Os bens sociais são sempre bens convergentes?

Uma interpretação corrente do fenômeno social ensina que todos os bens coletivos são bens convergentes. As concepções bem-estarista e utilitarista na economia e na filosofia, respectivamente, são os seus principais expoentes. A tese consiste em aceitar que "totalidades sociais" são inexoravelmente compostas de "partes" e que, por isso, na base de cada bem público ou social se encontrariam sempre os indivíduos, os quais seriam, em última análise, responsáveis pela sua existência. Assim, os bens públicos seriam bens para os quais convergem interesses e escolhas dos agentes sociais. O presente estudo mostra, em primeiro lugar, segundo a compreensão de Taylor, que nem todos os bens coletivos são bens convergentes. Alguns bens sociais podem ser considerados bens irredutivelmente sociais, cuja justificativa se encontra na reflexão sobre o significado. Em segundo lugar, aborda a contribuição que a noção hegeliana de eticidade teve sobre a formulação desse argumento.

Estruturas e fundamentos sociais: a leitura honnethiana de Habermas

O presente artigo pretende sublinhar, na forma de breves apontamentos gerais, os contornos mais amplos da crítica de Honneth a alguns aspectos do pensamento habermasiano. Tal crítica é norteada especialmente por uma investigação dos critérios morais e normativos das lutas sociais que Honneth recupera, por meio de uma apropriação crítica do pensamento do jovem Hegel. O ponto central defendido por Honneth é que as possibilidades da experiência interativo-comunicativa não podem ser resumidas ou tomadas exclusivamente na interação linguística, nem mesmo esta última pode ser perseguida em seu aspecto ideal, sem a pressuposição dos contextos conflituosos nos quais ela sempre está inserida.

Maquiavel Versus Rousseau: as Divisões Sociais e Seu Papel em uma República Bem-Ordenada

RESUMO:As relações de conflito entre os grupos sociais constituem um tópico relevante para a filosofia política, e as maneiras distintas como elas são interpretadas dependem de uma visão mais ampla sobre as condições apropriadas a um Estado bem-ordenado. Maquiavel, por exemplo, ao refletir sobre o caso da Roma Antiga, procurou refutar aqueles que condenavam os tumultos entre os nobres e a plebe da cidade, como se eles tivessem provocado apenas males à república. Para o autor, tais tumultos estavam entre as principais causas da liberdade romana, visto que a diferença nos “humores” dos grandes e do povo resultou em embates que deram origem às leis favoráveis à liberdade. Rousseau, por sua vez, descreveu a existência de “associações particulares” dentro da sociedade civil como algo potencialmente nocivo à harmonia da república, pois cada uma delas contém um interesse particular passível de se sobrepor ao bem comum, nas deliberações públicas, prejudicando o prevalecimento da vontade geral. Ainda para o genebrino, a ocorrência de longos debates e de tumultos nas assembleias populares poderia ser um sinal de divisões internas capazes de ocasionar a ruína do Estado. Frente a essas duas maneiras de conceber o papel político dos conflitos sociais, o objetivo deste trabalho é realizar uma análise comparativa das ideias de Maquiavel e de Rousseau.

O que eles se tornarão?: Os efeitos sociais da câmera

Quais são, para as pessoas comuns, representantes de grupos sem porta-voz oficial como os jovens, os desempregados, os pobres etc., os efeitos da passagem pela televisão? A análise da série televisiva "O que eles se tornarão?", que acompanha desde 1984 os alunos de uma classe atualmente na 5ª série de uma escola parisiense, permitiu observar como a televisão provoca transformações nos corpos, na apresentação de si e mesmo na orientação escolar e profissional destas celebridades anônimas.

O (im)próprio e o (im)pertinente na apropriação das práticas sociais

Nosso objetivo, neste trabalho, é discutir um certo modo de conceber e elaborar teoricamente a questão da apropriação das práticas sociais, não estritamente ligada ao construto de internalização, mas relacionada principalmente ao problema da significação. Esse deslocamento encontra-se ancorado na concepção de mediação do signo no desenvolvimento humano e na tese formulada por Vygotsky de que as funções mentais são relações sociais internalizadas. Argumentando pela necessidade de considerar a apropriação como uma categoria essencialmente relacional, enfocamos e problematizamos as significações das ações humanas, considerando que todas as ações adquirem múltiplos sentidos, tornam-se práticas significativas, dependendo das posições e dos modos de participação dos sujeitos nas relações.

Alguns pressupostos psico-sociais para uma familia integrada. 'Algunos presupuestos psico-sociales para una familia integrada'.

Centrar el trabajo sobre presupuestos psicológicos y sociales de una familia integrada y las repercusiones que dichos presupuestos puedan tener dentro de una estructura familiar eficiente. Las relaciones del triángulo familiar son apuntadas de modo que proporcionen líneas de pensamiento y de acción que ayuden a una mejor integración de cualquiera de los elementos que componen tal núcleo. No se puede establecer una familia verdaderamente integrada sin una elección de un enamoramiento adecuado. En la preparación prematrimonial está la base de la adaptación de las relaciones mútuas en el matrimonio. Dentro del núcleo familiar son fundamentales la adaptación y el ambiente. Es importantísimo el inconsciente en la vida del hombre a partir de la niñez. Repercute en el hijo el inconsciente de los padres como, también, el de aquellos con quien está en contacto socialmente. Es grande la importancia del comportamiento afectivo de los padres durante toda la vida infantil de los hijos y sobre todo, en el período edipiano.

De las políticas en la intervención : los encargos institucionales y la responsabilidad de los profesionales.

Resumen en inglés. Monográfico con el título: La acción pedagógica en la educación social: invariantes, fronteras y dilemas

Ensino de história no Brasil : os movimentos sociais e os manuais escolares. 'Enseñanza de la Historia en Brasil : los movimientos sociales y los libros de texto'.

Resumen basado en el de la publicación

Ciencias Sociais, Xeografía e Historia. 'Ciencias Sociales, Geografía e Historia'.

Programación didáctica para el área de Ciencias Sociales, Geografía e Historia. Se pretende que el alumno asuma la comprensión de una realidad social rica y compleja; organizar e interpretar los conocimientos resultado de la reflexión de la sociedad sobre sí misma; adquirir un conocimiento de la realidad humana y social desde una perspectiva global e integradora que tiene como objetivo último facilitarle la comprensión de las sociedades del pasado y del presente y ser capaz de analizar los fenómenos sociales desde un punto de vista objetivo y crítico. Este área adolece de una fundamentación epistemológica global, puesto que la forman varias materias con su propia coherencia interna cada una, por lo tanto es preciso concebirla como lugar de encuentro de materias que coinciden en su fin: el estudio objetivo de los hombres y mujeres en sociedad. Una de las funciones de los centros de enseñanza es la de transmitir la cultura propia de la sociedad en la que están inseridos y, por lo tanto, la Geografía, la Historia y el Arte de Galicia deben proporcionar el marco adecuado para entender, comparar, criticar y mejorar el conocimiento de lo propio y de lo ajeno: la reflexión sobre la identidad cultural propia genera la capacidad de comprensión de otras culturas.

Matemáticas aplicadas ás ciencias sociais. 'Matemáticas aplicadas a las ciencias sociales'.

En cubierta: Bacharelato de Humanidades e Ciencias Sociais

Economía : bacharelato de humanidades e ciencias sociais. 'Economía : bachillerato de humanidades y ciencias sociales'.

En cub.: materias optativas

Grego : bacharelato de humanidades e ciencias sociais. 'Griego : bachillerato de humanidades y ciencias sociales'.

En cub.: materias optativas

Historia da arte : bacharelato de humanidades e ciencias sociais : bacharelato de artes. 'Historia del arte : bachillerato de humanidades y ciencias sociales : bachillerato de artes'.

Se presenta el diseño curricular base de la asignatura de historia del arte de los bachilleratos de humanidades y ciencias sociales y el de artes de Galicia de cara a garantizar una formación común en toda la comunidad. Se analizan los objetivos, los contenidos (conceptuales, procedimentales y actitudinales) y los criterios de evaluación correspondientes a esta asignatura.

Historia da filosofía : bacharelato de humanidades e ciencias sociais. 'Historia de la filosofía : bachillerato de humanidades y ciencias sociales'.

Se presenta el diseño curricular base de la asignatura de historia de la filosofía del bachillerato de humanidades y ciencias sociales de Galicia de cara a garantizar una formación común en toda la comunidad. Se analizan los objetivos, los contenidos (conceptuales, procedimentales y actitudinales) y los criterios de evaluación correspondientes a esta asignatura.

Historia do mundo contemporáneo : bacharelato de humanidades e ciencias sociais. 'Historia del mundo contemporáneo : bachillerato de humanidades y ciencias sociales'.

Se presenta el diseño curricular base de la asignatura de historia del mundo contemporáneo del bachillerato de humanidades y ciencias sociales de Galicia de cara a garantizar una formación común en toda la comunidad. Se analizan los objetivos, los contenidos (conceptuales, procedimentales y actitudinales) y los criterios de evaluación correspondientes a esta asignatura.