776 resultados para Health Promotion


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Health promotion in hospital environments can be improved using the most recent information and communication technologies. The Internet connectivity to small sensor nodes carried by patients allows remote access to their bio-signals. To promote these features the healthcare wireless sensor networks (HWSN) are used. In these networks mobility support is a key issue in order to keep patients under realtime monitoring even when they move around. To keep sensors connected to the network, they should change their access points of attachment when patients move to a new coverage area along an infirmary. This process, called handover, is responsible for continuous network connectivity to the sensors. This paper presents a detailed performance evaluation study considering three handover mechanisms for healthcare scenarios (Hand4MAC, RSSI-based, and Backbone-based). The study was performed by simulation using several scenarios with different number of sensors and different moving velocities of sensor nodes. The results show that Hand4MAC is the best solution to guarantee almost continuous connectivity to sensor nodes with less energy consumption.

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Resumo: A crie dentria, um problema que tem atingido populaes em grande parte do mundo, a doena de maior prevalncia da cavidade oral, gerando graves consequncias econmicas e sociais. Esta doena tem sido estudada ao longo do tempo em diferentes pases com o emprego de diversos ndices, geralmente para o estudo da sua prevalncia, a avaliao de medidas preventivas e o adequado planeamento das aces e servios de sade oral. O objectivo deste Projecto foi determinar se a escovagem quando realizada na escola com pasta fluoretada, e supervisionada pelos professores, duas vezes por dia, seria ou no eficaz na diminuio das populaes microbianas de Streptococcus mutans e Lactobacillus e na consequente diminuio da incidncia de crie dentria. Material e mtodos: Foram seleccionadas todas as crianas (universo = 178), com idades compreendidas entre os 5, 6 e 7 anos, residentes no Concelho de Aljustrel e a frequentar o pr-escolar e o primeiro ciclo do ensino bsico oficial. Foi realizada a escovagem bi-diria com pasta fluoretada a 500 ppm F-, na escola, segundo o mtodo de Bass modificado, supervisionado pelos professores titulares de turma, que tiveram formao da tcnica de escovagem utilizada. Durante os 3 anos de estudo foram realizadas 6 observaes dentrias e recolhas salivares para contagem de Streptococcus mutans e Lactobacillus e avaliao da capacidade tampo da saliva. Resultados: O grupo de estudo no incio da interveno apresentava valores dos ndices de crie dentria mais elevados do que os do grupo de controlo (mais 0,109 no CPO-S, 0,0749 no CPO-D, 1,505 no cpo-s e 0,831 no cpo-d), porm sem diferenas de significncia estatstica. A anlise estatstica dos resultados no veio confirmar este pressuposto uma vez que o grupo de estudo apresentou um aumento percentual ligeiramente maior do ndice CPO-D (12,5%) do que o grupo de controlo (11,6%). Para alm deste aspecto, ao contrrio do que seria de esperar, no foi possvel detectar nenhuma diferena estatisticamente significativa em nenhum dos ndices de crie dentria (cpo-s, cpo-d, CPO-S e CPO-D) entre o grupo de estudo e grupo de controlo entre a 1 e ltima observao.Ainda que os resultados do estudo aqui apresentado tenham ficado aqum do esperado, deveria ser efectuada a escovagem diria na escola, uma vez por dia, com pasta fluoretada a 1000 ppm F-, atendendo a que esta medida contribui para a promoo da sade e preveno da doena e facilitadora da construo de estilos de vida saudveis.-------ABSTRACT: Dental caries, a problem that has affected populations worldwide, is one of the most prevalent diseases of the oral cavity, causing severe economic and social consequences. This disease has been studied over time in different countries with the use of various indices, usually for the knowledge of its prevalence, evaluation of preventive measures and appropriate planning of actions and oral services. The aim of this study was to determine whether toothbrushing when performed in schools, with fluoride toothpaste, and supervised by teachers twice a day, was effective in reducing microbial populations of Streptococcus mutans and Lactobacillus with consequent reduction in the incidence of dental caries. Material and Methods: All children aged 5, 6, and 7 years, from Aljustrel County, attending official pre-school and first cycle of basic educatio were selected. Toothbrushing was performed twice a day with toothpaste with 500 ppm F-,in the school, according to the modified Bass method, supervised by professors in the class, who were trained in the brushing technique used. During the study period were performed 6 observations of the dental status, and were also collected saliva for the count of Streptococcus mutans and Lactobacillus, and assessment of buffering capacity of saliva. Results: The study group at the beginning of the intervention had higher values of dental caries than the control group (more than 0,109 in DMF-S, 0, 0749 in DMF, dmf-s 1,505 and 0,831 in dmf-t) although without statistical significance. The expected results were not confirmed, since the study group had a slightly higher percentage increase of the DMF-T (12,5%) than the control group (11,6%). Apart from that, contrary to what one would expect, we could not detect any statistical significant difference in any of the indices of dental caries (dmf-s, dmf-t and DMF-S, DMF-T) between the study and the control group in all study periods. Although the study results were not has expected, toothbrushing should be performed daily at school, once a day with fluoride toothpaste with 1000 ppm F-, since this measure contributes to health promotion and disease prevention and encourages healthy lifestyles.

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RESUMO: A sade pblica deve estar atenta aos contextos e s mudanas sociais, polticas, econmicas, cientficas e tecnolgicas com que se confrontam constantemente as comunidades, particularmente em situaes de grandes transformaes como o momento que a Unio Europeia atravessa. A urbanizao provavelmente a mudana demogrfica mais importante das ltimas dcadas. Tendo importantes repercusses sobre a sade mental, importante desenvolver a investigao neste domnio, de forma multidisciplinar e integrando a compreenso dos diferentes determinantes sociais, psicolgicos e fsicos. As polticas de sade mental tornaram-se uma parte importante da poltica social e da sociedade de bem-estar, em particular se considerarmos a urbanizao das nossas comunidades. Considerar a sade mental em espao urbano fundamentalmente estudar como um espao particular pode influenciar a sade. Baseado nesta reflexo, desenvolveu-se uma investigao participada de base comunitria, com recurso a uma metodologia de estudo de caso. Recorreu-se a dezenas de documentos de referncia local, registos em arquivo, observao direta, observao participante e observao in loco do espao urbano. Foi utilizada uma amostragem em bola de neve, estratificada, para selecionar 697 habitantes de uma cidade da rea metropolitana de Lisboa. Estes habitantes foram entrevistados por 42 entrevistadores, previamente formados, assim como foram enviados questionrios online dirigidos aos professores (196) e aos Tcnicos Superiores de Servio Social (12) em exerccio no espao urbano em estudo, para a caraterizao sociodemogrfica e para avaliao de indicadores de sade, de indicadores relacionados com a sade e de indicadores estruturais de sade mental. Os resultados mostraram um espao urbano promotor de sade estrutura-se para capacitar os seus cidados a se integrarem ativamente no funcionamento da sua comunidade. Foram identificadas algumas caratersticas como 1) o incio do processo de promoo da sade mental ser o mais precoce possvel; 2) a participao comunitria ativa, num sentimento de segurana individual e comunitria, envolvendo estruturas governamentais e no-governamentais; 3) a solidariedade e a incluso, promovendo o voluntariado e a promoo do suporte social e desenvolvendo a coeso social; 4) o reconhecimento das necessidades expressas pelos habitantes; 5) a identificao de respostas para a conciliao entre vida pessoal, familiar e profissional; 6) as estruturas de acompanhamento dos grupos sociais mais desfavorecidos; 7) as estratgias de combate ao isolamento envolvendo a populao snior e outros grupos minoritrios ativamente no processo de reorganizao do seu funcionamento social; 8) uma efetiva governana e gesto relacional por parte dos poderes locais, centrando a vida quotidiana da comunidade nas pessoas. A investigao participada de base comunitria constitui um instrumento til e eficaz no desenho de planos locais de promoo da sade mental para encontrar respostas ao desafio em sade pblica: a sade mental e a urbanizao.

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RESUMO - O consumo de tabaco foi responsvel por 100 milhes de mortes no sculo XX. Apesar dos grandes avanos alcanados no controlo deste problema a nvel mundial, sob os auspcios da OMS, no contexto da Conveno-Quadro para o Controlo do Tabaco da OMS, se no forem adoptadas medidas consistentes e efectivas de sade pblica, a morbi-mortalidade que lhe est associada continuar a aumentar durante o presente sculo. A promoo da cessao tabgica constitui a estratgia populacional que permitir obter ganhos em sade a mais curto prazo. Embora a larga maioria dos fumadores faa, ao longo da vida, vrias tentativas para parar de fumar sem apoio, apenas uma pequena minoria consegue manter-se abstinente a longo prazo. Os mdicos de Medicina Geral e Familiar so, de entre todos os profissionais de sade, os que podem intervir de modo mais consistente e efectivo neste mbito e que melhores resultados obtm na cessao tabgica dos pacientes fumadores, dado o vnculo teraputico e a interaco frequente e continuada que com eles estabelecem ao longo do seu ciclo de vida. O aconselhamento breve, tendo por base a adopo de um estilo de comunicao motivacional centrado no paciente, adaptado aos estdios de mudana comportamental, tem-se revelado efectivo no apoio mudana de comportamentos relacionados com a sade e resoluo da ambivalncia que caracteriza este processo. A reviso de literatura evidenciou o facto de os mdicos nem sempre intervirem nas reas preventivas e de promoo da sade, em particular na rea da cessao tabgica, com o investimento e a continuidade desejveis. Por outro lado, muitos pacientes fumadores referem nunca ter sido aconselhados pelo seu mdico a deixar de fumar.. No so conhecidos estudos de mbito nacional que permitam conhecer esta realidade, bem como os factores associados s melhores prticas de interveno ou as barreiras sentidas pelos mdicos de MGF actuao nesta rea. O presente trabalho teve como objectivos: (i) avaliar a hiptese de que os mdicos que disseram adoptar o mtodo clnico centrado no paciente teriam atitudes mais favorveis relativamente cessao tabgica e uma maior probabilidade de aconselhar os seus pacientes a parar de fumar; (ii) estudar a relao entre as atitudes, a percepo de auto-eficcia, a expectativa de efectividade e as prticas de aconselhamento sobre cessao tabgica, auto-referidas pelos mdicos; (iii) Identificar as variveis preditivas da adopo de intervenes breves de aconselhamento adaptadas ao estdio de mudana comportamental dos pacientes fumadores; (iv) identificar as barreiras e os incentivos adopo de boas prticas de aconselhamento nesta rea. A populao de estudo foi constituda pelo total de mdicos de medicina geral e familiar inscritos na Associao Portuguesa de Mdicos de Clnica Geral, residentes em Portugal. Para recolha de informao, foi utilizado um questionrio de resposta annima, de autopreenchimento, aplicado por via postal a 2942 mdicos, em duas sries de envio. O questionrio integrou perguntas fechadas, semifechadas, escalas de tipo Likert e escalas de tipo visual analgico. Para avaliao da adopo do mtodo clnico centrado no paciente, foi usada a Patient Practitioner Orientation Scale (PPOS). O tratamento estatstico dos dados foi efectuado com o Programa PASW Statistics (ex-SPSS), verso 18. Foram utilizados: o ndice de de Cronbach, diversos testes no paramtricos e a anlise de regresso logstica binria. Foi obtida uma taxa de resposta de 22,4%. Foram analisadas 639 respostas (67,4% de mulheres e 32,6% de homens). Referiram ser fumadores 23% dos homens e 14% das mulheres. Foi identificada uma grande carncia formativa em cessao tabgica, tendo apenas 4% dos mdicos afirmado no necessitar de formao nesta rea. Responderam necessitar de formao em entrevista motivacional 66%, em preveno da recada 59%, de treino numa consulta de apoio intensivo 55%, em interveno breve 54% e em teraputica farmacolgica 55%. Cerca de 92% dos respondentes consideraram que o aconselhamento para a cessao tabgica uma tarefa que faz parte das suas atribuies, mas apenas 76% concordaram totalmente com a realizao de uma abordagem oportunstica deste assunto em todos os contactos com os seus pacientes. Como prtica mais frequente, perante um paciente em preparao para parar, 85% dos mdicos disseram tomar a iniciativa de aconselhar, 79% avaliar a motivao, 67% avaliar o grau de dependncia, 60% marcar o dia D e 50% propor teraputica farmacolgica. Apenas 21% assumiram realizar com frequncia uma interveno breve com pacientes em preparao (5 s); 13% uma interveno motivacional com pacientes no motivados para mudar (5 Rs) e 20% uma interveno segundo os princpios da entrevista motivacional, relativamente a pacientes ambivalentes em relao mudana. A anlise multivariada de regresso logstica permitiu concluir que as variveis com maior influncia na deciso de aconselhar os pacientes sobre cessao tabgica foram a percepo de auto-eficcia, o nvel de atitudes negativas, a adopo habitual do Programa-tipo de cessao tabgica da DGS, a posse de formao especfica nesta rea e a no identificao de barreiras ao aconselhamento, em particular organizacionais ou ligadas ao processo de comunicao na consulta. Embora se tenha confirmado a existncia de associao entre a adopo do mtodo clnico centrado no paciente e as atitudes face cessao tabgica, no foi possvel confirmar plenamente a associao entre a adopo deste mtodo e as prticas autoreferidas de aconselhamento. Os mdicos que manifestaram um nvel baixo ou moderado de atitudes negativas, uma percepo elevada de auto-eficcia, que nunca fumaram, que referiram adoptar o Programa-tipo de cessao tabgica e que no identificaram barreiras organizacionais apresentaram uma maior probabilidade de realizar uma interveno breve (5 s) de aconselhamento de pacientes fumadores em preparao para parar de fumar. Nunca ter fumado apresentou-se associado a uma probabilidade de realizar uma interveno breve (5 s) com frequncia, superior verificada entre os mdicos que referiram ser fumadores (Odds-ratio ajustado = 2,6; IC a 95%: 1,1; 5,7). Os mdicos com o nvel de auto-eficcia no aconselhamento mais elevado apresentaram uma probabilidade superior encontrada entre os mdicos com o menor nvel de auto-eficcia de realizar com frequncia uma interveno breve de aconselhamento, integrando as cinco vertentes dos 5 s (Odds ratio ajustado = 2,6; IC a 95%: 1,3; 5,3); de realizar uma interveno motivacional breve com fumadores renitentes a parar de fumar (Odds ratio ajustado = 3,1; IC a 95%: 1,4; 6,5) ou de realizar com frequncia uma interveno motivacional com pacientes em estdio de ambivalncia (Odds ratio = 8,8; IC a 95%: 3,8; 19,9). A falta de tempo, a falta de formao especfica e a falta de equipa de apoio foram as barreiras ao aconselhamento mais citadas. Como factores facilitadores de um maior investimento nesta rea, cerca de 60% dos mdicos referiram a realizao de um estgio prtico de formao; 57% a possibilidade de dispor do apoio de outros profissionais; cerca de metade a melhoria da sua formao terica. Cerca de 25% dos mdicos investiria mais em cessao tabgica se dispusesse de um incentivo financeiro e 20% se os pacientes demonstrassem maior interesse em discutir o assunto ou existisse uma maior valorizao desta rea por parte dos colegas e dos rgos de gesto. As limitaes de representatividade da amostra, decorrentes da taxa de resposta obtida, impem reservas possibilidade de extrapolao destes resultados para a populao de estudo, sendo de admitir que os respondentes possam corresponder aos mdicos mais interessados por este tema e que optam por no fumar. Outra importante limitao advm do facto de no ter sido estudada a vertente relativa aos pacientes, no que se refere s suas atitudes, percepes e expectativas quanto actuao do mdico neste campo. Pesem embora estas limitaes, os resultados obtidos revelaram uma grande perda de oportunidades de preveno da doena e de promoo da sade. Parece ter ficado demonstrada a importante influncia que as atitudes, em especial as negativas, e as percepes, em particular a percepo de auto-eficcia, podem exercer sobre as prticas de aconselhamento auto-referidas. Todavia, ser necessrio aprofundar os resultados agora encontrados com estudos de natureza qualitativa, que permitam compreender melhor, por um lado, as percepes, expectativas e necessidades dos pacientes, por outro, as estratgias de comunicao que devero ser adoptadas pelo mdico, atendendo complexidade do problema e ao tempo disponvel na consulta, tendo em vista aumentar a literacia dos pacientes para uma melhor autogesto da sua sade. Parece ter ficado igualmente patente a grande carncia formativa neste domnio. A adopo do modelo biomdico como paradigma da formao mdica pr e ps-graduada, proposto, h precisamente cem anos, por Flexner, tem contribudo para a desvalorizao das componentes psicoemocionais e sociais dos fenmenos de sade e de doena, assim como para criar clivagens entre cuidados curativos e preventivos e entre medicina geral e familiar e sade pblica. Porm, o actual padro de sade/doena prprio das sociedades desenvolvidas, caracterizado por pandemias de doenas crnicas e incapacitantes, determinadas por factores de natureza sociocultural e comportamental, ir obrigar certamente reviso daquele paradigma e necessidade de se (re)adoptarem os grandes princpios Hipocrticos de compreenso dos processos de sade/doena e do papel da medicina.

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RESUMO - A hipertenso arterial uma das maiores causas de mortalidade e morbilidade mundial, sendo responsvel por cerca de 7,1 milhes de mortes anualmente. A tenso arterial elevada no incio da vida est associado a hipertenso na idade adulta, sendo a adolescncia uma altura fundamental para modificar estilos de vida e comportamentos que possam diminuir a prevalncia de hipertenso. Os dados existentes sobre a hipertenso arterial na adolescncia em Portugal no so consistentes, mas parecem apontar para um aumento da prevalncia. Entre Janeiro e Maro de 2007 foi realizado um estudo descritivo e transversal, para determinar a prevalncia de hipertenso dos alunos do 7 Ano das Escolas da rea de interveno do Centro de Sade de Queluz. Foram avaliados sexo, idade, tenso arterial, perfil estato-ponderal, antecedentes familiares de hipertenso arterial e prtica de exerccio fsico de 902 alunos. O estudo determinou uma taxa de prevalncia de hipertenso arterial global de 25,3%, mais prevalente no sexo feminino (30,3%) do que no masculino (19,6%). Nos indivduos com IMC superior a 25 kg/m2, foi encontrada uma prevalncia de 50% de hipertenso sendo de apenas 21,2% nos com um perfil estato-poderal mais baixo. O Odds Ratio ajustado para raa, sexo, idade e turno (manh/tarde) foi de 2,33 para indivduos com um IMC superior a 25 kg/m2. Estes dados revelam a necessidade da implementao de medidas de preveno da doena e promoo da sade, tendo como objectivo a diminuio da prevalncia deste factor de risco e das doenas que lhe esto associadas.

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RESUMO: Considerando que a presso arterial elevada constitui um dos maiores fatores de risco para as doenas cardiovasculares, a sua associao ao consumo elevado de sal, e o facto das escolas constiturem ambientes de excelncia para a aquisio de bons hbitos alimentes e promoo da sade, o objetivo deste estudo foi avaliar o contedo de sal presente nas refeies escolares e a perceo dos consumidores sobre o sabor salgado. A quantificao de sal foi realizada com um medidor porttil. Para avaliar a perceo dos consumidores foi desenvolvido e aplicado um questionrio a alunos das escolas preparatrias e secundrias e aos responsveis pela preparao e confeo das refeies. Foram analisadas um total de 898 componentes de refeies, incluindo refeies escolares e de restaurao padronizada. Em mdia, as refeies escolares disponibilizam entre 2,83 a 3,82 g de sal por poro servida (p=0,05), o que representa entre duas a cinco vezes mais as necessidades das crianas e jovens. Os componentes das refeies padronizadas apresentam um valor mdio de sal que varia entre 0,8 e 2,57 g por poro (p=0,05), o que pode contribuir para um valor total de sal por refeio mais elevado comparativamente com as refeies escolares. O sabor das refeies percecionado como sendo nem salgado nem insonso para a maioria dos estudantes, o que parece demonstrar habituao intensidade/ quantidade de sal consumida. Os responsveis pelas refeies, apesar de apresentarem conhecimentos sobre sal e a necessidade da sua limitao, demonstram barreiras e limitaes e percees sua reduo. A realizao de escolhas alimentares saudveis e adequadas s possvel se suportada por um ambiente facilitador dessas mesmas escolas. O impacto que o consumo de sal tem na sade, em particular nas doenas crnicas, torna imperativa a implementao de estratgias de reduo de sal ao nvel da indstria e dos servios de catering e restaurao, em particular direcionadas para o pblico mais jovem.------------ABSTRACT Considering the fact that high blood pressure is a major rick factor for cardiovascular disease and its association to salt intake and the fact that schools are considered ideal environments to promote health and proper eating habits, the objective of this study was to evaluate the amount of salt in meals served in school canteens and consumers perceptions about salt. Quantification of salt was performed using a portable salt meter - PAL ES2. For food perception we constructed a questionnaire that was applied to students from high schools. A total of 898 food samples were analysed. Bread presents the highest value with a mean of 1.35 (SD=0.12). Salt in soups ranges from 0.72 g/100 g to 0.80 g/100 g (p=0.05) and main courses from 0.71 g/100 to 0.97 g/100g (p=0.05). Salt in school meals is high with a mean value from 2.83 to 3.82 g of salt per meal, which is between 2 and 5 times more than the RDA for children. The components of standardized meals have an average value of salt ranging from 0.8 to 2.57 g per serving, which may contribute to a higher intake of salt per meal compared to school meals. Moreover, a high percentage of students consider meals neither salty nor lacking in salt, which shows they are used to the intensity/amount of salt consumed. Despite the knowledge and perceived necessity about salt reduction, those responsible for cooking and preparing meals, still demonstrate barriers and limitation in doing so. Making healthy choices is only possible if backed up by an environment where such choices are accessible. Therefore salt reduction strategies, aimed at the food industry and catering services should be implemented, with children and young people targeted as a major priority.

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ABSTRACT Background Mental health promotion is supported by a strong body of knowledge and is a matter of public health with the potential of a large impact on society. Mental health promotion programs should be implemented as soon as possible in life, preferably starting during pregnancy. Programs should focus on malleable determinants, introducing strategies to reduce risk factors or their impact on mother and child, and also on strengthening protective factors to increase resilience. The ambition of early detecting risk situations requires the development and use of tools to assess risk, and the creation of a responsive network of services based in primary health care, especially maternal consultation during pregnancy and the first months of the born child. The number of risk factors and the way they interact and are buffered by protective factors are relevant for the final impact. Maternal-fetal attachment (MFA) is not yet a totally understood and well operationalized concept. Methodological problems limit the comparison of data as many studies used small size samples, had an exploratory character or used different selection criteria and different measures. There is still a lack of studies in high risk populations evaluating the consequences of a weak MFA. Instead, the available studies are not very conclusive, but suggest that social support, anxiety and depression, self-esteem and self-control and sense of coherence are correlated with MFA. MFA is also correlated with health practices during pregnancy, that influence pregnancy and baby outcomes. MFA seems a relevant concept for the future mother baby interaction, but more studies are needed to clarify the concept and its operationalization. Attachment is a strong scientific concept with multiple implications for future child development, personality and relationship with others. Secure attachment is considered an essential basis of good mental health, and promoting mother-baby interaction offers an excellent opportunity to intervention programmes targeted at enhancing mental health and well-being. Understanding the process of attachment and intervening to improve attachment requires a comprehension of more proximal factors, but also a broader approach that assesses the impact of more distal social conditions on attachment and how this social impact is mediated by family functioning and mother-baby interaction. Finally, it is essential to understand how this knowledge could be translated in effective mental health promoting interventions and measures that could reach large populations of pregnant mothers and families. Strengthening emotional availability (EA) seems to be a relevant approach to improve the mother-baby relationship. In this review we have offered evidence suggesting a range of determinants of mother-infant relationship, including age, marital relationship, social disadvantages, migration, parental psychiatric disorders and the situations of abuse or neglect. Based on this theoretical background we constructed a theoretical model that included proximal and distal factors, risk and protective factors, including variables related to the mother, the father, their social support and mother baby interaction from early pregnancy until six months after birth. We selected the Antenatal Psychosocial Health Assessment (ALPHA) for use as an instrument to detect psychosocial risk during pregnancy. Method Ninety two pregnant women were recruited from the Maternal Health Consultation in Primary Health Care (PHC) at Amadora. They had three moments of assessment: at T1 (until 12 weeks of pregnancy) they filed out a questionnaire that included socio-demographic data, ALPHA, Edinburgh post-natal Depression Scale (EDPS), General Health Questionnaire (GHQ) and Sense of Coherence (SOC); at T2 (after the 20th weeks of pregnancy) they answered EDPS, SOC and MFA Scale (MFAS), and finally at T3 (6 months after birth), they repeated EDPS and SOC, and their interaction with their babies was videotaped and later evaluated using EA Scales. A statistical analysis has been done using descriptive statistics, correlation analysis, univariate logistic regression and multiple linear regression. Results The study has increased our knowledge on this particular population living in a multicultural, suburb community. It allow us to identify specific groups with a higher level of psychosocial risk, such as single or divorced women, young couples, mothers with a low level of education and those who are depressed or have a low SOC. The hypothesis that psychosocial risk is directly correlated with MFAS and that MFA is directly correlated with EA was not confirmed, neither the correlation between prenatal psychosocial risk and mother-baby EA. The study identified depression as a relevant risk factor in pregnancy and its higher prevalence in single or divorced women, immigrants and in those who have a higher global psychosocial risk. Depressed women have a poor MFA, and a lower structuring capacity and a higher hostility to their babies. In average, depression seems to reduce among pregnant women in the second part of their pregnancy. The children of immigrant mothers show a lower level of responsiveness to their mothers what could be transmitted through depression, as immigrant mothers have a higher risk of depression in the beginning of pregnancy and six months after birth. Young mothers have a low MFA and are more intrusive. Women who have a higher level of education are more sensitive and their babies showed to be more responsive. Women who are or have been submitted to abuse were found to have a higher level of MFA but their babies are less responsive to them. The study highlights the relevance of SOC as a potential protective factor while it is strongly and negatively related with a wide range of risk factors and mental health outcomes especially depression before, during and after pregnancy. Conclusions ALPHA proved to be a valid, feasible and reliable instrument to Primary Health Care (PHC) that can be used as a total sum score. We could not prove the association between psychosocial risk factors and MFA, neither between MFA and EA, or between psychosocial risk and EA. Depression and SOC seems to have a clear and opposite relevance on this process. Pregnancy can be considered as a maturational process and an opportunity to change, where adaptation processes occur, buffering risk, decreasing depression and increasing SOC. Further research is necessary to better understand interactions between variables and also to clarify a better operationalization of MFA. We recommend the use of ALPHA, SOC and EDPS in early pregnancy as a way of identifying more vulnerable women that will require additional interventions and support in order to decrease risk. At political level we recommend the reinforcement of Immigrant integration and the increment of education in women. We recommend more focus in health care and public health in mental health condition and psychosocial risk of specific groups at high risk. In PHC special attention should be paid to pregnant women who are single or divorced, very young, low educated and to immigrant mothers. This study provides the basis for an intervention programme for this population, that aims to reduce broad spectrum risk factors and to promote Mental Health in women who become pregnant. Health and mental health policies should facilitate the implementation of the suggested measures.

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RESUMO - Introduo: Os problemas do sono, designadamente a insnia, os sintomas de insnia, os padres de sono inadequados e a sonolncia diurna, so frequentes na adolescncia. Estes problemas esto frequentemente associados a mltiplos fatores, entre os quais estilos de vida e fatores ambientais, e apresentam consequncias significativas na vida do adolescente e posteriormente na idade adulta. O sono e as suas perturbaes deveriam constituir uma preocupao para os profissionais da sade e da educao com o objetivo de tornar os hbitos de sono saudveis num estilo de vida - com benefcios calculveis como os associados a outros estilos de vida saudveis (alimentao e exerccio fsico). Em Portugal, os estudos sobre problemas do sono em adolescentes so escassos, bem como as intervenes individuais e comunitrias no mbito da higiene do sono. Os objetivos desta investigao foram estimar a prevalncia de insnia e de sintomas de insnia em adolescentes, identificar fatores de risco e protetores dos sintomas de insnia, analisar as repercusses dos sintomas de insnia, caracterizar os padres de sono dos adolescentes do distrito de Viseu e elaborar uma proposta de interveno destinada promoo da higiene do sono adaptada s caractersticas dos adolescentes do distrito de Viseu. Mtodos: Realizou-se um estudo transversal onde se avaliaram alunos de vinte e seis escolas pblicas do terceiro ciclo e secundrio do distrito de Viseu, durante ano letivo 2011/2012. A recolha dos dados foi efetuada atravs de um questionrio autoaplicado e respondido pelos alunos em sala de aula. Foram considerados elegveis para participar no estudo todos os alunos que frequentassem entre o 7. e o 12. ano de escolaridade e tivessem idades entre os 12 e os 18 anos. Dos 9237 questionrios distribudos recolheu-se 7581 (82,1%). Foram excludos da anlise os questionrios relativos a adolescentes com idade inferior a 12 ou superior a 18 anos e os questionrios devolvidos por preencher. A amostra global foi constituda por 6919 adolescentes, sendo 3668 (53,2%) do sexo feminino. A insnia foi definida com base na presena, no ms prvio, dos sintomas de insnia definidos nos critrios do DSM-IV (dificuldade em adormecer, dificuldade em manter o sono, acordar muito cedo e ter dificuldade em voltar a adormecer e sono no reparador) com uma frequncia de pelo menos trs vezes por semana e associados a consequncias no dia-a-dia. A qualidade de vida foi avaliada com recurso escala de qualidade de vida SF-36; a sintomatologia depressiva atravs do Inventrio de Depresso de Beck para adolescentes (BDI-II) e a sonolncia diurna utilizando a Escala de Sonolncia de Epworth (ESE). Para responder ao ltimo objetivo foi elaborada uma proposta de interveno individual e comunitria no mbito da higiene do sono. A proposta resulta da evidncia cientfica, dos resultados da presente investigao e de reunies com profissionais da sade e da educao. Resultados: No total da amostra, a prevalncia de insnia foi de 8,3% e de sintomas de insnia foi de 21,4%. A prevalncia de insnia foi superior no sexo feminino (10,1% vs. 5,9%; p<0,001) assim como a prevalncia de sintomas de insnia (25,6% vs. 15,8%; p<0,001). Individualmente, todos os sintomas foram mais prevalentes no sexo feminino, sendo a diferena estatisticamente significativa (p<0,001). Em mdia os adolescentes dormiam, durante a semana, 8:041:13 horas. A prevalncia de sono insuficiente (< 8 horas) foi de 29%. Apenas 6,4% dos adolescentes indicaram que se deitavam todas as noites mesma hora. A prevalncia de sintomatologia depressiva foi de 20,9% (26,0% nas raparigas e 15,1% nos rapazes, p<0,001). A prevalncia de sonolncia diurna foi de 33,1%, apresentando o sexo feminino um risco superior (OR=1,40; IC95%: 1,27-1,55). A prevalncia de sintomatologia depressiva e de sonolncia diurna foi superior entre os adolescentes com sintomas de insnia (48,2% vs. 18,8%, p<0,001 e 42,4% vs. 33,0%, p<0,001, respetivamente). Os adolescentes com sintomas de insnia apresentavam igualmente pior qualidade de vida. Em relao a outras repercusses no dia-a-dia, foram os adolescentes com sintomas de insnia que referiam mais vezes sentir dificuldade em levantar-se de manh, acordar com cefaleias, acordar cansado e recorrer a medicao para dormir. Nos rapazes os sintomas de insnia associaram-se com o IMC. Aps o ajustamento para o sexo e idade com recurso regresso logstica verificou-se uma associao entre sintomas de insnia e sexo feminino [OR ajustado(idade)= 1,82; IC95%: 1,56-2,13], idade 16 anos [OR ajustado(sexo)= 1,17; IC95%: 1,01-1,35], residncia urbana (OR ajustado= 1,30; IC95%: 1,04-1,63), consumo de caf (OR ajustado= 1,40; IC95%: 1,20-1,63), consumo de bebidas alcolicas (OR ajustado= 1,21; IC95%: 1,03-1,41) e sintomatologia depressiva (OR ajustado= 3,59; IC95%: 3,04-4,24). Quanto escolaridade dos pais, verificou-se uma reduo do risco com o aumento da escolaridade dos pais (5-6 ano OR ajustado= 0,82; IC95%: 0,64- 1,05; 7-12 ano OR ajustado= 0,77; IC95%: 0,61-0,97; >12 ano OR ajustado= 0,64; IC95%: 0,47-0,87). Aps uma anlise multivariada, o modelo preditivo para a ocorrncia de sintomas de insnia incluiu as variveis sexo feminino, viver em meio urbano, consumir caf e apresentar sintomatologia depressiva. Este modelo apresenta uma especificidade de 84,2% e uma sensibilidade de 63,6%. O sono insuficiente associou-se, aps ajuste para o sexo e idade, com o ano de escolaridade, estado civil dos pais, determinados estilos de vida (consumo de caf, tabagismo, consumo de lcool, consumo de outras drogas, sair noite, presena de TV no quarto e nmero de horas despendido a ver televiso e no computador), latncia do sono, sesta > 30 minutos, horrios de sono irregulares e com a toma de medicamentos para dormir. Os resultados deste estudo constituem um diagnstico de situao relativamente aos problemas de sono em adolescentes no distrito de Viseu. Tendo por base os princpios da Carta de Ottawa relativamente promoo da sade, a proposta elaborada visa a implementao de estratgias de preveno agrupadas em intervenes individuais, comunitrias e sobre os planos curriculares. As intervenes baseiam-se na utilizao das tecnologias da informao e comunicao, no contexto da nova arquitetura na esfera pblica da sade conducente aos sistemas personalizados de informao em sade (SPIS). Concluses: Registou-se uma elevada prevalncia de insnia e sintomas de insnia entre os adolescentes do distrito de Viseu, superior no sexo feminino. A presena de sintomas de insnia esteve associada, sobretudo, a determinados estilos de vida e ausncia de higiene do sono. Os problemas de sono em adolescentes, devido sua frequncia e repercusses, devem constituir uma preocupao em termos de sade pblica e constituir uma prioridade nas estratgias de educao para a sade. Os 9 princpios da interveno delineada visam uma abordagem preventiva de problemas de sono - atravs da ao conjunta de profissionais da sade e da educao, de elementos da comunidade e com o indispensvel envolvimento dos adolescentes e da famlia -, procurando instituir os hbitos de sono saudveis como um estilo de vida.

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RESUMO: Enquadramento: O sono cada vez mais reconhecido como um fator determinante na Sade Infantil porque, quando desadequado, pode ter consequncias na regulao emocional e do comportamento, nas funes cognitivas, no rendimento acadmico, na regulao do peso e no risco de leses acidentais. Os hbitos e problemas do sono das crianas portuguesas no se encontram ainda bem caracterizados. Este conhecimento importante para o desenvolvimento da investigao e para a promoo da sade nesta rea. Objetivos: Adaptar e validar o Children's Sleep Habits Questionnaire (CSHQ) para a cultura portuguesa; Caracterizar os hbitos de sono de uma amostra de crianas dos 2 aos 10 anos tendo em vista a obteno de dados de referncia; Estimar a prevalncia dos problemas do sono na perspetiva dos pais; Avaliar se existem diferenas nos hbitos e problemas do sono entre as regies de mdia-alta e baixa densidade populacional; Identificar potenciais consequncias dos problemas do sono. Mtodos: Foi realizado um estudo transversal, descritivo e correlacional. A verso portuguesa do questionrio (CSHQ-PT) foi desenvolvida de acordo com as orientaes previamente publicadas e validada numa amostra de 315 crianas dos 2 aos 10 anos. Para o estudo dos hbitos e problemas do sono, o CSHQ-PT foi distribudo aos pais de 2257 crianas recrutadas em 17 zonas de agrupamentos escolares (15 escolhidos de forma aleatria) das reas da Grande Lisboa, Pennsula de Setbal e Alentejo, compreendendo zonas litorais e do interior, e de alta, mdia e baixa densidade populacional. Foram obtidos 1450 (64%) questionrios vlidos. Resultados: O CSHQ-PT mostrou propriedades psicomtricas semelhantes s das verses de outros pases e adequadas para a investigao. A avaliao dos hbitos de sono nos dias de semana mostrou que as crianas se deitam, em mdia, pelas 21h 44m (DP 38 min.). A necessidade da companhia dos pais para adormecer diminui com a idade, ocorrendo em 49% das crianas aos 2-3 anos e 10% aos 9-10 anos. O hbito de adormecer a ver televiso foi descrito em 15,8% das crianas. O tempo total de sono dirio diminui com a idade, com uma diferena mais marcada dos 2 para os 3 anos e dos 3 para os 4 anos, quando a sesta se torna menos frequente. No fim de semana, 25% das crianas dormia pelo menos mais uma hora. As diferenas nos hbitos de sono entre regies de mdia-alta e de baixa densidade populacional foram reduzidas, sem reflexo na durao mdia do sono. Considerando valores de referncia de outros pases, verificou-se que 10% das crianas estudadas tinha uma durao do sono dois desvios-padro abaixo da mdia esperada para a idade. A prevalncia dos problemas do sono na perspetiva dos pais foi de 10,4%, sem diferenas significativas entre classes etrias, subgrupos de nvel educacional dos pais, nem entre zonas de mdia-alta e baixa densidade populacional. Estes problemas do sono mostraram-se associados, sobretudo, durao do sono insuficiente, resistncia em ir para a cama, dificuldade em adormecer sozinho, despertares noturnos frequentes e ocorrncia de parassnias. A baixa prevalncia de problemas do sono identificados pelos pais contrasta com cotaes elevadas no CSHQ-PT que traduzem comportamentos-problema mais frequentes, que so bem aceites por alguns pais. O ndice de Perturbao do Sono foi mais elevado nas famlias com menor nvel educacional. Em anlise multivariada mostraram valor preditivo para a sonolncia diurna: o tempo total de sono dirio, a diferena da durao do sono noturno durante a semana e no fim de semana, a frequncia de algumas parassnias e o hbito de adormecer a ver televiso. O rendimento escolar mostrou associao com os problemas do sono, que so mais frequentes nas crianas com dificuldades escolares e hiperatividade/problemas de ateno. A relao entre estas variveis complexa. Concluses: Este estudo mostrou que os problemas comportamentais do sono e a privao de sono so frequentes na populao estudada. Estes problemas tm consequncias, uma vez que correspondem a uma frequncia mais elevada de sintomas de sonolncia diurna, por comparao com outros pases. Perante este cenrio, muito importante reforar a promoo de hbitos de sono saudveis e continuar a estudar as consequncias do sono desadequado nas crianas portuguesas. -----------ABSTRACT:Framework: Sleep is increasingly being recognized as important to Child Health, for inadequate sleep may impact behavioral and emotional regulation, cognitive functions, academic performance, weight regulation and the risk of accidental injuries. The sleep habits and sleep problems of Portuguese children are not well characterized. This knowledge is important to support further studies and health promotion actions. Objectives: Develop and validate a Portuguese version of the Children's Sleep Habits Questionnaire (CSHQ-PT); Characterize the sleep habits and problems in a sample of Portuguese children from the ages of 2 to 10 for future reference; Estimate the prevalence of parent-defined sleep problems; Assess whether there are differences in sleep habits and problems between regions of medium-high and low population densities; Identify potential consequences of sleep problems. Methods: We conducted a cross-sectional, descriptive and correlational study. The Portuguese version of the questionnaire (CSHQ-PT) was developed according to published guidelines and validated in a sample of 315 children from 2 to 10 years old (y.o.). In order to study sleep habits and problems we delivered the CSHQ-PT to 2257 children recruited from 17 school districts (15 were chosen randomly) in areas with low, medium and high population densities, including coastline and inland regions. 1450 (64%) valid questionnaires were obtained. Results: The CSHQ-PT demonstrated psychometric properties that were similar to the versions from other countries and adequate for research. The evaluation of sleep habits showed that on schooldays children go to bed, on average, at 21h 44m (SD 38 min.). The need of having the parent in the room at bedtime decreases with the age of the child, occurring in 49% of children with 2-3 y.o. and 10% of children between 9 and 10 y.o. The habit of going asleep while watching TV was reported in 15,8% of the children. Total sleep time diminishes with the age of the child, having a major decrease from 2 to 3 y.o. and from 3 to 4 y.o., along with less frequent naps. During the weekend, 25% of the children sleep at least one extra hour. Considering reference values from other series, we found that 10% of the children had a sleep duration two standard deviations below the mean for the age. The differences in sleep habits between regions of medium-high and low population densities are few, and there are no differences in average sleep durations. The prevalence of parent-defined sleep problems was 10.4%. There were no significant differences between age classes, parent education subgroups or between regions of medium-high and low population densities. These sleep problems were associated with insufficient sleep duration, bedtime resistance, difficulty in falling asleep alone, frequent night awakenings and the occurrence of parasomnias. The low prevalence of parent-defined sleep problems contrasts with high CSHQ scores meaning that problematic behaviors are more frequent, but acceptable to some parents. The Sleep Disturbance Score was higher in families with a lower educational level. In multivariate analysis, the following factors predicted the daytime somnolence score: total sleep time, the difference in night sleep duration between the weekend and school days, the frequency of some parasomnias and the habit of falling asleep while watching TV. School achievement showed a negative correlation with the sleep problems, which are more frequent in children with school difficulties and hyperactivity/attention problems. The relationship between these variables is complex. Conclusions: This study evidenced that behavioral sleep problems and sleep deprivation are common in our population. These sleep problems have consequences as they correspond to more symptoms of excessive daytime somnolence comparing to other countries. Therefore, we reinforce the importance of promoting healthy sleep habits and further study the consequences of inadequate sleep in Portuguese children.

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RESUMO: INTRODUO E OBJETIVOS: Trata-se de estudo transversal descritivo, em etapa nica, cujo objetivo foi traar o perfil dos beneficirios do Programa De volta para casa (PVC), muncipes de Belo Horizonte / Minas Gerais / Brasil, quanto s habilidades de vida independente (autonomia) e comportamento social. MTODO: O universo inicial de beneficirios era de 210, em julho de 2013, data de aprovao do protocolo. Por questes operacionais, o pblico-alvo considerado e estudado foi de 121 beneficirios. Foram utilizados como instrumentos as escalas Independent Living Skills Survey (ILSS) e Social Behavior Scale (SBS). Foi feita a anlise estatstica dos dados e os resultados foram analisados luz do paradigma emergente de produo social da sade. RESULTADOS: Considerando o total vlido estudado de 121 beneficirios, os resultados revelaram que 82,4% apresentam diagnstico de esquizofrenia e 62% eram do sexo masculino. Apresentaram mdia de idade de 57,9 anos e tempo mdio de internao psiquitrica antes de insero no programa de 30,9 anos. Quanto autonomia, os resultados da ILSS revelaram uma mdia global de 1,6 sendo que os melhores ndices foram alcanados nos subitens Cuidados pessoais (2,69), Alimentao (2,53), Sade (2,07) e os piores ndices foram encontrados nos subitens Emprego (0,47), Lazer (0,86) e Preparo e armazenamento de alimentos (0,98). Quanto aos problemas no comportamento social, os resultados da SBS revelaram uma mdia global de 0,69 sendo que as reas de maiores dificuldade foram: Rir ou falar sozinho (40,5%), Incoerncia da fala (29%), Auto-cuidado precrio e Pouca atividade (ambas com 25,6% cada). As reas de menores dificuldades, ainda quanto SBS, foram: Idias suicidas 92,4%), Comportamento sexual inapropriado (7,4%) e Depresso (9,9%). CONCLUSO: Concluiu-se que o perfil dos beneficirios do PVC, quanto autonomia e aos problemas de comportamento social, aponta para mdias relativamente baixas. O desafio para o enfrentamento desta questo dever considerar estratgias mltiplas de ao luz do paradigma emergente de sade e da reabilitao psicossocial que priorize o empoderamento e protagonismo do beneficirio. necessrio o desenvolvimento de outros estudos que ampliem o evidenciamento desta clientela no que tange s suas reais necessidades e potencialidades para que se possa efetivar o ajuste necessrio para a legitimao do programa enquanto ao efetivo-eficaz de promoo de sade.-------------ABSTRACT: descriptive cross-sectional study in a single stage was conducted to investigate independent living skills and social behavior profile of beneficiaries of Programa De Volta para casa (PVC) who live in Belo Horizonte/Minas Gerais/Brazil. METHODS: The target population included a total of 210 individuals in july 2013, when the study was approved by the ethics committees. Because of operational reasons only 121 individuals were evaluated. Data were collected using the Independent Living Skills Survey (ILSS) and the Social Behavior Scale (SBS). Statistical results were analyzed considering as a reference framework both the emerging paradigm of social health production. RESULTS: Considering a sample of 121 individuals, results revealed that 82.4% were diagnosed with schizophrenia, and 62% were male. The mean age was 57.9 years and the mean stay in the psychiatric hospital prior to PVC was 30.9 years. Independent living skills measured by ILSS revealed a global mean of 1.6, and the best scores were in the following subscales: personal care (2.69), feeding (2.53) and health (2.07). On the other hand, the worst scores were in the following subscales: employment (0.47), leisure (0.86) and food preparation (0.98). Impairment of social functioning measured by SBS revealed a global mean of 0.69, and the best scores were in the following subscales: laughing and talking by itself (40.5%), conversation: incoherence (29%), appearance and personal hygiene (25.6%), and idleness (25.6%). The worst scores were in the following subscales: suicidal ideations (92.4%), improper sexual behavior (7.4%), and depression (9.9%). CONCLUSION: It was concluded that the profile of PVC beneficiaries, regarding their autonomy and their problems of social behavior, points to a relatively low average. The challenge of facing this issue should consider multiple strategies of intervention that prioritizes the empowerment and leadership of the beneficiaries, based on the emerging paradigm of health and psychosocial rehabilitation as a reference framework. The development of other studies that expand the evidencing of this target population with respect to their real needs and capabilities in order to carry out the necessary adjustments for the legitimacy of the program as effective health promotion action is required.

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RESUMO - A Responsabilidade Social actuar de modo justo, digno e responsvel com todos os stakeholders. Por outro lado a Sade Pblica tem como principal objectivo promover a sade dos indivduos, comunidades e sociedades como um todo, incidindo nos determinantes de sade. As empresas tm adoptado inmeras aces e politicas socialmente responsveis que contribuem para o aumento da concretizao dos objectivos a longo prazo. As empresas criam cdigos de tica e de conduta, redigem relatrios sociais, aderem a normas e certificaes internacionais, promovem auditorias internas e externas, desenvolvem polticas laborais para evitar problemas e escndalos que afectem a reputao da empresa, apoiam cada vez mais causas sociais, preocupamse com o bem-estar e as condies de trabalho dos colaboradores e com o ambiente. Todos os esforos e investimentos parecem ser poucos quando se observa a possibilidade de maior reconhecimento e retorno financeiro. Existem diversas concepes para o que ser-se socialmente responsvel e de como a empresa deve agir enquanto cidad. Ao mesmo tempo, so muitas as actividades que podem ser desenvolvidas no que diz respeito responsabilidade social das empresas na rea da promoo da sade pblica. Este estudo pretende criar uma ligao entre o conceito de Responsabilidade Social das Empresas e de Sade Pblica e, nesse sentido, procurar associar os objectivos das aces desenvolvidas pelas empresas estudadas com os objectivos prosseguidos pela Sade Pblica.

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RESUMO - Introduo: A sade oral uma componente essencial na sade geral e no bem-estar dos indivduos. Sabe-se que os problemas de sade oral afectam predominantemente os elementos de nveis socioeconmicos mais baixos, evidenciando a influncia dos determinantes sociais da sade na sade oral das populaes. Os objectivos deste estudo so caracterizar os comportamentos de rotinas dirias de higiene oral, frequncias de idas a consultas de sade oral, auto-avaliao do estado de sade oral e percepo de dor na cavidade oral em crianas de 12 anos em Portugal e analisar a associao entre estes e os factores sociodemogrficos. Mtodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal e analtico, abrangendo 1309 jovens e baseado em informao recolhida no III Estudo Nacional de Prevalncia de Doenas Orais (ENPDO). Para alm das estatsticas descritivas usuais, as estatsticas inferenciais basearam-se predominantemente em modelos de regresso logstica binria. Resultados: Dos participantes, 70.6% (n=924) escova duas ou mais vezes por dia com associao com todas as variveis sociodemogrficas. Na anlise multivariada, o gnero masculino (OR=2.088; IC95%: 1.574-2.770, em relao ao gnero feminino), a rea de residncia predominantemente rural ou mediamente urbana (OR= 1.800; IC95%: 2.587; OR=1.516; IC95%: 1.093-2.103, em relao a zonas predominantemente urbanas), a escolaridade da me ser o ensino bsico (OR= 2.112; IC95%: 1.408-3.168, em relao ao ensino superior) e a actividade laboral do pai ser desempregado (OR= 1.938; IC95%: 1.280-2.934, em relao a ser trabalhador) foram as variveis com mais impacto para a adopo de comportamentos de escovagem potencialmente inadequados (p<0.05). A maioria dos inquiridos (94.2%; n=1247) j tinham ido a uma consulta de sade oral e 74.5% (n=860) nos ltimos 12 meses, 95.5% (n=1250) encontram-se satisfeitos com a sade oral e 44.5% (n=578) afirma ter tido algum tipo de dor na cavidade oral nos ltimos 12 meses. Concluso: Os resultados obtidos esto de acordo com a literatura em termos de factores de associao. Desta forma, a sade oral nos jovens de 12 anos em Portugal, nos diversos contextos aqui analisados, pode ser considerada como satisfatria. A nica excepo relevante a componente da dor, com valores alarmantes embora de natureza mais subjectiva. A influncia dos factores sociodemogrficos sugere que futuras abordagens para a promoo da sade oral tenham em conta os determinantes de sade no delineamento de estratgias quer a nvel individual quer a nvel comunitrio.

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Introduction: Epidemiological studies on amebiasis have been reassessed since Entamoeba histolytica and E. dispar were first recognized as distinct species. Because the morphological similarity of these species renders microscopic diagnosis unreliable, additional tools are required to discriminate between Entamoeba species. The objectives of our study were to compare microscopy with ELISA kit (IVD&#174;) results, to diagnose E. histolytica infection, and to determine the prevalence of amebiasis in a sample of students from southeastern Brazil. Methods: In this study, diagnosis was based on microscopy due to its capacity for revealing potential cysts/trophozoites and on two commercial kits for antigen detection in stool samples. Results: For 1,403 samples collected from students aged 6 to 14 years who were living in Divin&#243;polis, Minas Gerais, Brazil, microscopy underestimated the number of individuals infected with E. histolytica/E. dispar (5.7% prevalence) compared with the ELISA kit (IVD&#174;)-based diagnoses (15.7% for E. histolytica/E. dispar). A comparison of the ELISA (IVD&#174;) and light microscopy results returned a 20% sensitivity, 97% specificity, low positive predictive value, and high negative predictive value for microscopy. An ELISA kit (TechLab&#174;) that was specific for E. histolytica detected a 3.1% (43/1403) prevalence for E. histolytica infection. Conclusions: The ELISA kit (IVD&#174;) can be used as an alternative screening tool. The high prevalence of E. histolytica infection detected in this study warrants the implementation of actions directed toward health promotion and preventive measures.

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RESUMO - Asumo Insuficincia Renal Crnica Terminal um problema de Sade Pblica, com elevada incidncia e prevalncia a nvel mundial. Contudo, persistem variaes geogrficas destes indicadores que no so explicados pelos fatores clnicos ou fisiolgicos. O objetivo do estudo identificar os determinantes socioculturais e polticas de sade que podero influenciar a variao geogrfica da incidncia da insuficincia renal crnica sob teraputica de substituio da funo renal. Realizou-se uma reviso sistemtica da literatura segundo a metodologia Prisma Statement nas bases de dados PubMed, Web of Science, Reportrio Cientfico de Acesso Aberto de Portugal, Biblioteca Online e Google Acadmico, no perodo de 2010 a 2015, em ingls e portugus. De acordo com a metodologia eleita, foram definidos critrios de elegibilidade e, aps a aplicao dos mesmos e avaliao da qualidade dos estudos (atravs do sistema de GRADE), foram identificados 5 artigos. Tendo por base os resultados obtidos, no foi possvel identificar fatores socioculturais com influncia na variao da incidncia da insuficincia renal crnica sob teraputica de substituio da funo renal nos diferentes pases. Por outro lado, constatou-se que as polticas de sade, questes de acessibilidade e investimento na preveno e diagnstico precoce da patologia so fatores que exercem forte influncia na incidncia das teraputicas de substituio da funo renal. A identificao destes fatores de extrema importncia para intervir na promoo da sade e diminuio das co-morbilidades relacionadas com a insuficincia renal crnica.

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ABSTRACT - Background: From a public health perspective, the study of socio-demographic factors related to physical activity is important in order to identify subgroups for intervention programs. Purpose: This study also aimed to identify the prevalence and the socio-demographic correlates related with the achievement of recommended physical activity levels. Methods: Using data from the European Social Survey round 6, physical activity and socio-demographic characteristics were collected from 39278 European adults (18271 men, 21006 women), aged 18-64 years, from 28 countries in 2012. Meeting physical activity guidelines was assessed using World Health Organization criteria. Results: 64.50% (63.36% men, 66.49% women) attained physical activity recommended levels. The likelihood of attaining physical activity recommendations was higher in age group of 55-64 years (men: OR=1.22, p<0.05; women: OR=1.66, p<0.001), among those who had completed high school (men: OR=1.28, p<0.01; women: OR=1.26, p<0.05), among those who lived in rural areas (men: OR=1.20, p<0.001; women: OR=1.10, p<0.05), and among those who had 3 or more people living at home (men: OR=1.40, p<0.001; women: OR=1.43, p<0.001). On the other hand, attaining physical activity recommendations was negatively associated with being unemployed (men: OR=0.70, p<0.001; women: OR=0.87, p<0.05), being a student (men: OR=0.56, p<0.001; women: OR=0.64, p<0.01), being a retired person (men: OR=0.86, p<0.05) and with having a higher household income (OR=0.80, p<0.001; women: OR=0.81, p<0.01). Conclusion: This research helped clarify that, as the promotion of physical activity is critical to sustain health and prevent disease, socio-demographic factors are important to consider when planning the increase of physical activity.