605 resultados para Phonological recoding
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a memória operacional fonológica e relacionar com a impulsividade de pacientes em tratamento no Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental. MÉTODO: 29 usuários: 21 do gênero masculino e 8 do feminino, usuários de substâncias psicoativas, com 37,9±10,5 anos de idade e 10,59±3,53 anos de escolaridade; e 30 voluntários: 19 do gênero masculino e 11 do feminino, com 32,4±11,9 anos de idade e 11,07±3,29 anos de escolaridade, sem histórico psiquiátrico ou de dependência química foram convocados à avaliação de: 1) memória operacional para palavras e pseudo-palavras; 2) impulsividade em seus fatores de segunda ordem (impulsividade atencional, motora e de não planejamento). RESULTADOS: o desempenho dos usuários de substâncias psicoativas na avaliação da memória em comparação ao grupo controle foi pior tanto no span auditivo de palavras e pseudo-palavras como também no número total de recordação de palavras e pseudo-palavras. Na avaliação da impulsividade, os usuários apresentaram escores elevados em contraposição aos sujeitos controle em todos os subtipos de impulsividade, inclusive no total. Na análise de correlação dos dados não foram encontradas relações entre os escores de impulsividade e memória. CONCLUSÃO: : este padrão de respostas indica comprometimento da memória operacional fonológica provavelmente independente do alto nível de impulsividade apresentado pelos usuários de drogas. Estas análises contribuem para propor estratégias de tratamento direcionadas às alterações detectadas.
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OBJETIVO: Comparar o desempenho de crianças com e sem transtorno fonológico (TF) quanto às habilidades de consciência fonológica (CF), índice de Porcentagem de Consoantes Corretas - Revisada (PCC-R) e Índice de Inconsistência de Fala (IIF), além de correlacionar estes resultados entre si. MÉTODOS: Participaram 36 sujeitos, entre 5 anos e 7 anos de idade, divididos em: Grupo Pesquisa (GP): 18 crianças com TF; e Grupo Controle (GC): 18 crianças em desenvolvimento típico de linguagem. Foi calculado o PCC-R, aplicado o IIF e o Teste de Sensibilidade Fonológica-Visual (TSF-V): aliteração igual (AI), diferente (AD) e total (AT), rima igual (RI), diferente (RD) e total (RT). Os resultados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: Foram encontradas diferenças na comparação dos grupos em todos os índices, com melhores desempenhos no GC. Neste, houve correlação negativa do IIF com todas as habilidades de CF e com o PCC-R, exceto com RI. Em todos os subtestes do TSF-V houve correlações positivas entre si. No GP, foram encontradas correlações positivas entre o PCC-R e as provas de aliteração; não foram encontradas correlações entre IFF e PCC-R, nem com as provas de CF. Houve correlações no TSF-V: AI com AT; AD com AT; AD com RD; RI com RT e RD com RT. CONCLUSÃO: Crianças com TF apresentam pior desempenho; as do GC, na medida em que estabilizam a produção de fala, desenvolvem as habilidades de rima e aliteração. As crianças do GP são mais inconsistentes e parecem desenvolver as habilidades de CF de forma desorganizada.
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OBJETIVO: Verificar se há influência da idade no desempenho fonológico e na memória operacional e se há correlação entre o desempenho em prova de memória operacional fonológica e o índice de gravidade da alteração fonológica em crianças com alteração específica de linguagem. MÉTODOS: Participaram deste estudo 30 sujeitos com diagnóstico de alteração específica de linguagem, com idades entre 4 e 6 anos. Foram coletados dos prontuários dados referentes ao desempenho nas provas de memória operacional fonológica e fonologia (utilizando o índice de Porcentagem de Consoantes Corretas - Revisado). Análises estatísticas pertinentes foram realizadas. RESULTADOS: Não houve influência da idade para a fonologia e para a memória operacional, mas houve correlação positiva na comparação do desempenho na prova de memória operacional fonológica com ambas as tarefas da prova de fonologia. CONCLUSÃO: A idade não favorece o aprimoramento das habilidades fonológicas e de memória operacional fonológica. Porém, há correlação positiva entre a memória operacional fonológica e o índice de gravidade da alteração fonológica, o que significa que quanto melhor a produção de fala, melhor o desempenho da memória operacional fonológica.
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OBJETIVO: Investigar o desempenho de crianças ao final do Ciclo I do Ensino Fundamental em memória operacional fonológica e consciência fonológica, bem como a possível relação entre essas habilidades nesta faixa de escolaridade. MÉTODOS: O grupo de pesquisa foi composto por 29 sujeitos de ambos os gêneros, com média de idade de 10 anos, todos regularmente matriculados no 5º ano do Ensino Fundamental com ausência de alterações de linguagem oral e/ou escrita. Foi realizada a avaliação da memória operacional fonológica com a utilização do Teste de Repetição de Pseudopalavras e, posteriormente, utilizou-se o Instrumento de Avaliação Sequencial - CONFIAS para avaliar a consciência fonológica. RESULTADOS: Os escolares apresentaram desempenho adequado na memória operacional fonológica independente da similaridade da pseudopalavra. Para a consciência fonológica, observou-se desempenho melhor no nível silábico e inferior ao esperado para o nível fonêmico. Apesar de muitos estudos afirmarem a correlação entre a memória operacional fonológica e a consciência fonológica, esta não foi observada nesta amostra. CONCLUSÃO: A ausência de correlação encontrada entre essas habilidades traz reflexões quanto a possíveis fatores extrínsecos que podem influenciar o desempenho em consciência fonológica.
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Recent work on argument structure has shown that there must be a synchronic relation between nouns and derived verbs that can be treated in structural terms. However, a simple phonological/morphological identity or diachronic derivation between a verb and a noun cannot guarantee that there is a denominal structure in a synchronic approach. In this paper we observe the phenomenon of Denominal Verbs in Brazilian Portuguese and argue for a distinction between etymological and synchronic morphological derivation. The objectives of this paper are 1) to identify synchronic and formal criteria to define which diachronic Denominal Verbs can also be considered denominal under a synchronic analysis; and 2) to detect in which cases the label "denominal" can be justifiably abandoned. Based on results of argument structure tests submitted to the judgments of native speakers, it was possible to classify the supposed homogenous Denominal Verbs class into three major groups: Real Denominal Verbs, Root-derived Verbs, and Ambiguous Verbs. In a Distributed Morphology approach, it was possible to explain the distinction between these groups based on the ideia of phases in words and the locality of restriction in the interpretation of roots.
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OBJETIVO: Comparar o desempenho em processamento temporal de crianças com transtorno fonológico submetidos a treino auditivo formal e informal. MÉTODOS: Quinze indivíduos com transtorno fonológico (limiares tonais ≤20 dBNA de 0,50 a 4 kHz e idades entre 7 anos e 10 anos e 11 meses) foram avaliados e divididos em três grupos: Grupo Controle - composto por cinco indivíduos (média de idade de 9,1 anos) sem transtorno do processamento auditivo, que passaram por duas avaliações do processamento auditivo (central) com intervalo de seis a oito semanas, sem receber qualquer intervenção; Grupo Treino Formal - composto por cinco indivíduos (média de idade de 8,3 anos), com transtorno do processamento auditivo, submetidos a oito sessões de treino formal; e Grupo Treino Informal - composto por cinco indivíduos (média de idade de 8,1 anos) com transtorno do processamento auditivo, submetidos a oito sessões de treino informal. RESULTADOS: Após oito sessões, o grupo treino formal apresentou melhora de 8% e o grupo treino informal de 22,5% no que se refere ao teste padrão temporal de frequência. Para o teste padrão temporal de duração, o grupo treino formal melhorou 12,9% e o grupo treino informal 18,7%. No desempenho nos testes padrão de frequência e padrão de duração, não houve diferença estatística entre as médias obtidas pelos dois grupos após a intervenção. CONCLUSÃO: Embora os resultados não tenham apresentado significância estatística, o estudo piloto apresentado sugere que ambos os treinos, formal e informal, proporcionam melhora das habilidades de processamento temporal em crianças com transtorno fonológico e do processamento auditivo.
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Este trabalho teve por objetivo caracterizar as habilidades de consciência fonológica em uma criança portadora da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) pré e pós-terapia fonoaudiológica. A participante foi uma criança do gênero feminino, de 6 anos de idade, aluna do primeiro ano do ensino fundamental, portadora de SIDA adquirida por transmissão vertical. Foi realizada uma avaliação das habilidades de consciência fonológica por meio da aplicação do teste Consciência Fonológica - Instrumento e Avaliação Sequencial (CONFIAS). Após, foi desenvolvido um programa terapêutico fechado (15 sessões) para consciência fonológica, composto por atividades em níveis silábico e fonêmico. Na última sessão, o teste CONFIAS foi reaplicado para investigação da efetividade da terapia. Na avaliação pré-terapia, a criança apresentou escore de 18 pontos nas tarefas em nível silábico e um ponto em tarefas em nível fonêmico, totalizando um escore de 19 pontos. Na avaliação pós-terapia, o escore obtido em tarefas silábicas foi de 26 pontos e em tarefas fonêmicas 11 pontos, totalizando um escore de 37 pontos. Este estudo permitiu-nos caracterizar o desempenho de uma criança com SIDA em tarefas de habilidades de consciência fonológica e a efetividade de um programa terapêutico. A pontuação obtida na avaliação pré-terapia mostrou-se bastante inferior ao esperado para a idade e apresentou evolução significativa após a realização de terapia fonoaudiológica. Assim, os profissionais envolvidos com esta população devem estar atentos aos programas terapêuticos que abordem, além de outros aspectos, as habilidades de processamento fonológico.
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OBJETIVO: Avaliar se o desempenho em provas de linguagem é preditivo do domínio ortográfico e da qualidade da produção escrita. MÉTODOS: Participaram deste estudo 82 alunos do 4º ano do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas da região Oeste da Grande São Paulo, na faixa etária entre 9 anos e 10 anos e 2 meses de idade. A bateria de provas e testes deste estudo envolveu a avaliação de vocabulário expressivo, tarefas de consciência fonológica e nomeação seriada rápida de objetos, ditado de palavras e pseudopalavras, e elaboração de redação a partir de estímulo visual. Os dados foram submetidos a análise estatística para verificação da correlação entre todas as provas. RESULTADOS: Os resultados indicaram que o melhor nível de vocabulário se correlacionou a um menor número de erros de ortografia e a uma melhor qualidade da redação, em todas as categorias analisadas. Assim como, o melhor desempenho em tarefas de consciência fonológica e de nomeação rápida de objetos se correlacionaram a menos erros de ortografia e melhor estrutura sintática e gramatical na produção do texto escrito. CONCLUSÃO: As habilidades linguísticas analisadas foram preditivas do desempenho ortográfico. A habilidade de vocabulário foi preditiva da qualidade de elaboração escrita. No entanto, a consciência fonológica e a nomeação seriada rápida predizem apenas o desempenho relacionado à estrutura sintática e gramatical da geração do texto escrito.
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Crowding is defined as the negative effect obtained by adding visual distractors around a central target which has to be identified. Some studies have suggested the presence of a marked crowding effect in developmental dyslexia (e.g. Atkinson, 1991; Spinelli et al., 2002). Inspired by Spinelli’s (2002) experimental design, we explored the hypothesis that the crowding effect may affect dyslexics’ response times (RTs) and accuracy in identification tasks dealing with words, pseudowords, illegal non-words and symbolstrings. Moreover, our study aimed to clarify the relationship between the crowding phenomenon and the word-reading process, in an inter-language comparison perspective. For this purpose we studied twenty-two French dyslexics and twenty-two Italian dyslexics (total forty-four dyslexics), compared to forty-four subjects matched for reading level (22 French and 22 Italians) and forty-four chronological age-matched subjects (22 French and 22 Italians). Children were all tested on reading and cognitive abilities. Results showed no differences between French and Italian participants suggesting that performances were homogenous. Dyslexic children were all significantly impaired in words and pseudowords reading compared to their normal reading controls. Regarding the identification task with which we assessed crowding effect, both accuracy and RTs showed a lexicality effect which meant that the recognition of words was more accurate and faster in words than pseudowords, non-words and symbolstrings. Moreover, compared to normal readers, dyslexics’ RTs and accuracy were impaired only for verbal materials but not for non-verbal material; these results are in line with the phonological hypothesis (Griffiths & Snowling, 2002; Snowling, 2000; 2006) . RTs revealed a general crowding effect (RTs in the crowding condition were slower than those recorded in the isolated condition) affecting all the subjects’ performances. This effect, however, emerged to be not specific for dyslexics. Data didn’t reveal a significant effect of language, allowing the generalization of the obtained results. We also analyzed the performance of two subgroups of dyslexics, categorized according to their reading abilities. The two subgroups produced different results regarding the crowding effect and type of material, suggesting that it is meaningful to take into account also the heterogeneity of the dyslexia disorder. Finally, we also analyzed the relationship of the identification task with both reading and cognitive abilities. In conclusion, this study points out the importance of comparing visual tasks performances of dyslexic participants with those of their reading level-matched controls. This approach may improve our comprehension of the potential causal link between crowding and reading (Goswami, 2003).
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The characteristics of aphasics’ speech in various languages have been the core of numerous studies, but Arabic in general, and Palestinian Arabic in particular, is still a virgin field in this respect. However, it is of vital importance to have a clear picture of the specific aspects of Palestinian Arabic that might be affected in the speech of aphasics in order to establish screening, diagnosis and therapy programs based on a clinical linguistic database. Hence the central questions of this study are what are the main neurolinguistic features of the Palestinian aphasics’ speech at the phonetic-acoustic level and to what extent are the results similar or not to those obtained from other languages. In general, this study is a survey of the most prominent features of Palestinian Broca’s aphasics’ speech. The main acoustic parameters of vowels and consonants are analysed such as vowel duration, formant frequency, Voice Onset Time (VOT), intensity and frication duration. The deviant patterns among the Broca’s aphasics are displayed and compared with those of normal speakers. The nature of deficit, whether phonetic or phonological, is also discussed. Moreover, the coarticulatory characteristics and some prosodic patterns of Broca’s aphasics are addressed. Samples were collected from six Broca’s aphasics from the same local region. The acoustic analysis conducted on a range of consonant and vowel parameters displayed differences between the speech patterns of Broca’s aphasics and normal speakers. For example, impairments in voicing contrast between the voiced and voiceless stops were found in Broca’s aphasics. This feature does not exist for the fricatives produced by the Palestinian Broca’s aphasics and hence deviates from data obtained for aphasics’ speech from other languages. The Palestinian Broca’s aphasics displayed particular problems with the emphatic sounds. They exhibited deviant coarticulation patterns, another feature that is inconsistent with data obtained from studies from other languages. However, several other findings are in accordance with those reported from various other languages such as impairments in the VOT. The results are in accordance with the suggestions that speech production deficits in Broca’s aphasics are not related to phoneme selection but rather to articulatory implementation and some speech output impairments are related to timing and planning deficits.
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La mia tesi offre uno studio sistematico di tutti i cambiamenti fonetici classificabili come 'Allungamento di Compenso' (AC) nella storia del greco antico. L'importanza di tali allungamenti vocalici nella fonologia storica e nella dialettologia del greco è, naturalmente, ben nota, ma diversi sviluppi individuali sono ancora discussi o poco chiari. Particolare attenzione è stata riservata all'odierno dibattito sull'AC nell'àmbito della fonologia teorica, e ad applicare correttamente i principi della linguistica generale ai fatti greci. Per ciascuna istanza di AC in greco, ho cercato di proporre una soluzione che sia coerente tanto con altri sviluppi noti del greco, sia con le tendenze attestate interlinguisticamente. Il greco risulta confermare la recente visione secondo cui non c'è un'unica regola o meccanismo responsabile dell'AC, ma esistono diverse tipologie, che in parte operano direttamente a livello della struttura fonologica astratta, in parte risultano dalla fonologizzazione di cambiamenti graduali e foneticamente condizionati. Entrambi i tipi risultano ben rappresentati in greco. Tuttavia, una tipologia di AC che è stata spesso postulata per il greco (l'AC da degeminazione) non è mai esistita in questa lingua. L'ultima parte di questo studio è dedicata a quattro casi separati di apparenti irregolarità nella distribuzione dell'AC o nel timbro della vocale lunga risultante. Dopo un'analisi filologica ed etimologica di tutto il materiale rilevante, si propongono delle spiegazioni per queste irregolarità.
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The Default Mode Network (DMN) is a higher order functional neural network that displays activation during passive rest and deactivation during many types of cognitive tasks. Accordingly, the DMN is viewed to represent the neural correlate of internally-generated self-referential cognition. This hypothesis implies that the DMN requires the involvement of cognitive processes, like declarative memory. The present study thus examines the spatial and functional convergence of the DMN and the semantic memory system. Using an active block-design functional Magnetic Resonance Imaging (fMRI) paradigm and Independent Component Analysis (ICA), we trace the DMN and fMRI signal changes evoked by semantic, phonological and perceptual decision tasks upon visually-presented words. Our findings show less deactivation during semantic compared to the two non-semantic tasks for the entire DMN unit and within left-hemispheric DMN regions, i.e., the dorsal medial prefrontal cortex, the anterior cingulate cortex, the retrosplenial cortex, the angular gyrus, the middle temporal gyrus and the anterior temporal region, as well as the right cerebellum. These results demonstrate that well-known semantic regions are spatially and functionally involved in the DMN. The present study further supports the hypothesis of the DMN as an internal mentation system that involves declarative memory functions.
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The group analysed some syntactic and phonological phenomena that presuppose the existence of interrelated components within the lexicon, which motivate the assumption that there are some sublexicons within the global lexicon of a speaker. This result is confirmed by experimental findings in neurolinguistics. Hungarian speaking agrammatic aphasics were tested in several ways, the results showing that the sublexicon of closed-class lexical items provides a highly automated complex device for processing surface sentence structure. Analysing Hungarian ellipsis data from a semantic-syntactic aspect, the group established that the lexicon is best conceived of being as split into at least two main sublexicons: the store of semantic-syntactic feature bundles and a separate store of sound forms. On this basis they proposed a format for representing open-class lexical items whose meanings are connected via certain semantic relations. They also proposed a new classification of verbs to account for the contribution of the aspectual reading of the sentence depending on the referential type of the argument, and a new account of the syntactic and semantic behaviour of aspectual prefixes. The partitioned sets of lexical items are sublexicons on phonological grounds. These sublexicons differ in terms of phonotactic grammaticality. The degrees of phonotactic grammaticality are tied up with the problem of psychological reality, of how many degrees of this native speakers are sensitive to. The group developed a hierarchical construction network as an extension of the original General Inheritance Network formalism and this framework was then used as a platform for the implementation of the grammar fragments.
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Despite being one of the most extensively researched of Eastern Himalayan languages, the basic morphological and phonological-prosodic properties of Apatani (Tibeto-Burman > Tani > Western) have not yet been adequately described. This article attempts such a description, focusing especially on interactions between segmental-syllabic phonology and tone in Apatani. We highlight three features in particular – vowel length, nasality and a glottal stop – which contribute to contrastively-weighted syllables in Apatani, which are consistently under-represented in previous descriptions of Apatani, and in absence of which tone in Apatani cannot be effectively analysed. We conclude that Apatani has two “underlying”, lexically-specified tone categories H and L, whose interaction with word structure and syllable weight produce a maximum of three “surface” pitch contours – level, falling and rising – on disyllabic phonological words. Two appendices provide a set of diagnostic procedures for the discovery and description of Apatani tone categories, as well as an Apatani lexicon of approximately one thousand entries.
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Objective: There is convincing evidence that phonological, orthographic and semantic processes influence children’s ability to learn to read and spell words. So far only a few studies investigated the influence of implicit learning in literacy skills. Children are sensitive to the statistics of their learning environment. By frequent reading they acquire implicit knowledge about the frequency of letter patterns in written words, and they use this knowledge during reading and spelling. Additionally, semantic connections facilitate to storing of words in memory. Thus, the aim of the intervention study was to implement a word-picture training which is based on statistical and semantic learning. Furthermore, we aimed at examining the training effects in reading and spelling in comparison to an auditory-visual matching training and a working memory training program. Participants and Methods: One hundred and thirty-two children aged between 8 and 11 years participated in training in three weekly session of 12 minutes over 8 weeks, and completed other assessments of reading, spelling, working memory and intelligence before and after training. Results: Results revealed in general that the word-picture training and the auditory-visual matching training led to substantial gains in reading and spelling performance in comparison to the working-memory training. Although both children with and without learning difficulties profited in their reading and spelling after the word-picture training, the training program led to differential effects for the two groups. After the word-picture training on the one hand, children with learning difficulties profited more in spelling as children without learning difficulties, on the other hand, children without learning difficulties benefit more in word comprehension. Conclusions: These findings highlight the need for frequent reading trainings with semantic connections in order to support the acquisition of literacy skills.