999 resultados para Novas tecnologias


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O campo dos media na Finlndia encontra-se num processo de mudanas aparentemente imparveis, com os dispositivos mveis, tal como os smartphones e tablets, a influenciarem cada vez mais os padres de produo e consumo de media. Nesta dissertao defendido que esta situao influenciada por factores histricos, sociais e culturais: desde os livros e jornais como meio de manter a lngua finlandesa at aos benefcios da Segurana Social que permitiram que at as pessoas com menos rendimentos comprassem o jornal para se manterem a par dos desenvolvimentos do pas, bem como a grande tradio de leitura que associada aos finlandeses, assim como as condies que ao longo da histria fazem fizeram com que os finlandeses sejam fascinados pelas novas tecnologias. Adicionalmente, presto especial ateno s estratgias que so adoptadas pelas cada vez mais convergentes companhias de media para enfrentarem a competio de elementos como os social media.

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O Arquivo tem como funes primordiais, entre outras, comunicar e difundir o seu patrimnio, sendo as exposies um modo eficaz de o fazer. Por meio destas, o Arquivo d a conhecer os conjuntos documentais que encerra e divulga o trabalho que leva a cabo. O presente trabalho tem numa primeira instncia o objectivo de abordar trs das exposies levadas a cabo na DGLAB, sendo descrito o trabalho levado a cabo e o modo como este contribuiu para o desenvolvimento do produto final. O desenvolvimento e ampliao da utilizao das tecnologias de informao e comunicao (TIC) proporcionam aos Arquivos e outras instituies, como Bibliotecas e Museus, a possibilidade de acentuar estas duas funes, por meio da criao na web de exposies virtuais, que utilizam as ferramentas que advm destas novas tecnologias. Neste sentido, necessrio compreender como que as diferentes instituies fazem uso destas ferramentas na criao das suas exposies virtuais, uma vez que existem distintas tipologias com diversas aplicaes. Procura-se assim nesta linha, escolher boas prticas de exposies virtuais e detalhar as suas potencialidades de modo a retirar ideias que se coadunem com as especificidades da exposio fsica para a qual se planeia criar uma exposio virtual. Este Relatrio de Estgio procura assim responder questo: Como pode uma exposio virtual valorizar uma exposio fsica de modo a contribuir para o desenvolvimento das funes de comunicao/ difuso na DGARQ?

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RESUMO - Assistimos hoje a um contexto marcado (i) pelo progressivo envelhecimento das sociedades ocidentais, (ii) pelo aumento da prevalncia das doenas crnicas, de que as demncias so um exemplo, (iii) pelo significativo aumento dos custos associados a estas patologias, (iv) por oramentos pblicos fortemente pressionadas pelo controlo da despesa, (v) por uma vida moderna que dificulta o apoio intergeracional, tornando o suporte proporcionado pelos filhos particularmente difcil, (vi) por fortes expectativas relativamente prestao de cuidados de sade com qualidade. Teremos assim de ser capazes de conseguir melhorar os servios de sade, ao mesmo tempo que recorremos a menos recursos financeiros e humanos, pelo que a inovao parece ser crtica para a sustentabilidade do sistema. Contudo a difuso das Assistive Living Technologies, apesar do seu potencial, tem sido bastante baixa, nomeadamente em Portugal. Porqu? Hamer, Plochg e Moreira (2012), no editorial do International Journal of Healthcare Management, enquadram a Inovao como podendo ser imprevisvel e mesmo dolorosa, pelo que talvez possamos no ficar surpreendidos se surgirem resistncias e que, inovaes bastante necessrias, capazes de melhorar os indicadores de sade, tenham sido de adoo lenta ou que tenham mesmo sido insustentveis. Em Portugal no h bibliografia que procure caracterizar o modelo de difuso da inovao em eHealth ou das tecnologias de vivncia assistida. A bibliografia internacional igualmente escassa. O presente projeto de investigao, de natureza exploratria, tem como objetivo principal, identificar barreiras e oportunidades para a implementao de tecnologias eHealth, aplicadas ao campo das demncias. Como objetivos secundrios pretendemse identificar as oportunidades e limitaes em Portugal: mapa de competncias nacionais, e propor medidas que possa acelerar a inovao em ALT, no contexto nacional. O projeto seguir o modelo de um estudo qualitativo. Para o efeito foram conduzidas entrevistas em profundidade junto de experts em ALT, procurando obter a viso daqueles que participam do lado da Oferta- a Indstria; do lado da Procura- doentes, cuidadores e profissionais de sade; bem como dos Reguladores. O instrumento utilizado para a recolha da informao pretendida foi o questionrio no estruturado. A anlise e interpretao da informao recolhida foram feitas atravs da tcnica de Anlise de Contedo. Os resultados da Anlise de Contedo efetuada permitiram expressar a dicotomia barreira/oportunidade, nas seguintes categorias aqui descritas como contextos (i) Contexto Tecnolgico, nas subcategorias de Acesso s Infraestruturas; Custo da Tecnologia; Interoperabilidade, (ii) Contexto do Valor Percecionado, nas subcategorias de Utilidade; Eficincia; Divulgao, (iii) Contexto Poltico, compreendendo a Liderana; Organizao; Regulao; Recursos, (iv) Contexto Sociocultural, incluindo nomeadamente Idade; Literacia; Capacidade Econmica, (v) Contexto Individual, incluindo como subcategorias, Capacidade de Adaptao a Novas tecnologias; Motivao; Acesso a equipamentos (vi) Contexto Especfico da Doena, nomeadamente o Impacto Cognitivo; Tipologia Heterognea e a Importncia do Cuidador. Foi proposto um modelo exploratrio, designado de Modelo de Contextos e Foras, que estudos subsequentes podero validar. Neste modelo o Contexto Tecnolgico um Fora Bsica ou Fundamental; o Contexto do Valor Percecionado, constitui-se numa Fora Crtica para a adoo de inovao, que assenta na sua capacidade para oferecer valor aos diversos stakeholders da cadeia de cuidados. Temos tambm o Contexto Poltico, com capacidade de modelar a adoo da inovao e nomeadamente com capacidade para o acelerar, se dele emitir um sinal de urgncia para a mudana. O Contexto Sociocultural e Individual expressam uma Fora Intrnseca, dado que elas so caractersticas internas, prprias e imutveis no curto-prazo, das sociedade e das pessoas. Por fim h que considerar o Contexto Especfico da Doena, nesta caso o das demncias. Das concluses do estudo parece evidente que as condies tecnolgicas esto medianamente satisfeitas em Portugal, com evidentes progressos nos ltimos anos (exceo para a interoperabilidade aonde h necessidade de maiores progressos), no constituindo portanto barreira introduo de ALT. Aonde h necessidade de investir nas reas do valor percebido. Da anlise feita, esta uma rea que constitui uma barreira introduo e adoo das ALT em Portugal. A falta de perceo do valor que estas tecnologias trazem, por parte dos profissionais de sade, doentes, cuidadores e decisores polticos, parece ser o principal entrave sua adoo. So recomendadas estratgias de modelos colaborativos de Investigao e Desenvolvimento e de abordagens de cocriao com a contribuio de todos os intervenientes na cadeia de cuidados. H tambm um papel que cabe ao estado no mbito das prioridades e da mobilizao de recursos, sendo-lhe requerida a expresso do sentido de urgncia para que esta mudana acontea. Foram tambm identificadas oportunidades em diversas reas, como na preveno, no diagnstico, na compliance medicamentosa, na teraputica, na monitorizao, no apoio vida diria e na integrao social. O que necessrio que as solues encontradas constituam respostas quilo que so as verdadeiras necessidades dos intervenientes e no uma imposio tecnolgica que s por si nada resolve. Do estudo resultou tambm a perceo de que h que (i) continuar a trabalhar no sentido de aproximar a comunidade cientfica, da clnica e do doente, (ii) fomentar a colaborao entre centros, com vista criao de escala a nvel global. Essa colaborao j parece acontecer a nvel empresarial, tendo sido identificadas empresas Portuguesas com vocao global. A qualidade individual das instituies de ensino, dos centros de investigao, das empresas, permite criar as condies para que Portugal possa ser pas um piloto e um case-study internacional em ALT, desde que para tal pudssemos contar com um trabalho colaborativo entre instituies e com decises polticas arrojadas.

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O mundo est em constante evoluo e as alteraes da resultantes so notrias de ano para ano. O comrcio uma das reas onde tais mudanas so claramente visveis. Foram criadas novas necessidades de consumo, entre as quais a aquisio de viatura prpria e, com ela, a subscrio do obrigatrio seguro automvel. Outro elemento que foi inserido no quotidiano da populao portuguesa foi a aceitao e adeso s novas tecnologias, o que veio alterar a produo e os hbitos da sociedade. O presente estudo tem como objectivo analisar a rentabilidade dos clientes de uma seguradora, cujo principal ramo de actividade o seguro automvel. Para que a seguradora prospere no mercado necessrio o seu reconhecimento por parte dos consumidores e, sobretudo, que o seu negcio seja rentvel e bastante competitivo face ao restante mercado. Estas condies s se verificam se forem geradas mais receitas que despesas, dando ao negcio alguma estabilidade econmica. A anlise em causa permitir conhecer as caractersticas dos clientes mais e menos rentveis para a empresa. de extrema importncia que uma seguradora conhea o perfil dos seus clientes, pois so estes que geram receita, mas so naturalmente quem tambm pode originar perdas elevadas, consumindo os prmios e, por vezes, as reservas de segurana. Assim, compreender qual o potencial dos clientes gerarem mais ou menos valias essencial para analisar possveis falhas no desenho dos produtos, no clculo e construo de provises para os sinistros, na determinao dos prmios ou sistema de bonusmalus (tarifao a posteriori), ou no processo de subscrio. Permitindo seguradora uma melhoria na qualidade da tomada de deciso, pois ter bases mais slidas na anlise e gesto do risco, salvaguardando a estabilidade financeira e protegendo os interesses dos seus segurados e accionistas. Uma das formas utilizadas para estudar a rentabilidade de clientes com recurso a tcnicas estatsticas adequadas, nomeadamente recorrendo a Modelos Lineares Generalizados, que permitem analisar a relao entre variveis e a influncia das mesmas sobre outra varivel. No mbito dos seguros a utilizao de MLG permitiu s seguradoras, por exemplo, perceber que caractersticas do condutor e do veculo que mais afectam os nveis de sinistralidade, tanto em nmero como em custos de sinistros, que so questes fundamentais no mbito da tarifao.

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As novas tecnologias, nomeadamente a calculadora grfica, tm um papel fundamental no ensino da Matemtica. A sua utilizao possibilita mudanas importantes no processo de ensino/aprendizagem. Todavia, questionvel at que ponto o uso da calculadora perspetivado de forma a desenvolver o conhecimento e o raciocnio dos alunos. Assim, o objetivo principal desta investigao analisar o modo como os alunos utilizam a calculadora grfica e aferir da qualidade das suas aprendizagens, nomeadamente no contedo das funes trigonomtricas do programa do ensino secundrio de Matemtica. O estudo segue uma metodologia qualitativa, na modalidade de estudo de caso, recorrendo a uma abordagem instrumental baseada na teoria da atividade, pretendendo-se compreender as questes relacionadas com a aprendizagem dos alunos e a utilizao da calculadora, ou seja, perceber como os alunos utilizam as calculadoras grficas e, posteriormente, a partir desse uso, refletir acerca das suas aprendizagens em diferentes representaes matemticas. So feitos estudos de caso interpretativos de tarefas realizadas por estudantes, com o intuito de compreender o uso que estes fazem da calculadora grfica. Para tal, so usados como instrumentos de recolha de dados, a observao e a gravao de processos utilizados pelos alunos na realizao de tarefas. Para esta investigao, realizou-se uma contextualizao terica do papel das ferramentas computacionais na educao, abordando as prticas associadas ao uso da calculadora grfica, tendo em conta as orientaes metodolgicas dos programas de Matemtica, estudando-se a trigonometria do ponto de vista das diferentes representaes e da realizao de tarefas, atribuindo especial nfase aos contedos programticos do 11 ano do ensino secundrio relacionados com funes trigonomtricas. Com a anlise dos dados recolhidos, constata-se que existem tcnicas que so comummente aceites, mas carecem de um suporte terico que permita uma eficaz utilizao dos meios tecnolgicos. As resolues que os alunos fazem das tarefas fornecidas pelos professores dependem muito de como os enunciados encaminham os processos de uso da calculadora grfica, facilitando consequentemente a aprendizagem de uma forma mais ativa e assertiva.

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A crescente dependncia da energia elctrica tem proporcionado o desenvolvimento do actual sistema energtico, garantindo a continuao da produo e distribuio da electricidade, mantendo sempre um adequado balano na relao qualidade/preo. Este sistema encontra-se explorando novas fontes de energias, de caracter renovveis, elevando assim a complexidade da rede energtica e a probabilidade de ocorrerem falhas devido a correntes de curto-circuito (CC). Como alternativas para resolver ou prevenir os problemas que advm das correntes de CC, encontram-se disponveis dispositivos frequentemente utilizados na limitao das correntes na rede, mas que tm custos importantes associados substituio e/ou manuteno dos equipamentos. Novas tecnologias que utilizam supercondutividade como principal componente, tm apresentado desempenhos satisfatrios, nomeadamente os limitadores de corrente supercondutores, os quais tm como caracterstica particular, serem invisveis rede em funcionamento normal e apresentar elevada impedncia em situao de falha, assim como menores tempos de recuperao. De forma a contribuir para a optimizao destes limitadores, importante identificar e caracterizar os esforos mecnicos aos quais se encontram sujeitos em situaes de falha, nomeadamente os seus enrolamentos. Neste trabalho de dissertao, estudam-se e simulam-se os principais esforos electrodinmicos em transformadores e, principalmente, nos enrolamentos de alguns limitadores de corrente supercondutores.

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A situao epidemiolgica da doena de Chagas no pas foi substancialmente alterada como resultado das aes de controle e de mudanas ambientais, econmicas e sociais, havidas nas ltimas dcadas no pas. A transmisso vetorial domiciliar por Triatoma infestans foi interrompida, e controlada em nveis importantes por espcies nativas de vetor. A transmisso transfusional tende ao esgotamento, desde que se logrou a triagem praticamente integral de candidatos doao de sangue. A transmisso congnita, ainda que possvel, especialmente em algumas reas, tende tambm ao progressivo esgotamento em consequncia do controle da transmisso vetorial e transfusional. Os mecanismos primordiais de transmisso, relacionados diretamente ao ciclo enzotico, como a transmisso vetorial extradomiciliar ou por visitao de vetores silvestres aos domiclios, alm da transmisso oral, passaram a ter relevncia na produo de casos humanos de infeco por Trypanosoma cruzi. Diante deste quadro, os novos desafios a enfrentar em relao doena de Chagas incluem I) a necessidade de se preservar os nveis de controle alcanados; II) a concepo e desenvolvimento de novas tecnologias e mtodos de vigilncia e controle que permitam reduzir os riscos de ocorrncia de casos associados transmisso enzotica; e, III) a garantia de adequada ateno aos infectados e enfermos crnicos de doena de Chagas.

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O tema das comunidades virtuais apenas comeou a ser considerado seriamente pela antropologia h relativamente pouco tempo, mas est j a revelar-se uma rea to complexa e interessante como as j anteriormente estudadas no decurso do desenvolvimento desta cincia. Atravs das novas tecnologias tem-se assistido cada vez mais proliferao de uma nova forma de socializao que transcende as distncias fsicas e combina elementos de auto-expresso e projeco de imagem. Dentro deste vasto mundo de interaces virtuais, esta dissertao pretende abordar um de muitos contextos especficos o de um dos maiores jogos online da actualidade, j com uma longa histria, e mostrar como ao mesmo tempo um instrumento de diverso e um meio de actividade social, no qual se cruzam uma variedade de indivduos como parte de diferentes comunidades. Mas mais que isso, tambm um meio complexo e multifacetado, com normas prprias e com uma base de apoio bastante envolvida. Vrios milhes de jogadores participam neste meio, alguns encontrando-se fortemente investidos neste (por vezes em detrimento de outros interesses) e uma poro significativa segue o seu desenvolvimento com interesse e participa em eventos dentro e fora do jogo. Esta dissertao pretende explorar este meio, as suas particularidades e os seus participantes atravs da anlise de material existente sobre o tema e da observao em primeira mo das interaces enquanto decorrem.

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O erro pode ser um sintoma da evoluo do aluno, no entanto, a sua correo, quando mal gerida, pode provocar o efeito contrrio, levando o erro a fossilizar-se. Nem todos os alunos apreciam a correo: enquanto alguns esperam ser corrigidos, outros evitam o erro ao no participar de forma ativa nas atividades e contexto de sala de aula. Assim sendo, nem todas as estratgias de correo e de remediao so bem recebidas por todos os alunos. Propomos, por essa razo, o recurso s novas tecnologias e aos jogos didticos, de forma a motivar os alunos para a auto e heterocorreo, encarando o erro como parte do processo de aprendizagem.

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Nesta dissertao procuraremos pensar os actos estticos, entendidos aqui como configuraes da experincia, que induzem novos modos de sentir e novas formas de subjectividade poltica. Trata-se de pensar a emancipao na experincia contempornea, a partir de um entendimento ontolgico do poltico e da arte, atravs de percurso terico que pretende dialogar com a obra do artista brasileiro Hlio Oiticica (1937-1980).

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Desenhado por Jacque Fresco, o Projecto Vnus uma proposta de reconfigurao social, tendo como ferramenta de trabalho a cidade. A cidade projectada por Jacque Fresco responde de alguma forma a necessidade de encontrar programas de hibridizao que ultrapassem os receios do determinismo em relao ao papel da tecnologia, e conferindo um cariz mais aproximado dos conceitos antropolgicos de Leroi-Gourhan quando este apelida a tcnica de utenslio colocado fora do corpo e que permitiu ao homem sobreviver num mundo hostil. A diferena que a tcnica j assumiu uma condio que transcende o mero instrumento, para ser j ela prpria configuradora da realidade, como Kittler dizia em acerca dos media. Fresco coloca a cidade como paradigma de uma revoluo ciberntica, uma tecnotopia, em que a tecnologia servir para libertar o humano de condies polticas, econmicas e sociais que o autor considera obsoletas. Uma nova configurao multidimensional que se apoia numa nova esfera pblica, ambicionando um ethos global com uma estrutura digital para comunicaes em rede. Fresco atribui uma dimenso de extrema importncia aos factos de a tecnologia, no Projecto Vnus, ficar paredes meias com a natureza sem que tenha uma relao intrusiva, mas antes uma relao de responsabilidade pela gesto eficaz dos sistemas circundantes que preconizam muitas das expectativas messinicas de que Walter Benjamin nos falava acerca da tecnologia. O objectivo da presente dissertao ser a partir da definio de tcnica e da tecnologia e, mais tarde discutindo esta cidade ciberntica chamada Projecto Vnus, tentar responder s seguintes perguntas: como Gourhan nos diz, a tcnica foi colocada fora do corpo para permitir aos seres humanos sobreviver, podemos supor que, neste momento, com a emergncia de novas reas, como a biotecnologia, nanotecnologia e robtica, a tecnologia retorna ao corpo humano para resolver a falha que, de acordo com o mito de Epimeteu, lhe deu origem? Se assim for, este processo de incorporao dos aparelhos protticos, pode significar que estamos a entrar na era de reprodutibilidade do corpo humano como um objecto? Alm disso, ser a crescente visibilidade do Projecto Vnus um sintoma de uma crescente sociedade tecnolgica, uma tecnotopia cujo fim ltimo a reconfigurao da mquina antropolgica tal como Agamben colocou em The Open?

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A emergncia do conceito Antropoceno, uma nova proposta de periodizao geolgica que coloca o humano enquanto referente causal do aquecimento global, suscita mltiplos campos de problematizao. No centro da hiptese esto entendimentos particulares do humano e da natureza que so dispostos enquanto pressupostos de uma estrutura de medidas e consideraes econmicas, sociais e polticas. O processo de validao cientfica do termo assenta numa argumentao que, de modo paralelo, estabelece uma ontologia dos elementos em jogo e separa dela as questes do impacto transformativo do capital, identificando os seus modos, processos e elementos com a prpria natureza humana. A par da emergncia do conceito Antropoceno surgiram tambm perspectivas crticas que referem explicitamente as limitaes dos pressupostos histricos, econmicos e polticos que lhe servem de base: o capitaloceno, o aceleracionismo e a comunizao. Procuramos ver de que modo estes campos crticos e tericos interrogam no apenas as problemticas da periodizao geolgica e ambiental mas tambm as aporias do seu tempo. A pesquisa concluda com a sugesto de que questes polticas, subjectivas e tcnicas saem reformuladas pelas problemticas abordadas.

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Existe uma tendncia mundial de melhorar o processo de ensino e aprendizagem em todos os nveis, desde as escolas primrias at as universidades. Isto requer mtodos e meios mais adequados que centram a sua ateno no papel dos estudantes. O presente trabalho faz um estudo sobre as TIC e a formao de professores, e destina-se em fazer com que os professores tenham uma formao com maior ateno as novas tecnologias de informao e comunicao, bem como a implementao desses mesmos conhecimentos nas suas actividades dirias. do nosso conhecimento que as TIC, conquistaram o seu espao na sociedade, e a educao uma das reas que tem estado a utilizar com grande dinamismo os recursos tecnolgicos. Apesar dos professores do ISCED-HULA fazerem uso de computadores e outros recursos tecnolgicos, ainda no visvel o uso constante destes recursos em suas actividades dirias. Queremos atravs de questionrios e entrevistas, saber o que est na base do no uso constante dos recursos tecnolgicos por parte destes, auxili-los em alguns recursos com os quais podero trabalhar de modo a tornar o sistema de ensino-aprendizagem mais diversificado, bem como a formao dos professores ligados as prticas pedaggicas tendo em conta, o uso das tecnologias digitais. ainda considerado baixo o nmero de professores que fazem de forma mais envolvente o uso das tecnologias de informao no processo de ensino, isso segundo os resultados obtidos, no obstante a existncia na instituio em causa, de um centro de investigao e desenvolvimento da educao (CIDE), direccionado no desenvolvimento de projectos de investigao, formao e capacitao de novas tcnicas e metodologias no uso das tecnologias como recurso de ensino.

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A onda de protestos globais de 2011 reacendeu o debate sobre as potencialidades e limitaes que derivam da incorporao de novas tecnologias de informao e comunicao (TIC) por parte dos movimentos sociais. Que caractersticas diferenciam os movimentos sociais tradicionais dos contemporneos? Quais os efeitos transformativos da apropriao das novas tecnologias por parte dos grupos de ao coletiva? De que modo as tecnologias digitais podem contribuir para o engajamento cvico e poltico? Esta dissertao pretende refletir sobre estas questes, atravs da anlise de distintos casos de estudo onde que se incluem os mais mediticos movimentos sociais dos ltimos anos: a revoluo tunisina e egpcia enquanto exemplos ilustrativos da Primavera rabe; o caso islands, onde as manifestaes culminaram num inovador projeto de e-democracy; e o movimento espanhol 15M/Indignados, que mobilizou milhares de pessoas em prol de uma renovao do sistema democrtico.

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O dispositivo publicitrio sempre teve uma presena totalitria, no sentido de espao e tempo, na vida dos indivduos na sociedade de consumo (fala-se de 200 a 5 mil impactos dirios). Nos anos mais recentes, a introduo de ferramentas digitais e a instituio de novos circuitos de comunicao levou a indstria publicitria a uma mudana de paradigma. A grande transformao est a acontecer ao nvel das linhas de visibilidade, uma vez que a publicidade tradicional, baseada nos mass media, vem perdendo influncia para os circuitos one-to-one. A crescente migrao para os equipamentos pessoais e mveis (computadores, tablets ou smartphones) abriu caminho para novas formas de comunicao entre as marcas e os consumidores, com circuitos mais fechados ou mesmo personalizados. A alterao dos circuitos relacionais permite identificar um novo contexto: estamos a viver a era da publicidade invisvel. Hoje a mensagem pode ser enviada apenas a pblicos especficos, melhor identificados e por isso mais qualificados, passando longe do olhar dos consumidores que no interessa atingir. A introduo dessas ferramentas digitais institui uma nova economia do poder, uma vez que tornou a mensagem publicitria mais eficaz para fazer circular a mercadoria.