998 resultados para Sete saberes de Morin
Resumo:
Pós-graduação em Zootecnia - FCAV
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Este estudo apresenta registro e reflexões sobre a trajetória de formação docente de um professor do campo aposentado que atuou na década de 80 e 90 na Localidade de Vila Que Era, próximo ao Município de Bragança, nordeste do Estado do Pará, Brasil. Como fonte para recontar e relembrar parte de sua trajetória docente foi necessário rememorar as histórias de vida do sujeito em questão, sendo a memória um elemento revitalizador de lembranças. Para esse estudo foi preciso percorrer pela trajetória da Educação do Campo no Brasil, na perspectiva de visualizar se as políticas públicas que foram desenvolvidas atendem as necessidades desse segmento e de que maneira essas políticas contemplaram a formação continuada de professores no Brasil. Como objetivo geral, analisei como se deu a trajetória de formação docente de um professor do campo aposentado para conhecer saberes presentes nas suas práticas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e para obtenção dos dados foi realizado trabalho de campo com entrevistas parcialmente estruturadas, com observação participante, para analisar através de narrativas do entrevistado que, ao relembrar as histórias de vida sua e da localidade, indicam o processo de constituir professor e traçar um perfil identitário do mesmo, levando em consideração a importância que esta localidade representa para seus moradores, haja vista que a mesma possui 400 anos de existência, e carrega consigo, uma enorme história de tradição religiosa e cultural. Para suporte teórico dialogamos com alguns teóricos que discutem sobre identidade, formação de professores, memórias, educação do campo como Almeida (2007), Brandão (1988), Boaventura (2004), Bosi (2004), Caldart, Josso (2004), Soares (2002), Freire (2005), Hall (2006) Chauí (2007) entre outros. Por fim, conclui que ao longo de sua trajetória docente o professor utilizou o ambiente, a cultura local, a tradição, os saberes prévios dos alunos como eixos norteadores na construção da sua prática educativa. Outra realidade constatada neste trabalho, foi a respeito da ausência de políticas públicas para atender as necessidades das escolas do campo e também a falta de formação de professores como prioridade para suprir as demandas do campo e oportunizar melhorias na educação de crianças, jovens e adultos.
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O presente trabalho buscou fazer uma reflexão sobre o saber-fazer de mulheres que partejam a partir da narrativa de vida de uma parteira da cidade de Bragança-(PA). Para tanto, foi utilizado o conceito de memória e identidade em Halbawchas (2006) e Bosi (1994). Compreendendo esse ofício inserido na lógica da cultura popular, foram utilizados os conceitos de Cultura em Burke (1989) e Cuche (1999) e Cultura Popular em Bosi (1992), sempre na perspectiva da heterogeneidade. A problematização dessa temática só foi possível mediante um olhar mais sensível e aproximado desses sujeitos, assim, a etnografia ofereceu os subsídios necessários nessa relação, apoiado nas fomentações de Clifford (2002) e Laplantine (1995). E por ser um conhecimento tácito a História Oral foi a base metodológica que sustentou toda a pesquisa, sendo constantemente aplicadas as orientações metodológicas proposta por Thompson (1992) e Delgado (2006). A pesquisa possibilitou compreender que existe uma representação feita por essas mulheres e pela sociedade sobre o trabalho de partejar, e que o mesmo se constitui um dom, ou um aprendizado adquirido através do contato com os mais antigos. A importância deste estudo se dá no fato de que existem diversos sujeitos sociais, que cotidianamente constroem seus saberes, mas que em função da forma hierárquica como foi concebida a sociedade, foram deixados de lado. Igualmente, é que em virtude do processo da Política de Humanização do Parto, tem-se percebido que diversos profissionais ligados à saúde da mulher tem se autodenominado parteiras, o que denota uma tentativa de apropriação e homogeneização de um saber que é específico.
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O presente artigo tem como objetivo analisar a contribuição do pensamento de Edgar Morin para a Educação Ambiental. O processo gradativo de deterioração do meio ambiente tem levado alguns segmentos sociais ao interesse pelo processo educativo como possibilidade para se compreender a “questão ambiental” e contribuir para a superação da relação dicotômica entre sociedade-natureza. Nesse sentido, as idéias de Edgar Morin parecem indicar um caminho interessante para uma concepção de Educação Ambiental que favoreça o “pensamento complexo”, fundamental para a superação do modelo de pensamento predominante no chamado mundo ocidental, sobretudo a partir da modernidade.
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Este artigo mostra a importância da utilização de registros de aula para o planejamento de outras aulas/atividades bem como sua utilização como material científico. Faz um levantamento e uma análise das falas de educandos jovens e adultos de uma classe vinculada ao Projeto de Educação de Jovens e Adultos (PEJA) da Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro. As falas relacionadas a temas da área de Ciências Biológicas foram extraídas dos registros e analisadas quanto ao seu conteúdo e momento em que apareciam. O texto apresenta também um relato de aula planejada e desenvolvida a partir desses registros e destaca a importância de se considerarem os saberes dos educandos para a realização de uma aula. Reconhece-se a importância do diálogo entre educandos e professores, que a relação de ensino-aprendizagem ocorre do educador para o educando, e vice-versa, e que a análise de registros de aula são uma importante fonte para dados qualitativos.
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O presente trabalho trata da caracterização de algumas experiências de escrita realizadas em situações específicas e particulares, envolvendo, no que pode ser considerada “aventura” de escrever, pessoas não habituadas à escrita, e que se vêem tentadas a, ou com grande necessidade de, executar tarefas que exigem a utilização do código escrito. Nessas ocasiões, muitas vezes exprimem suas idéias e interpretações do mundo vivido, mesclando letras, palavras e representações sociais, elaboradas a partir de códigos alternativos de registro de informações – práticas comuns em universos sociais em que a leitura e a escrita são práticas incomuns, ou seja, em localidades em que há predominância do analfabetismo, envolvendo um grande contingente de excluídos da escola. Esta exclusão empurra tais pessoas para situações em que só podem contar com mecanismos alternativos, criados tanto para registro de informações sobre a sua história quanto para representação de situações cotidianas.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
O texto, inspirándose nas formulações de Edgard Morin, realiza um diagnóstico que atribui a perda de contemporaneidade da universidade à sua incapacidade de construir saberes unitários e universalistas que garantam o enfrentamento das incertezas do conhecimento e criem formas novas de entendimento do mundo. Nessa linha, questiona aqueles que atrelam o sentido do futuro, exclusivamente, ao desenvolvimento técnico, à capacidade do homem dominar a natureza e à ação demiúrgica do Estado. Insiste também quanto à necessidade de se ultrapassar o referencial antropocêntrico, cobrando dos cientistas sociais uma postura de superação da política de fragmentação e de especialização crescentes a que eles têm se submetido.
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Este trabalho apresenta o resgate da memória ambiental de moradoresidosos da cidade de Botucatu (SP) através da metodologia da História Oral deVida. Seu objetivo é contribuir para o levantamento e valorização da históriada cidade, gerando conhecimentos para propostas de sensibilização e ações deEducação Ambiental nos espaços urbano e rural do município. Observaram-senos relatos a percepção da crescente separação homem-natureza e a adesão aprocessos insustentáveis de desenvolvimento, o que gerou sérios problemassocioambientais.
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Neste livro de Thiago Pereira de Souza, Samuel de Souza Neto e Melissa Fernanda Gomes da Silva, são analisados os saberes presentes nas duas principais modalidades de capoeira - a chamada capoeira Angola e a regional - bem como o perfil profissional dos que atuam no ensino dessas duas vertentes largamente predominantes no Brasil. Classicamente, a capoeira Angola, a mais antiga, caracteriza-se por ser uma luta lenta e baixa, embora possa também ser rápida. Procura, segundo os autores, manter bem presente nas rodas os rituais, a tradição e ancestralidade do jogo. O aluno é reconhecido por sua desenvoltura na luta e no conjunto de instrumentos musicais. Já a capoeira regional pressupõe uma movimentação mais rápida e violenta e pelo jogo em pé. Os alunos são diferenciados por graduações do nível de conhecimento e técnica adquirido na execução dessa arte. O livro busca identificar os elementos e aspectos que levaram à distinção entre as duas escolas, assim como suas implicações sobre o ensino e a prática da capoeira. Os autores procuraram ainda identificar como os conhecimentos específicos que emergiram da prática foram incorporados às duas modalidades ao longo dos anos.
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Experiências pessoais influenciam as escolhas de qualquer ser humano: permeiam suas relações emocionais, tanto quanto suas decisões racionais, e estarão sempre presentes em sua vida, com significados individuais distintos. Compreender a importância das experiências e trajetórias de vida na formação de professores é a proposta desse livro. A ideia de escrevê-lo surgiu da percepção da coautora Luciana Ceregatto acerca das influências de algumas de suas experiências pessoais em sua opção pela área da Educação Física e, também, da observação das lacunas que haviam ficado ainda durante sua passagem pelo ensino básico: Notei certo descompasso entre minhas aulas da educação básica (nas quais o professor parecia descompromissado com a aula) e o que aprendi na universidade para atuar como professora de Educação Física. Amparado em amplo material de pesquisa, obtido por meio do acompanhamento de aulas e estágios dos alunos, o livro tem como objetivo identificar os aspectos mais significativos das trajetórias de vida pessoal dos estudantes, partindo do caso de uma turma (de 2008) do curso de Licenciatura em Educação Física de uma universidade pública paulista. Com essa investigação, os autores buscam descobrir como os saberes da experiência dos discentes e futuros professores se relacionam com sua prática profissional e, ainda, revelar como os espaços do ambiente universitário influenciam na formação discente inicial. Com base na análise da pesquisa, eles propõem discussões sobre a prática do ensino superior de Educação Física. Entre os temas, sugerem que se reflita sobre a afetividade como elemento para a formação inicial e uma prática pedagógica que leve em conta dois tipos de compreensão: a de vivência e a de prática de ensino planejada e reflexiva