969 resultados para Isoxazolo[4,3-c]quinoline
Resumo:
To investigate the possible role of domestic animals as reservoirs of human enteroviruses, we studied 212 stray dogs captured in different areas of the municipality of São Paulo. The captured animals were divided into 19 groups of 10 to 20 dogs each; faeces of 126 of the 212 dogs were processed for enterovirus isolation. The following viruses were isolated from 12 dogs: poliovirus type 1 (2 dogs), poliovirus type 3 (1 dog), echovirus type 7 (8 dogs) and echovirus type 15 (1 dog). Of the 12 infected animals, four had specific homotypic neutralizing antibody titres > 16. All 212 animals were tested for the presence of neutralizing antibodies to human enteroviruses. The frequency of neutralizing antibodies present in titres of > 16 was 10.3%, 3,8% and 4.3% for vaccinal prototypes of polioviruses 1, 2 and 3 respectively; 1,9%, 1.4% and 1.5% for wild prototypes of the same viruses, 11.3% for echovirus 7, and 2.4% for echovirus 15. The proportion of dogs with neutralizing antibodies varied with the virus studied. Some indication of the susceptibility of dogs to infection with human enteroviruses was demonstrated, and the importance of this fact for the Plan for Global Eradication of the Wild Poliovirus is discussed.
Resumo:
Serum- and/or- cerebrospinal fluid (CSF) samples obtained from 190 patients suffering from chronic, progressive neurological disease were screened for the presence of human T-cell lymphotropic viruses type I (HTLV-I) and type II (HTLV-II) antibodies over a six-year period (1996 to 2001) in Belém, Pará, Brazil. Patients were of both sexes (male subjects, 52%) with ages ranging from 2 to 79 years (mean, 35.9). Overall, 15 (7.9%) subjects - of whom 12 (80%) were female adults - reacted HTLV-I/II-seropositive when screened by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Serum samples from 14 of these patients were also analyzed using a recombinant Western blot (WB) assay that yielded HTLV-I-, HTLV-II-, and HTLV-I/II- reactivities for 10 (71.4%), 3 (21.4%) and 1 (7.2%) of them, respectively. The yearly rates of HTLV-I/II antibodies ranged from 2.6% (2001) to 21.7% (2000), with progressively increasing seropositivities from 1998 to 2000. Altogether, walking difficulty (n = 5 subjects), spasticity (n = 4) and leg weakness (n = 3) accounted for 80% of symptoms recorded among the 15 patients whose sera had antibodies to HTLV-I/II as detected by ELISA. These findings provide evidence that both HTLV-I and HTLV-II play a role in the development of chronic myelopathy in Belém, Pará, Northern Brazil.
Resumo:
OBJECTIVES: Atrio-ventricular septal (AVSD) defects include a variable spectrum of congenital malformations with different forms of clinical presentation. We report the surgical results, from a single institution, with this type of congenital cardiac malformation. Patients with hypoplasia of one of the ventricles were excluded from this analysis. POPULATION: Between November of 1998 and June of 2005, 49 patients with AVSD were operated on by the same team and in the same department. The average age was 37.3 months (medium 6 months) and 31 patients were female. In 38 patients (78%) an inter-ventricular communication was present (AVSD-complete) and of these, 26 were of the type A of Rastelli, being 13 of type B or C. The age for defect correction of the complete form was of 5.5 months, palliative surgery was not carried out on any of the patients. Associated lesions included: Down's syndrome in 22 patients (45%), patent arterial duct in 17 patients (35%), severe AV regurgitation in 4 patients (8%), tetralogy of Fallot in two (4%) and sub-aortic stenosis in one patient (2%). Pre-operatively 10 patients presented severe congestive heart failure and two were mechanically ventilated. RESULTS: Complete biventricular correction was carried out in all patients. The average time on bypass (ECC) was 74.1+/-17.5 min. and time of aortic clamping was 52.0+/-12.9 min. The complete defects were corrected by the double patch technique, and in all patients the mitral cleft was closed, except in two with single papillary muscle. There was no intra-operative mortality, but hospital mortality was 8%(4 patients), due to pulmonary hypertension crises, in the first 15 post-operative days. The mean ventilation time was of 36.5+/-93 hours (medium 7 h) and the average ICU stay was of 4.3+/-4.8 days (medium 3 days). The minimum follow-up period is 1 month and the maximum is 84 months (medium 29.5 months), during which time 4 re-operations (8%) took place: two for residual VSD's and two for mitral regurgitation. There was no mortality at re-do surgery. At follow up there was residual mitral regurgitation, mild in 17 patients and moderate in two. Four other patients presented with minor residual defects. CONCLUSIONS: The complete correction of AVSD can be carried out with acceptable results, in a varied spectrum of anatomic forms and of clinical severity. Despite the age of correction, for the complete forms, predominantly below 12 months, pulmonary hypertension was the constant cause for post operative mortality. Earlier timing of surgery and stricter peri-operative control might still improve results.
Resumo:
As reacções cutâneas secundárias às drogas são frequentes (em 2 a 3% dos doentes hospitalizados); embora na maioria sem gravidade, num pequeno número de casos podem atingir elevada morbilidade e mortalidade. É por isso essencial o rápido reconhecimento das reacções mais graves, como por exemplo síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica ou síndrome de hipersensibilidade. Neste último as drogas mais frequentemente responsáveis são os antiepilépticos, sulfonamidas e alopurinol. Os síndromes de hipersensibilidade a fármacos assumem raramente características clínicas e sobretudo histológicas quase indistinguíveis dos verdadeiros linfomas cutâneos. Nestes casos a diferenciação entre estas duas entidades, embora difícil, é muito importante pelas naturais implicações terapêuticas. A este propósito os autores descrevem o caso clínico de um doente de 51 anos, com febre elevada de início abrupto e eritrodermia, em que o exame histológico das biópsias cutânea e ganglionar foi de linfoma cutâneo de células T com envolvimento ganglionar específico. Veio no entanto a apurar-se que o doente tinha sido medicado com alopurinol duas semanas antes do início da febre. As características clínico-laboratoriais e a evolução vieram a comprovar o diagnóstico de síndrome de hipersensibilidade ao alopurinol.
Resumo:
Introdução/Objectivos: A osteogénese imperfeita (OI) é uma doença genética caracterizada por fragilidade óssea e osteopenia. O tratamento implica uma abordagem multidisciplinar e tem como objectivo a melhoria da qualidade de vida. Os autores pretendem descrever as características de uma amostra de crianças com OI, avaliar o tratamento realizado e a evolução clínica pré e pós terapêutica. Material e Métodos: Estudo observacional, longitudinal, retrospectivo e analítico, com base nos dados obtidos da consulta dos processos de todos os doentes com OI incluídos no protocolo de tratamento com pamidronato no Hospital Dona Estefânia. As variáveis estudadas foram: sexo, idade de diagnóstico, antecedentes familiares de OI, idade de fractura, localização da fractura, número de fracturas, terapêutica médica/cirúrgica, idade de início do tratamento médico, número de ciclos de terapêutica médica, idade da terapêutica cirúrgica, complicações da terapêutica cirúrgica. Adoptou-se um nível de significância de 5%. Resultados: De 21 doentes, 61,9% eram do sexo masculino e 11 tinham registado o diagnóstico do tipo de OI (cinco do tipo I, três tipo III, três tipo IV). A idade média de diagnóstico foi de 20,6 meses, verificando-se dois picos diagnósticos: no primeiro mês – 37%, e aos 24 meses - 26%. Em média os doentes apresentaram 0,62 fracturas/doente/ano, 17,4% das quais no período perinatal e 62% antes dos três anos de idade. A maioria das fracturas ocorreu nos membros inferiores (55,6%). Todos os doentes realizaram tratamento médico, com início em média aos 4,3 anos. Na amostra com seguimento (n=14) verificou-se diminuição no número de fracturas após o início do tratamento com pamidronato (de 0,76 para 0,35 fracturas/doente/ano). Foram colocadas cavilhas endomedulares em nove doentes (64,3%). Em oito doentes foram colocadas nos fémures, quatro unilaterais e quatro bilaterais, não existindo antecedentes de fractura em três casos. Não se registaram novas fracturas nos ossos encavilhados. Conclusão: A OI é uma doença com uma ampla variabilidade clínica que depende maioritariamente do seu tipo. Apesar de não existir tratamento curativo, o tratamento médico com bifosfonatos e o tratamento cirúrgico, com colocação de cavilhas endomedulares, parece reduzir a incidência de novas fracturas.
Resumo:
A deficiência congénita de anti-trombina III é considerada como um estado de hipercoagulabilidade primária. Os autores apresentam um caso de deficiência de anti-trombina III num jovem do sexo masculino, de 28 anos de idade, com doença valvular aórtica e múltiplos episódios de fenómenos tromboembólicos. Ao discutirem os seus aspectos diagnósticos e terapêuticos, procuram sensibilizar para a necessidade de se rastrear situações de trombofilia em doentes com fenómenos trombóticos recorrentes.
Resumo:
Introdução: A urticária ao frio (UF), habitualmente considerada como benigna e autolimitada, é muitas vezes não diagnosticada nem devidamente valorizada. No entanto, pode ser causa de reacção sistémica grave, potencialmente fatal. Objectivos e Métodos: De forma a aprofundar o conhecimento sobre esta patologia, avaliámos 16 doentes com UF, caracterizando a clínica, etiologia e duração da doença. Resultados: A média etária foi de 18,3 anos (7-54 anos), com predomínio de crianças com menos de 18 anos (63%) e do sexo masculino (62,5%). O início dos sintomas ocorreu entre os 3 e os 46 anos. Em 5 doentes foi adquirida tolerância, variando a duração da doença entre 2 e 7 anos (média de 3,8 anos). Nos 11 doentes que mantinham sintomas, o tempo médio da doença foi de 4,3 anos (1-9 anos). As queixas eram do tipo imediato em todos os doentes, ocorrendo sobretudo no decurso de actividades aquáticas, mas também com exposição a ar frio, chuva, neve, ingestão de alimentos frios e manipulação de objectos frios. O padrão clínico foi do tipo I (urticária/angioedema localizado) em 4 doentes, do tipo II (urticária/angioedema generalizado, sem hipotensão) em 6, e do tipo III (reacção sistémica grave) em 6 (dos quais 5 eram crianças). O teste do cubo de gelo foi positivo em todos os casos, à excepção de 2 casos de UF atípica. Na maioria dos doentes com padrão clínico tipo III, o teste foi positivo com ≤ 3 minutos de estimulação. A maioria dos casos(81%) correspondeu a UF adquirida idiopática, destacando-se 3 casos de UF adquirida secundária: 1 criança com crioglobulinémia primária e 2 com uma forma secundária a infecção por vírus Epstein-Barr. Nenhum doente tinha história familiar de UF. Em 3 doentes a UF associava-se a outra urticária física: urticária colinérgica (2) e urticária aquagénica (1). A melhoria sintomática foi obtida em todos os doentes com anti histamínicos (isoladamente ou em associação). Foi prescrito kit de adrenalina nos casos com padrão clínico tipo III. Conclusões: A UF adquirida idiopática foi o tipo mais frequente, destacando-se 3 casos raros de UF secundária, um a crioglobulinémia primária e dois a mononucleose infecciosa. A quantificação do resultado do teste do cubo de gelo revelou-se importante para a avaliação da gravidade da doença e para o seguimento do doente. A UF manifestou-se, num elevado número de doentes, por reacção sistémica grave, particularmente em crianças e durante actividades aquáticas, realçando a importância do reconhecimento desta entidade clínica.
Resumo:
Distribution and occurrence of blow flies of forensic importance was performed during 2007 and 2008 in Chiang Mai and Lampang Provinces, northern Thailand. Surveys were conducted in forested areas for 30 minutes using a sweep net to collected flies attracted to a bait. A total of 2,115 blow flies belonging to six genera and 14 species were collected; Chrysomya megacephala (Fabricius) (44.7%), C. pinguis (Walker) (15.1%), C. chani Kurahashi (9.3%), C. thanomthini Kurahashi & Tumrasvin (0.3%); Achoetandrus rufifacies (Macquart) (10.5%), A. villeneuvi (Patton) (2.2%); Lucilia papuensis Macquart (2.2%), L. porphyrina (Walker) (12.4%), L. sinensis Aubertin (0.7%); Hemipyrellia ligurriens(Wiedemann) (1.3%), H. pulchra(Wiedemann) (0.1%); Hypopygiopsis infumata (Bigot) (0.6%), Hy. tumrasvini Kurahashi (0.2%) and Ceylonomyia nigripes Aubertin (0.4%). Among them, C. megacephala was the predominant species collected, particularly in the summer. The species likely to prevail in highland areas are C. pinguis, C. thanomthini, Hy. tumrasvini, L. papuensis and L. porphyrina.
Resumo:
Infections by Candida species are a high-impact problem in public health due to their wide incidence in hospitalized patients. The goal of this study was to evaluate frequency, susceptibility to antifungals, and genetic polymorphism of Candida species isolated from clinical specimens of hospitalized patients. The Candida isolates included in this study were obtained from blood cultures, abdominal fluids, and central venous catheters (CVC) of hospitalized patients at the Clinical Hospital of the Federal University of Uberlândia during the period of July 2010 - June 2011. Susceptibility tests were conducted by the broth microdilution method. The RAPD-PCR tests used employed initiator oligonucleotides OPA09, OPB11, and OPE06. Of the 63 Candida isolates, 18 (28.5%) were C. albicans, 20 (31.7%) were C. parapsilosis complex species, 14 (22.2%) C. tropicalis, four (6.4%) C. glabrata, four (6.4%) C. krusei, two (3.3%) C. kefyr, and one (1.6%) C. lusitaniae. In vitro resistance to amphotericin B was observed in 12.7% of isolates. In vitroresistance to azoles was not detected, except for C. krusei. The two primers, OPA09 and OPB11, were able to distinguish different species. Isolates of C. albicans and C. parapsilosis complex species presented six and five clusters, respectively, with the OPA09 marker by RAPD-PCR, showing the genetic variability of the isolates of those species. It was concluded that members of the C. parapsilosis complex were the most frequent species found, and most isolates were susceptible to the antifungals amphotericin B, flucozanole, and itraconazole. High genetic polymorphisms were observed for isolates of C. albicans and C. parapsilosis complex species, mainly with the OPA09 marker.
Resumo:
J Biol Inorg Chem (2008) 13:1321–1333 DOI 10.1007/s00775-008-0416-1
Resumo:
Introdução: A Gastroenterite Aguda (GEA) é uma patologia com importante morbilidade sendo a segunda causa de internamento na idade pediátrica. Objetivo: Caracterizar a GEA, em crianças internadas em dois hospitais da área de Lisboa com diferentes características demográficas. Métodos: Estudo prospetivo de maio 2011 a junho 2012. Pesquisados potenciais agentes etiológicos por técnicas convencionais e de biologia molecular em amostras de fezes e analisados dados epidemiológicos e clínicos. Resultados: Total de 140 amostras de crianças com GEA com identificação do agente em 83,6%: 64,3% vírus, 27,9% parasitas e 21,4% bactérias. Os agentes mais frequentes foram rotavírus (26,4%), norovírus II (13,6%), enterovírus (12,1%), Microsporidia (11,4%), Escherichia coli (9,3%), Campylobacter jejuni (7,9%), Giardia sp. (5,7%), Cryptosporidium sp. (5%) e Salmonella sp. (4,3%). Coinfecções (2 ou mais agentes) em 40 doentes (28,6%). Mediana de idade de 1,4 anos (min-5 dias; max-17 anos) sendo a etiologia viral mais frequente abaixo dos 5 anos (p<0.01), com o rotavírus identificado em crianças mais jovens (média=1,7 anos). Dois picos sazonais: o rotavírus entre Janeiro e Março e norovírus entre Agosto e Outubro. Apenas 10 (7,1%) doentes estavam vacinados para rotavírus, mas nenhum com o esquema completo. A presença de sangue nas fezes (p=0,02) e a febre (p=0,039) foram mais frequentes na infeção bacteriana, os vómitos (p<0.01) e os sintomas respiratórios (p=0,046) na infeção por rotavírus. Registaram-se complicações clínicas em 50 doentes (35,7%): desidratação (47), invaginação íleo-cecal (1), adenite mesentérica (1) e apendicite fleimonosa (1). Conclusão: Os vírus são os agentes mais frequentes de GEA sobretudo na criança pequena (idade <5 anos), sendo o rotavírus e norovírus os principais agentes. O número de coinfecções foi significativo mas não se associou a maior morbilidade. A ausência de identificação de agente em alguns casos pode refletir a necessidade de outros meios diagnósticos ou a existência de agentes ainda desconhecidos.
Resumo:
The colors that are seen in dermoscopy depend on the anatomic level of the skin at which the chromophores are seen. Blue color can be found in a variety of melanocytic and nonmelanocytic lesions. An 89-year-old man presented with a 3-year history of a slow-growing, hyperpigmented patch located on the distal third of the right arm. Dermoscopy showed an atypical network, irregularly distributed globules, pigmented internal streaks and a milky-red area. Based on these findings a diagnosis of slow-growing malignant melanoma was made. Simultaneously, a well-defined blue papule was seen on the proximal third of the same arm. Dermoscopy disclosed a homogeneous blue pattern. After clinical and dermoscopic correlation our differential diagnosis for this blue lesion included cutaneous melanoma metastasis, blue nevus and foreign body reaction. The patient recalled its onset 75 years ago after a grenade explosion. We also discuss the blue lesion appearance under reflectance confocal microscopy and high-definition optical coherence tomography. Histopathological examination after excision of the hyperpigmented patch and blue papule revealed a melanoma in situ and a foreign body reaction, respectively. The diagnostic evaluation of a blue lesion should always rely on the integration of all data, especially clinical and dermoscopic features. Other non-invasive techniques, like reflectance confocal microscopy and high-definition optical coherence tomography can also be important aids for its differential diagnosis.
Resumo:
Introdução: O objectivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de ideação suicida e tentativas de suicídio nos médicos internos de psiquiatria de adultos e de psiquiatria da infância e da adolescência em Portugal, e comparar os resultados com a população geral portuguesa e de outros países europeus. Material e Métodos: Enviou-se um questionário estruturado e anónimo, por e-mail, aos 159 internos de psiquiatria de adultos e de psiquiatria da infância e da adolescência do país, questionando antecedentes pessoais de ideação suicida e tentativas de suícidio, bem como antecedentes familiares de tentativas de suicídio falhadas e consumadas. Estas questões fazem parte do Estudo BoSS (Burnout Syndrome Study) realizado em 21 países. A análise dos dados foi feita através do programa informático SPSS v. 19. Resultados: Responderam parcialmente ao questionário 62 internos (40,3%) e 46 (29%) responderam ao questionário na totalidade, constituindo assim a amostra. O ratio feminino:masculino foi de 2:1 e a média de idade de 29 anos. A ideação suicida estava presente na forma passiva em 44% dos inquiridos e na forma activa em 33%; 4,3% referiu tentativas de suicídio prévias. Em relação à história familiar, registou-se 22% de tentativas de suicídio e 13% de suicídio consumado. Discussão: Os resultados obtidos são preocupantes e podem estar associados a factores específicos a que esta população está exposta. Conclusão: É necessária uma investigação mais aprofundada para se compreender melhor este fenómeno, respectivas causas e potenciais modificadores
Resumo:
The frequency and description of side effects secondaiy to the subcutaneous application of SPf66 malaria vaccine and placebo are reported for each dose of application in the participants of the vaccine efficacy trial in Brazil. Side effects evaluated two hours after each application were detected in 8.0%, 30.2% and 8.8%, for the Is', and 3"' dose, respectively, in the SPf66group, and in 7.0%, 8.5% and 2.9% in the placebo group. Local reactions such as mild inflammation, nodule and pain or erythema frequently accompanied by pruritus were the most common reactions detected in both groups (3-8%, 29.1% and 8.5% in the SPf66 group and 4.0%, 7.6% and 2.5% in the placebo group). Among vaccinees, local side effects after the 2nd dose were more frequent in females. Systemic side effects were expressed mainly through general symptoms referred by the participants and were most frequent after the 1st dose in both groups (4.3% in the SPf66 group and 3-0% in the placebo group). Muscle aches and fever were refewred by few participants. No severe adverse reactions were detected for either dose of application or group.
Resumo:
Foram comparados o estado nutricional e parâmetros do metabolismo do ferro de adultos HIV-positivos, com ou sem resposta de fase aguda (RFA). Adultos HIV-positivos (n = 29) submeteram-se a antropometria, recordatório alimentar e determinação sérica de albumina, proteína C reativa (PCR), ferritina e capacidade total de ligação do ferro (CTLF), além de creatinina urinária. Infecção mais PCR > 7mg/dl foram critérios de positividade da RFA. Índice de massa corporal (IMC < 18,5kg/m2) e índice creatinina-altura (ICA < 70%) definiram subnutrição. Subnutrição (77,8 vs 40%) e tuberculose pulmonar (44,4 vs 9,5%) foram mais freqüentes nos pacientes RFA-positivos, que também apresentaram menores níveis de albumina (3,7 ± 0,9 vs 4,3 ± 0,9g/dl), CTLF (165,8 ± 110,7 vs 265,9 ± 74,6mg/dl) e hemoglobina (10,5± 1,8 vs 12,6 ± 2,3g/dl). A ingestão de ferro foi adequada e similar entre RFA-positivos e RFA-negativos, o mesmo ocorrendo, respectivamente, quanto à ferritina sérica (mediana; variação, 568; 45,3-1814 vs 246; 18,4-1577ng/ml). Pacientes HIV-positivos com resposta de fase aguda são nutricionalmente mais comprometidos e têm anemia que parece não depender da ingestão recente de ferro.