1000 resultados para Economia de escala Teses
Resumo:
Os Portos de Cabo Verde sempre tiveram um papel importante no desenvolvimento econmico e social, isto porque facilitam a deslocao de pessoas e mercadorias entre as ilhas, de igual forma que contribuem para a minimizao dos efeitos da descontinuidade territorial, facilitando a transferncia de produtos e pessoas a um menor custo. nesse contexto que o tema desenvolvido se justifica pelo impacto que a actividade porturia tem na economia de Cabo Verde. O Captulo I faz uma abordagem sobre a Administrao Porturia em Cabo Verde, onde se relata uma breve resenha histrica dos portos nacionais, o estilo da Autoridade Porturia e o papel do Estado no Sector Porturio, bem como os servios prestados pelos Portos de Cabo Verde. O Captulo II refere-se sobre o papel do Sector Porturio no desenvolvimento socioeconmico de Cabo Verde, no qual fez-se a caracterizao desse Sector, o destaque da contribuio dos Portos no desenvolvimento do pas e a ilustrao do grau de importncia do comrcio externo na economia nacional. Ainda nesse Captulo, fez-se referncia Segurana Porturia como sendo um elemento fundamental para o desenvolvimento econmico dos Portos de Cabo Verde e destacou-se as Estratgias de Marketing que a Enapor vem adoptando como instrumento de Gesto para vender a imagem da Empresa. O 3 e ltimo Captulo enfatiza a relevncia do Porto Grande, um dos portos principais que apresenta a melhor infra-estrutura porturia de Cabo Verde. Destacou-se o efeito econmico provocado pela actividade porturia na economia regional, o estgio de desenvolvimento da cidade do Mindelo, como consequncia da evoluo do Porto Grande, e ainda salientou-se a localizao geogrfica do Porto Grande em relao aos portos dos pases limtrofes. Por ltimo, fez-se uma anlise SWOT, tendo-se destacado os principais pontos fortes do Porto e realando algumas perspectivas futuras, tendo em conta os desafios que a Administrao do Porto, como entidade gestora, persegue.The Cape Verdean Ports have always had an important role in economic and social development as they facilitate the transfer of people and merchandise among the islands. The same way they reduce the effect of territorial discontinuity, facilitating the transfer of cargo and people at low costs. Thus the addressed theme is justified by the impel Port activities provide to the economy in Cape Verde. This work is divided into three chapters: Chapter one introduces the Ports Administration in Cape Verde and a short history overview is set up on the topic. The management method and or the role of the National Govern concerning the port sector as well the services offered by these Ports are also stated. Chapter two refers to the role of the Port Sector in the socio-economic developing process in Cape Verde and some characteristics concerning this Sector. Emphasis is put on the contribution the Ports provide to the development of the country and the great importance of the extern trade in national economy. In addition, this chapter deals with port security as an essential factor to economic development of the Cape Verdean Ports. Marketing strategies adopted by ENAPOR as managing instruments in order to put on the market a good image of the enterprise is also addressed. Chapter three brings in the relevance of Porto Grande, one of the main Ports in Cape Verde which in fact has the best infrastructures. The effect on regional economy by the activities of the Port and the development moment in Mindelo city is considered as consequence of Porto Grande progress. The geographic location of the harbour and other harbours in near countries is also studied. Finally, a SWOT analysis is introduced, the main strong points as well some future prospective considering challenges of the harbour are pointed out.
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A gesto da economia uma actividade inerente a todos os pases, uma vez que a escassez de recursos uma realidade inquestionvel. Cabo Verde elegeu a estabilidade de preos como um dos principais pilares da sua poltica econmica e, neste contexto identificou a Paridade Cambial ao Euro como um meio privilegiado para a sua consecuo. Neste mbito, assinou o Acordo de Cooperao Cambial (ACC) em 1998 com Portugal como forma de credibilizar a Paridade Cambial com o Euro. Este trabalho, embora de cariz acadmico, tem por objectivo estudar as vantagens da Paridade Cambial para a Economia Cabo-verdiana. composto por quatro captulos e um glossrio. Para sua realizao foram consultados livros, Decretos-Lei, stios, relatrios e boletins do Banco de Cabo Verde (BCV). O Captulo I descreve os principais regimes cambiais existentes, apresentando as suas caractersticas, suas vantagens e desvantagens. O Captulo II apresenta os critrios e indicadores, normalmente utilizados pelos pases na escolha do regime cambial. O Captulo III fala dos regimes cambiais em Cabo Verde, mostra que at se chegar ao regime cambial actual o pas j passou por vrias experincias cambiais. O Captulo IV descreve o ACC, comeando por apresentar as suas caractersticas e os seus objectivos, analisa as vantagens e os eventuais custos da Paridade Cambial CVE/Euro e por fim fala da credibilidade do regime cambial de Cabo Verde.
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A globalizao da economia e dos mercados mundiais obrigou as empresas a uma constante necessidade de adaptao s regras impostas, colocando novos desafios s suas estratgias de crescimento e competitividade. Neste sentido, as empresas vm adoptando uma estratgia de concentrao para o reforo da sua competitividade, de melhor actuao num mercado planetrio, de uma diminuio dos riscos, pois, passa a haver menor concorrncia, o estabelecimento de economias de escala, sinergias e controlo de segmentos de mercado entre outros. A Contabilidade enquanto instrumento de informao e de suporte s decises, tem por objectivo registar os factos patrimoniais, os quais resumem-se em mapas e documentos que auxiliam os seus utilizadores, em especial os gestores de topo, na tomada de decises suportadas por uma informao fivel e correcta. Com base neste objectivo, o Sistema de Normalizao Contabilstica e de Relato Financeiro actualmente em vigor, subsidiariamente com as Normas Internacionais, veio estabelecer procedimentos analticos para situaes particulares, de modo a que as demonstraes financeiras possam reflectir uma imagem verdadeira e apropriada das instituies. A situao particular que desenvolvemos, consiste no tratamento contabilstico da concentrao das actividades empresariais empreendidas pela TECNICIL SGPS, com a aplicao da NRF 24. Esta norma determina que todas as concentraes de actividades empresariais devem ser contabilizadas pelo mtodo da compra, devendo a adquirente reconhecer os activos, os passivos e os passivos contingentes identificveis da adquirida, pelos seus justos valores data de aquisio, e reconhecer tambm o Goodwill que ser posteriormente testado quanto imparidade em vez de ser amortizado.
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A tese enquadra-se nas discusses sobre as concepes do currculo, como problemtica central nos processos de educao e formao, e o papel da Universidade ao longo dos tempos, mormente nos contextos actuais da globalizao, conferindo especial relevo s concepes, prxis e tendncias que caracterizam a experincia de desenvolvimento curricular na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), desde a sua criao, em Novembro de 2006, no seguimento de um percurso de quase trs dcadas do ensino superior pblico cabo-verdiano. Com o enquadramento terico da problemtica da investigao faz-se uma ampla cartografia da literatura relevante no campo cientfico dos estudos curriculares, numa abordagem que patenteia a diversidade de conceptualizaes do currculo e do desenvolvimento curricular, os principais traos caractersticos das teorias curriculares que se tm sucedido e ou que rivalizam na busca de hegemonia no sector da educao, bem como as polticas educativas e curriculares que vm sendo concebidas e realizadas escala global, dispensando ateno particular s dimenses instituinte e instituda do processo curricular. Ainda que fortemente condicionado pelas concepes e polticas de globalizao da educao, a tendncia para a uniformizao educativa e curricular no constitui uma inevitabilidade, demonstrando-se, pelo contrrio, que o processo de desenvolvimento curricular deixa espaos de apropriao e inovao ao nvel das instituies educativas, atendendo diversidade de contextos, expectativas e perspectivas inerentes dinmica da realizao do currculo. Ainda no plano terico, ao analisar-se a evoluo do conceito ou ideia de Universidade, desde a sua gnese at aos tempos actuais, coloca-se em relevo a natureza especfica da instituio no mbito do ensino superior, patenteando o modo como, nos diferentes contextos, a mesma tem procurado afirmar a centralidade do conhecimento e do currculo no cumprimento da sua misso, a despeito de factores e condicionalismos diversos, de entre os quais releva o tipo de relacionamento predominante entre a Universidade, o Estado e o mercado, no mbito do qual se deve entender a complexidade da crise institucional, na triplicidade das suas manifestaes (crise de legitimidade, de hegemonia e de identidade) que atravessa a academia, com reflexos ao nvel das tendncias para o condicionamento da autonomia, misso e funes da academia, assim como da prpria natureza do conhecimento universitrio. Na procura de sadas para a crise, que global e, como tal, se reflecte nas universidades do continente africano, em que se insere Cabo Verde, a Universidade desafiada a afirmar a sua especificidade institucional, enquanto promotora da alta cultura e da capacidade de pensamento de longo prazo, conciliando, deste modo, as suas funes essenciais ou simblicas com as que se prendem com a satisfao das necessidades imediatas ou de curto prazo da economia e do mercado.(...)
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Com a globalizao e a competitividade da economia, o Governo cabo-verdiano sentiu a necessidade de adotar instrumentos e mecanismos fiscais flexveis, modernos e eficientes para dar mais nfase ao sector empresarial e no s. A PBF constitui uma das formas do Estado intervir na economia, ou seja, forma de estimular a criao do emprego, visando elevar o bem-estar da populao. Essa interveno assume uma grande importncia em economias de poucos rendimentos econmicos, sendo a sua eficcia e eficincia dependente do volume de recursos financeiros arrecadados, quer atravs do meio produtivo prprio, quer atravs da imposio de contributos dos cidados. Os BF um instrumento importante do Estado porque mesmo nos pases com sistemas fiscais desenvolvidos e sofisticados, o Estado recorre ao BF para intervir e conformar a realidade econmica e social. H incentivos fiscais que estimulam o investimento e a produo, como as isenes e as redues de imposto que tm por objectivo privilegiar o consumo de alguns bens ou o desenvolvimento de certas actividades e, os mais relevantes esto centrados no imposto nico sobre rendimento IUR de pessoas colectivas e nos direitos de importao DI. Actualmente, em Cabo Verde, existe um nmero elevado de incentivos fiscais que esto ligados a vrios sectores econmicos, concedidos sem avaliao. Os Benefcios Fiscais, enquanto instrumento privilegiado de poltica fiscal, tm sido concedidos h alguns anos em Cabo Verde sem uma orientao especfica da sua aplicao e da sua eficcia, de forma que venham a causar um maior impacto na vida das empresas e da economia nacional. O sistema fiscal Cabo-Verdiano prev vrias formas de Benefcios Fiscais, que se encontravam dispersos em vrios diplomas, mas em 21 de Janeiro de 2013, a Lei n 26/VIII/2013 cria o Cdigo de Benefcios Fiscais, constituindo um instrumento de extrema relevncia para o desenvolvimento de qualquer pas, pois so consideradas ferramentas importantes para incentivar o desenvolvimento econmico-social do Pas.
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A tese enquadra-se nas discusses sobre as concepes do currculo, como problemtica central nos processos de educao e formao, e o papel da Universidade ao longo dos tempos, mormente nos contextos actuais da globalizao, conferindo especial relevo s concepes, prxis e tendncias que caracterizam a experincia de desenvolvimento curricular na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), desde a sua criao, em Novembro de 2006, no seguimento de um percurso de quase trs dcadas do ensino superior pblico cabo-verdiano Com o enquadramento terico da problemtica da investigao faz-se uma ampla cartografia da literatura relevante no campo cientfico dos estudos curriculares, numa abordagem que patenteia a diversidade de conceptualizaes do currculo e do desenvolvimento curricular, os principais traos caractersticos das teorias curriculares que se tm sucedido e ou que rivalizam na busca de hegemonia no sector da educao, bem como as polticas educativas e curriculares que vm sendo concebidas e realizadas escala global, dispensando ateno particular s dimenses instituinte e instituda do processo curricular. Ainda que fortemente condicionado pelas concepes e polticas de globalizao da educao, a tendncia para a uniformizao educativa e curricular no constitui uma inevitabilidade, demonstrando-se, pelo contrrio, que o processo de desenvolvimento curricular deixa espaos de apropriao e inovao ao nvel das instituies educativas, atendendo diversidade de contextos, expectativas e perspectivas inerentes dinmica da realizao do currculo. Ainda no plano terico, ao analisar-se a evoluo do conceito ou ideia de Universidade, desde a sua gnese at aos tempos actuais, coloca-se em relevo a natureza especfica da instituio no mbito do ensino superior, patenteando o modo como, nos diferentes contextos, a mesma tem procurado afirmar a centralidade do conhecimento e do currculo no cumprimento da sua misso, a despeito de factores e condicionalismos diversos, de entre os quais releva o tipo de relacionamento predominante entre a Universidade, o Estado e o mercado, no mbito do qual se deve entender a complexidade da crise institucional, na triplicidade das suas manifestaes (crise de legitimidade, de hegemonia e de identidade) que atravessa a academia, com reflexos ao nvel das tendncias para o condicionamento da autonomia, misso e funes da academia, assim como da prpria natureza do conhecimento universitrio. Na procura de sadas para a crise, que global e, como tal, se reflecte nas universidades do continente africano, em que se insere Cabo Verde, a Universidade desafiada a afirmar a sua especificidade institucional, enquanto promotora da alta cultura e da capacidade de pensamento de longo prazo, conciliando, deste modo, as suas funes essenciais ou simblicas com as que se prendem com a satisfao das necessidades imediatas ou de curto prazo da economia e do mercado. Com base nos pertinentes subsdios tericos, os estudos empricos desenvolvem-se segundo a abordagem metodolgica de estudo de caso, em que a anlise documental e as tcnicas de investigao qualitativa e quantitativa permitiram consolidar as evidncias sobre: (i) os antecedentes da criao da Uni-CV, atravs do mapeamento do percurso acadmico e curricular dos diversos estabelecimentos pblicos de ensino superior que precederam a universidade pblica, legando a esta o seu patrimnio cientfico, tecnolgico e logstico, com as inerentes potencialidades e limitaes; (ii) o processo de institucionalizao da Uni-CV, com a referencializao das opes estruturantes da organizao e gesto da Universidade assim como da poltica educativa e curricular da Universidade; (iii) a experincia multifacetada de desenvolvimento curricular na novel instituio durante os cinco primeiros anos de funcionamento (2006-2011), correlacionando opes e prxis e evidenciando tendncias da sua evoluo. Da anlise interpretativa dos estudos empricos realizados, mediante a triangulao dos dados de arquivo e de perspectiva, resulta que a Uni-CV, no obstante as fragilidades persistentes no processo de seu desenvolvimento institucional, tem cumprido a sua misso de forma satisfatria, facto que fica a dever-se quer adequao das opes, normas e directivas conformadoras da dimenso instituinte do processo curricular, quer ao esforo de realizao das prescries curriculares, sendo, todavia, evidentes os desafios a serem vencidos tendo em vista a consecuo da almejada excelncia acadmica, que os Estatutos propugnam, e que passa, nomeadamente, pela melhoria do nvel da qualificao do seu corpo docente, pela implementao ou funcionamento efectivo de alguns dos rgos da academia e pela afirmao da investigao cientfica como funo incontornvel para o desempenho cabal das funes de ensino e extenso. De entre as concluses, sustenta-se que, no processo de integrao de Cabo Verde nas redes internacionais de investigao e excelncia cientfica e tecnolgica, como, de resto, propugnam os Estatutos da Uni-CV, deve atender-se especificidade deste pequeno pas do Atlntico Mdio, tendo em conta as suas fragilidades estruturais, pelo que se impe algum distanciamento crtico em relao incorporao de certas opes de poltica educativa e curricular que emanam de instncias internacionais, independentemente do seu carcter inovador ou mesmo da sua possvel consistncia cientfica e tcnica, comprovada em outros contextos.
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O presente trabalho investiga a tributao dos servios em Cabo Verde, trata-se de uma questo importante do ponto de vista financeiro, uma vez que a economia aberta e insular de Cabo Verde uma grande consumidora de servios prestados por operadores econmicos no residentes. Por outro lado trata de uma questo interessante do ponto de vista jurdico, porque parece actualmente faltar norma de incidncia que permite a sujeio destes rendimentos ao Imposto nico sobre os Rendimentos Cabo-verdiano. Em face disto poder-se-ia porventura afirmar que as normas de incidncia que servem para fundamentar a tributao dos rendimentos derivados de prestao de servios a no residentes se encontram nas disposies oramentais que fixam a prpria taxa liberatria de 20% aplicvel ao rendimento auferido por no residentes, mesmo que no tenham estabelecimentos estveis. De resto, no com base no regulamento do IUR mas com base nas leis do Oramentos do Estado que a administrao fiscal Cabo-verdiana tem vindo a proceder liquidao deste imposto. As taxas liberatrias previstas nas leis oramentais no podem nunca aplicar-se a rendimentos que se encontrem fora do mbito de incidncia objectiva, subjectiva ou territorial do IUR. Depois de estudado o tratamento que o direito interno cabo-verdiano faz dos rendimentos derivados de prestao de servios vale a pena olhar brevemente tambm ao tratamento que eles merecem no contexto do direito internacional e, muito em particular, da conveno para evitar a Dupla Tributao (CDT) em matria de imposto sobre o rendimento e prevenir a evaso fiscal, celebrada entre Cabo Verde e Portugal no ano de 1999 e actualmente em vigor.
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As escolhas vocacionais so momentos importantes no ciclo do desenvolvimento humano, sendo particularmente relevantes as que ocorrem ainda na adolescncia. Em Cabo Verde so escassos os estudos sobre o desenvolvimento vocacional e os projectos vocacionais dos jovens cabo-verdianos. O presente estudo tem como objectivo analisar as atitudes vocacionais e a construo de projectos futuros de adolescentes. Para tal, foram inqueridos 100 alunos de 9 ano de escolaridade de uma escola secundria de Cabo Verde, dos quais 45 so rapazes e 55 raparigas. Esses alunos responderam o questionrio sociodemogrfico, o Inventrio de Desenvolvimento de Carreira, a Escala de Atribuio para Carreira e uma verso adaptada do Inventrio de Percepo de Barreira na Carreira. Os resultados mostraram que a maioria dos participantes apresenta projectos, variando no grau de especificao. As raparigas foram mais especficas nos seus projectos. Nas atitudes de planeamento e explorao vocacional as diferenas de gnero no foram significativas. A anlise das crenas atribucionais para a carreira permitiu observar diferenas mais significativas de gnero, na subescala causalidade interna associado ao fracasso, diferena esta, favorvel aos rapazes. Nas percepes de barreiras, a diferena mais significava entre raparigas e rapazes verificaram-se na varivel: restrio de oportunidades. Por fim, discute-se a importncia da orientao vocacional e apresenta as limitaes e implicaes do estudo.
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A indisciplina na escola um tema educativo de atualidade e uma preocupao daqueles que esto ligados educao, quer seja de uma forma direta ou indireta: professores, alunos, pais ou encarregados de educao. O presente estudo teve como objetivo geral conhecer as representaes que os alunos do 7 e 9 anos de escolaridade tm acerca da indisciplina na escola. Com as nove questes de investigao formuladas, pretendeu-se averiguar a distribuio dos alunos pela disrupo, vitimizao e agresso na escola, e, ainda, analisar as diferenas em funo do gnero e do ano de escolaridade nos comportamentos de disrupo, vitimizao e agresso na escola. A amostra foi constituda por 240 alunos do 7 e 9 anos de escolaridade de uma escola secundria de Cabo Verde. Para se proceder avaliao dos comportamentos disruptivos foi utilizada a Escala de Disrupo Escolar Professada pelo Aluno, desenvolvida por Veiga (1996, 2012). Foi tambm utilizada a escala Peer Victimization Scale, adaptada para Portugal por Veiga (2008), que permitiu avaliar comportamentos de agressor e de agredido. Os resultados indicaram uma disrupo escolar no elevada. Em termos diferenciais, de uma forma geral, os alunos do 7 ano foram mais disruptivos que os do 9 ano; os alunos do sexo masculino revelaram ser mais disruptivos que os do sexo feminino. Em relao escala de vitimizao, os resultados obtidos permitiram encontrar ocorrncias de vitimizao, sendo a mais frequente a verbal; nesta escala os alunos do sexo masculino foram mais vtimas do que os do sexo feminino; os alunos do 7 ano revelaram ser mais vtima do que os do 9. Relativamente escala de agresso, os resultados permitiram observar que no houve registo elevado de ocorrncias; nesta escala os alunos do sexo masculino revelaram ser mais agressores do que os alunos do sexo feminino; os alunos do 7 ano revelaram ser mais agressores do que os do 9 ano. Os resultados aproximam-se de outros estudos semelhantes e sugerem a necessidade de novas investigaes com amostras mais heterogneas, envolvendo outros anos de escolaridade.
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As reas marinhas protegidas (AMPs), enquanto instrumentos de conservao da natureza, contribuem para a conservao, preservao e gesto dos ecossistemas costeiros e marinhos a nvel mundial. Na Provncia Biogeogrfica da Macaronsia, as AMPs existentes desempenham este papel de forma preponderante, principalmente no que diz respeito s espcies com impacte econmico local. A governana consiste nas interaces entre estruturas, processos e tradies, as quais determinam como so exercidas as responsabilidades, como as decises so tomadas e como que a opinio dos cidados e grupos de interesse (stakeholders) integrada no processo de deciso. Assim, a governana das AMPs um factor determinante para o seu sucesso. Foi estudada a governana das AMPs na Provncia Biogeogrfica da Macaronsia (arquiplagos dos Aores, Madeira, Canrias e Cabo Verde), com a finalidade de verificar se o actual estado de estabelecimento e gesto de AMPs nos quatro arquiplagos ou no favorvel a uma governana conjunta do meio marinho nesta provncia biogeogrfica, tendo em vista os objectivos de conservao da natureza escala global. Foi desenvolvida uma metodologia prpria baseada na anlise do quadro legal nacional e internacional e das estruturas governativas das AMPs, e ainda em entrevistas no arquiplago com menor disponibilidade de informao (Cabo Verde). Conclui-se que os trs pases que fazem parte da rea de estudo detm os quadros legais (internacional, regional e nacional) e institucional considerados suficientes para a conservao dos ecossistemas costeiros e marinhos. Esta anlise permitiu a definio de aces que podero ser desenvolvidas pelos quatro arquiplagos, visando uma gesto conjunta integrada das AMPs na rea de estudo. Apesar de existirem vrios diplomas e regulamentos jurdicos a nvel nacional/regional sobre a conservao marinha, h ainda um longo caminho a percorrer no que diz respeito aos planos de gesto destinados a promover uma abordagem integrada da conservao escala biogeogrfica
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A presente investigao tem como principal objectivo averiguar o impacto da imigrao sobre a percepo de suporte social. A amostra de imigrantes constituda por 48 participantes, oriundos de pases como a Ucrnia, Gergia, Moldvia, Rssia, Brasil, China e Cabo-Verde. A mdia das idades 34,67 anos e a mdia do tempo de permanncia em Portugal 50,38 meses. Dos participantes, 21 so do sexo feminino e 27 do sexo masculino. A percepo de suporte social foi avaliada atravs da EPS (Escala de Provises Sociais, Cutrona e Russel, 1990). Avaliou-se a percepo de suporte social antes da imigrao, retrospectivamente, atravs de uma adaptao da EPS, assim como depois da imigrao. Os resultados indicam que a percepo de suporte social difere significativamente antes e depois da imigrao, sendo maior na ltima situao. Os resultados indicam ainda, que a percepo de suporte social independente dos anos de permanncia em Portugal. Quando analisada isoladamente, a amostra de Leste no apresenta uma diferena significativa na percepo de suporte social global, antes e depois da imigrao.
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A temperatura mdia global do planeta superfcie elevou-se de 0,6 a 0,7 C nos ltimos 100 anos, com acentuada elevao desde a dcada de 60. A ltima dcada apresentou os trs anos mais quentes dos ltimos 1000 anos da histria recente da Terra. Hoje, atravs das anlises sistemticas do Painel Intergovernamental de Mudana do Clima (IPCC), sintetizando o conhecimento cientfico existente sobre o sistema climtico e como este responde ao aumento das emisses antropognicas de gases do efeito estufa (GEE) e de aerossis, h um razovel consenso de que o aquecimento global observado nos ltimos 100 anos causado pelas emisses acumuladas de GEE, principalmente o dixido de carbono (CO2), oriundo da queima de combustveis fsseis - carvo mineral, petrleo e gs natural - desde a Revoluo Industrial e, em menor escala, do desmatamento da cobertura vegetal do planeta, e o metano (CH4), e no por eventual variabilidade natural do clima. A mudana global do clima j vem se manifestando de diversas formas, destacando-se o aquecimento global, a maior frequncia e intensidade de eventos climticos extremos, alteraes nos regimes de chuvas, perturbaes nas correntes marinhas, retraco de geleiras e elevao do nvel dos oceanos. A menos que aces globais de mitigao do aumento de emisses de gases de efeito estufa sejam efectivamente implementadas nas prximas dcadas (seria necessria uma reduo de cerca de 60% das emisses globais de GEE para estabilizar suas concentraes em nveis considerados seguros para o sistema climtico global), a demanda futura de energia, principalmente nos pases em desenvolvimento, medida que suas economias se expandem, ter como consequncia alteraes climticas significativamente mais graves, como por exemplo, um aumento das temperaturas mdias globais entre 1,4 e 5,8 graus Celsius (C) at o final do sculo, acompanhadas por substantivas e perturbadoras modificaes no ciclo hidrolgico em todo o planeta. A Conveno do Clima surgiu em resposta s ameaas das mudanas climticas para o desenvolvimento sustentvel, a segurana alimentar e os ecossistemas do planeta, como um tratado internacional de carcter essencialmente universal foi firmada e ratificada por praticamente todos os pases. O objectivo da Conveno o de estabilizar a concentrao dos gases de efeito estufa na atmosfera, em nveis tais que evitem a interferncia perigosa com o sistema climtico. Ora, tal estabilizao somente pode ser obtida pela estabilizao das emisses lquidas (emisses menos remoes) dos gases de efeito estufa. Por outro lado, j impossvel evitar completamente a mudana global do clima. Desta forma, os esforos dos pases acordados na Conveno visam diminuir a magnitude da mudana do clima. O Protocolo de Quioto representa o principal avano obtido na Conveno, estabelecendo limites para a emisso de GEE dos pases do Anexo I (Membros da OCDE e economias em transio), que em seu conjunto devero no perodo 2008-2012 reduzi-las em 5,2% do total emitido por eles em 1990. Negociado em 1997, assinado por praticamente todos os pases, e ratificado por uma grande maioria, o Tratado de Quioto entrou em vigor em 16 de Fevereiro de 2005. No entanto, os Estados Unidos (EUA) decidiram no buscar a sua ratificao, no que foram seguidos pela Austrlia, embora esta ltima tenha declarado que limitar as suas emisses como se houvesse ratificado. Para os pases em desenvolvimento e, sobretudo, para as maiores economias em desenvolvimento como China, ndia e Brasil, que devem, ao mesmo tempo, inserir-se na moderna economia globalizada e superar seus passivos social e econmico, o Protocolo de Quioto um dos itens prioritrios na agenda ambiental. A importncia do instrumento se d, principalmente, por dois motivos: do ponto de vista poltico, o facto de os pases do Anexo I terem metas, e os pases em desenvolvimento no as terem, representou o claro fortalecimento do princpio das responsabilidades comuns, porm diferenciadas, um dos pilares da posio dos pases em desenvolvimento nas negociaes internacionais sobre mudana do clima. Do ponto de vista econmico, o facto de os pases fora do Anexo I no terem metas assegura flexibilidade para seus projectos de desenvolvimento. Nesse contexto, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Quioto cria grande expectativa no pas pelos benefcios que poder trazer para Cabo Verde. Por um lado, os projectos a serem realizados no mbito do MDL representam uma fonte de recursos financeiros para projectos de desenvolvimento sustentvel e, por outro, esses projectos devero incentivar o maior conhecimento cientfico e a adopo de inovaes tecnolgicas. Os pases em desenvolvimento so de facto os mais vulnerveis mudana do clima, em funo de terem historicamente menor capacidade de responder variabilidade natural do clima. A vulnerabilidade de Cabo Verde em relao mudana do clima se manifesta em diversas reas: por exemplo, aumento da frequncia e intensidade de enchentes e secas, com perdas na agricultura e ameaa biodiversidade; mudana do regime hidrolgico, expanso de vectores de doenas endmicas. Alm disso, a elevao do nvel do mar pode vir a afectar todas as ilhas do arquiplago, em especial as ilhas mais planas. Cabo Verde , indubitavelmente, um dos pases que podem ser duramente atingidos pelos efeitos adversos das mudanas climticas futuras, j que tem uma economia fortemente dependente de recursos naturais directamente ligados ao clima, a agricultura e no turismo. Para um pas com tamanha vulnerabilidade, o esforo de mapear tal vulnerabilidade e risco, conhecer profundamente suas causas, sector por sector, e subsidiar polticas pblicas de mitigao e de adaptao ainda incipiente, situando-se aqum de suas necessidades.
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La thse a comme but comprendre, la lumire du paradigme du don et de la perspective thorique de lconomie solidaire, la nature des relations de coopration entre lEtat et les Associations Communautaires de Dveloppement, dans le cadre de la lutte contre la pauvret dans les communauts rurales au Cap Vert. Lobjet principal de ltude est le Programme de la Lutte Contre la Pauvret et, particulirement, son (Sous)Programme de la Lutte Contre la Pauvret au milieu rural. Le PLPR, par sa conception de pauvret, mthodologie et stratgie dintervention dcentralis au sein des Associations Communautaires de Dveloppement et respectives communauts, sest rvl comme le modle qui illustre mieux comment les deux modalits de solidarit dmocratique, rciprocit et redistribution, sinterragent et participent dun processus dynamique de gnration, construction et multiplication dinitiatives et dexpriences dconomie solidaires; dampliation et approfondissement du processus de dmocratisation de lEtat et dapproximation de la gestion publique des communauts rurales pauvres. Subsidiairement, le paradigme du don, particulirement, le concept de solidarit dmocratique, nous a forc proposer un autre regard sur lconomie (conventionnelle) du Cap Vert, partir de la rflexion et analyse sur la relation entre lEtat et la diaspora capverdienne, propage autour du monde, comme hypothse dont les liens culturelles et didentits qui existent entre lEtat et la Diaspora constituent la motivation principale des migrants pour envoyer, rgulirement, leurs revenues au Cap Vert. De son ct, partir des relations de coopration entre lEtat capverdien et ses traditionnels partenaires internationaux de dveloppement, nous avons formul lhypothse dont lAide Publique au Dveloppement consiste en un systme international de redistribution de ressources publiques au Cap Vert, (dons aux trangers), pour faire face aux dfis de la lutte pour lradication de la pauvret et de la promotion du dveloppement socioconomique, reprsentant ainsi, comme lquivalent empirique du concept de solidarit distributive international.