908 resultados para J6 - Mobility, Unemployment, and Vacancies
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The stress response promoter element (STRE) confers increased transcription to a set of genes following environmental or metabolic stress in Saccharomyces cerevisiae. A lambda gt11 library was screened to isolate clones encoding STRE-binding proteins, and one such gene was identified as MSN2, which encoded a zinc-finger transcriptional activator. Disruption of the MSN2 gene abolished an STRE-binding activity in crude extracts as judged by both gel mobility-shift and Southwestern blot experiments, and overexpression of MSN2 intensified this binding activity. Northern blot analysis demonstrated that for the known or suspected STRE-regulated genes DDR2, CTT1, HSP12, and TPS2, transcript induction was impaired following heat shock or DNA damage treatment in the msn2-disrupted strain and was constitutively activated in a strain overexpressing MSN2. Furthermore, heat shock induction of a STRE-driven reporter gene was reduced more than 6-fold in the msn2 strain relative to wild-type cells. Taken together, these data indicate that Msn2p is the transcription factor that activates STRE-regulated genes in response to stress. Whereas nearly 85% of STRE-mediated heat shock induction was MSN2 dependent, there was significant MSN2-independent expression. We present evidence that the MSN2 homolog, MSN4, can partially replace MSN2 for transcriptional activation following stress. Moreover, our data provides evidence for the involvement of additional transcription factors in the yeast multistress response.
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Promoter and silencer elements of the immediate 5' flanking region of the gene coding for human factor VII were identified and characterized. The major transcription start site, designated as +1, was determined by RACE (rapid amplification of cDNA ends) analysis of human liver cDNA and was found to be located 50 bp upstream from the translation start site. Two minor transcription start sites were found at bp +32 bp and +37. Progressive deletions of the 5' flanking region were fused to the chloramphenicol acetyltransferase reporter gene and transient expression in HepG2 and HeLa cells was measured. Two promoter elements that were essential for hepatocyte-specific transcription were identified. The first site, FVIIP1, located at bp -19 to +1, functioned independently of orientation or position and contributed about one-third of the promoter activity of the factor VII gene. Electrophoretic mobility-shift, competition, and anti-hepatocyte nuclear factor 4 (HNF4) antibody supershift experiments demonstrated that this site contained an HNF-4 binding element homologous to the promoters in the genes coding for factor IX and factor X. The second site, FVIIP2, located at bp -50 to -26, also functioned independent of orientation or position and contributed about two thirds of the promoter activity in the gene for factor VII. Functional assays with mutant sequences demonstrated that a 10-bp G + C-rich core sequence which shares 90% sequence identity with the prothrombin gene enhancer was essential for the function of the second site. Mobility-shift and competition assays suggested that this site also binds hepatic-specific factors as well as the transcription factor Sp1. Two silencer elements located upstream of the promoter region spanning bp -130 to -103 (FVIIS1 site) and bp -202 to -130 (FVIIS2) were also identified by reporter gene assays.
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Introdução: O deslocamento ativo tem estreita relação com problemas de saúde pública da atualidade e sua promoção pode contribuir para melhorias quanto à mobilidade urbana, estado de saúde e proteção do meio ambiente. Entretanto, a maior parte das pesquisas sobre o tema tem sido desenvolvida em países de renda alta. A presente tese busca ampliar a investigação sobre o deslocamento ativo no Brasil. Objetivos: i) Descrever a frequência, a distribuição e a variação temporal de indicadores do deslocamento ativo em populações brasileiras; ii) Avaliar o impacto de mudanças no padrão de transporte da população sobre o deslocamento ativo, o tempo sedentário e desfechos de saúde em populações brasileiras. Métodos: Tese composta por sete manuscritos. O primeiro apresenta revisão sistemática de estudos com informações sobre a prática de deslocamento ativo na América Latina e Caribe; o segundo descreve estimativas representativas da população brasileira sobre a prática de deslocamento ativo para o trabalho; o terceiro e o quarto descrevem a frequência e tendência temporal do deslocamento ativo na Região Metropolitana de São Paulo (ciclistas e escolares); o quinto discute a questão da mobilidade urbana e do direito à cidade em São Paulo; o sexto e o sétimo avaliam o impacto de mudanças no padrão de mobilidade da metrópole paulistana sobre a prática de deslocamento ativo, tempo não-ativo de deslocamento e tempo total de deslocamento, bem como sobre a poluição do ar e saúde da população. Resultados: A prevalência mediana de deslocamento ativo encontrada em diferentes locais do Brasil foi de 12 por cento , variando entre 5,1 por cento em Palmas (Tocantins) a 58,9 por cento em Rio Claro (São Paulo) (Manuscrito 1). Um terço dos homens e das mulheres desloca-se a pé ou de bicicleta de casa para o trabalho no país. Em ambos os sexos, esta proporção diminui com o aumento da renda e da escolaridade e é maior entre os mais jovens, entre os que residem em áreas rurais, e na região Nordeste. Em todas as regiões metropolitanas estudadas, o quinto das pessoas de menor renda apresenta uma maior frequência de deslocamento ativo (Manuscrito 2). Entre os anos de 2007 e 2012, observamos redução no número de ciclistas em São Paulo e diferenças expressivas na proporção de ciclistas entre homens e mulheres (9,7 por mil habitantes versus 1,4 por mil habitantes em 2012) (Manuscrito 3). Também verificamos uma queda na proporção de crianças que se deslocam ativamente para a escola entre os anos de 1997 e 2012 (Manuscrito 4). O cenário epidemiológico do deslocamento ativo no país é resultante da disputa pelo direito à cidade, com repercussões na transição de mobilidade humana e na saúde e qualidade de vida da população, como podemos observar no caso de São Paulo (Manuscrito 5). A construção de uma São Paulo mais inclusiva, com menores distâncias para os deslocamentos cotidianos e maior frequência de caminhada e bicicleta, levaria à substancial redução do tempo total e do tempo sedentário despendidos nos deslocamentos, sem diminuir a duração do deslocamento ativo (Manuscrito 6). Traria também ganhos à saúde da população, sobretudo pelo aumento da prática de atividade física e da redução da poluição do ar (Manuscrito 7). Conclusões: A prática de deslocamento ativo no Brasil apresenta marcadas diferenças segundo região e características sociodemográficas. De um modo geral, esta prática vem diminuindo no país, o que deve contribuir negativamente para a saúde da população. A promoção de cidades mais inclusivas e compactas, com o favorecimento a modos ativos de deslocamento, pode contribuir para reverter esta preocupante tendência.
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Com as crises econômicas recorrentes que assolaram o século XX e o início do século XXI verificou-se um grande impacto no mercado de trabalho mundial, com altos níveis de desemprego e proliferação de trabalho informal. Assim, a União Europeia, com o intuito de minimizar os impactos e aumentar a competitividade dos países europeus, adotou-se o conceito de flexisegurança, oriundo da Dinamarca e da Holanda. Concomitantemente, a OIT lança o conceito de Trabalho Decente, onde se busca a convergência dos objetivos estratégicos da instituição, propondo a criação de uma agenda pelos países onde se promova o diálogo social, proteção social e criação de empregos que efetivamente consolidem o valor social do trabalho. Assim, o presente trabalho se propõe em discutir quais são os limites da flexibilização dos direitos do trabalho no Brasil contrabalanceando-se os dois conceitos, bem como verificando a possibilidade da implementação de um modelo de flexisegurança no Brasil.
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A intensificação da globalização tem afetado diretamente organizações e pessoas, não é diferente quando se trata das instituições de ensino superior. Desta forma, a internacionalização do ensino superior vem se intensificando e os impulsionadores destes esforços vêm se tornado cada vez mais fortes nos últimos anos. Diante das demandas que surgem neste contexto de intensa globalização, esforços realizados em resposta a este fenômeno são empreendidos, mas muitas vezes sem o alcance dos resultados esperados. O propósito deste estudo é adaptar e propor o Balanced Scorecard (BSC) como ferramenta de auxílio ao processo de gestão da internacionalização do ensino superior às universidades públicas brasileiras. O estudo se justifica pela compreensão de que organizações precisam monitorar seus processos e resultados. Devem se esforçar para conhecer seus pontos fracos e fortes, bem como as possibilidades de correção de desvios e maximização de resultados, assim contribuindo para o alcance de seus objetivos, entende-se que uma ferramenta voltada ao auxílio das atividades relacionadas a internacionalização do ensino superior pode contribuir diretamente para a melhoria do processo. A metodologia adotada para a condução do estudo foi o estudo de caso, desenvolvido em cinco instituições públicas de ensino superior brasileiras de melhor reputação internacional, em acordo com cinco rankings internacionais. A análise dos resultados proporcionou a identificação de seis perspectivas a serem utilizadas no BSC proposto: 1. Perspectiva da mudança organizacional; 2. Perspectiva dos recursos materiais, financeiros e estruturais; 3. Perspectiva do desenvolvimento de pessoas; 4. Perspectiva da inovação curricular; 5. Perspectiva da mobilidade acadêmica e 6. Perspectiva dos stakeholders. A partir da definição destas perspectivas, apresentou-se o mapa estratégico a ser utilizado pelas universidades.
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Introducción. En un contexto de incremento de las desigualdades y de la pobreza en la sociedad española, donde el desmantelamiento del Estado de Bienestar reduce la posibilidad de encontrar recursos e implementar políticas públicas de reducción de estos efectos; la Sociedad Civil y la ciudadanía desarrollan prácticas resilientes orientadas a satisfacer las necesidades de las comunidades más afectadas por el desempleo y el recorte de servicios sociales. Material y métodos. a) Datos secundarios estadísticos procedentes de organismos y fundaciones; y webs de organizaciones resilientes; b) datos primarios producidos a partir de entrevistas y grupos de discusión. Metodología de análisis de contenido y análisis de discurso. Resultados y discusión. las prácticas resilientes como satisfactores de necesidades, son estructuradas a partir de dos dimensiones adaptación/transformación; dependencia/autonomía. Se observa que estas prácticas cuanto más abstracción presentan (de las necesidades concretas relacionadas con la subsistencia, a las necesidades más intangibles relacionadas con cuestiones simbólicas e identitarias), mayor complejidad en su diseño y organización, y mayor potencia como satisfactor.
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Dissertação apresentada à Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Desenvolvimento de Software e Sistemas Interactivos, realizada sob a orientação científica do Professor Doutor Filipe Miguel Bispo Fidalgo, do Instituto Politécnico de Castelo Branco e da coorientação científica do Professor Doutor Rogério Pais Dionísio, Instituto Politécnico de Castelo Branco.
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The SME access-to-finance problem is not universal in the European Union and there are reasons for the fall in credit aggregates and higher SME lending rates in southern Europe. Possible market failures, high unemployment and externalities justify making greater and easier access to finance for SMEs a top priority. Previous European initiatives were able to support only a tiny fraction of Europe’s SMEs; merely stepping-up these programmes is unlikely to result in a breakthrough. Without repairing bank balance sheets and resuming economic growth, initiatives to help SMEs get access to finance will have limited success. The European Central Bank can foster bank recapitalisation by performing in the toughest possible way the asset quality review before it takes over the single supervisory role. Of the possible initiatives for fostering SME access to finance, a properly designed scheme for targeted central bank lending seems to be the best complement to the banking clean-up, but other options, such as increased European Investment Bank lending and the promotion of securitisation of SME loans, should also be explored.
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During the last week in April the Ministers responsible for higher education from 47 countries convened in Bucharest, Romania for the Ministerial Conference of the Bologna Process. On April 26 and 27, 2012 the venue for the meeting was the Palace of the Parliament, which was constructed by the dictator Nicolae Ceauşescu in 1984 and completed the year before his death by execution on Christmas Day 1989. One of the largest civilian buildings in the world was location for the first ministerial conference to take place since the European Higher Education Area (EHEA) became effective in 2010. Originally the creation of the EHEA was envisaged by the Bologna Process Declaration in 1999 which had representatives from 29 countries as signatories. This essay will describe the proceedings of the Ministerial Conference, report on the negotiations among delegates in parallel sessions and plenary sessions, discuss the thematic sessions with emphasis on “Global academic mobility: Incentives and barriers, balances and imbalances” and review the adoption of the Bucharest Communiqué and the Bologna Policy Forum Statement.
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The paper lays down a strategy consisting of Innovation, Internalisation of Externalities, and Integration – called Triple I. ‘Innovation’ is seen along value chain management in a systems perspective, driven by competition and participation of stakeholders. ‘Internalisation’ refers to endogenous efforts by industry to assess externalities and to foster knowledge generation that leads to benefits for both business and society. ‘Integration’ highlights the role business and its various forms of cooperation might play in policy integration within Europe and beyond. Looking forward towards measures to be taken, the paper explores some frontiers for a partnership between public and private sector: i) Increasing resource productivity, lowering material cost, ii) Energy integration with Southeast Europe and Northern Africa, iii) Urban mobility services and public transport, iv) Tradable emission permits beyond Europe. Finally, some conclusions from the perspective of the College of Europe are drawn.
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In order to evaluate the success of a society, measuring well-being might be a fruitful avenue. For a long time, governments have trusted economic measures, Gross Domestic Product (GDP) in particular, to assess their success. However GDP is only a limited measure of economic success, which is not enough to show whether policies implemented by governments have a positive perceived impact on the people they represent. This paper belongs to the studies of the relationship between measures of well-being and economic factors. More precisely, it tries to evaluate the decrease in happiness and life satisfaction that can be observed in European countries in the 2000-2010 decade. It asks whether this deterioration is mainly due to microeconomic factors, such as income and individual characteristics, or rather to environmental (macroeconomics) factors such as unemployment, inflation or income inequality. Such aggregate factors could impact individual happiness per se because they are related to the perception of an aggregate risk of unemployment or income fall. In order to strengthen this interpretation, this paper checks whether the type of social protection regime existing in different countries mediates the impact of macroeconomic volatility on individual well-being. To go further, adopting the classification of welfare regimes proposed by Esping-Andersen (1990), it verifies whether the decreasing pattern of subjective well-being varies across these regimes. This is partly due to the aggregate social protection expenditure. Hence, this paper brings some additional evidence to the idea that macroeconomic uncertainty has a cost in terms of well-being. More protective social regimes are able to reduce this cost. It also proposes an evaluation of the welfare cost of unemployment and inflation (in terms of happiness and life satisfaction), in each of the different social protection regimes. Finally different measures of well-being, i.e. cognitive, hedonic and eudaimonic, are used to confirm the above mentioned result.
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During the economic and financial crisis, the divide between young and old in the European Union increased in terms of economic well-being and allocation of resources by governments. As youth unemployment and youth poverty rates increased, government spending shifted away from education, families and children towards pensioners. To address the sustainability of pension systems, some countries implemented pension reforms. We analysed changes to benefit ratios, meaning the ratio of the income of pensioners to the income of the active working population, and found that reforms often favoured current over future pensioners, increasing the intergenerational divide. We recommend reforms in three areas to address the intergenerational divide: improving European macroeconomic management, restoring fairness in government spending so the young are not disadvantaged, and pension reforms that share the burden fairly between generations.
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As Ulceras de Pressão (UP) podem ocorrer em todos os níveis de cuidados particularmente em situações de mobilidade reduzida e actividade diminuídas e a sua prevalência crescente constitui um problema significativo de saúde pública já que tem repercussões importantes na qualidade de vida dos doentes e suas famílias para além da sobrecarga financeira para os mesmos e para os sistemas de saúde. Pode definir-se UP como uma lesão localizada da pele e/ou tecido subjacente, normalmente sobre uma proeminência óssea, em resultado da pressão ou de uma combinação entre esta e forças de torção. Objectivou-se determinar a prevalência e os factores determinantes de desenvolvimento de ulceras de pressão no momento da admissão e alta em utentes institucionalizadas numa UMDR integrada na RNCCI. Estudo retrospectivo, de natureza quantitativa, realizado numa instituição de média duração, sendo a amostra constituída por 300 participantes. Para a colheita de dados elaborou-se um questionário que foi aplicado no período de 1 de Setembro a 31 de Outubro de 2014. Para a análise dos resultados, utilizou-se o programa estatístico SPSS. Na admissão registou-se 34% de prevalência de UP, 16,7% dos casos foi adquirida no domicílio e em 42,0% dos casos a UP é de Grau III, e em 11,7% das situações a UP mais grave localiza-se no sacro. Na alta observaram-se 24% de casos de UP, em que 12,0% das situações a UP é de Grau IV e em 10,0% de Grau III e em 7,7% das situações a UP mais grave se localiza no trocânter e em 6,7% no sacro. Constatou-se que 50% dos utentes são do sexo masculino e 50% do sexo feminino, com uma média de 74,82 anos de idade. Apresentam uma média de tempo de permanência na UMDR de 92,36 dias. 66,3% dos utentes ingressam na UMDR para reabilitação funcional e 29% para tratamento de feridas/UP. A maioria dos utentes revelou perda de autonomia para a realização das atividades de vida diária, com a sua dependência funcional comprometida quer na admissão, quer na alta. Os participantes na admissão apresentam 78,7% de alto risco para desenvolver úlceras de pressão e na alta este valor desceu para 54%. Como conclusão poderá inferir-se que a idade avançada, incontinência urinária e fecal, a presença de sonda vesical, o alto risco de desenvolvimento de UP e a presença de incapacidade aumenta o risco de desenvolver ulceras de pressão. Descritores: Ulceras de Pressão, Factores de Risco, Epidemiologia.
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O presente trabalho teve como objetivo analisar a inserção das Técnicas de Serviço Social na área da senioridade. Como se trata de um estudo de caso restringe-se concelho da Covilhã. Por isso, foi realizado um estudo que tinha quatro vertentes: as Assistentes Sociais, as Instituições Particulares de Solidariedade Social e o concelho da Covilhã. No sentido de tomar mais consistente a pesquisa, foi desenvolvido um guião de entrevista e aplicado a várias profissionais inseridas nas Ipss com três valências (ERPI, SAD e CD) no concelho. Posteriormente foram analisados os resultados e comparados com dados recolhidos dos Censos, do Instituto nacional de Estatística e Pordata. O tema é bastante atual e pertinente, devido ao panorama nacional. Por um lado o aumento da Taxas de desemprego e emigração, e por outro o envelhecimento da população e o aumento dos casos sociais. Concluiu-se que, para as entrevistadas a maior dificuldade no desempenho das suas funções é a excessiva carga horária, os problemas diários associados aos idosos (Dependência física e mental, o Luto, condições desumanas) no entanto revelaram alguma facilidade e rapidez na obtenção do primeiro emprego.
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A dissertação aborda o desemprego, no concelho de Portalegre, na faixa etária dos 35 aos 55 anos. O aumento do desemprego é uma realidade que tem gerado movimentos sociais, como os protestos e as greves. A proposta da dissertação foi explorar o fenómeno sob a perspectiva de Erikson e de Castel, compreendendo a trajetória profissional dos indivíduos em questão. Além disso, procurou-se perceber como as transformações no mundo do trabalho, influenciam o processo de desvinculação com a identidade profissional. A pesquisa, de caráter qualitativo, utilizou entrevistas semi-dirigidas e as histórias de vida, sendo colhidos sete depoimentos de desempregados de longa duração, provenientes deste flagelo. Da análise de conteúdo foram levantadas diferentes categorias para tratamento de dados, como a contextualização profissional, o posicionamento face à situação de desemprego e por ultimo a análise identitária. Os resultados mostram que a situação de desemprego pode efetivamente ditar traços de desfiliação na identidade dos desempregados, idênticas às verificadas na literatura utilizada. Os entrevistados recorrem frequentemente a formas de coping, usando a “focalização ativa”, centrando-se na resolução dos seus problemas, mantendo uma postura ativa, mesmo em situação de descrença, sendo a postura mais eficaz para a procura de emprego. Finalizamos esta investigação com algumas sugestões de pesquisa futuras, deixando também um projeto de intervenção psicológico, fazendo sugestões de técnicas de procura de emprego, de inserção social e de técnicas de trabalho de autoestima, de autoimagem e de autoconceito.