Elaboração do Plano de Classificação de fotografia para a divisão do Arquivo Municipal e Gestão Documental da Câmara Municipal de Sesimbra

Elaboração do plano de classificação do Arquivo Fotográfico da Divisão do Arquivo Municipal e Gestão Documental. Para a elaboração da morosa tarefa arquivística procedeu-se, primeiramente, à caracterização da estrutura orgânica e funcional do Arquivo Municipal de Sesimbra, quer no sistema de gestão documental, quer no plano de classificação do arquivo corrente. Atende-se, ainda, à classificação de clientes (quantificação e qualificação). Numa segundo fase, reconsideramos a fotografia como objeto direto da arquivística – a fotografia como documento de arquivo; a fotografia nos arquivos portugueses; as normas de classificação de fotografias, nacionais e internacionais e, finalmente, tomamos contato com as espécies fotográficas de Américo Ribeiro e Idaleciano Cabecinha, fotografias que representam aspetos singulares da vila piscatória de Sesimbra e suas gentes. Apresenta-se, no terminus desta investigação, o plano de classificação da Divisão do Arquivo Municipal e Gestão Documental. São descritos, por conseguinte, (i) objetivos, (ii) sistema e estrutura de classificação, (iii) descrição analítica codificada e, (iv) os elementos constitutivos do referido plano de classificação. Apresentamos, finalmente, um estudo arquivométrico de um dos acervos fotográficos – Fundo Doação Valdemar – do fotógrafo Idaleciano Cabecinha. Determinamos, assim, quais os temas e subtemas mais representativos da estética mimética de Cabecinha.

Instrumentos para a Gestão Documental

Este trabalho de investigação partiu de uma necessidade pessoal em responder a algumas questões sentidas diariamente na execução das minhas tarefas de consultora na área das Ciências Documentais, nomeadamente no recurso aos instrumentos de gestão documental. Tendo já criado alguns instrumentos de gestão documental durante a execução das minhas tarefas, pretendo elaborar um ―manual‖ com propostas de modelos de todos os instrumentos de gestão documental existentes e necessários à execução de tarefas arquivísticas. Iniciamos o trabalho consultando a bibliografia existente e as recomendações emanadas da entidade nacional responsável pelo estabelecimento de políticas arquivísticas, a DGLAB. Este trabalho está estruturado em quatro capítulos. O primeiro apresenta a definição e os objetivos da gestão documental passando por uma breve exposição das questões atuais no âmbito da gestão documental, em Portugal, e ainda uma resumida cronologia da instituição dos Arquivos Nacionais, atual DGLAB. Seguindo-se o segundo capítulo, onde se definem os instrumentos de gestão documental e se faz uma caraterização de cada um, assim como uma análise de cada instrumento de gestão documental aconselhado pela DGLAB, sintetizando com um quadro os objetivos de cada um dos instrumentos documentais. No terceiro capítulo apresentamos a estrutura adotada para a elaboração do questionário que foi usado para recolher os dados relativos à utilização ou não dos instrumentos de gestão documental, nos arquivos dos organismos públicos e os respetivos dados obtidos. No último capítulo enumeram-se os instrumentos de gestão documental apresentando o conteúdo considerado importante na elaboração de cada um, os quais são dados a conhecer nos apêndices, um a um, dos quais salientamos o auto de eliminação, a guia de remessa, o manual de gestão documental, o relatório de avaliação de massas documentais acumuladas, o plano de preservação digital, entre outros. Concluímos que a Administração Pública conhece e sabe da existência da maioria dos instrumentos de gestão documental, nomeadamente os que consideram mais importantes à gestão do seu arquivo - guias de remessa, autos de eliminação e autos de entrega, os quais são também os aconselhados pela DGLAB. Realçamos também o facto de apenas uma diminuta quantidade de organismos possuírem uma portaria de gestão de documentos e o manual de gestão documental.

Organização e implementação de uma Rede global de informação para o Arquivo Técnico da Direcção de Navios, da Base Naval de Lisboa

O grande desafio da atual sociedade da informação é gerir novas abordagens de produção, organização, circulação e recuperação da informação, com recurso às Tecnologias de Informação e Comunicação. Com base neste pressuposto, o presente estudo é desenvolvido a partir da necessidade das unidades navais terem acesso imediato à informação atualizada de caráter técnico, em formato digital, para a resolução de problemas a bordo e para apoio à tomada de decisão. Face à constatação do crescente número de pedidos de acesso à documentação em formato digital, rapidamente se verificou ser essencial implementar uma metodologia que permitisse o seu acesso expedito e em tempo útil, sem restrições espacio-temporais, e que fosse dinâmico na atualização do seu conteúdo documental. Neste sentido, procedeu-se à desmaterialização dos documentos técnicos, por meio da digitalização, com reconhecimento ótico de caracteres, anexação de metadados e classificação e arquivo digital destes documentos, com vista à adoção do padrão internacional para arquivos digitais a longo prazo: o Portable Document Format/Archiving (PDF/A). A desmaterialização dos documentos técnicos implica a identificação dos circuitos e fluxos de informação, das tipologias documentais envolvidas e das responsabilidades associadas a cada atividade, no sentido de simplificar e racionalizar os procedimentos e consequentemente reajustar esses fluxos de informação, sendo fundamental a implementação de sistemas de gestão que promovam a interoperabilidade e a troca de informação. Desta forma, com o decorrer do estudo, identificando e fazendo uso de sistemas e aplicações já existentes no contexto militar naval, pretende-se efetuar a organização e implementação de uma rede global de informação para o Arquivo Técnico da Direcção de Navios, da Base Naval de Lisboa. Considera-se que este trabalho poderá contribuir para a continuidade da reflexão já existente sobre a desmaterialização dos arquivos e divulgação mais sustentada da informação que estes detêm, através de uma arquitetura relacional dos sistemas de gestão de documentos digitais.

O Arquivo do Tribunal de Contas (Relatório de Estágio)

O presente trabalho reflecte o trabalho efetuado no âmbito do estágio da cadeira de seminário de Arquivística, do Mestrado em Ciências Documentais, variante Arquivos, no arquivo do Tribunal de Contas de Portugal. O mesmo consistiu no tratamento de documentação variada existente no arquivo do Tribunal de Contas e a necessitar de intervenção. O tratamento de que a documentação foi alvo compreendeu o seu levantamento, descrição, classificação e posterior decisão sobre transferência para arquivo intermédio, histórico ou eliminação. Tratava-se, na sua grande maioria, de documentação não tratada por ter dado entrada em arquivo antes de 2004, ano de aprovação do regulamento arquivístico do Tribunal de Contas e serviços de apoio. Para que o estudo fosse mais abrangente possível foram tratadas também 3 séries Documentais posteriores a 2004 como forma de perceber a evolução de que foi alvo o tratamento documental na instituição. Pretendeu-se fazer uma abordagem aos procedimentos de arquivo de uma instituição pública portuguesa, com características e funcionamento próprios que se reflectem obrigatoriamente na gestão do seu arquivo. Partiu-se de uma abordagem de carácter geral à evolução de que foi alvo a ciência arquivística, como forma de contextualizar o estudo posterior. Em termos de metodologia, começou-se por estudar a instituição Tribunal de Contas, sua história, funções e evolução. A par deste estudo foi dada também atenção à documentação que foi sendo produzida ao longo dos anos de existência do Tribunal e evolução e transformações da mesma, espelho sempre das diferentes funções que o Tribunal de Contas foi assumindo ao longo dos tempos. Posteriormente o estudo focou-se no arquivo do Tribunal de Contas, com a exposição dos diferentes serviços e suas funções. Passou-se então ao tratamento da documentação, com o levantamento de 146 Unidades de Instalação, organizadas posteriormente em 22 Séries Documentais. Com base no Regulamento de Arquivo do Tribunal de Contas e respectiva Tabela de Selecção procedeu-se à avaliação da documentação analisada, sendo que 7 Séries Documentais, com um total de 34 Unidades de Instalação, foram consideradas passíveis de transferência para Arquivo Intermédio. Por sua vez 6 séries documentais foram consideradas de conservação permanente e 9, com 66 UI foram indicadas como sendo passíveis de eliminação.

La desconocida historia de la construcción de la iglesia de San Francisco en Quito (Estudios)

El presente estudio ofrece una nueva cronología e historia de la construcción de la iglesia de San Francisco de Quito a través de documentos históricos inéditos que demuestran, contrariamente a lo postulado en la historiografía tradicional, que la actual iglesia no fue construida en el siglo XVI. El estudio ilustra los participantes y el proceso de la construcción, empleando documentos, planos e imágenes. Se abarcan temas de autoría, particularmente las identidades de los diseñadores y constructores, y se ofrece una reconsideración del legado historiográfico del imponente templo franciscano a la vista de nueva documentación.

The Victoria Falls 1900-1940: Landscape, tourism and the geographical imagination

This article is about the politics of landscape ideas, and the relationship between landscape, identity and memory. It explores these themes through the history of the Victoria Falls, and the tourist resort that developed around the waterfall after 1900. Drawing on oral and archival sources, including popular natural history writing and tourist guides, it investigates African and European ideas about the waterfall, and the ways that these interacted and changed in the course of colonial appropriations of the Falls area. The tourist experience of the resort and the landscape ideas promoted through it were linked to Edwardian notions of Britishness and empire, ideas of whiteness and settler identities that transcended new colonial borders, and to the subject identities accommodated or excluded. Cultures of colonial authority did not develop by simply overriding local ideas, they involved fusions, exchanges and selective appropriations of them. The two main African groups I am concerned with here are the Leya, who lived in small groups around the Falls under a number of separate chiefs, and the powerful Lozi rulers, to whom they paid tribute in the nineteenth century. The article highlights colonial authorities' celebration of aspects of the Lozi aristocracy's relationship with the river, and their exclusion of the Leya people who had a longer and closer relationship with the waterfall. It also touches on the politics of recent attempts to reverse this exclusion, and the controversial rewriting of history this has involved.

The Dark Monarch: magic and modernity in British art

This major curated exhibition, publication and events builds on Rowlands’ curatorial research. Working in collaboration with co-curators Martin Clark, Artistic Director, Tate St Ives and Michael Bracewell, cultural historian, the exhibition sought to explore new narratives within British art. The innovative curatorial methodology developed from a fiction found in the infamous novel, The Dark Monarch by Sven Berlin, Gallery Press 1962. The research sought specific archival and collection work that allowed thematic strands to emerge that represented influences across generations. The exhibition features two-hundred artworks, from the Tate Collection, archives and other significant British public and private collections. It examines the development of early Modernism, in the UK, as well as the reappearance of esoteric and arcane references in a significant strand of contemporary art practice. Historical works from Samuel Palmer, Graham Sutherland, Henry Moore and Paul Nash are shown alongside contemporary artists including Derek Jarman, Cerith Wyn Evans, Eva Rothschild, Linder and John Russell. The exhibition includes a key work by Damien Hirst ¬ the first time he has been shown at Tate St Ives and a number of contemporary commissions. The Dark Monarch publication extended the discourse of the research critically examining the tension between progressive modernity and romantic knowledge, the book focuses on the way that artworks are encoded with various histories - geological, mythical and magical. Essays examine magic as a counterpoint to modernity’s transparency and rational progress, but also draw out the links modernity has with notions such as fetishism, mana, totem, and the taboo. Often viewed as counter to Modernism, this collection of essays suggest that these products of illusion and delusion in fact belong to modernity. Drawing together 15 different writers commissioned to explore magic as a counterpoint of liberal understanding of modernity, drawing out links that modernity has with notions of fetish, taboo and occult philosophy. Including essays by Marina Warner, Ilsa Colsell, Philip Hoare, Chris Stephens, Jennifer Higgie and Morrissey.

Enacting competitiveness: an empirical investigation

The paper draws from three case studies of regional construction firms operating in the UK. The case studies provide new insights into the ways in which such firms strive to remain competitive. Empirical data was derived from multiple interactions with senior personnel from with each firm. Data collection methods included semi-structured interviews, informal interactions, archival research, and workshops. The initial research question was informed by existing resource-based theories of competitiveness and an extensive review of constructionspecific literature. However, subsequent emergent empirical findings progressively pointed towards the need to mobilise alternative theoretical models that emphasise localised learning and embeddedness. The findings point towards the importance of de-centralised structures that enable multiple business units to become embedded within localised markets. A significant degree of autonomy is essential to facilitate entrepreneurial behaviour. In essence, sustained competitiveness was found to rest on the way de-centralised business units enact ongoing processes of localised learning. Once local business units have become embedded within localised markets, the essential challenge is how to encourage continued entrepreneurial behaviour while maintaining some degree of centralised control and coordination. This presents a number of tensions and challenges which play out differently across each of the three case studies.

Using a RESTful messaging and registry system to support a range a distributed applications

Tycho was conceived in 2003 in response to a need by the GridRM [1] resource-monitoring project for a ldquolight-weightrdquo, scalable and easy to use wide-area distributed registry and messaging system. Since Tycho's first release in 2006 a number of modifications have been made to the system to make it easier to use and more flexible. Since its inception, Tycho has been utilised across a number of application domains including widearea resource monitoring, distributed queries across archival databases, providing services for the nodes of a Cray supercomputer, and as a system for transferring multi-terabyte scientific datasets across the Internet. This paper provides an overview of the initial Tycho system, describes a number of applications that utilise Tycho, discusses a number of new utilities, and how the Tycho infrastructure has evolved in response to experience of building applications with it.

Data management for the ocean sciences - perspectives for the next decade

There is remarkable agreement in expectations today for vastly improved ocean data management a decade from now -- capabilities that will help to bring significant benefits to ocean research and to society. Advancing data management to such a degree, however, will require cultural and policy changes that are slow to effect. The technological foundations upon which data management systems are built are certain to continue advancing rapidly in parallel. These considerations argue for adopting attitudes of pragmatism and realism when planning data management strategies. In this paper we adopt those attitudes as we outline opportunities for progress in ocean data management. We begin with a synopsis of expectations for integrated ocean data management a decade from now. We discuss factors that should be considered by those evaluating candidate “standards”. We highlight challenges and opportunities in a number of technical areas, including “Web 2.0” applications, data modeling, data discovery and metadata, real-time operational data, archival of data, biological data management and satellite data management. We discuss the importance of investments in the development of software toolkits to accelerate progress. We conclude the paper by recommending a few specific, short term targets for implementation, that we believe to be both significant and achievable, and calling for action by community leadership to effect these advancements.

Ballet

The video Ballet engages with recent histories of rural filmmaking, linking everyday farming movements with the aesthetics of dance. Starting point for this new work is a series of archival films from the collection of the Museum of English Rural Life (MERL), which provide warnings of contagion and nuclear catastrophe, describing procedure and instruction in the case of emergency. These films present a unique vision of rural labour and collective staged action, where extras, rural background actors, are performing 'normality' prior to potential disruption of an imminent crisis. Szuper Gallery's video deconstructs the movements of extras in these rural propaganda films. It features a large cast of dancers and non-dancers in a spectacular rural setting performing a new choreography to a dramatic sound score.

Ballet

This solo exhibition featured Ballet, a filmed performance and video installation by Szuper Gallery and an installation of original archive films. Ballet engages with recent histories of rural filmmaking, with movement and dance, linking everyday farming movements with the aesthetics of dance. The starting point for this new work was a series of archival films from the MERL collection, which were made for British farmers as a means both for information and for propaganda, to provide warnings of contagion and nuclear catastrophe, describing procedure and instruction in the case of emergency. Gestural performances and movements of background actors observed in those films were re-scripted into a new choreography of movement for camera to form a playful assemblage.

Untitled (Abstraction of Labour Time/ External Recurrence/Monad)

Commissioned print. Artist of the Month Club: February, 2010. January Curator: Mark Beasley. Invisible Exports Gallery, New York. Archival Inkjet Print on metallic silver polyester, 841 x 643mm. Edition of 50 + 10ap. Subsequently exhibited in the following exhibition: 'A Unicorn Basking in the Light of Three Glowing Suns' The Devos Art Museum School of Art & Design at Northern Michigan University October 8 – November 14, 2010 Curated by Anthony Elms and Philip von Zweck

A.P. Watt and the marketing of 'Ian Maclaren'

This article examines the role of the literary agent A.P. Watt in the successful marketing and global dissemination of the work of the popular Scottish writer 'Ian Maclaren' (Rev. John Watson). Based on extensive archival research, it analyses the magazines and periodicals which published his work in Britain and America and demonstrates the continued impact of his writing in the Scottish media in the twentieth century.