992 resultados para Literatura inglesa - Séc. XVI e XVII
Resumo:
Ler História, n.21, pág.128-145
Resumo:
Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Conservação e Restauro, Especialização em Cerâmica e Vidro
Resumo:
A linguagem das lágrimas, enquanto signo complementar e interactuante da comunicação lingüística, constitui, na literatura portuguesa de todos os tempos, designadamente do século XVI, um recorrente e expressivo recurso poético de inegável sedução, enquanto veículo de uma identidade cultural, através da qual se representa de modo tão significativo a essência da condição humana. Por um lado, tal tópico mergulha as suas raízes na concepção efêmera do ser humano, bem patente tanto nos padrões literários da cultura greco-romana como nos textos bíblicos que configuram a matriz judaico-cristã. Por outro, a multissecular experiência da diáspora portuguesa releva, de modo singular, o clima de incessante emotividade que acompanha as cenas de despedida e o processo da viagem para paragens longínquas, que inclui a longa e, por vezes, definitiva permanência no exílio.
Resumo:
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Arqueologia
Resumo:
in Varia, Revista do IHA, N.3 (2007), pp.326-327
Resumo:
O artigo apresenta nova documentação relativa ao episódio do primeiro ataque a uma nau da Carreira da Índia, a nau de Job Queimado, e o papel desempenhado por Duarte Pacheco Pereira na perseguição do pirata Mondragón. Primeiramente, mostraremos como o pirata não chegou a ser capturado pelos portugueses. Duarte Pacheco Pereira tornou-se capitão-mor de várias armadas enviadas ao Estreito de Gibraltar. O seu desempenho no estreito nos anos de 1509, 1510, 1511 e 1513 vem complementar a lacuna documental sobre as suas actividades após a redacção do Esmeraldo de Situ Orbis. Em seguida, mostraremos como a documentação régia enviada por D. Manuel I a Duarte Pacheco Pereira foi preservada pelos seus descendentes e utilizada para obter da Coroa mercês adicionais, baseadas no seu serviço, durante mais de um século. O artigo é complementado por um apêndice documental onde se apresentam as transcrições da documentação existente no Arquivo Almada Lencastre Basto, na Biblioteca Nacional de Portugal.
Resumo:
Este trabalho centra-se no estudo do convento de São Gonçalo que foi o primeiro convento de clarissas edificado na ilha Terceira (Açores). A sua implementação ocorreu na cidade de Angra do Heroísmo por volta de 1545, e estruturou-se em torno de um único claustro de traçado manuelino, que sofreu sucessivas remodelações e ampliações ao longo dos séculos. Estas mudanças e evolução do edificado foram marcadas pela passagem de uma enorme quantidade de mulheres que desenvolveram as suas actividades quotidianas dentro de um espaço conventual, cujo testemunho foi detectado pelo registo arqueológico. Os dados recolhidos durante uma intervenção de diagnóstico e acompanhamento arqueológico, coadjuvada pela pesquisa histórica, conduziram a este estudo que pretende ser um contributo para a interpretação desta realidade insular. Foi assim possível aceder a um palimpsesto histórico de cinco séculos de construção, destruição e adaptação de espaços que visaram responder às necessidades do quotidiano de uma comunidade religiosa com características muito particulares. O grande resultado desta investigação foi perceber as diferentes fases de ocupação deste espaço e identificar a grande transformação aí ocorrida a partir dos finais do séc. XVII. A expressiva expansão que a ordem adquiriu neste contexto insular motivou grandes obras e melhoramentos que, apesar de terem ficado esquecidos no registo literário, acabaram por ser conhecidos através da arqueologia.
Resumo:
Recensão de: "Arquitecturas pintadas. Del Renacimiento al siglo XVIII". 2011. Madrid: Fundación Thyssen‑ Bornemisza y Fundación Caja Madrid.
Resumo:
La fundación de la ciudad de Córdoba implicó la instalación en estas regiones de todas las instituciones propias de la vida urbana hispanoamericana. Entre ellas se encontraba también la Iglesia Católica, interesada principalmente en la conversión, educación y civilización de los naturales. Sin embargo, durante los primeros tiempos y mientras las relaciones con los aborígenes se iban estableciendo de manera definitiva, su principal labor la llevó a cabo entre los españoles. Aún después de iniciada la evangelización de los indios, la atención espiritual de la población de origen europeo y luego la criolla consumió buena parte de su energía y de sus recursos, tanto materiales como humanos. (...) En íntima relación con la actividad evangelizadora -de la cual es, al mismo tiempo, causa y efecto-, se desarrolló entre la población hispanocriolla de Córdoba una profunda religiosidad individual y colectiva que influyó en la adopción de una actitud ante el mundo y ante la vida marcada, en distinto grado, por los principios cristianos. De todo esto es lícito deducir que la labor desarrollada por la Iglesia en la jurisdicción cordobesa - y, dentro de ella, tanto el clero como los fieles laicos- parece haber tenido resultados positivos en orden a conservar en la sociedad local los valores cristianos que la han caracterizado durante siglos. (...) Objetivo General El trabajo se propone estudiar las actividades desarrolladas por la Iglesia cordobesa entre la población hispanocriolla, a fin de consolidar en ellos la religión católica, atendiendo tanto a la profundización de los aspectos doctrinales como a las prácticas de piedad y a la incorporación de normas morales y pautas de conducta acordes con la religión católica. Así mismo, esta investigación procura conocer las diferentes manifestaciones de la religiosidad pública y privada, su origen, sus efectos en a vida cotidiana de la población y su influencia en la determinación de ciertas pautas de conducta social. Objetivo Específico En el período de doce meses para el cual se solicita e apoyo se aspira a relevar el material documental existente en los diferentes archivos y elaborar algunas conclusiones parciales que se vertirán en monografías y comunicaciones a congresos o jornadas científicas sobre el tema.
Resumo:
En el año 2.000, UNESCO declaró Patrimonio de la Humanidad al Conjunto Histórico de la Manzana y Estancias Jesuíticas de Córdoba. El mismo organismo ya había incluido en su lista a las Misiones Jesuíticas Guaraníes (1983/4) y de Chiquitos (1990), que conformaban de la antigua Paraquaria. Para la Provincia de Córdoba, la declaratoria generó un promedio anual de 500.000 visitantes recorriendo el Conjunto. Sin embargo, en cada una de las cinco Estancias y en la Manzana Jesuítica, el discurso interpretativo suele ser caprichoso y sesgado. En ninguno de los sitios que componen el conjunto hay una interpretación como conjunto histórico de la antigua Provincia Jesuítica de la Paraquaria. En el caso de Córdoba, el vacío informativo adquiere una dimensión mayor porque en los espacios de la actual Manzana Jesuítica se administraba el sistema de la Paraquaria, incluyendo la formación de los futuros misioneros, los pueblos de las reducciones Guaraníes y de Chiquitos. No obstante, hay en el público un especial interés por las construcciones culturales de la Compañía en América. Ese interés se manifiesta también en lo académico, a través de conferencias, congresos y eventos culturales. Todo parece indicar que en nuestros días, la sociedad vuelve a pensar en la construcción de la Utopía de la Compañía de Jesús en la Paraquaria. La función operativa de la investigación, catalogación y digitalización de los documentos es organizar una explicación, un discurso coherente, que haga inteligible “la razón que organiza las prácticas” (Michel de Certeau, jesuita historiador, antropólogo, lingüista y psicoanalista francés).
Resumo:
Não vamos aqui trazer matéria nova relativamente ao que está escrito nos dois volumes já publicados da História Geral de Cabo Verde e nos vários artigos preparatórios e/ou resultantes desse labor, quase contínuo, de historiadores caboverdianos e portugueses. Propomo-nos antes observar o resultado do nosso trabalho, procurando uma perspectiva distanciada que permita encontrar algumas linhas de força na média duração de cerca de dois séculos. Poderíamos começar pela verificação de que, aqui se aprontou o primeiro cadinho de interacção de povos e culturas luso euro/africanos, na África ao Sul do Saara. Mas sabemos como os avanços e retrocessos, as continuidades e rupturas eliminam, e invertem até, prioridades de zonas geográficas. A História está cheia desses exemplos. Por isso, o primeiro indicador que se impõe, na perspectiva da média duração, não está tanto na antecipação e precocidade dos fenómenos sociais e culturais, resultantes da colonização europeia na África, mas no ritmo com que a nova sociedade os vive, apropria, integra e reinterpreta.
Resumo:
Na tese, que agora se apresenta, ocupamo-nos da formação e desenvolvimento da elite, que, desde o século XV até ao século XVII, evoluiu num processo em que se evidencia uma vincada mudança social. Durante o primeiro século da História do arquipélago, os “homens brancos honrados” de Santiago ocuparam a cimeira da sociedade da ilha. Estes homens, - brancos/reinóis, muitas vezes nobres, armadores, comerciantes e funcionários da administração central - formaram a primeira elite do arquipélago que estruturou a sociedade cabo-verdiana conforme os seus interesses económicos, as suas práticas culturais, políticas e ideológicas. Acontece que esta elite se organiza, se fortalece, e desaparece, não propriamente porque é desalojada numa ruptura abrupta, mas porque é substituída num processo pacífico. É este processo que consideramos específico da sociedade cabo-verdiana e procurámos esclarecer na tese apresentada. Os filhos ilegítimos mulatos dos “homens brancos honrados” serão devedores de seus progenitores e viriam a ocupar o lugar cimeiro na economia e no poder local santiaguense como membros da elite endógena cabo-verdiana, mas sem as facilidades que o comércio lucrativo com a Costa da Guiné propiciava. É essa herança que leva a que os homens dessa elite sejam conhecidos por “brancos da terra” e, não sendo nobres reinóis, façam parte do grupo restrito da “nobreza da terra”. É esta elite que vai evoluir até à Independência de Cabo Verde, sem grandes rupturas que a transforme de forma semelhante ao que sucedeu no período de que nos ocupamos. Daí a importância desta tese para o conhecimento da sociedade cabo-verdiana ao longo dos tempos.