O tempo da ruptura do mundo: "Antropoceno" e capital
Data(s) |
16/12/2015
16/12/2015
01/06/2015
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Resumo |
A emergência do conceito Antropoceno, uma nova proposta de periodização geológica que coloca o “humano” enquanto referente causal do aquecimento global, suscita múltiplos campos de problematização. No centro da hipótese estão entendimentos particulares do “humano” e da “natureza” que são dispostos enquanto pressupostos de uma estrutura de medidas e considerações económicas, sociais e políticas. O processo de validação científica do termo assenta numa argumentação que, de modo paralelo, estabelece uma ontologia dos elementos em jogo e separa dela as questões do impacto transformativo do capital, identificando os seus modos, processos e elementos com a própria “natureza humana”. A par da emergência do conceito Antropoceno surgiram também perspectivas críticas que referem explicitamente as limitações dos pressupostos históricos, económicos e políticos que lhe servem de base: o capitaloceno, o aceleracionismo e a comunização. Procuramos ver de que modo estes campos críticos e teóricos interrogam não apenas as problemáticas da periodização geológica e ambiental mas também as aporias do seu tempo. A pesquisa é concluída com a sugestão de que questões políticas, subjectivas e técnicas saem reformuladas pelas problemáticas abordadas. |
Identificador |
http://hdl.handle.net/10362/16098 201046172 |
Idioma(s) |
por |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Antropoceno #Ecologia #Capital #Anthropocene #Ecology #Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias |
Tipo |
masterThesis |