Próteses de sentido: a liberdade totalitária do dispositivo publicitário


Autoria(s): Baço, José António dos Santos
Data(s)

25/01/2016

25/01/2016

01/12/2015

Resumo

O dispositivo publicitário sempre teve uma presença totalitária, no sentido de espaço e tempo, na vida dos indivíduos na sociedade de consumo (fala-se de 200 a 5 mil impactos diários). Nos anos mais recentes, a introdução de ferramentas digitais e a instituição de novos circuitos de comunicação levou a indústria publicitária a uma mudança de paradigma. A grande transformação está a acontecer ao nível das linhas de visibilidade, uma vez que a publicidade tradicional, baseada nos mass media, vem perdendo influência para os circuitos one-to-one. A crescente migração para os equipamentos pessoais e móveis (computadores, tablets ou smartphones) abriu caminho para novas formas de comunicação entre as marcas e os consumidores, com circuitos mais fechados ou mesmo personalizados. A alteração dos circuitos relacionais permite identificar um novo contexto: estamos a viver a era da publicidade invisível. Hoje a mensagem pode ser enviada apenas a públicos específicos, melhor identificados e por isso mais qualificados, passando longe do olhar dos consumidores que não interessa atingir. A introdução dessas ferramentas digitais institui uma nova economia do poder, uma vez que tornou a mensagem publicitária mais eficaz para fazer circular a mercadoria.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/16327

101330740

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Publicidade #Dispositivo #Indústria #Consumidor #Sociedade de consumo #Advertising #Dispositive #Apparatus #Industry #Consumer #Consumerism #Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias
Tipo

doctoralThesis