adversários dos EUA/NATO não irão cometer os mesmos erros que Saddam Hussein cometeu na primeira Guerra do Golfo. Em particular, a China tem desenvolvido grande parte da sua capacidade de A2/AD com base em exemplos retirados deste conflito. A proliferação deste tipo de capacidades e meios ao longo de um espectro bastante significativo de atores estatais e não-estatais obriga a que tanto os EUA como a NATO desenvolvam formas inovadoras de lhes fazer face. As operações anfíbias poderão ser uma resposta bastante capaz a este cenário de A2/AD. A capacidade única de operar transversalmente em diversos domínios, com um custo relativamente baixo e juntando forças dos vários ramos, respondendo de forma rápida a qualquer situação e providenciando uma presença avançada num cenário de conflito tornam as Operações Anfíbias numa resposta bastante válida à questão estratégica do A2/AD. With the end of the Cold War, and the dissolution of the Warsaw Pact, Russia was no longer a threat to the USA and NATO military supremacy. From that moment, both the USA and NATO have enjoyed a total and undisputed global access. During the Gulf War, in 1990-91 and after, in Afghanistan and Iraq after 2001, in what constitute the two main conflict events post-Cold War, the USA and NATO, together, have reached a total victory supported by full operational access to the conflicts, with a very low degree of threat. Although, this low level threat scenario and full global access is clearly compromised. The reason for this is the enormous number of means and technology’s that have been produced and applied exactly with this purpose. So, after 2003, de acronym A2/AD – “Anti-Access/Area Denial” started to appear in the US guidance documents, defining this means and ways of employing them, denying access to the battlespace, severely compromising the capacity to move inside the operations theater. These A2/AD strategies undermine the power-projection capacity, denying the capacity to move and react, allowing this state and non-state actors with a huge variety of operational approaches to the battlespace. These actors will not committee Saddam Hussein mistake during the Gulf War. China, in particular, developed all the defense planning under the lessons from the First Gulf War, in order to develop their A2/AD strategies and capacities. The hide spreading, along a huge range of countries and terrorist groups, of this capacities, must alert the US and NATO in order to develop innovative ways of fighting them. In order to do so, the Amphibious Operations surge as a unique response, extremely capable in this A2/AD scenario. The unique capacity of operating across several domains, with relatively low cost and footprint, providing a fast reaction, and allowing for a forward presence, make the Amphibious Operations an extremely viable answer for the A2/AD strategic problems. |
Identificador |
http://hdl.handle.net/10400.26/15009 201256967 |
Idioma(s) |
por |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Acesso, A2/AD, Projeção de poder, Operações Anfíbias, Domínios #Access, A2/AD, Power projection, Amphibious operations, Domains |
Tipo |
masterThesis |