1000 resultados para Fígado gorduroso Teses
Resumo:
Avalia-se a prevalncia de sfilis em alcoolistas crnicos e as alteraes hepticas, clnicas e bioqumicas, em pacientes portadores de ambas entidades. A prevalncia de sfilis em doentes com outros diagnsticos psiquitricos foi tomada para comparao. Os pacientes eram assintomticos ou oligossintomticos com relao disfuno heptica causada pelo alcoolismo e no apresentavam manifestaes correspondentes aos estgios clnicos da sfilis. Duzentos e seis alcoolistas e 228 pacientes com distrbios psiquitricos foram submetidos a exame clnico e s reaes sorolgicas quantitativas de Wasserman e VDRL para diagnstico de sfilis. Encontrou-se prevalncia de soropositividade em 6,3% e 3,1% dos alcoolistas e doentes psiquitricos, respectivamente. Nenhuma diferena estatisticamente significante foi observada entre os alcoolistas, com sorologias positivas e negativas para sfilis, quanto s frequncias das manifestaes clnicas e alteraes bioqumicas indicativas de acometimento heptico.
Resumo:
xi RESUMO A aco da insulina no msculo esqueltico depende de um reflexo parassimptico heptico que conduz libertao de uma substncia heptica sensibilizadora da insulina, designada por HISS, responsvel por cerca de 55% do efeito hipoglicemiante da insulina. A aco da HISS finamente regulada pelo monxido de azoto (NO) heptico e pelo estado prandial, aumentando no perodo ps-prandial imediato e diminuindo progressivamente com as horas de jejum. A secreo da HISS pode ser inibida cirrgica ou farmacologicamente, quer por desnervao selectiva do plexo anterior heptico, quer por administrao de atropina, quer por inibio do sintase do NO (NOS) heptico. O objectivo geral do trabalho apresentado nesta dissertao foi a caracterizao da via de transduo de sinal que conduz libertao da HISS. O modelo utilizado neste estudo foi o rato Wistar. A sensibilidade insulina foi avaliada atravs do teste rpido de sensibilidade insulina (RIST). A primeira hiptese de trabalho testada foi que a sequncia de eventos que conduzem secreo da HISS inicia-se com a activao do sistema parassimptico heptico seguida de activao do NOS heptico com subsequente produo de NO e activao do guanilato ciclase (GC). Observou-se que a administrao de um dador de NO reverteu a resistncia insulina induzida, quer por inibio do NOS heptico, quer por antagonismo dos receptores muscarnicos com atropina. Em contraste, a resistncia insulina produzida por inibio do NOS heptico no foi revertida por administrao intraportal de acetilcolina (ACh). Constatou-se que a inibio do GC heptico diminuiu a sensibilidade insulina. Estes resultados sugerem que: a ACh libertada no fígado induz a sntese de NO heptico que conduz libertao da HISS, que por sua vez modulada pelo GC heptico. A libertao da HISS em resposta insulina regulada pelo estado prandial. Uma vez que os nveis hepticos de glutationo (GSH) se encontram, tal como a HISS, diminudos no estado de jejum e aumentados aps a ingesto de uma refeio, testou-se a hiptese de que o GSH heptico est envolvido na secreo da HISS. Observou-se que a depleo do GSH heptico induziu resistncia insulina, comparvel obtida aps inibio do NOS heptico. Estes resultados suportam a hiptese de que o GSH heptico desempenha um papel crtico na aco perifrica da insulina. Considerando que, no estado de jejum, tanto os nveis de GSH heptico como os nveis de NO heptico so baixos, testou-se a hiptese de que a co-administrao intraportal de um dador de GSH e de um dador de NO promove um aumento da sensibilidade insulina no estado de jejum, devido ao restabelecimento do mecanismo da HISS. Observou-se que a administrao sequencial de dadores de GSH e de NO no fígado provocou um aumento na sensibilidade insulina, dependente da dose de dador de GSH administrada. Concluiu-se portanto que ambos, GSH e NO, so essenciais para que o mecanismo da HISS esteja completamente funcional. O GSH e o NO reagem para formar um S-nitrosotiol, o S-nitrosoglutationo (GSNO). Os resultados supra-mencionados conduziram formulao da hiptese de que a secreo/aco da HISS depende da formao de GSNO. Observou-se que a administrao intravenosa de S-nitrosotiis (RSNOs) aumentou a sensibilidade insulina, em animais submetidos a um perodo de jejum, ao contrrio da administrao intraportal destes frmacos, o que RSNOs tm uma aco perifrica, mas no heptica, na sensibilidade insulina. Os resultados obtidos conduziram reformulao da hiptese da HISS, sugerindo que a ingesto de uma refeio activa os nervos parassimpticos hepticos levando libertao de ACh no fígado que, por sua vez activa o NOS. Simultaneamente, ocorre um aumento dos nveis de GSH heptico que reage com o NO heptico para formar um composto nitrosado, o GSNO. Este composto mimetiza a aco hipoglicemiante da HISS no msculo esqueltico. SUMMARY Insulin action at the skeletal muscle depends on a hepatic parasympathetic reflex that promotes the release of a hepatic insulin sensitizing substance (HISS) from the liver, which contributes 55% to total insulin action. HISS action is modulated by hepatic nitric oxide (NO) and also by the prandial status so as to, in the immediate ostprandial state, HISS action is maximal, decreasing with the duration of fasting. HISS secretion may be inhibited by interruption of the hepatic parasympathetic reflex, achieved either by surgical denervation of the liver or by cholinergic blockade with atropine, or by prevention of hepatic NO release, using NO synthase (NOS) antagonists. The main objective of this work was to characterize the signal transduction pathways that lead to HISS secretion by the liver. Wistar rats were used and insulin sensitivity was evaluated using the rapid insulin sensitivity test (RIST). The first hypothesis tested was that the sequence of events that lead to HISS secretion starts with an increase in the hepatic parasympathetic tone, followed by the activation of hepatic NOS and subsequent triggering of guanylate cyclase (GC). We observed that insulin resistance produced either by muscarinic receptor antagonism with atropine or by hepatic NOS inhibition was reversed by the intraportal administration of an NO donor. In contrast, intraportal acetylcholine (ACh) did not restore insulin sensitivity after NOS inhibition. We also observed that GC inhibition lead to a decrease in insulin sensitivity.These results suggest that the release of ACh in the liver activates hepatic NO synthesis in order to allow HISS secretion, through a signaling pathway modulated by GC. HISS release in response to insulin is controlled by the prandial status. The second hypothesis tested was that glutathione (GSH) is involved in HISS secretion since the hepatic levels of GSH are, like HISS action, decreased in the fasted state and increased after ingestion of a meal. We observed that hepatic GSH depletion led to insulin resistance of the same magnitude of that observed after inhibition of hepatic NOS. These results support the hypothesis that hepatic GSH is crucial in peripheral insulin action. Since, in the fasted state, both hepatic GSH and NO levels are low, we tested the hypothesis that intraportal o-administration of a GSH donor and an NO donor enhances insulin sensitivity in fasted Wistar rats, by restoring HISS secretion. We observed that GSH and NO increased insulin sensitivity in a GSH dose-dependent manner. We concluded that HISS secretion requires elevated levels of both GSH and NO in the liver. GSH and NO react to form a S-nitrosothiol, S-nitrosoglutathione (GSNO). The last hypothesis tested in this work was that HISS secretion/ action depends on the formation of GSNO. We observed that intravenous administration of -nitrosothiols (RSNOs) increased insulin sensitivity in animals fasted for 24 h, in contrast with the intraportal administration of the drug. This result suggests that RSNOs enhanced insulin sensitivity through a peripheral, and not hepatic, mechanism. The results obtained led to a restructuring of the HISS hypothesis, suggesting that the ingestion of a meal triggers the hepatic parasympathetic nerves, leading to the release of Ach in the liver, which in turn activates NOS. Simultaneously, hepatic GSH levels increase and react with NO to form a nitrosated compound, GSNO. S-nitrosoglutathione mimics HISS hypoglycaemic action at the skeletal muscle.
Resumo:
pp. 75-88
Resumo:
A schistosomose uma doena parasitria que afecta cerca de 200 milhes de pessoas, com alta prevalncia nos trpicos e que origina um grave problema de sade pblica. Ao longo da infeco, o sistema imunitrio tenta de vrias formas combater a presena do parasita. Inicialmente ocorre uma resposta imune mediada por clulas do tipo Th1, com o progresso da infeco, a resposta substituda por uma resposta do tipo Th2 induzida durante a formao de granulomas. Este surge como resposta presena de produtos txicos libertados pelos ovos do parasita retido nos tecidos. O fígado o principal alvo do depsito de ovos, sofrendo alteraes fisiopatolgicas, e histolgicas. O Mus musculus tem sido muito utilizados na infeco experimental por Schistosoma mansoni, para melhor se conhecer o papel da resposta imunitria na formao de granulomas hepticos. No decorrer da infeco o granuloma sofre alteraes desencadeadas pelas citocinas que o sistema imunitrio produz. Estas alteraes dividem-se em cinco fases: reaco inicial, exsudativa, exsudativa-produtiva, produtiva e involutiva granuloma. O presente trabalho, estudou as alteraes sofridas pelo granuloma heptico (quantidade, dimenso e fase do granuloma), em trs diferentes perodos de infeco (55, 90 e 125 dias) no modelo animal Mus musculus infectado com Schistosoma. mansoni, estirpe SmBh distribudos por trs grupos experimentais com diferente nmero de cercrias (50, 80, e 100). Verificou-se que ao longo da infeco a quantidade de granulomas aumenta, as dimenses tm uma tendncia inicial para aumentar mas a partir dos 90 dias aps a exposio sofrem uma diminuio. No grupo experimental com maior intensidade de infeco inicial a diminuio deu-se mais cedo. Em relao s fases de desenvolvimento do granuloma este sofre alteraes ao longo de toda a infeco. Assim, aos 55 dias predomina a fase exsudativa, aos 90 todos os grupos apresentam maior percentagem de granulomas na fase produtiva e por fim aos 125 dias prevalece a fase involutiva. Todos estes resultados sugerem que a caracterizao do granuloma nas diferentes fases de infeco pode depender do nmero de cercrias da exposio.
Resumo:
Thesis presented to obtain the Ph.D. degree in Biology (Molecular Genetics), by the Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Cincias e Tecnologia.
Resumo:
Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obteno do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente
Resumo:
O vrus da hepatite delta (HDV) o agente etiolgico de uma das formas mais graves de hepatite viral e ainda endmico em diversas regies do globo, nomeadamente em frica, na Amaznia e no Extremo Oriente. O HDV co-infecta ou super-infecta hepatcitos infectados com o vrus da hepatite B (HBV) aumentando em cerca de 10 vezes o risco de cirrose e hepatite fulminante. A associao clnica entre os dois vrus deve-se ao facto do invlucro do HDV ser constitudo pelos antignios de superfcie do HBV (HBsAgs) que so necessrios para a propagao da infeco. O genoma do HDV constitudo por uma molcula de RNA de cadeia simples, circular, com cerca de 1.7 Kb, que possui cerca de 70% de emparelhamento interno. Foi identificada uma nica grelha de leitura aberta (ORF) no RNA viral que codifica para o antignio delta (HDAg). A ocorrncia de um mecanismo de editing do RNA, resulta na expresso de duas formas do HDAg, a pequena (S-HDAg) e a grande (L-HDAg). Vrias funes essenciais para a replicao do HDV tm sido atribudas a ambas as formas do HDAg, sendo a S-HDAg essencial para a acumulao de RNA viral e a L-HDAg responsvel pela interaco com os HBsAgs para formar partculas virais. No entanto, dada a simplicidade dos seus componentes, admite-se que a replicao viral depende das interaces estabelecidas entre os HDAgs e factores celulares do hospedeiro. Apesar do nmero considervel de factores celulares descritos como interactores dos HDAgs ou RNA virais, a importncia de muitas destas interaces no foi elucidada e muitas etapas do ciclo de replicao do HDV permanecem pouco claras. Para alm disso, dado o nmero limitado de factores do hospedeiro que esto envolvidos na sua replicao, muito provvel que um nmero elevado de interactores do HDV permanea por identificar. Este trabalho teve como objectivo a identificao de protenas de fígado humano capazes de interagir com os HDAgs, utilizando o sistema yeast Two-Hybrid (YTH). Identificaram-se trinta protenas com capacidade de interagir com a S-HDAg no sistema YTH, sendo que estas protenas se encontram envolvidas em diferentes processos celulares. Com base nas caractersticas funcionais, foram seleccionadas trs destas protenas e as suas interaces com a S-HDAg foram investigadas com maior detalhe. As trs protenas seleccionadas foram a ribonucleoprotena nuclear heterognea C (hnRNPC), a embryonic lethal abnormal vision like1 (ELAVL1/HuR) e a protena 2 de ligao a EBNA1 (EBP2). As duas primeiras so protenas de ligao a RNA, previamente descritas como envolvidas em processos de replicaes de outros vrus com genoma RNA, enquanto a EBP2, uma protena de localizao preferencialmente nucleolar, tal como por vezes acontece com os HDAgs. As interaces foram analisadas recorrendo a vrios ensaios bioqumicos. No caso da hnRNPC e da HuR, aps validao no sistema YTH, a capacidade de interaco com a S-HDAg foi confirmada quer in vitro por blot overlay quer in vivo por co-imunoprecipitao em clulas de hepatoma humano. Nas mesmas clulas, observou-se uma co-localizao considervel entre os HDAgs e os RNAs virais. Finalmente, de modo a investigar a contribuio das protenas hnRNPC e HuR na replicao do HDV, procedeu-se ao silenciamento destas protenas pela utilizao de short hairpin RNAs (shRNAs) especficos para os mRNAs correspondentes Observou-se que o silenciamento de ambas as protenas hnRNPC e HuR endgenas, individualmente resultou numa diminuio acentuada nos nveis de expresso dos HDAgs. No que respeita EBP2, a interaco com a S-HDAg foi confirmada em condies in vitro com recurso a ensaios de blot overlay e de cromatografia de afinidade. A anlise por imunofluorescncia indirecta e microscopia confocal revelou co-localizao elevada entre os HDAgs e a EBP2, principalmente nos nuclolos de clulas de hepatoma humano. Finalmente, foi ainda utilizado o sistema YTH para estudar os mecanismos de importao dos HDAgs. Assim, este sistema foi utilizado com o propsito de identificar protenas celulares capazes de interagir com um domnio especfico dos HDAgs, o sinal de localizao nuclear (NLS). Na pesquisa YTH realizada obtiveram-se 161 clones positivos, sendo que um deles mostrou codificar para a carioferina 4 (KPNA4). A interaco da KPNA4 com a S-HDAg foi reproduzida em condies in vitro atravs de um ensaio de cromatografia de afinidade tendo sido utilizadas formas recombinantes das duas protenas. Este trabalho permitiu identificar vrias protenas celulares que interagem com a S-HDAg. Obtiveram-se evidncias sugestivas de que algumas das protenas identificadas podem desempenhar funes importantes no ciclo de replicao do HDV e que abrem novas perspectivas para o estudo do ciclo de replicao do vrus.
Resumo:
Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Gentica Molecular e Biomedicina
Resumo:
A presente investigao tem como objetivo principal contribuir para a reflexo e sensibilizao das NEE no Ensino Superior, atravs da sistematizao da investigao cientfica realizada em Portugal, nos ltimos anos. Pretende-se, assim, contribuir para um maior conhecimento desta realidade no nosso pas. Para o efeito, procedeu-se a um levantamento bibliogrfico dos documentos disponveis na rea das NEE no ES em trs bases de dados: RCAAP (Repositrio Cientfico de Acesso Aberto em Portugal); B-On (Biblioteca de Conhecimento Online) e o motor de busca Google. Aps a consulta das bases de dados, foram encontrados trinta e cinco documentos, distribudos em oito Teses (seis Teses de Mestrado e duas Teses de Doutoramento), onze artigos em Revista (dez artigos em Revista Nacional e um artigo em Revista Internacional), quinze Documentos em Conferncia e um Captulo de Livro. Os dados recolhidos permitem perceber que, paulatinamente, a questo das NEE no Ensino Superior tem despertado o interesse dos investigadores, sendo uma rea onde a possibilidade e necessidade de mais estudos uma realidade.
O Partido Comunista Portugus e a Guerra Fria: sectarismo, desvio de direita, Rumo vitria (1949-1965)
Resumo:
Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Histria Institucional e Poltica Contempornea
Resumo:
As doenas hepticas constituem uma das causas frequentes de internamentos em servios de Medicina Interna. Os autores fizeram um trabalho de reviso de cinco anos dos internamentos num Servio de Medicina Interna cujos diagnsticos foram de doena heptica crnica, hepatite aguda e carcinoma hepatocelular. Concluram que houve uma diminuio de internamentos por doena heptica crnica ao longo dos anos e um crescente aumento de hepatites agudas, a maioria delas associada a doentes toxicodependentes e com SIDA.
Resumo:
A cirurgia dos tumores do pncreas continua a ser marcada pela pobreza dos resultados obtidos. No caso dos tumores localmente invasivos, os doentes so habitualmente sujeitos a uma mera cirurgia de derivao, com escassa sobrevivncia e m qualidade de vida. Os autores operaram sete doentes com tumores do pncreas localmente invasivos, sujeitos a cirurgia de resseco radical, com bons resultados. apresentada uma tcnica original de reconstruo da circulao arterial heptica.
Resumo:
Os A.A apresentam dois casos clnicos de tumores hepticos associados ao torotraste, dois colangiocarcinomas, observados numa enfermaria de Medicina Interna de um hospital de Lisboa. feito um comentrio sobre o efeito nefasto das radiaes ionizantes em geral sobre o organismo humano, particularizando os efeitos do torotraste. Comenta-se, ainda, o prolongado tempo de latncia que existiu nestes dois casos, bem como o facto de, provavelmente, estarmos perante os ltimos casos de tumores induzidos pelo torotraste.
Resumo:
Chronic hepatitis C virus (HCV) infection exists in a large proportion of patients undergoing renal transplantation. Nowadays it is not considered to be an absolute contraindication to transplantation; however, it is associated with an increased risk for the patient and accounts for a shorter half-life of the renal allograft. We present three transplant recipients who displayed serious hepatic dysfunction after renal transplantation due to an HCV infection. In two of these cases, the liver biopsies established the diagnosis of FCH. In the third case, the liver biopsy was compatible with the early stages of FCH. All patients were started on peg-interferon alfa 2-b and ribavirin with subsequent normalization of hepatic function and early complete viral responses.
Resumo:
INTRODUCTION AND AIMS: Adult orthotopic liver transplantation (OLT) is associated with considerable blood product requirements. The aim of this study was to assess the ability of preoperative information to predict intraoperative red blood cell (RBC) transfusion requirements among adult liver recipients. METHODS: Preoperative variables with previously demonstrated relationships to intraoperative RBC transfusion were identified from the literature: sex, age, pathology, prothrombin time (PT), factor V, hemoglobin (Hb), and platelet count (plt). These variables were then retrospectively collected from 758 consecutive adult patients undergoing OLT from 1997 to 2007. Relationships between these variables and intraoperative blood transfusion requirements were examined by both univariate analysis and multiple linear regression analysis. RESULTS: Univariate analysis confirmed significant associations between RBC transfusion and PT, factor V, Hb, Plt, pathology, and age (P values all < .001). However, stepwise backward multivariate analysis excluded variables Plt and factor V from the multiple regression linear model. The variables included in the final predictive model were PT, Hb, age, and pathology. Patients suffering from liver carcinoma required more blood products than those suffering from other pathologies. Yet, the overall predictive power of the final model was limited (R(2) = .308; adjusted R(2) = .30). CONCLUSION: Preoperative variables have limited predictive power for intraoperative RBC transfusion requirements even when significant statistical associations exist, identifying only a small portion of the observed total transfusion variability. Preoperative PT, Hb, age, and liver pathology seem to be the most significant predictive factors but other factors like severity of liver disease, surgical technique, medical experience in liver transplantation, and other noncontrollable human variables may play important roles to determine the final transfusion requirements.