921 resultados para Periódicos eletrônicos


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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História

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As preocupações com a introdução de melhorias na eficiência do trabalho e do trabalhador têm, desde sempre, estado presentes no mundo do trabalho. Porém, a utilização de métodos científicos no seu estudo, planificação e organização surge apenas nos anos iniciais do século XX tendo como objectivo o aumento do rendimento mediante a supressão de desperdícios de tempo, esforço e materiais. Por norma, habituámo-nos a conotar de imediato o tema com as realidades de países como os Estados Unidos da América, a França, a Alemanha ou o Japão. No entanto, na verdade, estes princípios difundiram-se praticamente por todo o mundo industrializado ou em vias de industrialização, tendo sido desenvolvidas experiências interessantes também na América do Sul, na Europa Oriental ou nos países periféricos da Europa do Sul, entre os quais Portugal. De facto, em Portugal, os primeiros indícios de reflexão em torno destes princípios surgem ainda no período da I República, por via de pequenos artigos publicados em alguns periódicos da época. No entanto, é após a II Guerra Mundial que o aprofundamento dos estudos e da aplicação dos métodos de organização científica do trabalho tem a sua época de maior desenvolvimento. É, de facto, neste período que se dá início ao que podemos considerar como a «época de ouro» da organização científica do trabalho no País, durante a qual são criados organismos privados e estatais que têm por objectivo difundir estes princípios não só a nível industrial, mas também agrícola e administrativo. As lógicas da época não são alheias a esta realidade, encontrando-se a mesma enredada nas dinâmicas da assistência técnica norte-americana, da inserção de Portugal nos organismos de cooperação económica e sendo influenciada por outros impactos internacionais, bem como pela forma como todos estes elementos se relacionam com os desafios que Portugal enfrentava na época, com a procura da produtividade e com a tomada de consciência sobre a necessidade de ultrapassar as debilidades que haviam sido reveladas pela II Guerra Mundial e pelos estudos preparatórios dos Planos de Fomento. Na verdade, traçar a história da organização científica do trabalho em Portugal é traçar uma narrativa em dois planos, nos quais os impulsos externos são evidentes mas cujas dinâmicas são assumidas por uma plataforma de apoio que, no País, apostou na importância da melhoria da eficácia da indústria e da Administração Pública através da aplicação destes princípios. Encontramo-nos, assim, perante um Estado que, também por esta via, se internacionaliza e moderniza, que cresce em funções e funcionários; que é impelido a enfrentar novos desafios; que se envolve e recebe impactos de movimentos, correntes e organismos internacionais, num mundo que se torna cada vez mais interligado. São os ventos da época que sopram em Portugal pela porta deixada aberta pela decisão de «não ficar de fora». O estudo que seguidamente se apresenta irá, assim, identificar os veículos que conduziram à introdução da organização científica do trabalho no País e as dinâmicas que os enredaram e definiram a nível nacional e internacional, sem esquecer os actores, objectivos e resistências em presença.

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A economia portuguesa tem contado com o investimento estrangeiro como um factor relevante de crescimento, mas nos anos recentes este conheceu valores anormalmente baixos. As novas normas legais sobre o denominado Golden Visa, ao permitir a atribuição de vistos a investidores estrangeiros, com condições especiais e a possível atribuição de nacionalidade portuguesa, decorridos cinco anos, vem captar investimento estrangeiro de países não europeus, chamados de países terceiros. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) é um dos serviços públicos de grande importância no desenvolvimento e aplicação de mecanismos, no que respeita à imigração em Portugal. No decorrer do tempo, cada vez mais esta instituição tem uma voz ativa nas questões relacionadas com a entrada e saída de cidadãos estrangeiros, em território nacional. Em Portugal existem várias políticas de integração dos imigrantes, bem como noutros países. Portanto, neste estudo pretendemos expor algumas políticas adotadas pelo Estado português, com base em três níveis evidentes: o social, o laboral e o educativo. A nível humanitário, o nosso estudo também demonstra extrema preocupação com as pessoas estrangeiras, uma vez que cada vez mais são aprovadas leis para a proteção dos cidadãos imigrantes no país, como: a discriminação, a inclusão social, as organizações não-governamentais, o asilo e a proteção internacional. Na Constituição da República Portuguesa, a discriminação é condenável e não é aceite, pois todos têm igual acesso aos direitos sociais, económicos e culturais por parte dos cidadãos de grupos desfavorecidos, como por exemplo os imigrantes e as minorias étnicas. Para a economia da nossa reflexão a inclusão social, importa realçar exemplos mais marcantes de programas e iniciativas públicos para a integração social, a nível das políticas sociais e de emprego, que em Portugal são tuteladas pelos Ministérios da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, e da Educação. No caso português é grande o número de organizações nãogovernamentais a trabalhar com a imigração. A maior parte destas organizações situam-se nas zonas e bairros mais problemáticos, onde o número de cidadãos imigrantes é mais elevado, e trabalham os problemas concretos existentes nestas populações. Existem outras ONG que trabalham a nível nacional e que funcionam como grupos de pressão, promovendo os direitos dos imigrantes e lutando contra o racismo e a discriminação. No decorrer dos tempos, o avanço tecnológico veio também contribuir para um melhor controlo e funcionamento do hoje designado Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e, consequentemente, para um tratamento mais célere e eficiente dos serviços que tratam o fenómeno da imigração. A eficácia dos S.E.F. muito deve a uma progressiva dotação de equipamentos eletrónicos, para poder desempenhar melhor as suas funções em território nacional; mas sem nunca esquecer o potencial humano existente.

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RESUMO - A Segurança do Doente tem assumido uma relevância crescente nas organizações de saúde, resultado da divulgação de diversos estudos que revelaram a magnitude deste problema e simultaneamente, de uma maior pressão por parte da opinião pública e da comunicação social. Este estudo pretende desenvolver e avaliar a performance de um sistema eletrónico de deteção de eventos adversos, baseado num Data Warehouse, por comparação com os resultados obtidos pela metodologia tradicional de revisão dos registos clínicos. O objetivo principal do trabalho consistiu em identificar um conjunto de triggers / indicadores de alerta que permitam detetar potenciais eventos adversos mais comuns. O sistema desenvolvido apresentou um Valor Preditivo Positivo de 18.2%, uma sensibilidade de 65.1% e uma especificidade de 68.6%, sendo constituído por nove indicadores baseados em informação clínica e 445 códigos do ICD-9-CM, relativos a diagnósticos e procedimentos. Apesar de terem algumas limitações, os sistemas eletrónicos de deteção de eventos adversos apresentam inúmeras potencialidades, nomeadamente a utilização em tempo real e em complemento a metodologias já existentes. Considerando a importância da problemática em análise e a necessidade de aprofundar os resultados obtidos neste trabalho de projeto, seria relevante a sua extensão a um universo mais alargado de instituições hospitalares, estando a sua replicabilidade facilitada, uma vez que o Data Warehouse tem por base um conjunto de aplicações disseminadas a nível nacional. O desenvolvimento e a consolidação dos sistemas eletrónicos de deteção de eventos adversos constitui inegavelmente uma área de futuro, com reflexos ao nível da melhoria da informação existente nas organizações e que contribuirá decisivamente para a melhoria dos cuidados de saúde prestados aos doentes.

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No presente trabalho propõe-se analisar o significado social de um género musical de Cabo Verde, a morna, e mais precisamente, o papel que terá desempenhado na demarcação de um espaço identitário na sociedade colonial cabo-verdiana e na consequente construção de uma identidade nacional. De finais do século XIX até à década de 1980, a morna foi o único género musical que se expandiu por todo o arquipélago, em termos de audiência como de produção artística. Caracteriza-se por ser uma música popular urbana cantada e dançada, com uma estrutura melódica e harmónica tonal, tendo passado de um ritmo binário para quaternário. Do ponto de vista literário, trata-se de um texto poético popular, tradicional e oral. Para o seu estudo recorreu-se à combinação de uma abordagem histórica e etnográfica, utilizando a bibliografia disponível, fontes de arquivo com documentos oficiais, livros de viajantes, periódicos, discografia, assim como o estudo de terreno, entrevistas e a análise dos poemas da morna. Procedeu-se à descrição deste género musical, assim como das transformações que foi sofrendo ao longo do período delimitado e estudou-se o seu significado social, produção, performance, formas de divulgação e de aprendizagem nas três ilhas onde teve maior expressão: Boavista, Brava e S. Vicente, estabelecendo ligações com as comunidades emigradas. Para análise da questão em estudo, recorreu-se a conceitos e problemáticas propostos por diversos etnomusicólogos e que tratam da relação entre música, identidade, nação e nacionalismo, mas também por estudiosos de outras disciplinas das Ciências Sociais, com especial relevo para o de “comunidade imaginada”. Conclui-se nesta tese que a morna foi-se impondo como um espaço de afirmação do “nós” e empreendeu uma national journey, passando por um processo através do qual se transformou numa “música nacional”, ainda na última fase do período colonial. Tornou-se no instrumento privilegiado de construção desta “comunidade imaginada” que é a nação. Com efeito, foi o género musical mais divulgado no arquipélago e junto às comunidades emigradas ao longo do século XX, tendo executantes e compositores oriundos de todas as ilhas e de todas as camadas sociais. Por outro lado, sendo a população cabo-verdiana, na sua grande maioria, analfabeta, a música atinge um público muito mais alargado do que a literatura culta ou os textos jornalísticos, tanto no arquipélago, como junto às comunidades emigradas em geral, onde normalmente é o crioulo que permanece e prevalece. Tendo apreendido a importância deste processo, os nacionalistas do movimento independentista surgido na década de 1960 utilizaram também a morna como instrumento privilegiado de divulgação do seu projeto político junto aos cabo-verdianos, graças às emissões radiofónicas e à indústria discográfica, às quais já tinha acesso.

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José Antonio de Alzate y Ramírez (1737-1799) est reconnu aujourd’hui, entre autres choses, comme un des premiers journalistes, scientifiques, critiques littéraires et patriotes mexicains. Ce mémoire présente, dans un premier temps, une introduction à la vie et l’œuvre du personnage et rend compte de la réception globale de celle-ci, de 1831 à nos jours. Nous y montrons que les différents journaux d’Alzate, ses Diario literario de México (1768), Asuntos Varios sobre Ciencia y Arte (1772-1773), Observaciones sobre la física (1787-1788), et Gaceta de literatura (1788-1795), ont été étudiés principalement dans le contexte historique de la création de la nation mexicaine et que les intentions patriotiques ou proto-nationales qui lui ont été prêtées méritent d’être nuancées. Effectivement, bien qu’il ait publié plusieurs textes susceptibles de contribuer à améliorer certains domaines de l’économie américaine, tels que les activités minières, l’agriculture et les arts manuels, l’auteur révèle à travers son discours un désir de participer, au moyen de ses journaux, au mouvement scientifique européen. En ce sens, nous défendons l’hypothèse qu’Alzate ait choisi de pratiquer un type de journalisme spécifique, inspiré notamment du Journal des Sçavans (1665) et du Journal de Physique (1771-1773), qui lui permettrait de s’adresser autant à ses compatriotes, qu’aux membres de la République des Lettres. Nous présentons une étude comparative des similarités qui existent entre les publications d’Alzate et les deux journaux français ci-haut mentionnés, notamment en ce qui concerne les buts énoncés par leurs éditeurs ainsi que les modalités discursives et les thèmes qui les caractérisent. Dans le même ordre d’idée, nous soutenons que les publications d’Alzate présentent plusieurs des éléments clés qui définissent les journaux savants produits en Europe durant le dix-huitième siècle selon les études réalisées par Jean-Pierre Vittu. Enfin, nous expliquons comment le modèle du «journal savant» a été adapté par Alzate aux particularités de la Nouvelle-Espagne. Nous abordons, entre autres, les questions de la censure, de la critique et du manque de ressources financières dont il a souffert, facteurs qui, selon nos études, ont façonné l’entreprise du personnage. D’autre part, nous analysons les attitudes scientifiques adoptées par Alzate en tant que membre de la République des Lettres. Nous examinons aussi les principales sources de savoir qu’il a préconisées en tant qu’auteur afin d’accomplir certains devoirs propres aux membres de cette communauté.

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La presse coloniale hispano-américaine a joué un rôle significatif dans la propagation d’idées étrangères dans les colonies d’Amérique. Elle est devenue le porte-parole de certaines idéologies, lesquelles se sont renforcées par le biais de la traduction de nouvelles provenant surtout d’Europe et des États-Unis. Notre thèse porte sur les interventions du sujet traducteur dans la Gaceta de Caracas (GdC) du Venezuela. Publié de 1808 à 1822, ce périodique est le plus emblématique de l’époque émancipatrice. Créé pour diffuser des nouvelles et des idées pro-monarchie dans la province vénézuélienne, ce périodique dépasse ses objectifs premiers et témoigne des changements politiques, économiques et sociaux pendant le processus d’indépendance du pays qui, en quatorze ans, connaît successivement des périodes royalistes et des périodes républicaines. Comme les autres périodiques de la Province, la GdC a connu une importante activité traductive par l’emploi de sources étrangères (périodiques publiés en Europe, aux États-Unis et dans les Caraïbes). La traduction dans la GdC fait partie d’un projet politique, raison pour laquelle les traducteurs n’hésitent pas à s’en servir pour communiquer leurs idéaux. La traduction sert toutefois deux projets bien distincts dépendamment de l’étape politique que vit le pays : pendant l’époque royaliste, elle cherche à maintenir le pouvoir de la monarchie espagnole sur la colonie, tandis que durant l’époque patriotique, elle cherche à s’en libérer. Des études précédentes ponctuelles suggèrent que le traducteur de la GdC emploie une stratégie d’appropriation à des fins politiques et intervient délibérément dans le processus de traduction (Bastin, Navarro & Iturriza, 2010; Iturriza, 2011; Navarro, 2008, 2010, 2011). Dans le cadre des études descriptives de la traduction – EDT (Toury, 1995), nous étudions les choix traductionnels des rédacteurs-traducteurs. Plus précisément, nous examinons les raisons, les manifestations et les effets de ces choix afin de déterminer le rôle de la traduction dans le processus indépendantiste au Venezuela.

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Resumen tomado de la publicación

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Monográfico con el título: 'Educar en valores con los medios de comunicación : encuentros y desencuentros'. Resumen basado en el de la publicación

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Se presenta memoria final de proyecto educativo que pretende aunar el uso de las TIC de forma significativa con el fomento de la lectura, la comunicación y la educación en valores que propugna la obra de 'El Quijote', utilizando la edición de un periódico realizado por el alumnado con ayuda de internet, cámara digital, ordenador y escáner. Se realiza en el CEIP Reyes Católicos de Vera, Almería. Los objetivos son: familiarizar al alumnado con las TIC; desarrollar habilidades que propicien la alfabetización funcional; posibilitar el incremento de la motivación, el disfrute y el interés en las experiencias de aprendizaje a través de internet; favorecer la oportunidad de intercambios lingüísticos orales, escritos y gráficos en un marco significativo; aprender a escuchar, opinar, debatir, compartir, dialogar y llegar a acuerdos; aprender a asumir responsabilidades; favorecer el trabajo el equipo; brindar la oportunidad para que se establezcan situaciones comunicativas diversas; mejorar la autoestima; crear un ambiente idóneo para investigar y realizar tareas; conocer el funcionamiento y la elaboración de un periódico; implicar a las familias así como a personas de diferentes profesiones en esta tarea investigativa; trabajar al menos durante dos cursos consecutivos bajo este enfoque. Los materiales obtenidos han sido: Cds con los periódicos editados; un ejemplar de cada periódico; libro del quijote interpretado por el alumnado de tercero; disquete con las traducciones al inglés; Don Quijote bilingüe.

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Guía presentada bajo la propuesta de una serie de juegos, unas veces espontáneos y libres y otras sujetos a reglas, de diversa procedencia y extraídos del folclore infantil, del trabajo en talleres de aula, revistas, periódicos y de técnicas desarrolladas y ampliadas a partir de formulas concretas encontradas en textos específicos. El objetivo fundamental de esta guía es buscar un mejor uso de la palabra como instrumento de comunicación y de juego, profundizando en los mecanismos del lenguaje y del metalenguaje. Por otra parte, los autores ponen de manifiesto el urgente cambio de método en el que se le de más importancia al uso y experimentación de la lengua, deformándola y volviéndola a formar hasta que se convierta en parte inseparable de nosotros mismos y se extraiga de la escritura su carácter lúdico y casi mágico.

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Analizar la compleja evolución de la Primera Enseñanza en Asturias y los elementos innovadores que aparecen en la época estudiada. Estudio del proceso de consolidación de la profesión de Magisterio y de las actitudes ideológicas de la sociedad respecto de la Primera Enseñanza y en sus relaciones con el maestro. Recorrido histórico de situaciones y acontecimientos referidos a la sociedad y educación en Asturias, el Magisterio asturiano y la supervisión y perfeccionamiento del Magisterio -Inspección de Primera Enseñanza y movimiento de renovación pedagógica en Asturias-. Bibliografía. Bibliotecas. Archivos municipales. Manuscritos. Periódicos, revistas y publicaciones oficiales. No se sigue sólo un criterio cronológico sino que se analiza cada uno de los factores de manera particularizada. Se analizan por un lado los elementos coadyuvantes al cambio y de otro, el proceso mismo de perfeccionamiento y renovación profesional concretado en la innovación de las didácticas especiales. La sociedad asturiana, con importantes y manifiestas deficiencias de escolarización, dio muestras de especial interés para poner fin a aquella situación mediante muy diversas fórmulas. La profesión de Magisterio contaba con una baja condición económica y escasa consideración social; sin embargo, la alta valoración de que era objeto por parte de las élites regeneracionistas, así como la propia práctica profesional, contribuyeron a crear una equívoca conciencia de grupo social acreedor. En Asturias logró especial adhesión la Organización sindical Ugetista del Magisterio (ATEA). En la Inspección de Primera Enseñanza, escasamente dotada en los años veinte, primaban las labores burocráticas sobre las de auxilio al maestro, labor que en la segunda mitad de la década va adquiriendo mayor importancia. En la Inspección se percibe una preponderancia de la ideología conservadora y tradicional, aunque los incrementos de plantilla republicanos permitieron la presencia en Asturias de inspectores de formación más abierta. En Asturias el efecto renovador de la profesión se debió en gran parte a la organización de viajes de maestros al extranjero y a la existencia de grupos de maestros entusiastas que secundaron y propusieron iniciativas renovadoras. Así, se generó un movimiento de renovación y de adopción de los métodos del movimiento pedagógico europeo y norteamericano, fundamentalmente los vinculados al movimiento de la Escuela Nueva y Escuela Activa. Se comprueba hasta qué punto la innovación educativa fue una de las características de la II República en Asturias. Quedaría por analizar la consideración social de la profesión, profundizando más en la práctica profesional y la formación del Magisterio asturiano (Escuela Normal).

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Explicar la relación que existe entre la expansión de la escolarización y el desarrollo industrial. Estudiar el papel que juega el magisterio primario en el tránsito de las distintas modalidades de escolarización pública, al modelo de Escuela Nacional. La Enseñanza Primaria en la zona industrial asturiana entre 1898 y 1923. Se estudian los indicadores del nivel de desarrollo de la escolarización en Asturias. Políticas presupuestarias municipales, edificios, desarrollo de la Escuela Nacional, el arreglo escolar, matrículas, etc. Como variables influyentes en ese proceso de desarrollo se estudia el fenómeno de la industrialización y el contexto social, económico y político que crea. Estos aspectos se estudian en cinco municipios asturianos: Gijón, Oviedo, Avilés, Langreo y Mieres. Se estudian además una serie de variables relativas al magisterio asturiano: regulación legislativa y administrativa, movimientos de asociación, la renovación y capacitación del profesorado para ver el papel que juega en la expansión educativa. Fuentes escritas primarias manuscritas e impresas. Periódicos y revistas de la época y Boletín Oficial de la provincia. Porcentajes de analfabetismo como indicadores de la relación entre desarrollo industrial y aumento de la escolarización, para éste se utilizan tasas de escolarización, porcentajes matrícula, número de escuelas por zonas, dependencias y servicios de las escuelas. Como indicadores del proceso industrial y de sus efectos políticos-sociales se usan cifras a cerca de la estructura social de la población: proletariado y burguesía. El proceso de aumento de la escolarización sufre un estancamiento entre 1910 y 1920 que puede explicarse por el abandono de la escuela de gran cantidad de niños debido a la gran demanda de mano de obra, el olvido en que cae la educación ante otros servicios prioritarios: agua, sanidad, etc. que demanda la población asentada al pie de las fábricas, la proletarización de amplios sectores de población, carentes de aspiraciones culturales en la medida que no ven en la escuela posibilidades de promoción. A pesar de esto la Escuela Nacional consiguió ir estructurándose y ampliándose en este período. El magisterio público mejora laboral y profesionalmente y presiona a la Administración para que tome medidas de desarrollo de la Escuela Primaria. Los contingentes de población infantil escolarizada en Asturias experimentaron un incremento en la primera década de siglo pero se vieron muy reducidos durante la segunda coincidiendo con el momento de esplendor de la economía regional por lo que no se comprueba la hipótesis que establecía una relación positiva entre crecimiento industrial y el de la escolarización y extensión de la red escolar.